Totally Wrong escrita por Malu


Capítulo 2
Patience.


Notas iniciais do capítulo

Gostaram do prólogo? Os primeiros capítulos vão sair pequenos... Mas depois juro que os faço maior. Não se esqueçam das lindas reviews que eu tanto amo! Hehehe ;) Espero que gostem.

Boa leitura!
Beijinhos sabor menta... idhfuhaishfiua



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Eu ainda não disse, mas depois que eu tirei a minha carteira de motorista, passei a servir como burro de carga da família. Ou seja, eu só sou útil quando tem alguma data importante, ou comemorativa.

Estávamos em uma semana super corrida. Já estava no final de novembro. No caso deste ano, estava próximo de duas coisas que foderiam com a minha vida: (a) aniversário da minha irmã chatonilda, de 15 anos. (b) últimas provas do ano.

Eu tinha que transportar aquele projeto de gente para cima e para baixo.

—JAMES! ACORDA! —minha mãe me gritou. Era pra fazer alguma coisa pra pirralha, tenho certeza.

— Porra o que foi dessa vez? — perguntei, colocando o travesseiro na minha cara.

Logo a minha mãe chegou mexendo no meu braço.

–- Seu pai pediu pra você fazer as compras hoje. Já que eu tenho que trabalhar.

–- Por que tem que ser eu?

–- Cala a boca e levanta. A sua irmã vai ficar com você até de noite.

–- Ah que beleza. Hoje eu vou sair. -- falei, levantando.

–- Então cancela!

–- Então pede pra aquela peste não pertubar o meu juízo.

–- Estou atrasada... Não esqueça das compras...

Bem, eu moro em um apartamento no centro de Seattle. Minha mãe tem um salão de beleza, e meu pai é gerente e representante de uma empresa alimenticia. Hoje é o último sábado do mês de novembro. Todos os meu sábados costumam ser um inferno, ainda mais quando a minha mãe resolve ficar no salão os dois turnos.

Mas o que salva o meu sábado são duas coisas: as festas, e Karen. Mas o resto pode colocar fogo. Inclusive na minha irmã.

–- Acorda garota! -- falei, abrindo as cortinas do quarto da Katherine.

–- NÃO ENCHE JAMES! -- ela disse, e cobriu todo o corpo com o edredon.

Claro que eu tirei.

–- Você não tem mais nada para falar a não ser... -- fiz uma pausa, e levantei as mãos. Em forma de rendição. -- "NÃO ENCHE JAMES!" -- imitei-a, revirando os olhos de ironia. Ela bufou. -- Tá na hora de acordar. -- insisti, e tirei o edredon que cobria o seu corpo.

Fingi ter um ataque de tosse, para disfarçar a vermelhidão que tinha se formado em meu rosto. Ela estava com uma camisola, (se podemos chamar aquilo de camisola ), uma mini-blusa. Eu acho que ela percebeu.

–- Idiota. -- ela murmurou. E se levantou.

Bela visão... Quer dizer... Não...

–- É então... -- parei para pensar em como eu sou idiota. -- Vou me arrumar.

Ela apenas assentu, e fez um sinal para eu ir embora. Se acostumem. Porque eu sou muito idiota, às vezes.

Fui até o meu quarto, tomei um banho. Coloquei uma calça jeans, uma blusa que eu encontrei jogada por ai, (à propósito o meu quarto pode ser comparado a um lixão, ou quase), o primeiro tênis que eu vi. E sentei na poltrona da sala. Esperando a noiva se arrumar.

–- KATHERINE! -- gritei por ela da sala.

–- JÁ ESTOU INDO PORRA!

Dez minutos depois a princesa aparece.

–- Aleluia né.–- falei, e ela revirou os olhos.

***

Vocês não tem noção do quanto essa garota me faz passar vergonha. É um perigo sair com ela. Logo quando entramos no supermercado, ela pegou o carrinho. Tudo o que eu não queria. Mas ela não pegou o carrinho normal, de gente normal. Ela pegou aquele carrinho de bebê. E tentou entrar nele. Obviamente não conseguiu. E então ela apelou por subir em cima do carrinho.

–- Katherine. -- sussurrei, logo quando percebi que os segiranças estavam olhando pra mim. -- Desde dai.

–- NÃO... UHUUUL -- ela gritou, e pegou impulso em mim. E ficou andando em cima do carrinho, igual a uma doente.

–- KATHERINE! -- e o babaca aqui saiu correndo atrás dela. Inclusive os seguranças.

–- Com licença. -- um dos seguranças se aproximou de mim.

–- Olá. -- cumprimentei-o, sorrindo, para disfarçar.

–- Você é responsável por aquela criança ali. -- perguntou, apontando para a Katherine que estava dando o dedo bonito para todos.

–- Aquele ser ali? -- perguntei, apontando também.

–- Sim.

–- Infelizmente... Ela é a minha irmã.

–- Okay.

Os seguranças correram atrás dela. Poucos minutos depois vieram com ela. Peguei ela pelo braço.

–- Me desculpem. É porque ela tem, também, alguns disturbios mentais... -- afirmei, balançando negativamente a minha cabeça.

Os seguranças sorriram.

–- Sem problema. Acontece. Boas compras. -- disseram, e se retiraram.

Fiquei encarando ela por alguns minutos.

–- Você é doida? -- perguntei, enquanto pegava um outro carrinho.

–- Você que é um chato. -- disse ela emburrada.

Ignorei aquela observação e prossegui com o carrinho. Meu telefone começou a vibrar enlouquecidamente. Peguei-o, e era a Karen.

–- Oi.-- falei. Ela não disse nada. -- Amor... - pronunciei, hesitante.

–- Oi meu bebê! -- ela disse animadamente. A felicidade, estúpida, dela, me irritava. -- Está livre hoje a noite? -- ela perguntou.

–- Estar com aminha irmã, é estar livre? -- perguntei. -- Não. Então eu não estou livre. -- respondi a minha própria pergunta. -- A não ser que você saiba suportar ela.

–- Dããã, eu sei suportar ela.

–- Então depois que eu sair do supermercado eu passa ai e te pego.

–- Hm, certo. Beijo, te amo.

–- Beijo.

Claro que a Karen se importou em eu não ter dito que eu a amo. Mas eu não estou com saco pra isso.

–- Era a vagadia?–- Katherine me perguntou. Olhei para ela um pouco confuso.

–- O que seria vagadia?–- perguntei dando ênfase ao vagadia, ela revirou os olhos (qualquer dia eu arranco os olhos dela do lugar).

–- Um conjunto de vagabunda com vadia. -- explicou.

–- Ah... então não. Era a Karen. -- retruquei, enquanto colocava um pacote de colesterol, com um pouco de açúcar no carrinho. Em resumo, um biscoito recheado.

***

A casa da Karen não era tão longe assim do supermercado. Paramos em frente da casa dela.

–- Oi amor! -- disse Karen, logo quando adentrou o carro.

–- Oi Karen.

–- Ué, mas ontem não foi a Tracy? -- perguntou Katherine. Fitei-a pelo retrovisor interno, e estreitei os meus olhos. E bati com a minha mão na minha própria cara.

Karen me encarou, e passou a mão pela a minha perna me fazendo arrepiar.

–- Calma amor. -- Karen murmurou.

–- Cara, tem como vocês se comerem quando chegarem em casa? -- perguntou Katherine, observando-nos com ojeriza.

Simplesmente ignorei.

Calma James... CALMA!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Vou ficar sem postar uns dias, para fazer um negócio bem legal pra vocês. No próximo capítulo terá um semi-hot hdbsuhduhaudha. Não esqueçam das reviews minhas lindas... Ou lindos... Amo vocês, boas-vindas aos novos leitores! ;3

Beijinhosss sabor chocolate!