The Only Exception escrita por jupiter


Capítulo 1
The Only Exception


Notas iniciais do capítulo

Olá! Essa é uma One Short sobre o casal Petniss - que eu, por sinal, amo.Espero que gostem.



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The Only Exception

Já haviam se passado três meses. Três longos meses. Três horríveis meses. Três meses depois que eu vi meu atual – agora ex – namorado, Gale Hawthorne, se agarrando com Glimmer.

Era uma manhã de sábado, eu havia acordado com o barulho de água sendo jogada para todo lado, como se algo pesado tivesse sido jogado contra uma bacia. Bem, foi mais ou menos isso. Prim, minha irmã mais nova, de doze anos, havia jogado seu gordo e idiota gato laranja na banheira para dar banho nele.

Buttercup estava quase no fim de sua vida. Tipo, ele estava esquelético, mas com uma enorme pança de vermes. Minha mãe, que era médica, tentara tirar os vermes daquele gato idiota, mas não conseguira. Ela dera no máximo três semanas de vida para ele.

Isso aconteceu a dois anos.

Esse gato parecer ser imortal, eu já havia tentado afoga–lo, jogá–lo na lareira e até asfixiá–lo. Nenhum resultado.

Mas agora eu tinha certeza: ele não viveria por muito mais tempo. Não conseguia mais nem ficar de pé direito. Minha irmã iria sofrer com sua morte. Ela amava essa bola de pelos laranja e idiota.

Eu me levantei normalmente e, depois de esperar Prim lavar Buttercup, abrir o ralo, tirar todos os pelos da banheira e deixar água quente cair, entrei na água.

Hoje era um dia especial para mim. Hoje era o aniversário de namoro que eu comemorava com Gale. Gale era o estilo namorado perfeito: atencioso, romântico, engraçado e fofo sem saber.

Eu ainda ficava boba com o fato de Gale Hawthorne, o garoto mais bonito de toda a escola, o garoto que as garotas ficavam sussurrando ao seu respeito no corredor, o garoto goleiro e capitão do time de futebol, pudesse ter escolhido a mim como sua namorada.

Tudo bem, somos amigos desde que nossos pais – que por sinal eram melhores amigos desde sempre – morreram em um acidente de carro. No velório, os corpos estavam lado a lado, então eu olhei para Gale, ele olhou para mim, e sem nenhuma palavra ali estávamos nós, órfãos de pais e amigos, nos confortando.

Mas mesmo assim, eu achei que ele só me via desse jeito, como amiga. Então, em uma bela tarde de domingo, em que estávamos sentados no campo atrás da escola, fazendo um piquenique, como fazíamos sempre, ele se virara para mim e dissera:

Catnip, E–Eu nem sei como falar isso. A gente é amigo a tanto tempo e eu nunca olhei para você... Sabe, da quele jeito. Como as garotas olham para mim e os garotos olham para você. E não diga que não é verdade por que é, eu vejo aquele idiota o Marvel te olhando por todo lugar que você vai. Só que ultimamente, eu percebi que quero ser mais que só seu amigo, entende? É eu acho que não, afinal nem eu entendo... Mas... Mas... Bem, eu só queria te perguntar uma coisa, que eu devia ter perguntado a muito tempo: Katniss Everdeen, minha Catnip, você... Você quer... Você quer namorar comigo?”

Eu fiz a coisa que toda garota faria nessa situação: Fiquei de queixo caído com suas palavras. Ok. Acho que eu sou a única retardada que fica com cara de idiota quando é pedida em namoro, desconsiderem isso.

Então ele segurou meu rosto com suas mãos, aquelas mãos fortes, que eu nunca pensei que pudessem segurar meu rosto com tanta delicadeza, e relou seus lábios nos meus.

E tudo que eu conseguia pensar era:

Ah meu deus, será que estou fazendo certo?

Porque, inacreditavelmente, Katniss Everdeen, de dezesseis anos, nunca havia beijado ninguém em toda sua vida.

Então, depois de nos beijarmos, ele me abraçara e eu descansara a cabeça em seu ombro. E ficamos lá, juntos, abraçados, vendo o por do sol. Eu sei clichê.

Saí da banheira e me enxuguei, contanto deixei o cabelo molhado. Enrolei–me na toalha e voltei ao meu quarto. Abri a porta do guarda roupa e peguei um vestido branco justo na cintura e solto até os joelhos. Calcei uma sapatilha da mesma cor e me sentei em minha cama, com uma caixa de joias nas mãos.

Era uma caixinha simples, de madeira com uma fechadura dourada e alguns desenhos bonitinhos. Havia pertencido a minha avó, segundo a minha mãe.

Abri–a e encontrei alguns colares e pingentes, emaranhados com anéis e pulseiras. Peguei uma gargantilha de prata, com um K e um G entrelaçados. Havia ganhado de Gale logo depois que ele me pedira em namoro, uns dois dias depois.

Sorri ao prendê–la no pescoço. Sentei–me em frente à penteadeira e peguei um pente ao lado do espelho. Comecei a desfazer os nós de meu cabelo com os dedos e depois os penteei. Meus cabelos eram longos, portanto demorou um pouquinho para terminar.

Depois de penteá–los, me contentei com uma trança única que descia pelas costas. Gale me dizia que eu parecia ameaçadora com essa trança e uma carranca.

Levantei–me e andei até a sala. Encontrei Prim brincando no tapete com um Buttercup que até brilhava de tão limpo. Minha mãe estava na cozinha preparando seu café.

– Não vai tomar café? – Ela gritou quando me despedi.

– Não. Gale me chamou para um piquenique–café no parque – respondi. Prim sorriu ao ouvir isso.

– Que legal. Posso ir junto? – Ela perguntou.

– Hoje não vai dar – sorri. – Mas amanhã a gente combina e ele leva o Rory. – Corando violentamente, Prim respondeu:

– Eu não gosto do idiota do Rory, você sabe disso!

– Tudo bem – fiz um carinho em sua cabeça. – Mas ele gosta de você e vocês vão se casar e ter três filhinhos.

– Você está mentindo! Para! Mãe, diz que ela está mentindo!

Rindo eu saí de casa. Minha bicicleta estava parada em frente ao portão. Montei nela e fui pedalando até o parque.

Panem é uma cidade tão pequena que você pode chegar a qualquer lugar de bicicleta ou a pé. Prefiro andar de bicicleta a gastar três dias na academia. Pedalar já era um exercício e tanto.

Alguns minutos depois, estava estacionando em frente ao parque. Eu havia combinado com Gale que iria encontrar ele perto de um palco que sempre ficava montado para o caso de shows de última hora.

Deixei a bicicleta presa em um banco de pedra e fui andando até o local.

Primeiro eu vi o palco. Enorme com armações de ferro. Depois eu vi um enorme carvalho ao lado. E por último eu vi Gale, com uma cesta de piquenique ao seu lado.

Ao seu lado, Glimmer, uma garota idiota e patricinha que eu não suporto. Estava começando a preparar o que diria para Gale quando chegasse lá, quando ela se inclinou sobre ele e o beijou.

O beijou. Na boca. Mas não foi só ela que o beijou. Ele retribuiu, colocando as mãos naqueles cabelos loiros falsos.

Eu estanquei no lugar. Minha boca formou um perfeito “O”. Eu não tinha reação. Parecia que um buraco se abria embaixo de meus pés e eu caía eternamente.

Recuperei o movimento nas pernas e andei com passos firmes até eles, que ainda se beijavam, portanto não me notaram quando me postei atrás de Glimmer.

Eles se sobressaltaram e Glimmer se sentou no chão. Gale ergueu os olhos e me viu então seus olhos se arregalaram.

– Estou atrapalhando alguma coisa? – Perguntei em voz baixa.

– Katniss, não é o que você está pensando... – Começou Gale.

– Não Gale? O que eu estou pensando?

– Que eu te traí e... – Interrompi–o.

– E não? O que você fez?

– Eu só... – Interrompi–o novamente.

– Cale a boca Gale, não tente se explicar – um bolo de lágrimas se formou em minha garganta e meus olhos ficaram molhados, mas não deixei uma lágrima cair.

– Katniss...

– Cale–se Gale! – Gritei. Ele se assustou, eu nunca havia gritado. – Você é um canalha! Um cafajeste!

– Por favor, vamos conversar – seu tom estava suplicando.

Dei uma gargalhada.

– Conversar? Conversar? Eu não quero conversar com você Gale.

– Katniss, por favor. – Gale começou a se levantar, mas eu o empurrei com o pé.

Balancei a cabeça e segurei o pingente. Meus dedos tremiam, mas consegui puxar a corrente e arrebentá–la.

– Tome – joguei no rosto de Gale. – Fique com isso, dê para ela. – Apontei para Glimmer. – Talvez essa vadia seja o que você mereça.

– Não me chame de vadia sua... – Glimmer se levantou, Gale fez o mesmo e pôs a mão na frente de seu corpo.

– Não Gli. – Ele disse.

– Gli? – Perguntei erguendo uma sobrancelha. – Gli? É assim que você a chama?

– Vamos conversar Katniss, por favor.

– Eu não tenho a conversar com você Gale.

– Eu te amo Katniss. – Gale estendeu a mão, mas eu dei um tapa nela.

– Não rele em mim! Seu... Seu podre. Eu tenho nojo de você Gale. Nojo.

Não era você que dizia que me amava? – Ele perguntou com uma voz que me dava pena.

– Falou certo. Amava. Amava. Passado. Chega. – Me virei. – Adeus Gale, eu nunca mais quero te ver.

Comecei a correr. Não ia em direção a minha bicicleta. Não ia em direção a minha casa. Queria ir para o mais longe possível. Corri para longe de Gale. Para longe daquelas lembranças. Para longe de tudo.

Não consegui mais segurar e as lágrimas rolaram livremente por meu rosto. Ele ficou molhado, encharcado.

Não sabia por quanto tempo corri, nem para onde corri só me lembro de estar agachada perto de uma árvore, com as mãos na cabeça, chorando.

Lembro–me de chegar em casa, minha mãe perguntar o que acontecera, eu gritar com ela e bater a porta de meu quarto. Fiquei dois dias trancada em meu quarto, saindo apenas para ir ao banheiro e deixar minha mãe e Prim colocarem comida e bebida para que eu pegasse, no entanto não conversei com elas.

E agora, cá estou eu, três meses depois, sentada em um banco de um bar, bebericando um copo de vodka enquanto vejo Clove dançar com Cato na pista de dança e fico vendo uma Johanna desmaiada de bêbada roncando sobre o balcão.

Fiquei mexendo a bebida com o canudinho sem beber. Tudo bem, já haviam se passado três meses desde que flagrei Gale com Glimmer, mas mesmo assim eu não conseguia superar.

Ele fingira que me amava, fingira que gostava de mim e me traíra com aquele projeto de piriguete da Glimmer. Argh! Como eu pude ser tão idiota? Ele era Gale Hawthorne, o cara mais popular da Capital High School, eu era apenas a garota desleixada que era amiga dele. Nada mais.

Quer saber? Eu pensei enquanto bebia. Eu nunca mais vou me apaixonar por ninguém, ninguém, nunca mais. Não importa quem ou o que seja. Nunca mais. Essa é minha nova regra.

– Ei, Katniss? – Clove chegou perto de mim e tocou meu ombro. Ela estava com o braço na cintura de Cato e ele com o braço ao redor de seus ombros.

– Sim?

– Deixe de ficar assim garota! – Ela me encarou. – Já fazem três meses poxa. Esquece aquele idiota do Gale e vai se divertir.

– Eu estou de divertindo – ergui o copo de vodka, que Clove arrancou de minha mão, cheirou e jogou no lixo. – Ei!

– Como Caesar te deu essa bebida? Ele sabe que você tem dezesseis anos. – Ela balançou. – Venha – ela me puxou pelo braço. – Venha, vamos dançar.

– Não – reclamei. – Quero curtir a minha fossa sozinha.

– Quer, mas não vai. – Ela me puxou, mas continuei sentada.

– Deixa ela – Cato revirou os olhos. – Vamos dançar Clove.

Ela tentou argumentar, mas desistiu e voltou para a pista de dança. Fiquei os vendo dançarem quando um garoto se sentou ao meu lado e pediu para Caesar, que limpava um copo próximo a mim, dois martinis.

– Um Martini para mim e outro para a moça – ele me indicou com a cabeça.

Olhei para o lado e meus olhos castanhos encararam olhos azuis, um pouco mais escuros que os de Cato.

Os olhos azuis eram acompanhados de cabelos loiros lisos e um rosto em forma de bebê. Com um furinho no queixo.

Um nariz fino e meio arrebitado. Um lábio superior fino e o inferior grosso.

– Oi – ele sorriu. – Meu nome é Peeta Melark, prazer.

Uma música começou a tocar.

When I was younger
I saw my daddy cry
And curse at the wind
He broke his own heart
And I watched
As he tried to reassemble it

– Oi – falei. – Porque pediu uma bebida para mim? Eu não bebo.

– Não bebe? Eu vi o que a Clove fez com seu copo de vodka – ele apontou para o lixo.

– Você conhece a Clove? – Ergui as sobrancelhas.

Peeta riu.

– Pode se dizer que sim. – Ele ajeitou o colarinho da jaqueta de couro que usava. – E você, qual o seu nome?

– Katniss Everdeen. – Quando ouviu meu nome, Peeta franziu as sobrancelhas.

– Katniss Everdeen... Katniss... Ah – Ele estalou os dedos. – Você é a garota que terminou com o Gale.

And my momma swore that
She would never let herself forget
And that was the day that I promised
I'd never sing of love
If it does not exist

– Todo mundo já sabe? – não, não Katniss, ele sabe por que é seu stalker e sabe tudo sobre sua vida.

– A gente mora em Panem, e já faz três meses que você terminou com o cara mais popular da escola. Você devia perguntar quem não sabe.

Concordei no momento em que Caesar pôs duas taças no balcão e Peeta pegou a dele, agradecendo Caesar quando ele saía.

Peguei o Martini e virei. Parecia que eu havia engolido fogo. O líquido desceu queimando minha garganta.

– Argh – resmunguei batendo o copo no balcão.

Peeta riu.

– Que foi? – Perguntei ríspida.

Ele deu um gole e calmamente disse:

– Você. Parece que quando as coisas apertam para o seu lado você desiste.

– O que quer dizer com isso?

– Bem, você pegou seu namorado beijando outra garota e terminou com ele. Com certeza está em uma fossa há três meses e não quer ajuda de ninguém. Além do mais não consegue beber uma taça de Martini.

But darling,
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception

– Cale a boca – revirei os olhos. – Cale a boca que você nem me conhece.

– Não? Bem, você com certeza é aquele tipo de garota que amava Gale, ficou maravilhada quando ele te escolheu como namorada, não aguentou o fim do relacionamento, que por acaso era as mil maravilhas com ele, não deixou Gale explicar e está aqui, querendo morrer porque foi feita de idiota e de burra. Ah, e não quer namorar ninguém porque está com medo de sofrer.

Uau. Ele estava me stalkeando.

– Você está errado – menti. – Eu era amiga do Gale, só isso, não admirava ele. – Mentira. – Não fiquei maravilhada quando ele me pediu em namoro. – Outra mentira. – Aguentei muito bem o fim no namoro. – Mentira. – Deixei ele se explicar sim...

Peeta pigarreou e disse ao mesmo tempo, fingindo que era uma tosse:

– Mentira.

– Não quero morrer e não fui feita de idiota nem de burra. – Profissão: Mentirosa profissional. Já posso arranjar um emprego! – E eu não quero namorar ninguém por que... Por que... Por que...

Porque eu não conseguia inventar algo decente agora?

– Por que... – Eu não conseguia inventar. Então disse essas palavras, que me fizeram querer me matar depois, a Peeta Melark: – Eu jurei nunca mais me apaixonar.

Peeta não ergueu as sobrancelhas como eu pensei que fosse fazer. Nem fez um comentário irônico e desagradável.

– Por quê? – Foi à única coisa que ele disse.

– Por quê? Porque eu não quero mais me machucar. Você estava certo. Não quero sofrer de novo. – Malditas lágrimas que vieram aos meus olhos. Droga. – Nunca mais me apaixonar. Essa é minha nova regra.

Maybe I know, somewhere
Deep in my soul
That love never lasts
And we've got to find other ways
To make it alone
Or keep a straight face

Peeta olhou indeciso para mim. Como se tentasse me entender. Como ele ia fazer isso eu não sei, porque nem eu me entendia.

– Você disse que era uma regra? – Assenti. Não sabia por que estava dizendo aquelas coisas para ele, mas era bom desabafar com alguém que não fosse meu travesseiro. – Sabe o que dizem?

Balancei a cabeça em negativa.

And I've always lived like this
Keeping a comfortable, distance
And up until now
I had sworn to myself that I'm content
With loneliness

Peeta sorriu. Não foi um sorriso sarcástico, foi um sorriso compreensivo.

– Dizem que toda regra tem sua exceção.

Because none of it was ever worth the risk
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception

Então Peeta Melark, que eu havia acabado de conhecer, que eu contara coisas que não havia contado a ninguém, que eu pensei que seria uma pessoa totalmente desagradável, segurou meu queixo com uma das mãos, alisou minha bochecha com a outra e disse:

Eu posso ser essa exceção. – Então me beijou.

Peeta Melark me beijou. Isso fez com que meu coração acelerasse de um jeito que nunca acelerara quando Gale me beijava.

Em um primeiro momento, eu fiquei paralisada. Então me lembrei do que estava fazendo e empurrei um Peeta ofegante para trás, eu mesma estava ofegante.

– Porque fez isso? – Gritei o empurrando novamente.

– Katniss.

Olhei com raiva para ele. Mas não parecia tão nervosa, pois quando ele disse meu nome e riu, minha raiva se dissipou.

– Porque fez isso? – Repeti em um sussurro.

– Por quê? Eu te observo desde sempre. Desde que você entrou na escola. Eu estava no primeiro ano e você tinha entrado no pré–escolar. Nossas salas ficavam lado a lado e no primeiro dia, eu ouvi alguém cantando com uma bela voz. A professora foi perguntar e voltou dizendo que era uma “linda garotinha de vestido vermelho e duas tranças”. – Corei ao ouvir aquilo. – Então eu fiquei te observando até terminar a escola, ano passado. E você nunca soube que eu existia.

– Então você ficava me stalkeando?

Ele riu.

– Pode se dizer que sim. – Seu tom de voz ficou mais sério. – Então, será que... Que eu podia te dizer algo?

– Já disse – rimos. – O que?

I've got a tight grip on reality
But I can't
Let go of what's in front of me here
I know you're leaving
In the morning, when you wake up
Leave me with some kind of proof it`s not a dream

– Bem, eu não te conheço muito bem. Mas... É que... Katniss Everdeen, você poderia me deixar te conhecer melhor?

– O que quer dizer com isso? – Meu coração acelerou.

Ohh...

– Você, Katniss Everdeen, quer namorar comigo?

– A gente nem se conhece. – Falei enquanto ouvia meu coração bater fortemente.

Tum, Tum.

– Eu quero te conhecer melhor.

Tum, Tum.

– Eu quero saber tudo sobre você, Katniss.

Tum, Tum.

– Quero que você me conheça.

TUM, TUM.

– Quero ser sua única exceção.

Quando ele disse exceção eu já estava jogando meus braços ao redor de seu pescoço e o beijando demoradamente.

Não importo–me mais com Gale. Não me importo mais com a regra. Quero ser feliz. Quero sair dessa fossa.

Parecia que eu estava em um túnel escuro e totalmente interminável, onde Peeta era literalmente a luz no fim do túnel.

You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception
You are the only exception

And I'm on my way to believing
Oh, And I'm on my way to believing

Afinal, Peeta Melark era minha única exceção.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem bastante rewiews.Até.