i Wait - GIRLFRIEND IN A COMA escrita por CrazyiCarly


Capítulo 2
Nada inocentemente pegos




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Freddie ótario. O momento perfeito e deixa escapar. Fiquei revirando na cama sem sono. Ficava duro cada vez que lembrava do gosto do beijo de Carly, o seu cheiro.

Aquilo não estava dando certo.

A porta rangeu, fechei os olhos com força. Deveria ser minha mãe e sua vigília ao meu sono.

– Freddie? – Ouvi uma voz suave e conhecida. Meu coração saltou.

– Carly que faz aqui?

– Shii – ela colou o dedo em meus lábios me calando, eu os beijei.

– Que faz aqui? – Questionei quando a morena sentou ao meu lado. Sentei para encara-la com a luz que adentrava a janela.

– Eu quero você Freddie...

– Como é?

– Quero dizer...Quanto tempo tento me enganar? Não pude dizer que gostava de você, não quando Sam e você estavam se acertando. – Olhei para as mãos da morena que apertavam minha coberta com força.

Engoli ânsia de alegria.

– Somos amigos, eu precisava deixar as coisas clarearem na minha mente. Meu coração parecia agir por conta própria. Fiz o certo...entendo se for tarde, tarde para você me querer...se é que... – Mas não a deixei terminar. Apenas segurei seu rosto e a beijei.

Quando poderia imaginar invadindo meu quarto no meio da noite e se declarando? Não naquela vida. Então, poderia ser um sonho. E precisava aproveitar bem.

– Isso quer dizer?

– Que se sinceramente quiser ser minha namorada, vou ficar super feliz! – Sussurrei em seu ouvido a fazendo contorcer. A garota riu baixo. A verdade que nunca vi um sorriso tão largo naquela boca que tomei para mim com urgência. Arrastei Carly para meu colo, não a deixando respirar enquanto a beijava mais e mais forte.

Puxei a coberta que separava nossos corpos, quando Carly inclinou sobre mim beijando meu pescoço. Vaguei minha mão por seu corpo, sem jeito. Inexperiente.

A verdade que minha virilha apertava mais e mais. Rolei ficando por cima de Carly. Vaguei meu rosto por a curva de seu pescoço, beijei seu colo. A garota suspirava à medida que a beijava. Deslizei por seu corpo, por cada pequeno pedaço. Adorando-a entre meus lábios. Desvendando-a pouco a pouco.

Pressionei meu corpo ao dela, ouvi seus gemidos e sussurros, o que me fez querer ama-la. Subi deslizando meus lábios até sua testa. Ela estava quente. Na proporção a paixão a sensação foi que estávamos Pegajosos e Encharcados.

– Gosto tanto de você ...- Sibilei em seu rosto, ela gemeu em resposta.

Senti acariciar minhas costas e arrepios percorreram meu corpo. Afundei em seu abraço, inspirando seu cheiro, doce e afrodisíaco,

– Freddie preciso de você...– Ela sugou meus lábios. Recebi seu beijo sôfrego. Mergulhando minhas mãos sobre seu corpo, incitando-a deixar que quebrasse todas as barreiras entre nossos corpos.

Senti nossa união, fui fundo como deveria ser, lento sentindo-a me engolir. Carly se apegará ao meu corpo, seus braços, suas pernas, sua boca e cada pedaço de nossos corpos estavam juntos.

Abri meus olhos na medida em que a invadia.

Calmo, tentei manter meus nervos no lugar e me deliciar com aquela sensação única de possui-la. Sorri feito bobo vendo cada pestanejar e suplicar do corpo de Carly.

Estava prestes a explodir de sentimentos bons.

– Você me tem agora. – Gemi com mais dificuldade que o esperado quando colocava minha paixão em movimentos, que a faziam suspirar e morder seus lindos lábios engolindo gemidos. Toda aquela visão do que estava acontecendo me atordoava e me fez a querer tanto mais do que eu pudesse ter.

Estava perdido na onda de sentimentos e atitudes devastadoras de nossos corpos.

E não sabia onde poderíamos chegar, mas onde estávamos e que: Somente sou o cara mais sortudo do universo por estar ali.

Quinze foi exatamente a contagem de dias, desde o dia em que Carly e eu resolvemos ariscar.

Quando digo ariscar, porque parecia um desafio daqueles enormes.

Toda relação é desafiante, quando começa toda atravessada cheia de: é isso mesmo? Quais são os sentimentos reais? Qual a verdade que os uniu?

Suspirava cada vez que ela me beijava, cada momento que compartilhava comigo, nossa relação não mudou, já tínhamos tornado companheiros para todas as horas. O que diferenciava agora? A forma com que nós tocávamos, trocávamos olhares constrangidos. Ou como nos chantageamos com caricias.

Compartilhei minha vida com Carly e ter ainda mais dela parecia certo. O que precisava todos os dias.

Gostava quando fazia piadas ela sorria, e dizia o quão eram ruins. De cada coisa que fazia e ela parecia alheia, mas depois comentava. Pude perceber que Carly sabia tanto de mim e nunca percebi isso. Compatíveis? Nem tanto Carly tinha opiniões diversas, várias visões, eu estava apreendendo muito, e ela também. Dizia que minhas coisas nerds me diferenciavam da maioria, só que não queria ouvir o dia todo como fazer um sistema avançado de compartilhamento de dados. Minhas manias antes invisíveis se tornavam motivo de suas piadas. Aqueles segredos íntimos, ela ia cada dia desenterrando e de uma forma tão naturalmente perturbadora. Somos assim, enquanto estou calmo a espera, Carly faz acontecer. Quando ela dá a ideia eu busco realiza-la.

Fomos expostos, por precisarmos um do outro. Por querer mais que tudo estar juntos. E estou feliz que conseguimos desta vez, até agora.

Tão perfeito, não é mesmo? Isso nos dava medo. Noites que deitamos no sótão vendo as estrelas através da janela aberta laçados com medo do que sentir e ser o que éramos poderia nos causar. Medo de nos decepcionar, de subjugarmos ao sentimento do outro.

Aquela tarde ela estava no meu quarto passando o tempo:

– Está ansioso? – Carly questionou sentando a minha frente na cama e analisando por cima do notebook.

– Pelo baile? – Questionei distraído. Tentando não corar mediante ao olhar dela.

– Não por eu ser seu par...

– Será o único encontro saudável do ginásio...ou da minha vida, tenho grandes expectativas de poder ter boas lembranças. – Disse rápido deixando computador de lado para dar atenção à morena. Eu sorri grande para ela, recebi piscar de perplexidade.

– É só uma brincadeira?

– Pense assim. – Dei de ombros, mas ela não deixou por menos, rastejou e sentou no meu colo, afundei meu rosto em seu cabelo sendo entorpecido por seu perfume de framboesa e chocolate.

– Não brinque comigo... - Ela fez falsete ameaçador segurando no meu pescoço, levantei o queixo para que ela o beijasse – Sabe quão sou uma garota ruim..

– E Mimada... – Completei.

– Posso desfazer esse seu topete – Ela riu e beliscou minhas costelas. Larguei minhas mãos por sua coxa subindo até sua cintura, acariciando-a. Carly descansou seu rosto sobre topo de minha cabeça.

Abracei com força, podia ouvir seu coração bater.

– Minha mãe está chegando – Lembrei com infelicidade, mergulhando rosto na curva de seu pescoço e inspirando seu cheiro.

– E o clima acaba...– Carly declarou, e beijou topo de minha cabeça antes de se levantar e descer da cama.

Respirei fundo a deixando sair dos meus braços.

Olhei a morena ajeitar sua roupa.

– Nunca passei tanto tempo na sua casa. – Comentou, levantei a seguindo para fora de meu quarto.

– Isso não e saudável para pessoas normais. Não faz bem.

– Não digo que minha casa é um poço de sanidade. Mas sua mãe realmente tem limites de conduta bizarros.

– Mas seu apartamento é algo que é bom! – Disse ao chegar à porta e abrir para Carly.

– Eu preciso ir? – Ela virou-se para me encarar. Encostei-me ao batente da porta, tentado com aqueles olhos brilhantes de joga-la de novo para dentro e agarra-la.

– Não sei você quer ir?

– Você me expulsou por causa de sua mãe! – Carly parecia contrariada eu ri baixo.

– Não posso ficar com garotas no apartamento sem a supervisão de minha mãe.

– Você é filhinho da mamãe obediente, – A garota se escorou no batente aproximando nossos corpos. Inclinei meu rosto, compartilhávamos o ar a nossa volta. – e é difícil uma garota querer entrar aí com Sra. Benson dentro.

– Uma novidade Carllota, você quer estar dentro... – Falei as palavras preguiçosamente o que descobri ser como um botão ligar em Carly, quando falo lento e roucamente. Sua reação foi pular em meu pescoço com seus braços pressionando sua boca a minha. Eu a deixei tomar o controle, e dei passos para trás até cairmos no sofá. A morena por cima.

Enlacei o cabelo da morena as mãos, com a mão livre a dedilhando para baixo de suas blusa, sua pele quente pelo seu ventre , barriga e costelas e próximo aos seus pequeno montes deliciosos e túmidos. Seu suspirar em meus lábios fazendo me arrepiar.

Girei o corpo a fazendo ficar por cima, nossas pernas desconfortáveis no braço do sofá. Ela riu entre o beijo batendo os dentes, enquanto a percebi desabotoar minha blusa.

– Já considerou que não sou tão bobo quanto pareço? – Questionei mordicando seu pescoço.

– Sim, e já testei, - Carly arfou quando a apertei com força ao conduzir a prender suas pernas minha cintura. – você é bobo...

Ela riu enquanto gemi de frustração alcançar com o dente seu sutiã sobre sua blusa.

– Só te quero de uma forma piegas. – Suspirei quando a senti levantar o quadril meu encontro.

Aquela provocação me fez puxar sua cabeça e pressionar um beijo profundo.

Livrando dá camisa com dificuldade e partindo para livrar Carly de sua blusa.

– Se me afundar um pouco mais eu afogo! – Brinquei quando acaricie seus belos seios. Observei o sorriso tímido no rosto vermelho da minha garota.

Troca de caricias e beijos.

– Não se esqueça de respirar Benson – Carly comentou entre meus beijos cada vez mais vigorosos.

– FREDDWARD BENSON QUE ESTÀ ACONTECENDO AQUI? – Foi o som de todo meu tesão indo embora.

Cai de cima de Carly direto para o chão duro da sala quando a morena me empurrou com sua força pouco conhecida por mim.

Estava gemendo com boca no chão tentando voltar um estado que pudesse levantar.

– Mocinha que faz aqui?

Fechei os olhos querendo que fosse um pesadelo, mas ao abrir vi os olhos e levantar . Carly estava lá pálida e imóvel sem sua blusa só de sutiã na sala com mamãe a encarando raivosa. Levantei sem camisa.

– Estávamos namorando.

– Você sabe que esse não e tipo de coisa descente a se fazer, e dentro da minha casa Freddie!

– Desculpe Carly , mamãe pare com esses sermões.- Supliquei constrangido demais.

– Mocinho essa é minha casa, minhas regras e Srta. Shay está sendo uma péssima influência ao meu garoto.

– Sra. Benson, desculpe, mas Freddie e eu estamos juntos e ...

– Não vá pensando que é natural ficar arrancando a roupa com seu amigo de infância, né? Na minha Casa mocinha?

– Mamãe cale-se! – Gemi com raiva.

– Freddie te vejo ás 8 para o Baile! – Carly Lembrou com a voz alterada entre vergonha e nervoso. Pegando sua blusa do chão e saindo correndo.

– Sai sua devassa! – Mamãe bateu a porta ao Carly sair.

– Mas Carly não é uma devassa, é minha garota!

– Melhor se comportar Freddward! E vou ter uma conversa com Spencer sobre o comportamento promiscuo de Carly em minha casa com você garotinho!

– Não faça isso. - Pedi baixei a cabeça derrotado e fui para o quarto chutando o armário ao adentrar o local.

– Não chute os móveis seu rebelde!

– Mãe!!


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