— Levi-sama, seu banho está pronto. — Hanji disse séria. Levi tirou os olhos de um dos relatórios para olhar para ela. — O senhor quer ajuda para tirar a roupa?

Um sorriso quase imperceptível tomou conta dos lábios dele e assentiu em silêncio. Hanji se aproximou dele em passos leves e calculados, trajava um uniforme convencional de empregada. Um vestido azul escuro que ia até os joelhos e tinha mangas longas, com babados brancos e uma espécie de chapéu. Era um pouco indecente, porque acentuava mais do que deveria as curvas discretas que eram imperceptíveis no dia a dia.

Ela se agachou na frente dele, seu olhar se demorando em seu rosto e sem quebrar o contato visual, Hanji começou a tirar suas botas, puxando devagar. De algum modo, aquilo parecia imoral. Os olhos cinzentos de Levi estavam fixos nela, como se Hanji tivesse o hipnotizando ou algo parecido. Quando ela terminou com as botas, começou a desamarrar a gravata e puxou o tecido para fora, mordendo o lábio inferior para evitar que um sorriso escapasse.

Depois, começou a desabotoar a blusa e Levi apenas observou o processo em silêncio, pacientemente. As mãos dela se demoraram em seus ombros e os dedos finos percorreram a extensão de suas costas, massageando um pouco antes de deixar a blusa cair no chão e então, só restou a calça.

Os dedos dela pararam no zíper.

— O que foi? — Levi perguntou quando ela parou.

— Levi-sama. — Hanji mordeu o lábio para conter uma risada. — Você é um pervertido.

— Hanji, você não deveria falar assim com seu mestre — advertiu, passando a ponta dos dedos pelo queixo dela, prendendo o indício do que parecia ser um sorriso. — Termine o serviço e você poderá se juntar a mim no banho. — Levi beijou-a lentamente e gentilmente nos lábios.

— E Levi-sama vai me ajudar a tirar a roupa também?

— Talvez.