The chosen one escrita por Astrix


Capítulo 14
Capitulo 14 - Hello royal highness.


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu para melhorar o fim de semana. Ou não. rsrs Boa leitura muchachos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/444698/chapter/14

Abaixei a cabeça. Então ele tinha escutado. Não achava que era possível me sentir mais despedaçada do que a ultima vez em que quase o perdi, mas certamente estava naquele momento.

Eu não queria que ele descobrisse daquela forma. Não me achando nos cantos com o Aspen ou pela boca dos outros. Ele iria saber por mim. Devia ser assim.

Meu corpo estava tenso, meu coração quase parando, meus olhos provavelmente inchados de tanto choro. Aquele era o fim.

Num ato quase imediato seus braços rodearam meu corpo. O calor que o abraço irradiava, o pescoço do Maxon com aquele cheiro que só ele tem, seus braços me envolvendo tão firmemente que soltei o ar que nem mesmo percebi que prendia.

Afastou-se do abraço e fitou meus olhos, acariciando meu rosto com sua mão. Eu estava petrificada. Nenhuma letra sequer conseguia sair da minha boca. Minha cabeça podia seriamente explodir a qualquer momento.

–Nunca mais faça isso! Nunca, ok?! – Exclamou

Seus olhos estavam marejados, e eu sentia a força que ele fazia para não deixar aquelas lagrimas saírem. O abracei forte, só para ter certeza que ele estava mesmo bem comigo. Que não era mais nenhuma das peças da minha cabeça. Que meu corpo não tinha mais motivos para estar tremendo e nem meus olhos a chorar. Em meio a toda aquela confusão e desespero que estavam dentro de mim, eu não hesitei em beija-lo.

Sereno e certo, como as coisas com Maxon eram. E podia ficar sendo assim por muito tempo, porém fomos interrompidos.

– Rãn-rãn – Aspen nos lembrando que estava ali. Imediatamente senti minhas bochechas corarem. – Acho melhor levar a senhorita America a enfermaria. Quando a achei ela estava desacordada em um dos corredores do palácio.

Maxon assentiu com a cabeça – Seria bom checar mesmo.

– Na verdade me sinto bem – Olhei suplicante para Maxon, talvez assim ele entende-se que eu não queria ver doutor nenhum, nem precisava de remédio nenhum. Eu apenas queria ele, apenas precisava dele.

Minha vontade de ficar a sós com ele não foi o suficiente, os dois se entreolharam como se dissessem: “ Eu seguro as pernas e você os braços,ok?”. Logo fui arrastada pelos dois para a enfermaria. Ótimo. Como se eu realmente precisasse prolongar esse momento estranho com eles juntos.

Seria engraçado se não fosse esquisito. Os dois trabalhando juntos, bem pertinho de mim.

No caminho para a enfermaria Maxon pediu para que eu explicasse o que aconteceu. Falei do que lembrava, que não tinha muita certeza mais desconfiava que alguém tinha me segurado um pouco antes de apagar. Ainda estava apreensiva com tudo que tinha acontecido. Em um minuto achei que o tinha perdido e no outro ele estava comigo.

Quando finalmente chegamos na enfermaria foi como se eu tivesse sido baleada 10 vezes. Me puseram em uma maca e o doutor corria de um lado pro outro, pedindo que pegassem coisas. Quase fui cega por uma lanterninha, furada para tirar amostras de sangue e posta para tomar soro antes de decidirem que eu estava bem.

O doutor pediu que ficasse pelo menos mais uma hora ali em observação. “Só por segurança” Dizia ele. Minha vontade parecia ser totalmente ignorada, Maxon respondeu para o medico que eu ficaria. E o rosto de Aspen me dizia que eu nem tentasse fugir.

Então Maxon perguntou a Aspen como ele me achou. Algo que eu também queria saber.

– O supervisor da minha seção pediu que eu e mais alguns guardas revistassem os corredores. Então eu andei pelos corredores perto do sala de janta. Eu comecei a ouvir passos e umas vozes, e corri na direção delas. Só que quando cheguei no corredor, não tinha ninguém lá além da senhorita America desacordada. Estávamos muito longe do abrigo real e dado a situação, decidi que seria melhor ficar no abrigo mais próximo mesmo.

– Desconfio que tentaram sequestrar a America. Devemos a você a vida dela. E muito obrigada por isso soldado Leger! – Maxon deu um sorriso de agradecimento a Aspen, que apenas assentiu de leve com a cabeça.

– Esta dispensado soldado. Imagino que esteja cansado. Me certificarei pessoalmente de que lhe daram uns dias de folga.

– Obrigada Senhor. – Aspen disse em meio a uma reverencia e saiu.

Meus olhos o acompanharam até a porta e assim que foi fechada voltaram para o rosto de Maxon.

– Que tal ir descansar na sua cama?! Acho que já podemos ir também. – Maxon disse.

Assenti e Maxon falou com o medico. Voltou logo e me levou pra fora.

A noite já tinha caído e a lua estava esplendida. Cumprimentamos o guarda que estava na minha porta e entramos.

Antes que tivesse chance de ligar a luz Maxon pressionou seu corpo sobre o meu. Logo estava presa entre ele e a parede. Já tinha visto Maxon lindo e varias ocasiões. Mas ali, naquele momento, com a luz da lua caindo sobre seu rosto, ele superou qualquer outro momento.

– Você quase me matou de susto, sabia querida? – Uma de suas mãos acariciou meu rosto enquanto a outra estava depositada em minhas costas, me pressionando para mais perto dele. – Pensei que tinha te perdido.

– Primeiro, eu não sou sua querida. – Fiz uma breve pausa.

– E segundo, você vai precisar mais do que um ataquezinho rebelde para se livrar de mim. – E o puxei para mim, desfazendo a distancia que existia entre nossos lábios.

Pude ver o sorriso malicioso de canto de boca que me fazia perder um pouco a noção das coisas. Seus lábios fizeram um caminho do meu pescoço até meu queixo, até finalmente encontrar com os meus. Uma explosão de sentimentos fervilhou em mim.

Maxon me pressionou ainda mais contra a parede.Minhas mãos passearam pela rigidez dos seus músculos tão bem definidos. Suas mãos deslizaram pelo meu corpo. Então os beijos se tornaram mais intensos e urgentes. Maxon me segurou pela coxa contra a parede; coloquei meus braços ao redor do seu pescoço acariciando o seu cabelo. Estávamos o mais próximos possível e mesmo assim não parecia o bastante.

–Só precisamos checar se ela está bem, senhor – Ouvi uma voz dizendo. Só consegui destinguir quem era quando Maxon se afastou. Anne, Lucy e Mary tinham acabado de entrar. Eu me dei conta do que estava acontecendo e correi.

– Oh céus, mil perdões senhorita America.Não queríamos interromper. – Anne disse em um tom desesperado.

Maxon riu. Sim, enquanto eu etava totalmente sem jeito e envergonhada Maxon agia normalmente.

– Sem problema garotas. Eu já estava indo mesmo. – Ele disse e virou para mim.– Te vejo depois, okay?!

–Ok. – Disse. Então ele me deu um leve beijo e saiu.

Não posso explicar o quanto fiquei sem jeito. Graças a Deus as minhas criadas não insistiram no assunto. Da onde essas garotas vieram mesmo?! Simplesmente perfeitas.

– Eu ouvi que você tinha saído da enfermaria e queríamos ver se estava bem. – Lucy disse.

– Ah, e pedimos que servissem seu jantar aqui também. – Mary adiantou.

–Obrigada – Respondi ainda meio envergonhada. – Como você esta Lucy?

– Estou bem melhor agora. Anne e Mary estavam comigo e achamos o abrigo rápido.

Balancei a cabeça. – Eu acho que vou dormir. Foi um dia bem intenso, estou um pouco cansada.

Elas, obviamente, quiseram ficar e me arrumar para dormir mas falei que era desnecessário. O jantar chegou e depois fui tomar banho.

Estava pronta para me jogar na cama e dormir, quando eu vi um vulto na janela que dava entrada para a sacada. Agarrei a primeira coisa que achei na mesinha do lado - um pente. Perigoso huh?! – e fui na direção da pessoa.

–Você é uma pessoa bem difícil de se encontrar sozinha, sabia alteza?! – O vulto disse.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Exagerei no capitulo, né?! :B rsrs Obrigada a todos que favoritaram e acompanham a fic. Sinto falta de poder escrever nas notas! :C Beijo, até mais