– POR ONDE VOCÊ ANDOU? Gritou Carlos Daniel quando viu Paulina entrar pela porta.

Paulina estancou na porta o olhando seriamente e não pode deixar de notar os olhares dos empregados a sua volta. Como ele ousava falar com ela nesse tom na frente de todos os empregados? Se perguntava enquanto olhava todos a sua volta seriamente e em seguida olhava Carlos Daniel por apenas uns instantes e então Paulina simplesmente passou por ele e quando ele tentou segura-la pelo braço ela deu um puxão soltando de seu aperto.

– Paulina! Chamou Carlos Daniel a seguindo escada acima. – estou falando com você! Dizia enquanto a via indo em direção ao quarto.

Paulina entrou em seu quarto deixando a Porta aberta para que ele pudesse entrar e quanto ele entrou ela passou por ele fechando a porta com força.

– Se você falar comigo na frente de todos assim novamente, juro que te darei a resposta que merece na frente de todo mundo e não ligarei para sua realeza! Disse a ele irritada, mas mantendo seu tom de voz sobre controle.

Carlos Daniel a olhou por um instante seriamente e vendo o quarto a deixou irritada com sua forma de agir começou a andar de um lado a outro tentando se controlar...

– Onde você esteve? Ele perguntou quando se sentia mais calmo.

– estive com minha irmã Paola! Disse o olhando e esperando por sua reação. Carlos Daniel parou de andar e a olhou com espanto.

– Recebi um bilhete da Paola pedindo que eu a encontrasse! Explicou a ele vendo seu olhar cheio de perguntas.

– e porque ela não veio com você para o castelo? Perguntou a olhando. – ela não quis mudar de lado? Perguntou em tom de deboche.

– Escuta aqui Carlos Daniel... Você não a conhece e muito menos sabe por tudo que ela teve de Passar, então, não abra a boca para fazer suas insinuações! Disse Paulina perdendo o controle. – Agora me deixe sozinha! Pediu sentindo seu sangue ferver com a forma que Carlos Daniel vinha agindo desde que se encontraram essa manhã.

Carlos Daniel saiu a deixando sozinha... Hoje havia tirado o dia para Ofender a mulher que tanto amava, mas quando acordou essa manhã e não a encontrou em lugar nenhum sentiu tanto medo de que algo ruim tivesse acontecido... E agora quando ela estava tentando se explicar ele faz esse comentário infeliz.

Carlos Daniel se arrastou para seu escritório e passou um dia péssimo, Paulina nem se quer quis se juntar a ele na mesa do almoço. Provavelmente tinha ficado chateada por seu comentário sobre Paola.

– Terei de fazer uma Viagem! Disse Carlos Daniel ao seu conselheiro que tomava anotação de tudo que o príncipe dizia.

– Viagem? Perguntou com espanto.

– Recebi uma Carta do Rei Edmundo, será uma viagem Rápida, pretendo voltar no Maximo em 2 dias, mas deixarei o Douglas no castelo! Explicava enquanto olhava o nada.

– O Senhor Douglas já foi comunicado? Perguntou o conselheiro sempre prestativo.

–sim, a pouco lhe enviei um comunicado! Disse pensativo.

– Senhor... Dizia o Conselheiro o olhando com estranhamento. – o senhor esta bem? Perguntou o olhando.

Carlos Daniel o olhou sorrindo tristemente...

– estou! Disse calmamente. – só sou um grande idiota! Disse rindo sem a menor graça.

O conselheiro se limitou a ficar calado, era melhor não dizer nada ou dizer algo que pudesse ofender o príncipe e acabar no calabouço, não que o príncipe fosse desses, mas era bom não arrisca.

Depois de conversar com o conselheiro, O príncipe deu o dia como encerrado, não estava com cabeça para trabalhar, não conseguia parar de pensar em paulina e a forma rude que a tratou essa manhã...

– será que posso entrar? Perguntou Carlos Daniel da porta do quarto de Paulina.

Ela o olhou rapidamente e apenas acenou positivamente...

– paulina, quero te pedir desculpas por ter gritado com você e pelo comentário infeliz que fiz sobre sua irmã... E que... Eu fiquei te procurando por horas, por toda parte e pensei que algo tinha te acontecido... Dizia sem ao menos dar pausa para respirar...

– Calma, Carlos Daniel! Disse Paulina rindo. – Respire se não vai desmaiar! Completou rindo.

–Não esta brava comigo? Perguntou sem poder acreditar.

– Jamais poderia ficar brava com você, meu amor! Ela disse o olhando nos olhos. – Mas posso ficar chateada! Completou o olhando. – é muito!

– e não da no mesmo? Ele perguntou sorrindo.

– Não, meu amor, não dá! Disse o olhando. – se estivesse brava com você eu com certeza não estaria te ouvido agora! Explicou.

–Tem razão! Disse a olhando enquanto se aproximava sentando em sua frente na cama. – Me perdoe meu amor, não te ouvi como deveria! Disse a olhando e se sentindo mal, estava falhando em fazê-la feliz. – me perdoe minha vida!

– Claro meu amor...eu Devia tê-lo avisado! Disse sorrindo enquanto acariciava seu rosto o puxando para um selinho. – Vamos esquecer isso! . Disse o olhando nos olhos.

Carlos Daniel apenas devolveu seu olhar de forma carinhosa e acenou em concordância...

– e como foi com sua irmã? Ele perguntou demonstrando interesse. – Posso fazer alguma coisa Para ajudá-la? Perguntou a olhando.

– Foi Bom vê-la novamente depois de tanto anos! Disse Paulina pensativa. – ela prometeu que voltaríamos a nos encontrar! Completou mais animada.

Paulina e Carlos Daniel passaram horas conversando sobre Paola e tudo que lhe aconteceu, Paulina não poderia esconder de Carlos Daniel a historia que ouviu de sua irmã sobre os rebeldes ainda mais que isso poderia ajudá-lo. E quando Paulina terminava de narrar a historia que Paola tinha lhe contado tinha os olhos marejados e as lagrimas escorriam por seu rosto, sentia um grande nó em sua Garganta...

– eu sinto muito minha vida! Dizia Carlos Daniel enquanto a envolvia em seus braços.

– ela sofreu tanto enquanto eu... Enquanto eu tive uma vida feliz aqui! Dizia Paulina em meio aos soluços. – O rei me tratava como a uma filha enquanto Paola estava sozinha em algum lugar...

– Shiiii... Não chore meu amor! Pedia se afastando apenas o suficiente para olhá-la nos olhos. – Sua irmã conseguiu, ela sobreviveu e te achou... Agora vamos ajudá-la de alguma forma! Dizia enquanto acariciava seus cabelos.

– eu pedi que ela voltasse para o castelo comigo... Mas ela não quis! Disse o olhando.

Carlos Daniel sentia um nó apertar em sua Garganta, ver sua Paulina daquele jeito era como uma facada em seu coração e mesmo ela tendo dito para esquecerem o que ouve essa manhã não conseguia deixar de pensar que ele contribuiu para deixá-la chateada.

– espere aqui só um minuto! Ele disse se afastando e quando a viu o olhando alarmada lhe deu um selinho e levantou-se indo em direção a porta.

Paulina ficou o esperando pacientemente enquanto as lagrimas escorriam por seu rosto sem ao menos serem notadas...

– Queria guardar isso para uma ocasião especial, mas acho que já passou da horas de lhe dar isso! Disse estendendo a Paulina uma caixinha de veludo azul marinho.

Paulina sorriu em meio a lagrimas... E enquanto abria a Caixinha revelando um anel de esmeralda e brilhantes.

– Aceita se casar comigo? Perguntava enquanto a observava com expectativa.

Paulina largou o anel de lado e jogou-se em seu pescoço o abraçando forte e o beijou, Carlos Daniel envolveu sua cintura e correspondeu ao beijo... Suas bocas se moviam Com calma, era um beijo apaixonado onde Paulina transmitia o quanto se sentia amada e feliz...

– e então? Perguntou ao encerrarem o beijo. – aceita se tornar minha rainha? Perguntou sorrindo enquanto a olhava nos olhos.

– aceito me tornar sua esposa! Disse Paulina acariciando seu rosto e o olhando de forma carinhosa.

Carlos Daniel alargou ainda mais o sorriso e a beijou novamente... Paulina o envolveu pelo pescoço e entrelaçando os dedos em seus cabelos castanhos correspondendo ao beijo com o mesma intensidade...

– eu te amo! Disse ao encerraram o beijo. – Te amo mais que minha vida! Disse a olhando seriamente.

–Também te amo, Carlos Daniel! Disse o olhando com os olhos brilhando pelas lagrimas que voltavam a se derramar.

Carlos Daniel alcançou a Caixinha com o anel em cima da cama e o deslizou para o dedo de Paulina...

– esse anel pertenceu a minha mãe! Dizia enquanto acariciava sua mão e observava e linda peça no dedo de Paulina.

– Carlos Daniel... Eu... Dizia Paulina surpresa, nunca imaginou que o anel pudesse ter tanta importância para ele.

– Não, ele é seu... Quando minha mãe morreu e eu ganhei esse anel do meu Pai prometi a mim mesmo que jamais o daria a ninguém! Dizia pensativo.

– Carlos Daniel eu não posso aceita-lo! Disse Paulina o olhando. – Por Favor, depois você me dá um outro anel! Tentou argumentar.

– Você é a mulher da minha vida, merecedora de usar esse anel que significa tanto para mim, eu estou lhe dando porque te amo mais que qualquer coisa nesse mundo! Disse sorrindo enquanto a olhava nos olhos.

Paulina não tendo mais como argumentar o abraçou forte, emocionada pelo homem que tinha ao seu lado, emocionada pelas formas mais grandiosas que ele escolhia para demonstrar o quanto a amava.

Ficaram assim, apenas abraçados, sentindo um ou outro por horas ate uma empregada interromper o momento e avisar que o jantar esta pronto...

– Amanhã de manhã viajarei bem cedo! Dizia Carlos Daniel enquanto se servia de Vinho.

– E vai me deixar aqui sozinha? Perguntou alarmada. – e se houve um ataque? Perguntou o olhando o medo estampado em seu olhar.

– Mandarei que reforcem a segurança do castelo e voltarei o mais rápido possível! Disse segurando sua mãos sobre a mesa e tentando lhe transmitir segurança. – Douglas tomara conta de tudo enquanto eu estiver fora!

– acho que se você largar o castelo sozinho ele estaria mais seguro! Disse Paulina o olhando divertida.

– Também acho... Mas tenho que deixar alguém aqui enquanto estou fora! Disse sorrindo enquanto tomava um pouco de seu vinho sem desviar seu olhar de Paulina.

Ficaram em silencio enquanto terminava o jantar, sempre um buscava o olhar do outro e se olhavam de forma apaixonada...

– Assim que voltar de viagem anunciarei nosso noivado! Dizia a Paulina enquanto deitava-se em seu lado na cama.

– Não vejo necessidade de pressa! Dizia Paulina enquanto voltava ao quarto com sua camisola em mãos para se trocar para dormir. – afinal só poderemos nos casa quando essa historia com os rebeldes for resolvida!

–mesmo assim quero que todos saibam! Dizia sorrindo enquanto a observava. – o que esta fazendo? Perguntou enquanto a olhava com curiosidade.

– me trocando! Disse o olhando enquanto se mantinha seria. E continuar com a tarefa de descer o zíper do vestido que usava revelando sua pele alva...

Carlos Daniel levantou-se correndo seguindo ate Paulina que o olhou sorrindo...

– eu te ajudo! Dizia enquanto acariciava seu rosto com delicadeza.

O sorriso desmanchou-se dos lábios de Paulina quando Carlos Daniel desceu sua mão acariciando seu pescoço e ombro e em seguida aproximava-se lhe depositando um beijo ali onde a pouco seus dedos a tinham tocado deixando sua pele mais sensível ainda a seu toque...

Carlos Daniel com cuidado desceu a alça do vestido de paulina e deixou que deslizasse por seu corpo ate cair no chão em forma de cascata e seu olhos escureceram ainda mais...

– Acho que você não vai conseguir se vesti! Ele sussurrou em seu ouvido enquanto a envolvia pela cintura tocando sua pele exposta e enviando onda de calor por todo o corpo de Paulina que fechou os olhos extasiada com seu toque gentil.

– Imaginei que não conseguiria! Disse Paulina enquanto suas mãos percorriam pelo peito de Carlos Daniel sobre a fina camisa do pijama.

– que bom que concordamos nisso! Disse sorrindo enquanto a apertava contra si e tomava seus lábios em um beijo ardente.

Paulina encerrou o beijo e ainda ofegante o ajudou a tirar a camisa...

– temos que deixar as coisas mais justas! Dizia enquanto o ajudava com a calça de pijama.

E em seguida Paulina colou se corpo ao de Carlos Daniel, pele contra pele e um onda de desejo invadiu ambos... Em um movimento rápido Carlos Daniel a ergueu nos braços e a levou ate a cama e colocando ali com delicadeza e em seguida juntado-se a ela... E voltando a beijá-la de forma exigente, faminta enquanto suas mãos vagavam sedentas pelo corpo de Paulina, arrancando gemidos baixos de dela que se contorcia com seu toque...

– Eu te amo tanto que chega a doer! Disse Carlos Daniel se afastando para olhá-la.

Paulina em resposta a seu comentário o beijo e colou seu corpo ao dele enquanto suas mãos vagava desejosas por seu peito o acariciando...

– Não quero lhe causar dor! Sussurrou em seu ouvido enquanto um sorriso formava-se em seu rosto.

– é uma dor boa! Rebateu.

Paulina riu e começou distribuindo beijos por seu rosto e pescoço enquanto suas mãos percorriam seu peito firme, e a cada toque o sentia ainda mais ofegante, gostava de se sentir assim, poderosa... Em um impulso masculino, Carlos Daniel a apertou contra si a fazendo sentir seu desejo firme feito rocha...

– te quero agora! Disse ofegante em seu ouvido mordiscando sua orelha.

Paulina sentiu um tremor percorrer seu corpo ao ouvi-lo... Mal consegui se conter tamanho o desejo que sentia nos braços daquele homem...

– Mas antes quero levá-la ao céu! Sussurrou em seu ouvido.

Paulina contorceu-se em resposta... Carlos Daniel rapidamente encontrou o feixe de seu sutiã o soltando enquanto observava seus seios de forma desejosa e antes de qualquer coisa a ajudou a se livras da única barreira que impedia de senti-la por completo.

E fez o mesmo arrancando à única pesa que a impedia de sentir seu desejo por ela, latente...

Carlos Daniel a acariciou de forma mais intima arrancando gemidos de seus lábios... A fez perder o chão, a levou diversas vezes a beira do precipício...

– Carlos Daniel. Por favor, me ame! Suplicou Paulina segurando-se firme a ele e tentando trazê-lo para ela.

Carlos Daniel sorrindo encaixou-se entre as pernas de Paulina sustentando todo seu peso nos braços para não machucá-la e assim fazendo com que suas intimidades se tocasse e a provocou ate ela choramingar em seus braços e então com calma a penetrou e gemeu ao ver o quanto ela estava pronta para recebê-lo.

E assim começou seus movimentos de investida, e em meio a gemidos ele a fez tocar o céu... E em seguida correu atrás de sua própria libertação e caiu a seu lado ofegante, e a puxou para si...