Amizade colorida, vira paixão! escrita por SrtaMontgomeryS


Capítulo 26
Cap. 25 - Descobertas que nos afetam.


Notas iniciais do capítulo

Olha só eu aqui de novo! Nem demorei dessa vez!
Eu adorei os comentários que recebi do capítulo anterior, apesar de pouco, os que recebi foram muito bons, gente a cada fim de capítulo eu vou postar uma foto dos personagens, espero que vocês estejam de acordo.
O capítulo de hoje o início foi só para encher linguiça, mas tem tretas, brigas e detenção. Fiquem a vontade para ler! Já do meio para o fim, ai o negócio vai ficando bom.
A pedido de uma leitora o capítulo está um pouco maior que o de costume, mas vale a pena ler.
Beijos amores. Boa leitura !!



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Depois de ouvir o sino da troca de professores e de salas, eu subi direto para a aula de DCAT, era uma das melhores aulas da segunda feira. A parte ruim, ou boa, da aula de hoje é o fato de ser com a Lufa-Lufa, nosso primeiro adversário da etapa de quadribol.

Nada contra o pessoal da Lufa-Lufa, mas jogo é jogo. E sendo apanhador como eu sou a missão é mais minha do que de outro. Eu mereço mesmo... É como diz o ditado: Filho de apanhador, apanhador é!

***

Eu sentei na segunda fileira das cadeiras, como era em trio, eu sentei com os mesmos: Scorpius e Luke.

– Sentiram minha falta?

– Que porra foi aquela na aula de porções? – Luke tava se segurando para não rir.

– O professor de marcação comigo. – Eu joguei a mochila na mesa. – Só porque eu sou bonito!

– Eu te conheci mais humilde, viado. – Scorpius riu. Ele olhou ao redor para ver se alguém fora o Luke ouvia. – E ai, arrancou algo dela?

– Não muito, num sei se você percebeu, mas fomos interrompidos na hora que a conversa tava ficando boa. – Eu revirei os olhos.

– Mas o que ela te falou? - Scorpius tava me saindo uma bela fofoqueira.

– Na boa, se eu te contar agora, vou ter que contar para Rose mais tarde. Então se é de falar agora e mais tarde de novo, eu prefiro falar mais tarde. – Scorpius deu os ombros, eu entendi como um “ta bom, viado”.

O professor entrou em sala e mandou nos organizar em equipes de seis pessoas.

– Nada de equipe só da Sonserina ou só da Lufa-Lufa. Quero equipes mistas! Vamos! – Ele ordenou nos encarando.

– Pra que professor, essa invenção agora? - Uma aluna da Lufa-Lufa perguntou.

– Eu vou fazer um jogo de perguntas e respostas. Agora dar pra vocês se organizarem logo porque o tempo está passando. – Ele foi tirar o moleton enquanto nós nos organizávamos.

Eu, Zabine e Malfoy ficamos na mesma equipe, junto com mais três jogadores da Lufa-Lufa, ou seja, não vai dar muito certo.

– E ai Weasley, pronto para cair da vassoura amanhã? - O capitão do time me peitou.

– Só depois de pegar o pomo. – Sorri e pisquei o olho.

– Hmmmm. Já começaram a brincadeira senhores? - O professor pegou em nossas orelhas. – Espero que estejam interagindo e não discutindo. – Ele largou nossas orelhas. – Pois bem turma, agora vocês vão escolher um par. Nada de casas iguais, seu par tem que ser da outra casa...

– Tudo ele inventa. – Scorpius bufou vendo quem seria seu par, a goleira da Lufa-Lufa, Diana.

– Relaxa, é só uma aula dinâmica. – Eu ri, pois sabia bem no fundo que ia dar putaria.

–... E vocês farão perguntas ao seu par sobre as aulas anteriores, será uma espécie de revisão. Ok? - Ele olhou ao redor. – Ótimo. Podem começar.

– É... – Eu não tinha a mínima ideia do que perguntar. – Que feitiço você achou mais massa?

– Levicorpos. - John respondeu.

– Por que? - Eu tentei não parecer entediado.

– Porque eu vou usar ele amanhã. – Ele sorriu.

– E eu posso saber em quem? - Eu perguntei me interessando.

– Em você, tem outro apanhador retardado da Sonserina? - Ele me peitou de novo.

– Da Sonserina eu não vou saber te dizer, mas que no time da Lufa-Lufa tem muitos retardados, isso é fato. – Eu balancei a cabeça.

– Olha como você fala Potter. – Ele cerrou os punhos.

– Não dar, não estou com nenhum espelho aqui para ver. – Pisquei o olho.

– Devia te dar um murro. – Ele falou rangendo os dentes

– Tá esperando o que? - Dessa vez eu peitei ele também.

– Uou, vocês dois ai! – Malfoy falou aparecendo entre nós dois. – É melhor você pararem ou vão ter problemas.

– Falou o perdedor. – Diana cuspiu as palavras com nojo.

– Alguém te chamou na conversa? - Malfoy a fitou.

– Olha como você fala com ela! – O par do Luke deu um empurrão nos peitos do Scorpius.

– Ta ficando maluco seu doente? - Scorpius deu outro.

– Doente é a sua mãe! – Ele tentou partir para cima do Scorpius, mas a Diana o segurou, ela não tava muito a fim de briga.

– Ou a sua.

– Baixa a bola Zeca, amanhã a gente vence eles. – Diana tentava amenizar a discussão.

– É melhor você escutar sua namorada cara. – Luke tentava empurrar Malfoy para trás.

– E quem pediu sua opinião seu babaca? - John derrubou Zabine no chão.

– Tá maluco meu irmão¿ - Eu agarrei seu colarinho da blusa.

– Pode vir Potter, não tenho medo de você! – E me empurrou também.

Eu cerrei o punho pronto para socar a cara daquele mané.

– Uou, posso saber porque as mocinhas já tão discutindo? - O professor colocou-se entre nós.

– São esses doentes da Sonserina, o senhor sabe professor como esse pessoal é barraqueiro. – Diana mentiu na cara de pau para o professor.

– Oh menina, qual é a tua¿ Se faz de doida, é? - Scorpius pegou ar.

– Olha como você fala com ela, eu já falei isso! – O par do Luke, o individuo que eu não sabia o nome, cuspiu as palavras por cima do professor.

– Quem manda ela se fazer de retardada, fica inven... – Não deu tempo Scorpius terminar de falar, o outro que acabara de falar, desferiu um murro em seu rosto.

– Qual é a tua meu irmão? - Eu tomei as rédias e soquei seu rosto.

E pronto, depois disso a sala toda virou uma balburdia, alguns gritavam, já tinha outros que se meteram na briga. Foi puxão de cabelo, por parte das meninas do time, porque as outras saíram os gritos. Muitos socos e chutes, por parte dos meninos. E o professor? Ah, esse se perdeu no meio de tanta gente, alguém derrubou o coitado no chão.

***

P.O.V Scorpius Malfoy.

– Detenção! – Rose gritou tão alto que todo o salão comunal ouviu. – Qual é o problema de vocês homens que não sabem ouvir piadinhas de adversários sem sair na violência?

– Amor, você não entende. – Eu tentava me justificar. Eu tava com um saco de gelo no olho.

– Realmente, não entendo mesmo. – Ela balançava a cabeça. – Olha só para vocês, um com o olho roxo, o outro com o nariz quebrado e o outro com os lábios roxos.

– Rose, relaxa. – Luke se olhava no espelho. – Você devia se acostumar, até o final do semestre vai ser assim. – Ele soltou o espelho na mesa. – É o nosso último ano aqui, claro que queremos que a taça seja nossa.

– É o último ano de muita gente aqui nessa escola Luke, e nem por isso andaram se esmurrando nas aulas. – Rose como sempre levando para o contexto geral.

– É, vai nessa. – Al se levantou. – O último semestre agora que começou, isso num é nem a metade do que ainda estar por vir.

– Vai aonde? - Perguntei.

– Sai pra lá, já não tenho namorada para não dar satisfação e tu vem me cobrar. – Albus e suas piadinhas.

– Vai se lascar então. – Eu joguei uma colher nele.

– Parou a criancice? - Rose olhou séria.

– Tchau para vocês, vou terminar minha missão. – Ele piscou o olho para Rose.

E assim ele saiu rumo aos jardins. Com certeza ele ia atrás da Samilly. Rose não havia perguntado mil coisas, pense em um bicho curioso é mulher, nunca vi mais curiosa na minha vida. Perguntou se ela disse quem era, o que aconteceu entre eles, porque ela a detestava, entre outras perguntas, mas todas sem resposta. Tomara que ele descubra mais coisas, ou “a coisa” pela qual nem a Rose quer tanto saber.

***

P.O.V Albus Potter.

Essa missão de investigar a vida alheia não é minha praia, mas eu to tentando porque diz a minha prima doida que é por uma boa causa. Então vamos que vamos, né?

Eu desci para os jardins à procura da Samilly e a encontrei debaixo de uma árvore. Na hora que eu fui chegando o sinal tocou, mas ela nem se mexeu.

– Oi menina solitária. – Eu apareci de repente.

– Ai que susto Al! – Ela estremeceu.

– Desculpa gata, não quis te assustar. – Eu sentei do seu lado. – E ai, como é que tá?

– Bem, por que? To parecendo mal? – Ela se virou pra mim.

– Claro que não, que é isso mulher? Desarma. – Eu baixei a cabeça.

– Desculpa Al, de novo. – Ela se levantou. – Já falei que o problema não é com você. – De repente a garota ficou pálida.

– Samilly? – Eu me levantei de um pulo. - Samy?

– Al, eu não to me sentindo bem. Me tira daqui... – Ela caiu, ou melhor, desmaiou nos meus braços.

– Samy? – Eu peguei seu rosto, estava pálido. – Ah meu Deus, só sobra pra mim.

Eu fiquei desesperado, uma menina desmaiada nos meus braços e eu sem saber o que fazer. A primeira coisa que veio na minha cabeça foi levá-la para o meu quarto, mas ai não dar muito certo, e fora que não iria pegar bem.

Já sei, o único lugar que me restou foi a enfermaria, e é pra lá que eu vou.

...

– Madame Pomfrey, a senhora pode me ajudar? – Adentrei na enfermaria carregando Samilly nos meus braços. – Me ajuda.

– Mas o que foi isso Sr.Potter? – Ela correu para me ajudar. – Coloque-a ali. O que houve com ela?

– Nós estávamos conversando, ai ela levantou e ficou tonta e desmaiou. – Eu coloquei-a na cama.

– Foi só isso mesmo? – Madame Pomfrey sempre desconfiada.

– Claro que foi, agora a senhora quer cuidar logo dela. – Eu já tava agoniado.

E assim eu me sentei na cadeira e esperei, vi Madame Pomfrey usar uns negócios, ela andava para lá e para cá, depois fez uma coisa lá em Samilly. Eu só observava em silêncio, mas por dentro eu tava muito preocupado.

– Pelas barbas de Merlin. – Madame Pomfrey levou as mãos à boca.

– O que foi? – Eu me levantei. – O que aconteceu? – Eu andei até lá.

– Isso é muito grave, precisamos comunicar a MacGonagall. – Ela foi caminhando para fora da enfermaria.

– O que é grave? – Eu fui atrás dela.

– Você sabia Sr.Potter? – Ela se virou e agarrou meus ombros.

– Sabia de quê Sra. Pomfrey? – Eu estava tão confuso quanto ela.

– Da gravidez. – Ela me soltou.

Eu fiquei estático diante de tal revelação. Faltou chão nos meus pés. Eu perdi a voz, não conseguia assimilar tudo de uma vez. Não queria acreditar.

– Sr.Potter? – Madame Pomfrey me sacudiu. – O senhor sabia?

– N-Nã-Não. – Engoli em seco. – Eu não sabia.

– Pois bem, fique ai com ela enquanto eu vou atrás da diretora. – E então ela se retirou.

Eu não conseguia acreditar no que havia acabado de descobrir, ou não queria. Por isso ela andava pálida ultimamente, por causa dos enjoos, agora tudo vai se encaixando. Ela não suporta minha prima, ama loiros, diz que Rose tirou alguém importante para ela no momento que ela mais precisou. Tá fazendo sentido, ela está grávida, e está sem o pai da criança... E Rose tirou alguém que ela mais precisa nesse momento, ela só pode estar se referindo a Scorpius.

...

Nenhum sinal de vida de Madame Pomfrey e muito menos da Profª MacGonagall, ninguém apareceu. Eu cansado de esperar, sentei-me do lado da cama. Fiquei lá o que me pareceram horas, até que a donzela se acordou.

Ela se sentou devagar na cama.

– Al? – Ela pareceu espantada. – Eu to na enfermaria?

– Hunrrum. – Eu confirmei sem fitá-la.

– Por que me trouxe pra cá? – Ela se exaltou. – Logo pra cá!

– Você não queria vir pra cá por quê? – Eu ainda não havia me virado.

– Porque... Porque vai ficar todo mundo preocupado. – Ela pareceu nervosa.

– Será que é por isso, ou porque você está grávida. – Eu me virei para olhar em seus olhos.

Ela arregalou os olhos e abriu a boca, pareceu surpresa pela minha descoberta, talvez ela quisesse que ninguém descobrisse. Eu estava muito confuso e perturbado. Eu peguei meu casaco e sai da enfermaria, deixei lá, sozinha.

Samilly MacGuy...


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Notas finais do capítulo

UUUUH, o nosso galã ficou sentido com a misteriosa Samilly.
E agora hein gente? Vocês esperavam por isso?
Quero comentários, quero saber a opinião de vocês O
E a foto da interprete da Samilly, que acharam?
Vejo vocês meus pimpolhos! Bjs :*