The chosen one escrita por Astrix


Capítulo 22
Capitulo 22 - Northern rebels


Notas iniciais do capítulo

Hey, sweets. Correndo contra o tempo, tenho apenas 3 dias para acabar a fic.
— Obrigada pelos comentarios e favoritações do capitulo anterior s2
— Que dia alegre, as borboletas dançam lá fora, o sol ta sorrindo, as nuvens tão fazendo sombra para crianças daors brincarem e EU RECEBI UMA RECOMENDAÇÃO s2 Obrigadissimo a Annie pela recomendação!!!!!!!! *---*
— O capitulo pode ser chato de ler, só avisando.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/444698/chapter/22

Jeremy abriu minha porta e olhou para os dois lados, antes de acenar com a cabeça para que eu o segui-se. E o fiz. Não havia mais nada que eu pudesse perder ali. Maxon já havia me mandando embora, e eu queria entender tudo por trás dos rebeldes. Ele dirigiu-se pelo corredor, batendo na parede aonde sei que fica o caminho para o abrigo. Ele parou quando ouviu um som oco, batendo novamente só para se certificar.

Eu não estava mais compreendendo. Ele iria nos levar para o abrigo real? Então ele não abriu o abrigo real, continuou andando e batendo na parede. Quando outro som oco veio, não muito distante, olhei surpresa. Fiquei mais surpresa ainda quando um caminho se materializou. Meu rosto surpreso fez a boca do Jeremy curva em um sorriso irônico..

– Eu não estaria nessa se fosse um amador, docinho. – ralhou

Então desapareceu na escuridão da passagem. Olhei para os longos corredores do castelo, e me joguei na escuridão também. Era incrivelmente difícil de enxegar. Chamei seu nome, mas a resposta não veio. Em vez disso colidi com uma parede de músculos. Jeremy. Ele ascendeu um isqueiro e fez sinal para eu permanecer em silencio.

Com a frágil luz que o isqueiro emitia, finalmente consegui ver ao meu redor. A passagem secreta era pequena e úmida. Cheiro de mofo exalavam de todos os cantos.

– Chegamos – Jeremy disse, virando-se para mim.

Fiquei meio atordoada quando percebi a mínima distancia entre nós.

Dei um passo para trás antes de responder. – Aonde exatamente chegamos?

– Quando eu abrir isso, vamos ter que correr, ok?

Concordei e Jeremy empurrou uma pequena porta. Ele saiu primeiro e depois estendeu a mão para me ajudar. Estávamos no jardim. Antes que pudesse assimilar alguma coisa, Jeremy me puxou pelo braço, correndo em direção a floresta.

A floresta nos abraçou, e o cheiro de grama e pinheiros salpicavam em meu nariz. Corríamos a toda velocidade, parando apenas para recuperar o fôlego e desviar de troncos.

Outros rebeldes passavam correndo por nós, alguns levando sacos cheios. Jeremy continuava a conduzir, sempre olhando para trás, vendo se eu continuava ali.

Alguns minutos passaram enquanto corríamos na floresta. Jeremy parou bruscamente ao ver um pequeno grupo de rebeldes logo a frente. Eles desapareciam atrás de uma densa mata.

– Então a base de vocês é perto? – Perguntei, querendo quebrar o silencio que havia se instalado.

– Não exatamente. – respondeu

Jeremy indicou que era nossa vez e me posicionei, jogando-me logo atrás dele quando sumiu em meio ao mato. De repente eu não estava mais cercada pela floresta. Estávamos em um tipo de pátio, com aberturas enormes em cada ponta.

– É uma estação de trem. Nos a recuperamos alguns anos atrás. Depois que as castas foram implantadas, o trem foi abandonado e totalmente esquecido. Ele corta todo o país, o que ajuda na nossa locomoção.

– E como ninguém percebe o trem?

Jeremy sorriu docemente – Temos nossas maneiras.

Deslocando-se violentamente, vi o trem chegar. O som alto do freio fez meu coração palpitar. A realidade da situação veio caindo sobre mim. Eu estava fazendo mesmo aquilo?!

Quando o trem parou totalmente, rebeldes foram entrando e se encaixando nele.Eu e Jeremy seguimos para o ultimo vagão. O trem partiu, deixando a estação para trás. Rapidamente notei que não estávamos na superfície. Em algum momento, entre a estação e a floresta, fomos engolidos pela terra. Jeremy se divertia com cada expressão que eu fazia.

Uma garota se aproximou e inclinou-se para sussurrar algo para Jeremy. Seu rosto fechou e ele respondeu duramente para a garota.

– Seja bem vinda a sede dos rebeldes do Norte. – Jeremy disse com certa excitação na voz.

O trem parou e as portas de cada vagão abriram. Estávamos em um pátio muito maior, com uma porta gigantesca em seu meio. Observei os rebeldes entrarem, no que imaginei que era a base. Eles conversavam, rindo alto e batendo palmas uns para os outros. Ninguém diria que eles acabaram de invadir o palácio.

A base era linda e moderna. Tão longe do que pensei um dia. As paredes revestidas de aço e o piso preto. Rebeldes iam e viam, com comunicadores e aparelhos eletrônicos. O lugar exalava vida e uma energia irresistível. Passamos pelos longos corredores, com compartimentos brancos. Varias pessoas paravam para cumprimentar Jeremy, que respondia educadamente a todos.

Jeremy apertou um controle, digitando sua senha e colocando sua digital, até que a porta se abriu.

Quando entrei, não pude mais dizer o que acontecia ao meu redor. Mais uma vez me encontrava surpresa com a alta tecnologia da sala. Havia dezenas de computadores ali, mais modernos do que o que vi com Maxon. E vários rebeldes, digitando e apontando para as telas.

– Oh, graças aos céus você voltou! – Ouvi uma garota dizer, me trazendo a realidade. Jeremy estava a envolvendo em um abraço, me impedindo de olhar muito para ela. Quando eles se distanciaram tive uma clara visão do seu rosto. Me encontrei em choque, quando vi que era a garota da floresta.

– Por favor, me diga que você não trouxe uma selecionada para cá. – Um homem alto, negro e de cabelos rasos se aproximou.

– Já estava na hora de ela saber a verdade, Zach.

– Isso não é você que decide. – Zach respondeu secamente. – Sabe em quanto risco esta nos colocando? Ela não tem que saber nada ainda.

– Já esta feito agora. Ela iria descobrir cedo ou tarde. E na nossa situação, quanto mais cedo melhor.

– ‘Ela’ esta bem aqui. E eu tenho um nome. – Elevei a voz, já cansada daquela situação.

Rapidamente o foco de Zach mudou para mim. Ele me encarou em silencio, com um olhar que me fez tremer.

– Pois bem. Mas se isto der errado, a culpa é sua. – Falou, apontando para Jeremy.

A garota da floresta fez uma careta para o Zach e estendeu a mão para mim. – Prazer, me chamo Alexis. Vamos conversar.

Alexis me levou até uma mesa, no canto da sala. Jeremy e Zach vieram atrás. Todos sentamos nas cadeiras dispostas, menos Zach que parecia analisar cada movimento meu.

Nenhum deles pareciam certos de como começar, e minha paciência pra aquilo tudo já estava esgotando. Então fui direto ao ponto.

– O que os rebeldes do norte querem? Por que vocês sempre saem carregados de livros? Qual a diferença do norte e do sul, alem de que um só rouba livros e o outro mata? Por que me chamam de alteza? – Derramei tudo de uma vez só, ansiosa para descobrir tudo. Apesar de que algumas respostas eu já deduzia.

– Wow! – Alexis disse, sorrindo. – Ela é rápida.

– Explicarei do inicio de tudo. Quando o movimento rebelde começou, não existia diferenças entre o Norte e o Sul. Tínhamos o mesmo objetivo, lutávamos pela mesma causa, éramos uma só família. Um dia, três dos quatro lideres do Sul se rebelaram. Eles já haviam feitos varias reuniões secretas com membros do Sul, e tomaram o poder da base. Os rebeldes que não concordavam com os atos deles fugiram e vieram para a nossa base. Esta entendendo?

Apenas concordei com a cabeça.

–Sobre nosso objetivo... – Ele prosseguiu, dando um leve olhar de entendimento entre Zach e Aléxis. – Nós queremos o fim das castas. Estamos a procura dos diários de Gregory Illéa a décadas. O rei sabe a importância deles e os mantêm muito bem escondidos. Eu sei que existem, anos atrás um dos nossos rebeldes quase conseguiu traze-los, porém foi morto. E também teve sua apresentação no jornal, que apenas confirmou tudo que sabíamos.

A menção dos diários fez me deu calafrios na espinha. Se Maxon estivesse aqui, este seria outro motivo para me mandar para casa. Eu havia ajudado o “inimigo”

–Porque vocês simplesmente não tomam o poder? Vocês têm os recursos necessários e pessoas dispostas a lutar.

– Dessa forma só nos tornaríamos semelhantes ao Gregory. – Desta vez quem respondeu foi o Zach –Não somos tiranos. Por isso precisamos dos diários. Para provar para todo o país que nossa causa é justa.

Balançava a cabeça, tentando encaixar cada informação nova em minha cabeça.

– Qual objetivo dos rebeldes do Sul? Por que eles matam? – perguntei.

– Eles querem acabar com a linhagem real. Querem dominar o poder e implantar o governo deles. – Alexi falou – Sobre as mortes... Ele seguem o ditado: olho por olho, dente por dente. Eu acho que você, sendo uma cinco, já viu a realidade do pais. Temos muitos rebeldes das castas mais baixas. Muitos deles já perderam seus familiares e entes queridos, por causa da forma de governo. Eles assistiram essas pessoas definhando de fome, sofrendo até morrer. Sendo condenadas em praça publica. Para eles, é um jogo de vingança. Fazer o rei pagar por cada pessoa que eles perderam.

Os três me observavam, enquanto eu absorvia tudo que foi dito, esperando minha reação. Tudo estava explodindo em minha mente. Eu estava em uma base rebelde. Será que Maxon percebeu que não estou lá? Será que ele se importa? Ou até mesmo Aspen? Como vou explicar alguma coisa para eles? Por alguma razão Jeremy havia me levado ali, e eu o havia seguindo deliberadamente, sem pensando em consequências que poderiam se seguir.

– Só mais uma pergunta: Por que vocês me chamam de alteza ou até mesmo se curvam para mim?

Zach se acomodou em uma cadeira na minha frente – Bem, ai vem a parte complicada da historia. Preciso que você não surte, ok?

– Ok. – Respondi, meu tom oscilou.

– Como o Jeremy disse, nos queremos o fim das castas. Mas diferente dos rebeldes do sul, não desejamos o fim da monarquia. Apenas queremos lideres justos e sábios. Ao longo dos anos, observamos o desenvolvimento do Maxon. Apesar do pai, o caráter do Maxon foi se transformando naquilo que queremos de um líder. E bem... – Ele olhou receoso para mim – Um rei, precisa de uma rainha.

– Bem, tem outras três selecionadas no palácio. Porque me escolheram para ser sua peça nesse jogo? – Minha voz saiu mais alto do que desejava.

– Não é isso, America. Não queremos um fantoche. Desde o começo da seleção, temos pessoas assistindo tudo que acontece. – Zach apontou para os rebeldes atrás de nós. – Foi impossível não lhe nota, desde o começo você se destacou. Desde do avião, parando para falar com o povo e sendo gentil. Ouvimos que você levou suas criadas para o abrigo. Quem faz isso?! Você tentou salvar Marlee... Você é diferente, America. E quando aquele jornal saiu, vimos que lutava pela mesma causa que nós.

Me amaldiçoei mentalmente. Até quando minhas ações iriam ricochetear em mim?

– A verdade é que o Maxon é bem treinado. Ele conhece todas as estratégias, ele é sagaz e é perspicaz. Mas ele não viveu do lado de fora. Já você era uma cinco. Imagino que já viu e já passou por tantas coisas que deseja esquecer. Você é a parte que falta para o Maxon. Você é revolucionaria, não aceita injustiça. Você tem bom coração e, por mais que você lute contra isso, você é uma líder nata, America. E você acabou se tornando um símbolo para nós. A rainha que elegemos.

Lagrimas já desciam no meu rosto. Eu me sentia tão manipulado no meio disso tudo. – Então como eu me sinto em relação a isso não importa realmente, não é? E como o Maxon se sente?

– Não é assim, America – Aléxis interveio. – Nós também analisamos isso. Você também é perfeita para isso porque vocês dois se amam. Não queremos te fazer de brinquedinho. Por isso unimos o útil ao agradável.

– Bem, chegaram tarde demais. Maxon não quer mais nada comigo.

– Oh, não! Ele descobriu sobre o soldado, não foi?! – Alexis perguntou. Meu coração gelou a menção de Aspen. Eles sabiam de tudo? Minhas lagrimas se tornaram mais fortes, e eu não respondi.

Alexis passou o braço sobre mim até que me acalmasse. Consegui que as lagrimas parassem. Jeremy passou um copo com água para mim.

– Bem, isso certamente vai mudar os planos. – Zach disse.

– Planos? – Perguntei, meio abalada ainda.

– Precisamos da sua ajuda, America.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

- FALTAM 3 DIAAAAAS! To pirando *o*
— Se tiver erros no capitulo, me avisem por favor *-*
—Eu parei ai porque estava incrivelmente longo. Porem mais tarde posto o resto, ok?!
— O capitulo pode ser ficado cansativo e chato de se ler. Não estou mendigando elogio, nem nada do tipo quando digo que não gostei tanto dele. Eu realmente não sei mais como fazer a America. Perdi o personagem.
— A fic ta perto do fim :'(
Xingue, favorite, recomende pro cara do churros e sejam felizes AUSHUSHAUSHAUSH.

Beijos até mais.