Recordações escrita por Zakuro
Notas iniciais do capítulo
Yooo, Minnao /
~ Jarida, lalala, jarida ~( ' -' ~) parei
~Mitty, espero que goste ^^ assim como todos os leitores que adoram Jarida *-*
Querido amigo (a),
Começarei esta carta me apresentando: Meu nome? Merida DunBroch, primogênita descendente deste clã. Idade? Isso eu me nego a falar, prefiro que deduza após explicar a minha situação.
Digamos que eu acabei de me despedir de três pretendentes de diferentes clãs, que competiram pela minha mão. Claro que eu me recusei a casar com eles, para isso, fiz uma lenda se tornar real, mas isso você já sabe. A questão aqui não é essa, e sim um sonho que eu tive...
Foi uma semana antes de ver Mord'u pela primeira vez, fui a floresta me esconder da minha mãe, estávamos brincando alegremente, e eu vi as luzes mágicas me chamando e as segui. Elas me levaram até um lago quase congelado e me chamaram para o meio, onde o gelo estava mais grosso. No caminho tinha um sapato com um ferro, peguei um galho e puxei ele para perto de mim na beira do lago, era exatamente do meu número, calcei e tentei me equilibrar em cima do mesmo.
Quase caí e me apoiei na primeira árvore ao meu alcance, quando recuperei o equilíbrio, segui em frente, ou quase. Estava indo de cara ao gelo, as pontas dos meus dedos chegaram a tocar a superfície gelada, de repente senti mãos frias segurando meus ombros e me puxando novamente para trás.
- Calma garotinha, se não sabe andar de patins, é melhor começar com ajuda de alguém que saiba. – de algum modo, a pessoa flutuou e ficou na minha frente: era um garoto de uns dezessete anos, cabelos brancos como o gelo abaixo de mim, olhos tão azuis como o céu da manhã, e tinha um cajado estranho.
- Você é... – eu estava boquiaberta, com certeza, minha mãe tinha me falado daquele garoto a um tempo, eu não me lembrava seu nome, e justo no momento que conheci ele
- Jack Frost. E não, eu não vou congelar o seu nariz – ele tirou uma das mãos do meu ombro e tocou meu nariz, formando uma leve camada de gelo – Talvez um pouco – me arrancou um sorriso – Mas antes, te ensinarei a andar de patins.
- Pa- o que? – fiquei confusa, qual é, eu tinha uns 7 anos!
- Patins, ruivinha, patins. É assim que se chama. – Jack se agachou na minha frente e estendeu a mão, sorrindo
- Meu nome é Merida, não ruivinha! – protestei e segurei a mão estendida para mim, começando assim a aprender a andar de patins.
- Ok, ruivinha, pelo menos agora sei seu nome. – deu um sorriso ainda mais rasgado e saiu me puxando.
Após uns dias me acostumei a andar sozinha e já seguia o Jack, enquanto ele se exibia flutuando e garantindo que o gelo estava firme para que eu pisasse. E agora, anos depois, Jack estava aqui, concorrendo pela minha mão com os membros dos outros clãs, ele ganhava, e eu me casaria com ele...
Então minha mãe me acordou. Sim. Tudo foi uma lembrança do que me aconteceu na infância, os dias felizes que eu falava a mamãe que ia brincar com o Jack, e ela, mesmo achando que seria uma lenda e pura imaginação de criança, me deixava ir brincar com ele na floresta, subir a Cascata de Fogo (mesmo que isso fosse escondido, sim, foi ele quem me ajudou a subir lá pela primeira vez, e com o tempo vir a subir sozinha).
Até o dia em que eu vi Mord’u, sim, a partir daquele dia eu nunca mais voltei a ver o Jack. Pensava nele nos dias de neve, e ao ver o lago congelado, mas tudo não passava de uma vaga lembrança que me doía no peito. Lembrança de como eu fui feliz com o albino irritante, e no modo que apenas ele me chamava.
Sim, caro amigo, eu cogitei a possibilidade de vir a ver o Jack novamente, e que meu sonho fosse verdade. Provavelmente seria tudo mais fácil, ou não. Não sei se nos daríamos bem, já que, segundo ele, eu sou esquentadinha, ou ao menos costumava ser, e ele é “frio”. Não concordo na parte dele ser frio, o sorriso que me recordo estampado em seu rosto não tinha nada de frio, era aconchegante, caloroso, lindo...
- Merida, vem aqui, o novo clã chegou para visitar nosso reino. – minha mãe interrompeu minhas lembranças mais uma vez. Me vesti, e desci as escadas, descabelada como sempre, e com meu tradicional vestido azul escuro.
Ao menos dessa vez, a informação que eu tinha é que era um clã da família, não mais pretendentes. Peguei meu arco, e já imaginava que eu teria que levar os mais jovens para um passeio na floresta, então que ao menos eu me divirta!
Vi meus primos, meus tios e tias falando com meus pais, meus irmãos aprontando como sempre, e então eu vi.. Vi aqueles cabelos brancos, aquela leve camada de gelo sob a porta, aquele sorriso travesso e aconchegante, e tudo o que tive vontade de fazer foi correr para perto e matar toda a saudade presente em meu coração.
O que eu fiz a partir deste momento? Isso é uma coisa que não posso falar, deixo por conta de cada um imaginar o que faria em meu lugar.
Saudações,
Merida D.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E ai? *-*
É, eu sei, mereço morrer por estar tanto tempo sem postar nas outras fics (uma em especial), me perdoem, ok? U.U
Gostaram? Não? o.O
Sayo, minna-sama o/