Lunatic Girl escrita por mitesm


Capítulo 18
Capítulo 18 - Alguém para chamar de amiga.




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Consegui chegar cedo para o primeiro dia, 2beijos. Hoje, como qualquer segunda de manhã, eu estou caminhando para a escola com o Fernando – ta bom, eu sei que isso não acontece em qualquer segunda-feira, na verdade não acontece em dia nenhum. – Mas o que importa é que eu não estou atrasada, pois ele me acordou! Amigão ele não?

– TA QUENTEEE!!! - Eu fazia escândalo no meio da rua. Apesar de ontem ter chovido tanto de noite que fez o Pudim se afogar, hoje ta fazendo um sol que esta tostando meu tecido epitelial. - A culpa é sua!

– Culpe as massas de ar, não a mim. - Ele caminhava do meu lado como se a temperatura não oafetasse.

– Te odeio. - Falei bem baixinho, mas ele ouviu.

– Por quê? - Perguntou visivelmente desinteressado.

– Porque você é menino e tem uma puta de uma sorte de a sua calça não é feita de um tecido super quente. -AHHHHHH!!! Eu não gosto de usar saia! - Parei um minuto e tentei fazer com que batesse um ventinho por baixo da minha saia sem fazê-la levantar. Não funcionou.

– Não sei do que esta reclamando, ainda sim é uma saia e suas meias nem são grandes. - Falou quanto voltei a andar.

– E quanto minhas pobres panturrilhas? Não sente dó delas? Elas estão passando calor. - Ele olhou-as e deu uma risadinha de escárnio.

– Sinto muita dó delas. - Disse me olhando sério.

– Desculpe por não ser uma das suas putas de coxas e panturrilhas grossas! Tchau! - Comecei a caminhar mais rápido. Ele fez o mesmo.

– Ficou triste?

– Quem precisa de você?

– Você não respondeu minha pergunta!

– Você também não respondeu a minha!

– Você precisa de mim! Sou seu único amigo lembra?

– NÃO! Acordei com amnésia hoje! - Parei de caminhar e o olhei com raiva. - EU NÃO PRECISO DE VOCÊ, BARBOSA BUNDÃO! - Os estudantes que caminhavam para a escola olharam para nós. OH GOD! Eu sei que sou gata e é difícil não chamar atenção, mas não precisa disso tudo não. - Vai falar isso pra Carmen! - Falei de modo que só ele ouvisse.

Corri na sua frente e cheguei primeiro na escola, consecutivamente na sala de aula também. Sentei-me na minha carteira e olhei para o lado. Cadê a carteira do Bernardo? Quem liga, eu quero bacon! Fernando chegou logo depois de mim com seu amigo cego, (vulgo: Mateus (por que ele tem olhos muito claros que chegam a parecer brancos) rico e nerd como ele. Nossa só agora eu me toquei que eu estou no primeiro ano do Ensino Médio. Não sei se digo “Yay’’ ou “Ah merda!”.

– Sentem-se! - Carmem já chegou mandando em todo mundo. - Dois alunos se transferirampara essa escola. E bom retorno das férias para todos. Entrem! - Ela disse quando todos já estavam sentados. Caramba, todo ano tem aluno novo agora? Entrou uma menina alta, magra e com cabelos e olhos na cor de chocolate. Ela tinha uma feição alegre e também entrou o meu pior pesadelo... Lucio (eu pensava que ele era mais velho, deve ter reprovado). - Podem se apresentar.

– Olá! Meu nome é Beatriz! - Ela deu um sorriso colgate. Ela é feliz. - Eu me transferi para essa escola porque eu me apaixonei pelo Mateus. - Apontou para o amigo cego do Fernando. A sala ficou um minuto em silêncio. Eu já comentei que a Carmem também quer pegar o Mateus? Mas ela ainda prefere o Fernando, o que é uma pena... Finja que não leu as ultimas 5 palavras.

– Você... - Carmem olhava espantada para a garota. - Você devia virar amiga da Alice. As duas são loucas e idiotas! Mas nem tudo é como deve ser. - A menina continuava sorrindo e Mateus nem olhava na cara dela.

– É! Nem tudo é como deve ser, se fosse você estaria fazendo companhia para os velhinhos do Asilo ou na cadeia por pedofilia! - Não pensem que esqueci que fui ofendida. Mateus se levantou, todos olharam para ele, menos eu que estava jogando macumba na Carmem.

– Eu não te amo e nem pretendo amar. - Disse isso e se sentou a menina continuou com o sorriso no rosto. Tenho medo dela.

–Bem... Eu sou o Lucio! – Ele cortou ignorou o Mateus completamente e se apresentou.

– Oi Lucio. – Todo mundo disse menos eu que ainda estava com medo da garota.

– Olá Alice. – Ele me mandou um olhar malicioso e sentou no lugar que deveria ser do Bernardo quando ele sentou eu puxei minha cadeira mais para traz.

– Oi... Assustador... – Disse a ultima parte mais baixo para que só ele escutasse o fazendo revirar os olhos.

– Você! - Carmem apontou para a menina e ignorou Lucio. - E você! - Apontou para mim. - Diretoria, já! - Ela vai perseguir a coitada também. Levantei-me e fui em direção da porta.

– Por que eu devo ir para a diretoria? Eu já peguei um monte de papeis lá. - A tal de Beatriz – pode ficar surpreso por eu conseguir lembrar o nome dela – perguntou.

– Você se declarou no meio da minha aula. - Carmem não deu muita atenção para ela. Eu parei e fiquei esperando a menina.

– Mais precisamente no meio da minha apresentação, e não foi bem uma declaração, foi o motivo de eu ter vindo estudar nessa escola. - Agora ela estava séria, o sorriso sumiu de seu rosto e ela parecia um daqueles advogados que não estava disposto a perder a causa.

– Mesmo assim, é proibido se declarar no meio da apresentação. – Carmem soltou um sorriso nojento.

– Onde está escrito? Mostre-me professora, juro que não achei quando estava lendo as regras da escola. - Ela entregou um bolo de papeis para a Carmem.

O que é isto?

– A diretora me entregou hoje. São as regras da escola. - Carmem olhou com raiva para a garota. E eu não acredito que ela tenha lido tudo isso em pouco tempo. - Não esta ai não é?

– EU NÃO MANDEI IREM PARA A DIRETORIA? - Ela parecia o próprio demônio.

– Então acho que você deveria nos acompanhar, ou será que não se lembra que ofendeu a mim e a garota de olhos roxos. - Epa, fui citada. - Isso sim seria o justo.

O justo pra Carmem é “Não cheguem perto das minhas presas menores de idade!” o resto que se exploda. - Comentei. Carmem ficou vermelha e nos empurrou para fora da classe. - Vem, eu te mostro o caminho da diretoria. -Disse para a menina.

– Ta! Qual é o seu nome mesmo? - Ela perguntou me seguindo.

– Alice Carvalho.

– Legal! Você vai ser minha amiga não vai? - Olhei para ela. Bem... Ela é estranha e tem uma puta de uma cara de pau. Seria uma ótima amiga (y).

– Pode ser... Nós vamos vir muito para a diretoria juntas mesmo. - Disse passando pela Marcia (secretaria da Abigail) que fez uma cara de “sou acostumada com isso, oi.”

– Oi Alice. - Abigail disse sem tirar os olhos dos papeis.

– Oi! Deixa eu te apresentar! Essa é a Beatriz! Beatriz, Abi. Abi, Beatriz. - Ela finalmente nos olhou.

– Faltou alguma coisa para te entregar?

– Não. Parece que a Carmem não gostou muito de mim. - Beatriz disse enquanto eu me sentava em minha cadeira.

– Ela se confessou para um dos que ela quer papar! Ai já viu né? - Abigail fez um sinal com a cabeça e soltou um suspiro.

– Vou ter que comprar outra cadeira.

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– Aleluia o recreio! - Disse saindo da sala quando fui puxada pela gola da blusa. Quase morri.

– Você não vai lanchar comigo? - Beatriz me perguntou.

– Ah, desculpa! Eu não estou acostumada com isso, mas vem! - Caminhamos até o refeitório (é o meu colégio tem “refeitório”) e nós sentamos em uma mesa. - Tudo bom? - Sem assunto, oi.

– Tudo, e você? - Ela estava de novo com um sorriso no rosto. Será que suas bochechas não ficam doloridas?

– Não muito bem, sou inteligente, mas lerda, a Carmen me odeia. Isso me trás problemas. - Ela então roubou uma mordida do meu lanche.

– Quer um pouco? - Me estendeu o lanche dela – que era igual ao meu – e eu arqueei uma sobrancelha.

– São iguais. - Comentei e ela olhou para os dois lanches.

– Mas o meu esta mais gostoso. - Ela disse. - Se quiser pode trocar.

– Não, estou bem... -Olhei para ela que continuava sorrindo e sorria ainda mais a cada mordida que dava no lanche. Cheguei a me arrepender de não ter trocado. -Porque você sorri tanto? Quer dizer... Você não devia estar triste? Levou um fora.

– Minha avó me disse que se você sorrir bastante sua sorte aumenta! E eu estou precisando de sorte. - Ela disse sorrindo de novo e tomando um gole do seu suco. - Eu sou estranha não sou? As meninas da minha antiga escola não gostavam muito de mim.

– Sabe que não é tanto? - Ela me olhou dessa vez séria. - Eu moro numa casa que só tem gente estranha! Eu sou a mais estranha lá de casa... E também tem a minha tartaruga, o Pudim… - Ela me interrompeu.

– AHHH!! Eu tenho um peixe, ele se chama Chocolate. Quando eu era pequena eu achava que ele tinha gosto de chocolate por ele ser da cor do mesmo, ai eu tentei comê-lo... Ele não tinha gosto de chocolate. - Ok... Talvez ela seja mais estranha que eu. – ou não.

– De repente eu perdi o apetite. - Disse deixando meu sanduíche de lado.

– Eu também. - Ela repetiu meus movimentos.

– Sério, você não esta triste? Se quiser eu posso te dar meu ombro pra chorar! - Falei dando um gole no suco dela. Eu estava sem muito dinheiro então não deu para comprar. Ela não ligou.

– Não muito... É claro que eu chego a sentir tristeza, mas... É como se isso fosse um incentivo para continuar tentando. - Ela voltou a sorrir. - “Eu não te amo e nem pretendo amar” foi o que ele disse. Não existe coisa melhordo que provar que alguém esta errado? -Ela olhou para Mateus que estava em outra mesa, lanchando com Fernando. - Me aguarde, filho de uma mãe sem pai. - Ela deu um sorrisinho sádico. Eu meio que fiquei com medo. - E você, Alice? O que rola entre você e o moreno gostoso?

– Quem é o moreno gostoso? - Fingi que não sabia.

– Eu sei que você sabe de quem estou falando. - Ela deu um sorriso vitorioso. Caramba, eu sou tão transparente assim?

– Ta, ta! O nome dele é Fernando e ele é meu vizinho. Eu o odiava até uns dias atrás, mas agora somos amigos. Amigos que brigam muito! E EU NÃO GOSTO DELE! - Alertei antes dela falar algo.

– Quantas vezes vocês se beijaram? - OMG!

– Eu sou tão transparente assim? - Perguntei torcendo para ela dizer que não.

– Não tanto. Essa é minha habilidade especial. Eu consigo saber o que todo mundo pensa. Até oFernando, eu sei que ele está com duvida em algo e que ele não para de te olhar, disfarçadamente. - Ela disse isso e eu, que sou muito discreta, olhei para Fernando. O peguei no ato, ele corou e olhou para o lado rapidamente.

– Você é tipo X-man? Lê pensamentos? - Ela negou.

– Não é pra tanto. Eu só tenho um lado mais sensível que consegue perceber certas coisas. Ah antes que eu esqueça me chame de Bia. – Eu fiz que sim.

– Então você consegue entender o que o Mateus pensa e sente? - Perguntei e ela soltou um suspiro.

– Não. Ele é o único que eu não consigo entender... Talvez seja por isso que eu tenha me apaixonado. - Ela comentou olhando para ele.

– Como você se apaixonou? - Curiosa, oi.

– Eu estava voltando do mercado e deixei as compras caírem no chão. Ele me ajudou. - Que romântico. - E então eu tentei descobrir se ele estava gostando de me ajudar ou se ele estava fazendo isso só porque eu pedi... E eu não consegui você deve estar se perguntando como eu sabia de que escola ele era. Eu o segui. - Nunca vi uma pessoa admitir isso com um sorriso na cara.

– Ei, quer ir à minha casa conhecer o Pudim? - Ela pulou em mim.

– QUEROOO!!! AHHH!! Ele deve ser lindinho. - Ela então me largou e foi até o lixo jogar seu suco. - A gente tem mais alguma aula da Carmen? - Neguei. - Que bom porque eu não quero me deslocar até a diretoria de novo! - Exatamente quando ela acabou de falar o sinal tocou, indicando que era hora de voltar para a sala.

As outras aulas passaram se arrastando. Foram chatas e me deram dor de cabeça. Quando acabou Beatriz veio correndo até mim, mas teve que esperar eu guardar minhas coisas.

– VAI LOGO ALICE!!!! - Gritou comigo. Olha só como já estamos íntimas!

– Calma, não me apresse, porque se eu fizer na pressa dá em merda! - Eu falei fechando ozíper da minha mochila. - Pronto. Vamos?

– Vem! - Me puxou pelo braço até o portão da escola. - Pra quê lado fica a sua casa? - Apontei para o lado certo e nós fomos indo. Enquanto andávamos notei que Fernando e Mateus seguiam o mesmo caminho. Ele escolheu omelhor dia pra trazê-lo para sua casa. - Parem de seguir a gente, pô! - Ela disse apontando pros dois.

– Nós não... - Interrompi o Fernando.

– Esqueceu que ele é meu vizinho? - Falei continuando a andar.

– Aé, que bela... Merda? Acho que não... Você pode ver ele se trocando se quiser. - Ela me olhou com um olhar malicioso.

– Eu não faria isso... Já a Carmem... Né não Fernandinho? - Perguntei virando para trás. Ele me ignorou e passou por nós junto com Mateus. - Olha só um par de nerds arrogantes! Falando em nerds eu preciso de ajuda Fernando! Você parou de me dar aulas por quê? – Antigamente o Fernando me dava aulas de historia para ver se eu aprendia alguma coisa nessa matéria.

– Cala a boca! - Nossa... Tão ta! Não fala mais comigo, bocó!

– NUNCA MAIS DEIXO VOCÊ BRINCAR COM MINHA TARTARUGA! - Gritei no meio da rua, peguei a mão da Bia e corri para casa. - Esse periquito.

– Calma amiga. Estresse causa rugas e rugas são do mal. - Ela disse me seguindo até oquarto. - Cadê seus pais?

– Meu padrasto ta trabalhando no jornal e minha mãe ta gerenciando um café, minha irmã deve estar saindo com o Artur, que é irmão do Fernando e noivo dela ou ela esta trabalhando na revista. - Contei me jogando na cama. Ela fez o mesmo.

– Vocês já são da mesma família. - Não se meu padrasto puder impedir.

– Já viu o Pudim? - Ela levantou num salto.

– Ele é magnífico! Oi coisa linda! Tudo bom? - A janela estava aberta e eu pude ver Fernando e Mateus no quarto dele. Idiota. - AHHHHHHHHHHHHHHHH!!! - Ela deu um grito que chamou não só a minha atenção, mas a dos dois garotos também. - Ele solta bolhas quando você fala com ele! - Ela disse apontando freneticamente para a tartaruga. Minha tartaruga me deu às costas. Será que é porque você tentou comê-lo? - Mateus! Eu te amo! - Ela disse indo para a janela. Sabem o que ele fez? Ele fechou a janela na cara dela.

– NOSSA! - Eu gritei pegando um negócio e tacando na janela, o que fez Fernando a abrir. - Oi.

– Será que você... Vocês podem ficar quietas? - Nem liguei para o que ele disse e fui olhar o que tinha caído lá embaixo.

– NÃOOO!! Eu joguei o meu sapato!! - Tomara que ele tenha se sentido ignorado. - Pega pra mim, Bia! - Ela estava brincando com o Pudim. - Então pega você Pudim! - Ele soltou algumas bolhinhas. Olhei para Fernando. - Fernando, pega pra... - Ele me interrompeu.

– Não! É bom vocês pararem! - Nossa... Mas é agora que eu vou fazer barulho e bagunça. OQUARTO É MEU E EU TO PAGANDO!

– Bia, espera ai que eu já volto! - Corri pra fora de casa – sem um sapato, então tive que ir tipo Saci Pererê! – e fui para debaixo da minha janela. Peguei o sapato e enquanto o calçava comecei a berra. - EU SOU A MOSCA QUE CAIU NA SUA SOPAAAA!!!! - Fernando começou a me olhar lá de cima. - EU SOU A MOSCA QUE PINTOU PRA LHE ABUSAARRRRRR!!! - Ele então entrou pra dentro. NÃO! Estava divertido. - EU SOU A MOSCA QUE PERTURBA O SEU SONO!!! - Ele então voltou pra janela, dessa vez com Mateus ao seu lado. - EU SOU A MOSCA QUE... NANANANANANANANA!!!! - Ele então fez a ultima coisa que poderia fazer na vida dele. O desgraçado jogou água em mim. - Filho da... Dona joaninha! AHHH!! Fernando nunca mais fale comigo, IDIOTA! - E ele ainda deu uma risada.

Voltei para o quarto e achei Bia onde eu a havia deixado, brincando com Pudim. Ela olhou para mim assustada.

O que aconteceu com você. - Perguntou vendo que eu estava com o cabelo molhado.

O PUTO DO FERNANDO É UM PUTO! - Fiz questão de falar alto. Fui até a janela. - ESPERO QUE SE ENGASGUE, CACHORRO! - Fechei a janela e olhei para Bia. - To com frio. – Bateu um vento bem na hora.

– É CLARO! Vá tomar um banho! - Ela disse apontando para meu banheiro.

– Você me espera antes de começar a bagunçar? - Ela assentiu com a cabeça e começou a prestar atenção no Biscoito que mexia as nadadeira e se achava gostoso.
Fui pro banheiro e tomei um banho gelado por causa do calor. Fiquei enrolando um pouco e logo me troquei e sai.

– Vamos começa a zuera! - Cheguei falando que nem maloqueiro. - Sério, vamos estourar os ouvidos desses canalhas! - Eu disse apontando para a janela.

O que a gente vai fazer?- Perguntou.

– A gente não, a Lady Gaga, a Britney e o One Direction! - Peguei meu rádio e coloquei no parapeito da janela. - Pega aqueles CD’s ali! - Ela me entregou e eu coloquei um para tocar.

– No que isso vai ajudar? - Perguntou e depois fez cara de horrorizada. - O Fernando não gosta das músicas deles?

– Não... Não sei. Mas eu sei que ele não gosta de barulho. - É nessas horas que seria bom ter um CD doJustin Bieber.

No final não foi muito legal. O Fernando brigou muito comigo e a gente ta de mal. A Bia e oMateus foram para a casa juntos, pois eles moram na mesma direção! Foi só a Bia ir embora que eu já caio da escada e torço o pé. Fui para o “meu” hospital – eu já fui tantas vezes lá que aquele lugar chega a ser meu – e agora eu tenho que ficar uns dias com uma tornozeleira e tenho que ficar mancando.


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Notas finais do capítulo

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