Zoey escrita por Rafael Miranda


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira história, espero que gostem.



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– Qual o seu nome? –perguntou ele.

– Zoe. – respondi.

– Hm, Zoe. – ele disse. – vou tentar não me esquecer.

Depois da primeira semana nos tornamos amigos. E depois de um tempo fomos virando melhores amigos. Inseparáveis. Ele era meio aluado. Acho que meio não seria a palavra certa. Ele era totalmente aluado. Do tipo de “olha eu vi gnomos e eles são púrpuros”. Ele me fazia rir bastante, o que fazia Tédiocity ficar menos tediosa. Eu fui para minha casa e Allie não estava lá. Era a primeira vez que ficava naquela casa sozinha, e ali não era nem um pouco legal, parecia que havia mais alguém ali comigo. Eu não me sentia bem lá. Quando chegou a noite, Allie chegou. Olha, eu não me assusto fácil, mas ela me assustou e muito. Ela vestia um vestido branco e um manto negro, ambos sujos de sangue. Estava descalça e com os cabelos desgrenhados, mas a pele estava ilesa. Parecia que tinha acabado de sair, sei lá, do inferno talvez. Pensei se ela seria assim quando estava com meu pai, e que ele devia ter largado ela por medo. Ele nunca tocava nem no nome dela. Ela me deu um sorriso frio e sinistro e me disse:

– Olá filhinha. – disse ela. – Não acha que deveria estar dormindo?

– Não. – eu disse, mas me arrependi de dizer aquilo para uma mulher naquele estado. Ela me olhos com olhos semicerrados, foi fechando a porta e subindo ás escadas ao meu encontro.

– NÃO? – disse ela ainda mais sinistramente, que realmente estava me assustando. Ela deu um sorriso frio e largo e continuou falando.

– Ora meu bem, aqui não é Manhattan, aqui é muito perigoso. Você devia sim estar dormindo querida.

Percebi pelo tom de voz dela que ela não estava brincando, eu estava começando a estranhar Allie, ela me dava arrepios. Eu a olhei e fui para o meu quarto e me tranquei. Não conseguia dormir direito, estava com aquela cena na cabeça. Quando eram três horas da madrugada, ouvi ruídos, não sabia o que era, mas não conseguia levantar da cama, queria chamar meu pai, ele é o meu caçador que coisas que me perturbam a noite... Quero dizer, ele era. Continuei deitada imóvel e os ruídos ficavam mais fortes, como de uma faca sendo arrastada no piso, e os gritos melancólicos de pessoas sendo torturadas.


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Notas finais do capítulo

Sem plágios, por favor. Agradecendo desde já.



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