Amizade colorida, vira paixão! escrita por SrtaMontgomeryS


Capítulo 18
Cap. 17 - Conversa de Malfoy para Malfoy.


Notas iniciais do capítulo

Geente, eu to feliz, muuuuito feliz.
Quero agradecer os leitores fantasmas que aparecem, mas não me deixam reviews. :?
Poxa gente, eu sei que demorei atualizar a Fic, mas poow galera, vamos demonstrar mais carinho, né?
Esse cap. tá mais voltado para os Malfoy's, pai e filho.
Espero que gostem!!! ;)

P.S:: Deem uma olhada na minha outra fanfic: http://fanfiction.com.br/historia/483834/O_Melhor_Amigo_do_Meu_Namorado/
Agradeço.



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P.O.V Scorpius Malfoy.

Eu queria não ter que contar essa parte ruim da minha vida para Rose, ela tinha uma família tão perfeita, bem longe do que a minha era. Fazer parte de uma família, não é a mesma coisa que se sentir dela. E era assim que eu me senti, boa parte da minha vida.

Eu decidi contar, mas não estava preparado emocionalmente para enfrentar tudo aquilo de novo, só que dessa vez, não era real. Era difícil pra mim, sentia que ia fraquejar ao contar a Rose. Mas eu confiava nela, não que ela estivesse me obrigando, porém eu sentia que ela tinha necessidade de saber, pois se preocupava comigo e isso me deixava feliz.

Respirei fundo e comecei.

– Eu nunca tive uma boa convivência com meu pai, sabe¿

– Desculpe, mas eu não sabia. Pensei que... Como vocês são bem parecidos, se davam muito bem. – Rose tentou parecer menos inconveniente.

– É, o que os olhos não vêm, o coração não sente. – Forcei um sorriso. – Ditado de trouxas. – Ela sorriu. – Ok, você nunca precisou saber, nem tinha como, nem nos falávamos. Enfim, o que eu to querendo dizer é que eu e meu pai passamos boa parte do tempo, brigados. Reconciliação só minha mãe conseguia, e ainda era em dias de férias, porque na época de aula ele nem pisava na escola.

– Mas por que vocês viviam brigando?

– Meu pai sempre quis que eu fosse igual a ele, em todos os aspectos. Ele jogava sempre na minha cara que eu não havia puxado a ele, que Cat era mais parecida com ele. – Fiz uma pausa. – Que eu só servia pra trazer problemas para ele.

– Nossa, que barra amor.

– Nem me fale. E isso era sempre nas férias, todas. Ele sempre acabava tocando nesse assunto. Eu tentava não ligar, mas não dar. – Senti meus olhos queimarem, eu não queria chorar. – Eu tentava me distrair fazendo qualquer coisa.

– E quando que ele parou com isso? Quero dizer, você disse que ele “fazia”, então quer dizer que ele não faz mais.

– Um dia eu me enfezei e coloquei um fim nisso. Já estava de saco cheio. E minha mãe ficou do meu lado, me dando força. – Minha voz fraquejou um pouco.

– Que bom amor que está tudo bem. – Rose sorriu amarelo passando as mãos por meus ombros.

– Você que pensa que está tudo bem. As coisas nem começaram Rose, meu pai coloca Cat no céu. A filhinha perfeita dele. – Funguei. – Nem imagina que a filhinha certinha e perfeita dele vacilou. Se ferrou, melhor dizendo.

– Do que... Do que você está falando? - Ela semicerrou os olhos.

Eu não sei se devia contar, ainda estava cedo. Mas Rose era minha namorada e eu confiava nela. Ela já havia me contado tantas coisas, acho que tem o direito de saber.

– É, vou contar, mas fica aqui, tá? - Me aproximei mais.

– Tá. Fica aqui.

– Já faz alguns dias que ela me contou, me contou por carta e esses dias tirou a certeza.

– Certeza... De quê? - Rose arqueou uma sobrancelha.

– Cat está grávida. – Falei.

– KATHERINE ESTÁ O QUÊ? - Meu pai apareceu na porta do meu quarto, e tinha no rosto uma expressão de surpresa e ódio.

***

Meu pai ouviu. Ouviu tudo, desde o meu desabafo a gravidez de Cat. Ele ficou louco com a notícia, saiu do meu quarto pisando duro, pude jurar que ele ia derrubar o teto da casa. Chamava o nome de Cat como nunca tinha o ouvido chamar antes.

– KATHERINE! KATHERINE MALFOY, ONDE VOCÊ ESTÁ?

– Pai! Pai! – Eu chamava em seu encalço.

– O QUE É SCORPIUS, NÃO ME VENHA DIZER QUE OUVI ERRADO. EU NÃO SOU SURDO! – Ele gritava em plenos pulmões.

– Não, não é isso. É que ela não está em casa...

– E ONDE ELA SE METEU? - Ele virou-se para me encarar.

– E o senhor acha que eu sei? É bem obvio que não. – Acho que ele sentiu minha ironia.

Ele pareceu se acalmar. Encostou-se a parede e começou a chorar. Eu fiquei mal, mas não sabia o que fazer. Fiquei apenas olhando, meu pai chorando como uma criança quando se rouba os doces de sua mão.

Rose que ficou calada todo esse tempo, veio andando lentamente em minha direção. Abraçou-me e sussurrou em meu ouvido.

– Amor, acho que você devia conversar com ele. Sei lá, se não quiser falar apenas o abrace. – Ela forçou um sorriso. – Um gesto muitas vezes vale mais que palavras. – Eu sorri amarelo. – Ditado de trouxas.

– Tá, você vai ficar aqui?

– Não, não me cabe aqui. Vou esperar no seu quarto.

***

Eu não sabia como chegar, eu não sabia o que fazer, mas Rose estava certa, eu tinha que fazer algo. Era meu pai, o pai que poucas as vezes eu demonstrei que amava, poucas as vezes me ouviu. Porém eu o amava, queria recuperar todo o tempo perdido.

Fui até onde ele estava e sentei ao seu lado. Ele levantou a cabeça, me olhou com seus olhos chorosos. Eu nunca tinha o visto desse jeito, frágil. Meu pai sempre foi o tipo de homem que não se ver chorando, pelo menos eu nunca tinha visto.

Eu não sabia o que dizer, então apenas o puxei para um abraço, por um momento pensei que ele não fosse corresponder, mas ele correspondeu. Eu acho que esse foi o abraço mais apertado que ele já havia em dado. Pude ouvir seu choro abafado em meu ombro.

Passamos alguns minutos naquele abraço, até que ele parou de chorar. Ele se afastou um pouco, e eu fiz o mesmo. Ficamos ali olhando um para o outro sem dizermos nada. Até que ele quebrou o silêncio.

– Filho... Eu... Perdão. – Ele parecia aliviado quando falou.

– Perdão?

– É. Eu sei que não fui o melhor pai do mundo. Que te cobrei demais. – Ele se ajeitou. – Perdão, mesmo.

– Tudo bem pai! Já foi, passou. – Falei meio engasgado.

– Eu ouvi tudo que você disse pra sua namorada. E eu me sinto culpado... – Ele estava meio desconcertado. – Filho, eu quero que você saiba que sua irmã não é melhor que você. Você é especial, do seu jeito. – Eu tentei segurar as lágrimas, mas foi difícil. – Eu te amo meu filho.

E me puxou para um abraço apertado. Mesmo sufocado naquele abraço, pude dizer.

– Eu também amo você, meu pai.

***

– Mãe, eu já vou indo! – Gritei da escada. – Não sei se volto para o jantar.

Eu e Rose estávamos indo pra casa dela, resolver o problema dela com o Sr. Weasley. Ela ainda estava meio insegura, mas eu estava com ela, pra apoia-la e ela se sentia melhor.

Saímos para os jardins e lá mesmo aparatamos rumo à casa dos Weasley.


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Notas finais do capítulo

Heeey guys, tenho uma péssima notícia pra vocês...
— Só volto a postar o próximo capítulo, se eu receber reviews. No mínimo uns 5, tá ok? ;S
Ah, e pra deixar vocês um pouco na curiosidade, olha só a prévia do capítulo 18:::::
>— Pronta? - Ele disse estendendo uma mão para mim.
— Sim. – Menti.
> Ele apertou minha mão com força e eu senti um frio me atingir. Pude ver Hugo aparecer na janela da sala e gritar para mamãe.
— Mãe, eles chegaram!
> Eu pude ouvir gritos, era minha mãe, gritando meu nome.
— Rose, não!
> não... Por favor! – Supliquei.
— Estupefaça!
...
Muuuitas emoções no próximo cap.
Até mais meus amoreees! E comentem, favoritem, indiquem... Não sejam fantasminhas ;v