Eu apareci na entrada da minha casa. Coloquei Rose numa cadeira para poder abrir a porta. Ela ficou sentada, imóvel. Eu abri a porta. Fui buscá-la. Coloquei-a novamente em meus braços. Saí em direção às escadas. Subi direto para meu quarto.

Ainda bem que minha porta estava aberta. Passei com muito cuidado por ela. Depositei Rose na minha cama. Ela estava adormecida, talvez pelo cansaço. Deixei-a do jeito que ela estava. É melhor não incomodá-la. Eu também, por incrível que pareça, estava cansado, mas com muita fome também.

Tirei minha blusa, troquei de short, vesti um mais leve. E desci para comer alguma coisa. Na cozinha, revistei o armário atrás de algo. Achei um saco de pão. Abri a geladeira para ver se tinha alguma coisa para colocar dentro do pão, para fazer um sanduíche, tinha uma geleia de morango. Passei um pouco no pão. Coloquei suco de laranja num copo e subi para meu quarto.

Assim que ia subindo as escadas, minha irmã me chamou.

– Scorpius?

– Sim. – Respondi me virando para ela.

– Rose está lá em cima? – Ela perguntou indicando o andar de cima.

– Está. – Sorri de canto de boca. – Mas alguma... Coisa? – Perguntei.

– Não, não. Pode subir... Ah, e juízo, viu?

Arqueei as sobrancelhas e dei um sorriso. Dei as costas e fui em direção ao meu quarto. Quando passei da porta, dei de cara com Rose em pé perto da janela. Ela se virou, sorriu e perguntou:

– Aqui é sua casa?

– É. Minha humilde residência. – Depositei a bandeja com o suco e o sanduíche na cômoda. – Você tá melhor?

– É... Acho que sim. – Ela forçou um sorriso.

– Certo. Quer falar sobre... Hoje à noite? – Me encontrava ao seu lado agora. Ela balançou a cabeça, fazendo que não. – Ok. Quer tomar um banho? Ou comer algo?

– E eu vou vestir o quê? – Ela indicou o vestido azul.

– Você veste alguma coisa da Cat. – Sorri. – Vou buscar algo pra você comer e providenciar uma roupa. Enquanto isso, você toma banho. – Dei um beijo em sua testa. – Fique a vontade.

Deixei-a sozinha por uns minutos, tempo suficiente para ela tomar um bom banho e também para eu providenciar algo para ela comer. Quando eu voltei para meu quarto, me deparei com uma cena, que modestamente, me deixou com tesão: Rose estava só de toalha. Que era bem curta, por sinal.

– Uou! – Exclamei fechando a porta. Olhei-a de cima a baixo. – Você está... Ah, esquece!

– Não, fala. – Ela veio andando em minha direção. Suas pernas à mostra. Seus cabelos ruivos molhados caindo sobre seus ombros.

– É, que você... Tá muito sexy. – Falei olhando nos seus olhos.

– Ah, isso foi um elogio? – Ela estava vermelha.

– É. Eu acho que foi. – Brinquei.

Ela sorriu de volta. Pegou seu sanduíche e o suco e começou a lanchar. Eu também fiz o mesmo. Não conseguia tirar os olhos dela. Ela de vez em quando me olhava também. Terminamos de comer. Me levantei da cama. Ela agarrou meu pulso.

– Não, fica aqui. Deita aqui comigo. – Ela fez beicinho.

Eu não ia resistir. Ficar ali, deitado com ela, só de toalha. Meu Merlin, me ajude. Deixei os copos em cima da cômoda. E fui deitar-me ao lado dela. Mas antes de deitar indiquei uma roupa que Cat mandou pra ela, que estava em cima da cadeira.

– Ah, eu tinha esquecido. – Sorriu e correu para pegar as roupas. – Só um minuto. – E foi para o banheiro.

Passado alguns minutos ela saiu. Vestida num short rosa e uma camiseta branca. Eu arfei. Ela continuava sexy, ela era sexy. Céus, eu vou enlouquecer. Dei as costas para ela, tentando me controlar para não agarrá-la e beijar sua boca.

– Scorpius? – Ela sussurrou no meu ouvido. – Que foi? – Ela tinha uma voz suave e delicada.

– Nada. – Falei virando para ficar de frente. – Posso te confessar uma coisa? – Perguntei.

– Claro meu amor! – Ela colocou a mão na minha barriga.

– Te amo. – Ela fez o O na boca. Seus olhinhos brilharam.

– Eu... Também amo você. – Ela me beijou.

E eu, correspondi com vontade aquele beijo. Foi um beijo intenso, como nosso primeiro beijo. Aqueles lábios macios pareciam deslizar nos meus. Sua língua dançava junto com a minha. Eu, imediatamente, passei minha mão pelos seus cabelos, acariciando e puxando ao mesmo tempo. Quando dei por fé, Rose estava em cima de mim.

Eu levantei com ela ainda em cima de mim. Continuamos nos beijando. Ela passava as unhas por minhas costas, fazendo caricias até minha nuca. Eu respondia a altura, mordendo seus lábios inferiores. Trocamos olhares maliciosos um com o outro.

– Scorpius... – Ela sussurrou.

– Eu sei, você não... – Ia começar a falar e ela pousou um dedo nos meus lábios.

– Não é nada disso. Eu quero.

Aquilo foi o suficiente para mim. Beijei-a vorazmente. Logo invertemos as posições. Eu fiquei por cima dela. Beijei sua orelha e arfou. Fui beijando seu pescoço. Tirei a camiseta delicadamente. Seu sutiã era preto. Eu saí dando beijos e mordidas em sua barriga até chegar ao short, ele não tinha botões. Eu tirei-o facilmente. Tirei o meu, fiquei só de cueca. Ela sorriu maliciosamente.

Imediatamente eu voltei para cima dela. Comecei a acariciar seus seios com uma das mãos, a outra desceu mais um pouco. Ela arfou quando eu cheguei à sua intimidade. Desci meus dedos mais para baixo.

Ela arranhava minhas costas com suas unhas. E eu estava gostando. Ela dava gemidos baixos, mas o suficiente para me deixar louco. Eu queria e ela também. E tudo foi acontecendo bem devagar, não queria machucá-la