Totally Wrong escrita por Malu


Capítulo 19
Coming Home - Last Chapter.


Notas iniciais do capítulo

Gntemmmm, desculpaaaa, mas eu estava doente. E eu sei que vocês me perdoam ♥ obrigada. Bom, o epílogo será fácil de fazer, porque todas as ideias estão em minha cachola. Bom, espero que gostem.

Boa leitura!

Beijoks leitoras catosas ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/443874/chapter/19

— Como? — James perguntou dando um sorriso fraco.

— Bom... — Mamãe fez uma pausa. — A Katherine está perto de você?

James trincou os dentes e olhou para mim, mordi meu lábio novamente. Acenei negativamente.

— Não mãe. A Katherine não está.

— Certo. — Ela pigarreou. — Bem, eu e seu pai decidimos colocá-la em um colégio interno, para tentarmos colocar ela na linha.

James levantou uma sobrancelha.

— Mas ela está bem.

— O problema é quando ela voltar, e eu estou muito ocupada para ter que aguentar crise de adolescente.

Valeu hein mãe, pensei.

— Mas a passagem dela não está marcada para semana que vem? — ele indagou.

— Eu cancelei; você que terá de trazê-la até Seattle

— Mas amanhã é segunda!

— Ah, não me diga! É mesmo? — ela exclamou, fazendo sátira daquilo

— É, amanhã é segunda!

— Mas eu quero amanhã, ela aqui. Não discuta. Ela é a sua irmã, e o seu dever é de trazê-la até aqui. Muito obrigada.

A linha ficou muda alguns segundos, e em seguida a tela piscou indicando que a ligação foi terminada.

— Ela está um doce né? — James perguntou e uniu suas duas mãos, sorrindo ironicamente.

— Concordo plenamente. — Apoiei minha mão em minha cintura.

— Bom, já que a sua ida será antecipada, você poderia me dar um brinde.

— Tipo qual? — perguntei.

James pegou em minha cintura, e me jogou na cama. Atacando ferozmente a minha boca, disse:

— Eu quero você todinha pra mim.

— Quanta luxúria nessa frase... — Soltei um riso e segui o script.

Já de noite ouvimos o barulho da porta da sala, James levantou-se para ver se era Nicholas que havia chegado.

Me enrolei ainda mais no meio das cobertas.

Dado um certo tempo, decidi colocar uma roupa e ver se realmente Nicholas tinha chegado, e porque também James estava demorando muito para voltar.

Sim, Nicholas estava acompanhado de Melissa. James estava na cozinha, Nicholas na varanda fazendo uma ligação, e a Melissa separando algumas roupas.

Cutuquei James, e ele me olhou.

— Ah, Kath, falei com o Nicholas que você estava indo embora amanhã.

Melissa me fitou, sorrindo, disse:

— Já não era hora da prostituta teen da casa voltar de onde nunca deveria ter saído. — Revirei meus olhos. Eu não suportava aquela menina, e continuo a não suportar.

Apertei a cintura do James e sussurrei:

— Vou arrumar as minhas coisas. — Dei um beijo estalado em sua bochecha.

Ele assentiu.

Depois de eu ter tirado metade do meu guarda-roupa, ter dobrado e guardado, ouvi meu celular vibrar. Procurei-o igual a uma doida, até encontrar e ver que quem estava me ligando era a Caroles.

— Alô — atendi.

— KATHHH! — Caroles gritou, exasperada. — Oh, meu Deus! Quanto tempo! Estou com saudades!

— Também meu amor! — Me joguei na cama e coloquei meu braço em minha testa e suspirei.

— Vamos nos encontrar amanhã? — ela perguntou.

— Então... Amanhã eu vou embora...

— Ué, mas você não ia embora daqui a uma semana? — Caroles interrogou.

— Sim, mas minha mãe resolveu me ligar e dizer que eu tinha que estar em Seattle amanhã!

— Nossa...

Houve um grande tempo de silêncio.

— Vamos então hoje! — ela propôs. — Eu só preciso me livrar dessa santa inquisição que se chama jantar em família! É sempre a mesma novela, meu tio fica bêbado, fala um monte de merda e todo mundo se irrita. O pior não é isso, o pior é quando minhas tias começam a me perguntar sobre os namorados... — Ela bufou. — Por isso que eu gosto de morar sozinha.

— Sei bem como é isso...

— E então, vamos sair?!

— Sim, vamos sim. Só não posso voltar muito tarde...

— Sem problemas, eu também nem posso voltar tãooo tarde.

— Então tá. Estou te esperando!

Finalizei a ligação, e separei as roupas que eu iria usar.

Tomei um banho, e me vesti; por via das dúvidas, eu já ficaria pronta para caso Caroles chegasse.

Depois de me arrumar, James entrou no quarto e me encarou.

— Vai sair? — perguntou-me.

— Vou sim. Vou sair com a Caroles. Só com a Caroles — respondi. — Só. Com. A. Caroles. — repeti pausadamente.

— Ahñ... Tudo bem. Só que teremos de sair, tipo, ainda hoje.

— Hm... O.k. Eu vou voltar daqui a pouco. — Fui até a porta do quarto.

— Então, até daqui a pouco... — James deu um aceno e sorriu. Soltei um beijo para ele e fechei a porta.

Caroles me levou para a casa dela. Ela ligou às luzes.

— Pode ficar à vontade. Mas eu preciso de uma dose de whisky para ficar bem. Porque olha... A vida não está fácil pra ninguém. — ela disse, caminhando até a cozinha.

— Foi tão ruim o jantar com a sua família?

— Foi péssimoooooo! — ela respondeu. — Sempre é, na verdade. Quer alguma coisa para beber; água, café, chá, suco, refrigerante? — Ela enfiou a cabeça na geladeira para investiga-la. — Tem cachaça também! Se quiser...

Soltei uma gargalhada.

— Não amor, estou de boa hoje. Mas serve um refrigerante.

Ela me jogou uma lata de coke, que eu segurei com as duas mãos.

— E então, me diz o porquê da sua mãe te querer em Seattle antes do tempo? — Caroles voltou pra sala, sorrindo, e com o seu copo cheio de whisky Blue Label cheio de gelo.

— Porque ela quer me mandar para um internato no inferno, provavelmente. — respondi.

— E por que isso? — Ela se sentou.

— Pergunte pra ela!

— Entendi. E James?

— Ahñ... O que tem ele?

— Ficou como?

— Ele que recebeu a notícia. Ficou triste. Ele que vai me levar.

— Nossa... Que doidera... — Ela tomou mais um gole do whisky que estava no seu copo.

— Pois é...

— Foi muito bom ter passado a minha última noite em Nova Iorque com você, Caroles. — falei, logo quando ela estacionou o Chevrolet Tracker dela em frente do prédio.

— Sempre é bom ficar algum tempo contigo gata. Você é maravilhosa! — Caroles disse e sorriu. — Gostei muito do pequeno tempo que você ficou aqui em minha cidade! E quero que você volte mais vezes.

— Voltarei sim. Fala para o Josh que eu deixei um beijo pra ele.

— Falo sim. — ela respondeu e eu abri a porta do carro.

Antes de ir embora ela acendeu um cigarro, e ela, até agora, nunca tinha fumado.

— Desse jeito vai conseguir morrer cedo — falei, me apoiando na janela do carro, que estava um pouco aberta.

Ela deu mais um trago nervoso.

— Só é de vez em quando. — Ela fez biquinho e saiu com o carro.

Sorri ao vê-la tomando distância. Eu iria sentir falta dela.

Onze horas da noite em ponto, segui viagem com James.

Abri a janela do carro, e deixei meus cabelos voarem. Sorri e me virei para olhar a feição de James. Ele estava rindo.

— Por que você está rindo? — perguntei.

— Porque eu estou feliz! — ele disse, simplesmente.

— Você está feliz por estar se livrando de mim? — indaguei, com os olhos estreitos.

— Não! Claro que não! —James falou ainda sem conter o sorriso.

— Você está sim! Seu vadio!

— Mas eu...

— Não, não, tudo bem! Você não me ama!

— CALMA, KATHERINE! — ele gritou.

— Você nunca vai ficar sozinha — ele murmurou.

— Por quê? — perguntei. — Você vai embora. Vai me deixar em Seattle. — Abaixei a cabeça. — Eu vou ficar sozinha.

— Não vai não. Porque eu nunca vou te abandonar.

Onze horas e oito paradas depois...

Chegamos em Seattle, em frente ao prédio do meu apartamento. Podemos dizer meu porque James não mora mais comigo e no caso do momento ele está do meu lado. Então continuando... Mamãe já estava na frente do prédio nos esperando, quer dizer, me esperando.

— Ahh, finalmente! — Foi a primeira coisa que mamãe disse quando me viu. Ela logo abriu um breve sorriso de vitória. — James! Quanto tempo, meu filho!

James deu-a um abraço apertado acompanhado de um beijo na bochecha. — Acho que eu estava com um pouco de ciúme, mas o.k. — Em seguida, a abracei também.

Fiz uma decisão repentina.

— Mãe. — Interrompi algumas das risadas que ela havia acabado de dar com James. — Eu preciso te contar uma coisa. — Puxei ele para mais perto de mim. — Para ser mais sincera... Nós! Precisamos.

— Nós? — James murmurou perguntando, confuso.

— Podem falar.

— Sim, querido! Nós. — Pigarreei. — Bom, vou ser direta: eu e James estamos namorando.

Sarah, inicialmente, ficou com uma cara de espanto. Que logo mudou para expressão de confusão. Ela obviamente nunca experimentou uma ideia como essa.

Pisquei para Sarah.

— Só não conta nada para o papai — falei. — Nós somos comportados.

Ela piscou de volta.

— Pode deixar. — Antes de ela subir, soltou um sorriso. — Bom, vou deixar vocês se despedirem.

— Tudo bem — balbuciei me lembrando de que estava próximo de James ir embora.

Sarah entrou para a portaria e eu segurei a mão de James, comecei a rir desesperadamente.

— Nossa, eu nunca teria essa coragem toda de falar isso para a minha mãe.

— Eu também nem sei de onde eu tirei essa coragem toda. — O abracei.

— Estou muito cansado.

— Fica aí mais um pouco — opinei, esperançosa.

Ficamos em silêncio olhando um para o outro.

— É... Agora eu tenho que subir — falei.

— Tudo bem.

Dei-o um beijo e soltei a mão dele.

— Vou sentir sua falta — confessei. Ele riu irônico e acenou antes de eu ir.

Adentrei à portaria e solicitei o elevador. De repente, olhei para o lado e avistei James bocejando.

— Nossa, mas como esse elevador demora! Espero que quando eu subir as minhas coisas não fique assim também — James disse e o elevador finalmente chegou. Quer dizer, finalmente não, ele não estava demorando, até porque eu havia acabado de solicitar.

— Como assim “as suas coisas”? — perguntei, fazendo aspas com os dedos.

— Ué, as minhas coisas. A minha mudança.

— JAMES! — gritei e enlacei minhas pernas em sua cintura e coloquei meus dois braços por volta de seu pescoço. — Você vai voltar pra cá?

Ele assentiu positivamente, sem dar uma palavra sequer.

— Mas você tem tudo lá em Nova Iorque; você tem casa, emprego, faculdade... — argumentei.

— Mas o que realmente me importa não está lá em Nova Iorque — ele retrucou.

— E o que realmente é importante? — perguntei, com a minha testa colada com a dele.

— Você, Katherine.

Essa palavras bailaram em meus ouvidos. E nós selamos nossas bocas em um longo e quente beijo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram desse final? Espero asuhaushuahs. O epílogo vem aê galera! Como eu amo o James genteee ♥ mas tá, espero os reviews ok? ok. A biggggggggg nota final será no epílogo e bom... Estou com mais duas novas fanfics: Gunslinger e Addicted To Sadness. Se vocês quiserem ler... e comentar... agradeço! HAUSHUA

Beijossss! Até às reviews, e me desculpem novamente! ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Totally Wrong" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.