Ok, ok (Nelson Rubens falando... hahaha, ignorem --'), pessoas ressuscitando das cinzas cá estou eu morrendo de vergonha por esse desaparecimento inoportuno, é que as coisas estão realmente complicadas... eu acabei escrevendo esse capitulo sozinha, então por favor peguem leve na hora da leitura, acho que foi um dos capítulos mais fracos que eu já escrevi, mas como eu citei as coisas estão meio complicadas, espero que mesmo assim vocês curtam ook? Boa leitura, e mais uma vez sorry pela demora.

 

 

 

 

 

25.  TRÊS DIAS E TRÊS NOITES - A PRIMEIRA VEZ

 

 

 

Bella PDV

 

 

 

Ele me abraçava forte e beijava o topo da minha cabeça, eu retribuía o abraçando e chorando. Ficamos assim durante algum tempo, até que ele me afastou olhando-me para constatar se estava tudo bem. Ele me sentou em um canto e dirigiu-se até a sua mala, tirando de lá sua toalha e vindo até mim, tirando cuidadosamente minha blusa, pedindo permissão com o olhar, permiti sem restrições. Ele começou a passar a toalha por meu corpo, eu deitei minha cabeça no peito dele e desabei de novo. Como sempre ele era a pessoa mais paciente comigo, depois de todo o drama que eu fiz, ele me acolheu como se nada tivesse acontecido. Eu poderia ficar a eternidade com ele desse jeito.

 

 

 

http://www.youtube.com/watch?v=wJueFkoehUM

 

 

 

- Eu sinto muito por tudo isso, eu sou tão burra – dizia em prantos.

 

- Shiii Bella, não se preocupe – era a única coisa que ele me respondia;

 

 

 

Agora era com se eu me sentisse dependente, como se quanto menos contato físico nossos corpos tivessem, mais desesperada eu ficaria. Outro trovão soou ao longe e eu me apertei mais a ele. Edward se prostrou atrás de mim e começou a secar os fios dos meus cabelos, puxando minhas madeixas suavemente, se eu estivesse deitada, poderia dizer que pegaria no sono.

 

 

 

Edward por alguns segundos parou de mexer em meus cabelos, voltando a sua ação rapidamente.

 

 

 

- Você me ama? – ele disse um pouco baixo de mais.

 

 

 

Dominada ainda pela emoção eu só conseguia me expressar e continuar a falar.

 

 

 

- Eu te amo desde o dia em que te levei para minha casa em um estado deplorável de equilíbrio – ri amargamente -, desde o dia em que você decidiu me apresentar a sua mãe, desde o dia em que você discutiu com seu pai por mim e em todas as vezes que você teve paciência comigo e me tratou como uma princesa.

 

- É – foi apenas o que ele disse.

 

 

 

Segurei o choro e então respirei fundo.

 

 

 

- Não se preocupe amanhã de manhã eu irei me arrumar.

 

 

 

Não obtive nenhuma resposta, apenas senti um dedo trilhar uma linha do meu pescoço até meu ombro. Fechei os olhos com a sensação de seu toque. Logo em seguida senti beijos por meu ombro também e mãos firmes se envolverem em minha cintura, mordidas serem distribuídas por minhas costas. E então em um movimento rápido Edward me virou fazendo-me encarar seus dois grandes glóbulos verdes.

 

 

 

Ele beijou a ponta do meu nariz e então ainda olhando em meus olhos seguiu até minha boca, depositando um beijo tão esperado ali, eu o prendi contra mim antes de qualquer reação de sua parte e então fechei os olhos não conseguindo evitar me entregar ao momento. Edward correspondeu ao meu beijo a altura, eu não sabia dizer se por compaixão, por compreensão ou por desejo, a única coisa que me importava era que por essa noite ele seria meu. Enterrei minhas mãos em seus cabelos e o aproximei de mim o máximo possível, um gemido baixo escapou dos meus lábios e então Edward foi me deitando devagar na areia da cabana. 

 

 

 

Ele alisou meus cabelos seguindo com sua mão e deslizando-a por meu rosto, era impressionante a tamanha intensidade com a que ele me fitava, ele depositou mais um breve beijo em meus lábios em seguida sussurrando...

- Não tanto quanto eu te amo! – ele disse escovando seu nariz no meu de olhos fechados.

 

 

 

Nossos lábios se selaram mais uma vez, um beijo calmo e breve, e depois outro e então mais outro, quando dei por mim estávamos rolando na areia da cabana, nossos corpos extremamente colados, Edward corria suas mãos por todo meu corpo, era como se ele não soubesse por onde começar, nem o que fazer. Paramos para recuperar o fôlego, parecíamos dois adolescentes no inicio da puberdade, afobados e desnorteados. Claro que isso não atrapalhava em nada, pois em menos de dois segundos estávamos atracados aos beijos novamente, mas dessa vez Edward explorava meu corpo com mais calma, mais cautela, como se quisesse desfrutar de cada pedacinho.

 

 

 

A chuva lá fora já havia parado, mas isso não fazia diferença alguma, o que importava era o agora e nada mais. Edward colocou uma de suas mãos sobre meu seio que estava coberto apenas pelo sutiã de renda, me inclinei em sua direção automaticamente, seu toque causava uma sensação indescritível em meu corpo e tudo o que eu queria era que nossos corpos entrassem em sintonia o quanto antes.

 

 

 

Eu estendi minhas mãos para tirar a camisa de Edward o mais rápido possível, mas ele me parou.

 

 

 

- Calma amor, vamos desfrutar do momento – ele disse sussurrando em meu ouvido.

 

- Como você pode ficar tão calmo e ter tanta paciência numa hora dessas – falei afobada.

 

 

 

Ele apenas me deu aquele seu sorriso torto e continuo a massagear um de meus seios, mas dessa vez olhando em meus olhos. Então sua mão serpenteou para baixo, abrindo o botão da minha calça e em seguida adentrando minha calcinha massageando minha parte sensível.

- Você gosta disso amor? – ele perguntou ainda olhando direto nos meus olhos.

 

 

 

A única coisa que eu consegui fazer no momento foi balançar a cabeça e morder meus lábios.

 

 

 

- Diz pra mim Bella. Você gosta? – ele aumentou um pouco a pressão no ato.

 

 

 

Eu só consegui soltar um suspiro e algo como “aham”.

 

 

 

- Não anjo eu quero ouvir da sua boca, quero saber como sua voz soa quando eu te dou prazer – ele disse agora penetrando um dedo em mim.

 

- Oh Edward – não consegui segurar.

 

- Eu já te disse o quanto eu adoro quando você diz meu nome?

 

 

 

Agilmente com sua outra mão ele abriu o fecho do meu sutiã o jogando em um lugar qualquer na cabana. Enquanto Edward me estimulava com uma mão, com a outra tratou de continuar a massagear meu seio esquerdo e para não deixar o outro sem atenção abocanhou meu seio direito. O prazer que ele me proporcionava era maravilhoso e eu podia sentir que a qualquer momento teria meu alivio.

 

 

 

- Edwaaaard – choraminguei.

 

- O que foi anjo? – ele disse olhando pra mim.

 

- Por favor!

 

- Por favor o que anjo? – ele disse agora colocando mais um dedo em mim e curvando ambos para atingir meu ponto G.

 

- Eu quero tanto...

 

- Você quer? – ele disse quase num sussurro com os olhos semicerrados – Quer o quê anjo? Diz pra mim?

 

 

 

Ele voltou a usar de sua boca para acariciar meu seio direito.

 

 

 

- Eu quero você agora dentro de mim – falei um pouco alto, logo após baixando o tom de voz – Por favor!

 

 

 

Edward parou por um minuto com um sorriso de orelha a orelha e me encarou.

 

 

 

- Você esta pronta?

 

 

 

Se eu estou pronta? Fuck me now baby!

 

 

 

- Como nunca estive antes!

 

 

 

Edward colocou a mão no bolso de sua calça tirando um preservativo. O encarei com duvida, onde ele havia arranjado aquilo? Mas antes de perguntar ele veio com a resposta.

 

 

 

- Sabe como é anjo, nós já andávamos meio afoitos, então eu acabei trazendo um estoque... vinte em um bolso e quarenta em outro – ele disse com seu sorriso torto agora mais malicioso, rasgando o pacote e retirando o preservativo.

 

 

 

Edward abaixou sua calça, eu já podia ver seu volume protuberante em sua cueca boxer preta. Eu sempre soube que Edward tinha um cara bem competente lá em baixo, afinal eu já o tinha sentido antes varias vezes e até pego, mas ver era totalmente diferente, eu nunca vi muitos pênis em toda a minha vida, mas igual a esse com certeza não havia igual. Eu suspirei alto quando ele colocou a camisinha.

- Lambendo os lábios por que amor? – ele disse ampliando cada vez mais seu sorriso.

 

 

 

Eu lambi os lábios? Oh Deus agora estou tendo ações involuntárias. Perfeito!

 

Voltei a mim quando percebi Edward parando a cima do meu corpo.

 

 

 

- Eu vou devagar tudo bem? Se eu te machucar você me avisa – ele disse com toda a calma possível.

 

 

 

É claro que isso é lindo, ele tendo todo o cuidado e precaução comigo, mas porra eu não sou mais virgem, será que da pra apressar?

 

 

 

Isso era tudo o que eu queria dizer, mas as únicas coisas que partiam de mim eram alguns suspiros e talvez alguma baba imperceptível escorrendo no canto da minha boca. Deus obrigada pelo meu homem, amém!

 

 

 

Edward apoiou cada um de seus braços em um lado do meu corpo e com suas pernas abriu ambas as minhas. Quando ele se apoiou mais sobre mim fazendo com que nossos olhos ficassem próximos, eu pude sentir a ponta de seu membro alisando minha entrada e não pude evitar um gemido.

 

 

 

- Assim eu não vou me conter anjo – ele disse fechando os olhos e forçando minha entrada – Você é tão apertada!

 

- Uhum – foi à única coisa que eu pude sibilar, enquanto colocava meus braços em volta de seu pescoço e puxava seu cabelo com um pouco de força.

 

 

 

Edward começou com estocadas lentas, nossos corpos se encaixavam perfeitamente, a sensação era indescritível, o raciocínio já não fazia parte de mim, o que eu deseja era apenas, mais e mais dele.

 

 

 

- Tão... gostoso... por favor... – eu não consegui terminar de dizer quando ele saiu completamente de mim e se enterrou por completo novamente.

 

- O que Bella? Você gosta? Quer mais? Por que não diz olhando nos meus olhos querida? -  ele disse escorregando sua mão para me estimular juntamente enquanto continuava a investir em mim.

 

 

 

Como ele queria que eu falasse alguma coisa agora? Na minha mente só vinham coisas incoerentes! Coisas incoerentes, posições incoerentes... Enfim.

 

 

 

- Por favor... — murmurei, embora parecesse mais um gemido. — Mais... Edward...

 

 

 

Ele atendeu ao meu pedido, indo cada vez mais fundo e mais rápido. Nossos gemidos se misturavam, assim como nossos corpos. Estávamos unidos de tal forma que eu não sabia distinguir onde eu terminava e onde Edward começava. Éramos um só corpo em uma dança sincronizada de amor, a qual apenas nós sabíamos dançar. Apenas nós dois, juntos.

 

 

 

Enquanto ele acelerava os movimentos, tudo era intensificado. Nossos gemidos, nossos beijos, nossa alegria, nossa emoção... A ele pertencia minha alma, meu coração e meu corpo. 

 

Nossos corpos se enroscavam na areia, meu corpo se entorpecia de prazer enquanto Edward investia em mim freneticamente, cada vez mais eu queria que ele me tomasse com mais vigor, e como se estivéssemos conectados Edward compreendeu meu desejo. Meu corpo já começava a convulsionar, foi quando Edward nos trocou de posição fazendo com que eu ficasse por cima, tomando o controle da situação.

 

 

 

Eu me apoiei no abdômen de Edward tomando um ritmo agora controlado por mim, de vez em quando Edward segurava em minha cintura fazendo com que eu investisse forte em seu membro, me levando ao delírio, mas foi quando Edward retornou com seus dedos mágicos em meu clitóris que eu senti meu corpo tremer e um prazer surpreendente me assolar, espasmos tomaram conta do meu corpo, Edward levou sua outra mão ao meu seio o beliscando prazerosamente e me estimulando ainda mais em meu baixo ventre. E então finalmente meu prazer veio deliciosamente intenso, fazendo-me sibilar o nome dele diversas e diversas vezes. Desacelerei o ritmo enquanto sentia meu corpo relaxar e ficar mole.

 

 

 

 Edward nos trocou de posição novamente colocando uma de minhas pernas em seu ombro, fazendo com que eu formasse um tipo de L.

 

 

 

- Agora é minha vez querida, eu quero que você me faça gozar, eu quero que você olhe pra mim e me veja revirar os olhos enquanto eu obtenho meu prazer com você. Você não sabe quanto esse momento passou repetidamente em minha mente, você não sabe o quanto eu te desejei, quantas noites eu passei sonhando com seu esplendoroso corpo – ele dizia enquanto começava novamente a investir em mim lentamente.

 

 

 

Ótimo acabo de descobrir que meu homem é uma maquina de sexo, será que eu me importo? Não, quanto mais melhor, vem neném.

 

 

 

Eu pensei que seria impossível sentir mais prazer após o orgasmo mais – deliberadamente falando – incrível que eu já tive, se é que eu já tive muitos, Jake não era muito... vamos dizer... bom de cama. Mas eu subestimei Edward.

 

 

 

Edward me tirou de meus devaneios ao descer novamente – e como eu adoro quando ele faz isso – sua mãos para meu baixo ventre e me estimular.

 

 

 

- Olhe pra mim anjo, eu quero ver seu lindo rosto quando você geme meu nome – ele disse tomando um ritmo mais acelerado.

 

 

 

Oi? O quê? É eu acho que eu ainda estou viva!

 

 

 

Graças a Deus estávamos somente nós dois isolados naquela ilha, porque agora eu estava definitivamente, gritando o nome de Edward repetidas vezes.

 

 

 

- Isso é tãããoo bom, não para, por... por favor – até a voz agora já começava a me faltar.

 

- Bella, amor, acho que eu vou... – ele disse saindo totalmente de mim e voltando um pouco brusco.

 

- Uhum – era o máximo que eu conseguia dizer.

 

 

 

Ele começou a beijar a parte interna da minha coxa, beijos carinhosos mais ao mesmo tempo desesperados. E quando ele apertou com força minha coxa eu finalmente pude ter a linda visão de Edward jogando a cabeça para trás, e começando a investir em mim com mais força, logo após de seu corpo começar a tremer sobre o meu. Ele voltou o olhar para mim – um olhar profundo de duas esmeraldas brilhantes – enquanto diminuía as estocadas e arfava com certo descontrole.

Edward finalmente saiu de dentro de mim, algo que vamos dizer, foi meio incomodo, a perda de contato entre nossos corpos não era agradável.

Ele deitou ao meu lado – após tirar o preservativo e jogar nossos filhos em um lugar qualquer da cabana – e me aninhou em seu peito.

 

 

 

- A propósito – ele deu uma pausa beijando o topo da minha cabeça – eu realmente, te amo! – e então sorriu pra mim alisando meus cabelos.

 

- É bom saber disso, muito bom... – eu me apertei mais contra ele.

 

- E eu não recebo nenhum “Hey Edward eu acho que também estou caidinha por você”...

 

Olhei sugestivamente para ele.

- Não, não. É que eu adoro uma foda casual – disse fazendo descaso.

 

 

 

Ele me olhou boquiaberto enquanto eu caia na gargalhada.

 

 

 

- Ora vamos! É brincadeira, eu realmente te amo Edward Cullen – eu disse depositando um carinhoso beijo em seus lábios.

 

 

 

Ele apenas riu junto comigo, logo após dizendo:

 

 

 

- Hey olha só o que eu fiz – ele levantou abrindo uma espécie de “tampa” no alto da cabana, revelando o céu estrelado.

 

- Uau, nem parece que há alguns minutos, horas, não sei exatamente, estava caindo o mundo lá fora – falei contemplado aquela bela visão.

 

 

 

Ele voltou a se aconchegar ao meu lado.

 

 

 

- E ai? – Edward disse colocando um braço atrás da cabeça.

 

- E ai o quê? – respondi sem entender.

 

- Você não tem nada a dizer?

 

- Nada a dizer sobre o que? – que diabos ele queria?

 

- Ah vamos Bella, você arregou, teve que se submeter a minha masculinidade e me pedir abrigo...

 

 

 

Lá vamos nós de novo.

 

 

 

- E daí? Edward você não queria que eu ficasse lá fora até a chuva passar queria?

 

- Não sei... talvez nós dois aqui dentro, possa ocupar muito espaço...

Eu lhe dei um tapa, mas logo ri assim que ele fez o mesmo.

 

 

 

- É claro que quando eu fiz esse abrigo já fiz pensando em nós dois, você sempre volta pra mim amor, é inevitável – Edward disse de olhos fechados enquanto escovava o nariz pelo meu rosto.

 

- Que coisa, eu nem tenho um namorado convencido, não é mesmo?

 

- Claro que não! Só um namorado lindo, gostoso, bem sucedido e que está disposto a tudo por você.

 

- Oun que lindo, você aprendeu a ser gentil – eu disse apertando suas bochechas de brincadeira.

 

- Quem vê pensa que você é um poço de educação, senhora ladra de folhas de bananeira. Afinal eu não sei porquê, você se deu o trabalho, aquilo que você fez parecia mais uma barraca, perdão nem uma barraca merece tão pouco...

 

- Desculpe se eu não tenho capacidade pra construir uma Edwardlândia!

 

- Edward o quê? – ele perguntou sem entender.

 

- Deixa pra lá...

 

- Bom, então é melhor agora dormimos, amanhã o dia vai ser longo e bem cá para nós eu estou um pouco esgotado, depois de trabalhar arduamente pra construir esse abrigo, e ter de dar conta de uma mulher faminta por sexo. Não é uma coisa fácil de lidar.

 

- Você está me chamando de ninfomaníaca?

 

 

 

Ele parou para pensar por alguns instantes.

 

 

 

- É... estou!

 

- Tudo bem, vamos dormir – eu disse o ignorando. Ele que deu inicio ao segundo round e eu que sou a ninfomaníaca.

 

 

 

Edward bocejou espalhafatosamente, em seguida se espreguiçou e me abraçou para dar inicio a sua noite de sono. Eu continuei de olhos abertos olhando para o céu estrelado.

 

 

 

- Edward – sussurrei.

 

- Fala.

 

- Como vai ser amanhã?

 

- Vai ser ótimo Bella – ele disse de olhos fechados e com a voz sonolenta.

 

- Como você tem tanta certeza?

 

 

 

Ele abriu os olhos e então olhou pra mim.

 

 

 

- Eu só tenho querida, agora durma ok? – ele disse selando os lábios em minha testa, depois se deitando novamente.

 

- Ok!

 

 

 

Voltei a olhar para as estrelas.

 

 

 

- Edward – voltei a sussurrar.

 

- Hum – ele soltou um gemido.

 

- Eu esqueci de agradecer, a vista é linda.

 

- De nada!

 

 

 

A noite era puro silêncio só se ouvia o vento, o barulho das árvores, e o barulho da minha respiração e da de Edward.

 

 

 

- Edward – sussurrei mais uma vez.

 

- O que é? – ele disse já um pouco impaciente.

 

- Nós estamos pelados!

 

- E daí?

 

- Sei lá! Isso não te incomoda? Esse vento nas partes de baixo? Eu tenho um buraco aqui sabia?

 

 

 

Ele se levantou e pegou a toalha jogada no canto da cabana e me cobriu com ela.

 

 

 

- Agora está melhor?

 

- Sim, sim. Bem melhor.

 

- Será que podemos dormir agora? – ele perguntou como se eu fosse uma retardada.

 

- Claro, claro!

 

- Ótimo – ele se deitou mais uma vez ao meu lado.

 

- Edward só mais uma coisa.

 

- Meu Deus o que é dessa vez Bella?

 

- Nosssa relaxa, eu só queria dizer que eu te amo.

 

- Eu também te amo meu anjo e vou te amar mais ainda, quando você se deitar do meu ladinho, calar esse biquinho e cair no soninho, será que pode ser?

 

- Você rimou – eu disse rindo como uma criança boba.

 

- Bella, por favor!

 

- Tudo bem, tudo bem! A gente pode dormir.

 

 

 

Ele se deitou com a expressão agradecida e ao contrario do que eu esperava, peguei automaticamente no sono quando me deitei junto de Edward.

 

 

 

Acordei com o sol forte em meu rosto, Edward ainda dormia ao meu lado, talvez eu pudesse ficar mais um tempinho enroscada seu corpo, a sensação era tão boa. Mas em questão de segundos como se estivéssemos em sintonia Edward bocejou e se espreguiçou ao meu lado.

 

 

 

- Bom dia flor do dia – falei beijando seu queixo.

 

 

 

Ele abriu os olhos lentamente olhando para mim e depois sorrindo.

 

 

 

- Olá bela dama...

 

- Ok Edward! Essa não colou, vamos logo levantar – falei, mas Edward me puxou antes de eu tentar qualquer coisa.

 

- Não antes de você me dar um beijo de bom dia, se não essa flor vai murchar – ele disse fazendo um bico estranho.

 

- Eeew Edward, nós dois estamos com bafo, é nojento... vamos pelo menos lavar nossas bocas!

 

- Me sinto ofendido, Bella Swan tem nojo de mim... – ele disse fingindo falso ultraje – Deixa de ser boba e vem aqui me dar um beijo.

 

 

 

Ele me agarrou me forçando a encostar meus lábios aos seus, eu me contorci para tentar me livrar de seu abraço, mas bem... digamos que também não era algo muito da minha vontade também.

 

 

 

Saímos da cabana, o sol já era forte do lado de fora, mal parecia que no dia anterior uma tempestade havia nos assolado. Seguimos até o riacho e escovamos nossos dentes – infelizmente com a mesma escova – depois nos lavamos, e bem... brincamos de papai e mamãe, se é bem que vocês me entendem. Logo após Edward sugeriu que déssemos uma volta pela ilha, afim de acharmos mais mantimentos e quem sabe  alguma forma de pedir ajuda.

 

 

 

Alice PDV

 

 

 

- Jasper você sabe que eu odeio esses passeios educativos, não sabe? – falei enquanto mais uma vez íamos a uma incursão naquela ilha.

 

- Lindinha contemple as maravilhas naturais do local e preste mais atenção no que o instrutor diz – meu loirinho disse apontando para o nosso guia.

 

 

 

Bem eu realmente poderia prestar muita atenção, mas somente no instrutor, ele era digamos... um pitelzinho, maaas como eu era uma pessoa fiel ao meu namorado, apenas daria algumas olhadinhas.

 

 

 

- Como vocês podem ver, aqui era onde aconteciam alguns dos rituais das tribos canibais que habitavam há muitos séculos esta parte da ilha, eles viviam em pequenas aldeias, cada cabeça empencada em uma lança significa um sacrifico do homem mais forte da tribo ou do mais fraco.

 

É claro que essas cabeças são só representações, até porque a única coisa que vocês encontrariam dos cadáveres seriam os ossos – ele riu da sua piada sem graça sozinho.

 

 

 

Ok ele é muiiito gatinho, mais tem um péssimo humor.

 

- Me sigam por essa trilha, por favor – ele disse apontando para o caminho.

 

- Trilha? Que trilha? Aqui só tem matagal. Jasper, por favor, eu quero voltar pro spa do motel, please – choraminguei.

 

- Alice, você prometeu que me faria companhia na expedição...

 

- E você prometeu que ia ser legal – falei fazendo um bico.

 

Ele apenas balançou a cabeça negativamente e me arrastou pro meio da trilha – que pra mim realmente parecia um matagal.

 

 

 

Edward PDV

 

 

 

Porra, eu sou de mais, estourei lindo.

 

 

 

E daí que eu estou pensando como um moleque de dezesseis anos de idade?

Eu tive a melhor noite de toda a minha vida, com a melhor pessoa, com a mulher da minha vida. Certo! Agora eu soei como um bichinha, corrigindo... Eu tive a melhor transa que um homem pode sonhar com a mulher que ele verdadeiramente gosta...

Ah que exploda! Eu estou completamente e incondicionalmente apaixonado.

Ok! Se Jacob me ouvisse agora ele me chamaria de mariquinha.

 

 

 

Após terminamos alguns assuntos inacabados no riacho, Bella e eu seguimos por uma “expedição” na ilha, seria bom conhecermos um bom perímetro do lugar para assimilarmos o ambiente e não nos perdemos em hipótese alguma. Na verdade a minha vontade era me enfiar com Bella na cabana e curtir, tirar mais que o atraso, aproveitar ao máximo minha namorada, enfim... sexo o dia todo. Mas infelizmente não podíamos nos dar ao luxo, coisas mais importantes deveriam ser feitas agora.

Seguimos pela floresta, passando por alguns lugares já conhecidos e adentrando cada vez mais, agora passando por lugares não vistos, a floresta começava a ficar mais escura, não pela noite, ela ainda estava longe de cair, mas aquela parte da floresta era escura, encoberta por muitas árvores, das quais faziam barulhos calmos e ao mesmo tempo incômodos.

 

 

 

- Edward você não acha que já vimos o bastante por hoje? – Bella disse um pouco agarrada a mim.

 

- Anjo quanto mais conhecermos essa ilha, melhor será para nós.

 

- Mas eu já estou com fome e parece que nós andamos o dia inteiro, que horas deverão ser agora? Umas quatro horas da tarde?

 

- Bella tenha paciência, logo iremos voltar e você pode descansar e comer a noite intera – e eu também, haha!

 

- Mas... que barulho foi esse? – Bella se referiu a um barulho vindo à oeste de onde estávamos.
- Vamos ver o que é.
- Eu não vou a lugar nenhum.
- Bella pode ser alguém, podemos pedir ajuda! – persisti.
- Então você pede ajuda e eu me escondo.

Bela namorada eu fui arranjar.

Convenci Bella a ir comigo, bem na verdade eu a joguei sobre meu ombro e a levei a força, quando nos aproximamos de onde provavelmente vinha o barulho – que agora já havia sumido – encontramos uma espécie de centro, como se fossem realizados tipos de...

- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah – ouvi Bella gritar.