The chosen one escrita por Astrix


Capítulo 17
Capitulo 17 - Flowers


Notas iniciais do capítulo

Hey
—Essa sou eu tomando vergonha na cara e postando um capitulo. rsrs
—Obrigada a todos que comentaram no capitulo anterior!
—E sejam bem vindos(as) os novos leitores lindos do meu corazion.
Boa leitura sweethearts ! Essidois



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Ainda não tinha a menor idéia de onde Maxon me levaria, mas aproveitei para observar a paisagem por onde passávamos.

Amo essa transição do inverno para primavera. De todas as estações do ano, esta com certeza era a melhor. Vê os pequenos botões das rosas se abrindo, a neve deixando o verde da grama aparecer; Pássaros migrando de volta, borboletas saindo de seus casulos. É mágico.

Alguns criados estavam ajeitando o grande salão, Deus sabe lá pra que. Pude ver alguma mulher desesperada por terem posto algo no lugar errado. Foi meio engraçado, ela parecia um pouco com Silvia. Alguns tecidos passavam de lá para cá e flores de cores alegres também. Aquelas flores me lembraram essa mesma época do ano anterior.

“ – Feche os olhos! Ah, não abra antes que eu peça, ok? – Ele disse.

–Uau, quantas ordens! – Falei, lhe arrancando um sorriso.

– Apenas diga ok logo Meri. – Insistiu.

A luz fraca da vela no canto da casa de arvore iluminava o suficiente para me deixar ver sua carinha suplicante. Odeio quando ele faz isso. É simplesmente impossível negar algo pra ele assim. Acho que May aprendeu isso com ele.

Fingi pensar por um momento, para só então o responder – Ok. – E fechei os olhos.

Ouvi leves batidas nas paredes de madeira da minúscula casa da árvore, Aspen provavelmente estava se espremendo atrás de alguma coisa. Os barulhos param e então senti sua mão. O calor da sua mão que pairava sobre a minha me trazia um certo conforto. Então entrelacei nossos dedos.

– Pode abrir agora. – Informou. Tinha um tipo de animação boba na sua voz que me fez querer rir.

Ao abrir, me deparei com uma flor na mão livre do Aspen.Suas pontas eram de um tom verde água, que seriam facilmente confundidas com um azul, e iam em um degrade até o branco no centro. Era uma das flores mais bonitas da floricultura ali de perto nesta época do ano. E uma das mais caras também.

–Feliz aniversario, Meri. – Disse e a estendeu para mim, que ainda olhava atônita para a flor.

– E-eu não posso aceitar – disse vacilante.

– Claro que pode. Ela é sua!

Ele não estava entendendo o ponto. Eu não podia aceitar aquilo. Não sabendo das condições dele. São sete pessoas na família e, querendo ou não, o dinheiro de Aspen contava muito. Ele tinha que devolver e conseguir o dinheiro de volta.

– Você não precisa me dar nenhuma coisa. Estar com você é o melhor presente. – Expliquei.

Percebendo que eu não iria pegar, tirou sua mão da minha e apoiando sua cabeça. Ele estava irritado. Eu sei. Mas eu não podia aceitar... Não podia. Eu não queria o irritar; apenas fiz o que achei que era melhor para ele; para a família dele. O silencio pesado e Aspen chateado encheram meus olhos de água. Abaixe minha cabeça, me recusando a deixar aquelas lagrimas saírem.

– Ei, ei ... Vem cá – sussurrou me puxando para mais perto, me abraçando. Logo eu estava apoiada em seu peito, com suas mãos brincando com meu cabelo. – Não chora. Desculpe, fiquei fora de mim.

Assenti e me ajeitei para olhar para ele.

– Eu sei com o que você esta preocupada. – Aspen continuou. – Eu não comprei isso, ok? Eu fui ajudar minha mãe em uma casa e o canteiro estava cheio delas. Então da para deixar de ser cabeça dura e aceitar meu presente?!

Levantei a sobrancelha, desafiadoramente. Aspen levantou as mãos.

– Não olhe assim para mim. Tem tantas por lá que a senhora não vai nem notar.

Sorri, e finalmente peguei a flor – Obrigada. – Me conchegando em seu peito novamente.

Então em um sussurro, ele fez uma promessa – Um dia eu vou te dar o mundo. Ou algo melhor que ele. ”

A flor murchou, mas a atitude dele ficou. É meio inevitável olhar para uma flor como aquela e não lembrar automaticamente nele.

Engraçado como sempre encontro Aspen em quase tudo. É como se ele sempre estivesse lá. Estamos ligados a tanto tempo que é impossível de esquecer. Lembrou-me também de algo que estava evitando pensar. Amanha é meu aniversario.

Eu não queria pensar no dia de amanha. Seria um dos mais difíceis desde que entrei na seleção. Eu nunca passei um aniversario longe da minha família. Não tinha festa nem nada, mas eles faziam seu melhor para fazer o meu dia especial.

Eu não contei para ninguém aqui sobre isso. Eu sei que o Maxon iria querer dar uma festa, com certeza. E é por isso que ele não pode saber. O rei já me acha um importuno sem eu fazer muito esforço, imagine se ele tiver que comparecer a uma festa em minha homenagem. E sei que a situação com os rebeldes tem se agravado de uns tempos para cá, Maxon tem coisas mais importantes para se preocupar.

Claro que todo meu plano pode ir por água abaixo se ele tiver decorado minha ficha. Tenho certeza que tem isso por lá. Mas já faz alguns meses desde o inicio da seleção, com sorte, se ele tiver melhor lido as fichas, pode ter esquecido tudo já.

– Ei, está ai? – Maxon balançava a mão na minha frente, me chamando de volta a realidade. – Tudo bem?

– Tudo sim.

– Ótimo – Falou em meio a um sorriso. – Porque chegamos. Pronta?

Assenti com a cabeça. Ainda estava meio aérea com tudo que estava pensando. Maxon abriu a porta e só então percebi que estávamos no meu quarto. Olhei confusa e ele apenas riu. Atravessamos o quarto até chegar a minha sacada. Exceto que não era minha sacada. Ou pelo menos não parecia nada com ela.

O parapeito estava repleto de flores azuis e vermelhas de todas as tonalidades. Uma mesa para dois tinha sida posta, e um carrinho com todo tipo de comida estava ao lado.

– O que aconteceu?! – Perguntei surpresa com tudo aquilo.

Maxon, que ainda se divertia com minha confusão, aproximou-se e enlaçou minha cintura.

– Apenas pensei em almoçarmos juntos hoje. Você sabe, huh ... Não temos um momento a sós a algum tempo, já que as coisas andam meio agitadas. – confessou. – Não gostou?

“Oh não, America. Você nem o agradeceu e agora ele esta pensando o pior.” Pensei. Eu não sabia como explicar o quanto tinha gostado. Então eu o beijei. Sem cerimônias ou papo furado. Deixei que meus lábios falassem as palavras que eu não conseguia pronunciar.

– Uou, desse jeito acho que farei outro almoço amanha – depositou um beijo na minha bochecha –e depois de amanha, – e um na outra bochecha – e depois, – outro na ponta do meu nariz – e depois.... – e finalmente, nos lábios.

– Eu amei. – Disse por fim. – Essas flores são demais. Não é a toa que todos falam da beleza da primavera.

Maxon ajeitou uma mecha teimosa do meu cabelo, a colocando atrás da orelha, para só então sussurrar em meu ouvido:

–“Quem falou de primavera sem ter visto seu sorriso, falou sem saber o que era.”

Me fazendo corar violentamente. Ele me deu um leve beijo e fomos almoçar. Hum, tenho que lembrar de ir na cozinha e agradecer a cada pessoa que faz aquelas comidas. Só podem ter mãos de anjo. Aquele chocolate quente que mandaram de sobremesa está agora na minha lista de comidas favoritas.

Maxon teve que ir para um reunião, mas prometeu que logo iria me ver de novo. Não importa quanto tempo passamos juntos, só nunca parece o bastante.


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Notas finais do capítulo

Entoooon?! Vamos lá, eles merecem um dia normal... kkk
— A pergunta do dia para vocês é: O que posso fazer para melhorar a historia/fic ?
—E outra: Como vocês gostariam que Maxon soubesse de Aspen?
—Recomendem, favoritem e comentem. ~Se quiserem é claro, não obrigo ninguém a nada. -ainda- rsrs
—O ask ainda ta ai, se quiserem: ask.fm/WhoiusedtobeNYAH
Beijo, até mais lindjxos