TAILS escrita por Cath Lovelace


Capítulo 17
Estatuas Zoeiras, She-Hulk, Rabicho, e a bipolaridade do meu tubarão.


Notas iniciais do capítulo

BOM DIAAAAAA/ BOA TARDEEEEE / BOA NOITEEEE/ BOA MADRUGADA!
Bem bem, estamos chegando ao final da fic.
Ela vai ter 20/21 capítulos, e eles já estão todos escritos e prontos pra serem postados.
Então, vamos fazer um acordo? (Rumplestilskin aqui)
Todo leitor que favoritar, ganha uma prévia, em primeira mão do próximo capitulo.
E qualquer leitor que RECOMENDAR vai poder ler o ultimo capitulo, antes mesmo da fic terminar.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/443163/chapter/17

( foto da minha inspiração pra Natallee Chainz ♥)

Duas horas depois: No dormitório

– Oi, vocês viram a Candice? - ouvi a voz de Octavian perguntar.

Me escondi imediatamente nos meus cobertores, torcendo para que ele não me encontrasse

– Ela é aquele monte de cobertores ali. - indicou Natallee

Vadia! Achei que estava do meu lado.

Choraminguei quando Octavian me descobriu e sorriu.

– Oi. - ele disse

– Tchau! - falei puxando o cobertor para cima da minha cabeça

– Ei! - ele puxou meu cobertor, me descobrindo.

Fuzilei-o com o olhar, e puxei o cobertor de novo. Então, Octavian caiu. Em cima de mim.

– SAI DE CIMA DE MIM, OU EU VOU ENFIAR UM MACHADO NA SUA GARGANTA! - gritei, derrubando-o da cama.

– Você é - ele falou se levantando em um pulo - um amor de pessoa.

– Eu sei. - falei saindo da cama.

– Belo pijama. - ele debochou.

– Belo roxo no olho. - sorri inocentemente

– Do que você está falando? - ele perguntou confuso - Não tem nenhum roxo no meu olho.

– Mas vai ter! - ameacei, e sai andando até o banheiro.

Tirei o pijama murmurando sobre meu ódio por romanos, e me vesti com a camiseta roxa do acampamento, e um shorts jeans.

– Você gosta de mostrar as coxas? - Natallee perguntou quando saí do banheiro - porque nunca te vi de calça.

– E você gosta de ser burra, né. Porque nunca te vi usando o cérebro. - Lyanna falou, se metendo na conversa.

Natallee a encarou, e mostrou a língua. Palmas a maturidade da filha de Vênus, por favor.

– Gente diva não usa calça, gente diva usa shorts e saias. -respondi prendendo o cabelo com uma pequena adaga.

– Corrigindo: putas usam saias e shorts. - Octavian disse.

Eu ainda não havia notado que ele continuava ali.

– FALOU O GAROTO QUE TÁ SEMPRE DE VESTIDO! - aumentei a voz, ironizando Octavian

– NÃO É UM VESTIDO, É UMA TOGA! - ele falou ficando vermelho

– BEM, MAS PARECE UM VESTIDO! - retruquei

– SÓ PRA VOCÊ. - ele me encarou, vermelho como um tomate.

– Pra mim também parece, na verdade. - Natallee deu de ombros

– CALA A BOCA. - Octavian disse a ela

– NÃO MANDE ELA CALAR A BOCA, SÓ EU POSSO FAZER ISSO! - falei

– Ei! - Natallee disse

– Cala a boca, Natallee! - falei, e sai marchando pra fora do quarto. Voltei 5 segundos depois. - Esqueci o Octavian aqui. - expliquei puxando Octavian pela manga da camiseta - Desculpa, tchau.

– Tentando entender - Natallee falou antes de eu conseguir arrastar Octavian - se você pediu desculpas por me mandar calar a boca, ou por deixar Octavian aqui.

– Pelos dois - dei de ombros

– Ei! -Octavian falou ofendido

Quié? Ninguém gosta de você mesmo.

Ele bufou e saiu me arrastando. Fiz uma nota mental de lembrar que para tirar o Octavian de algum lugar, era só lembra-lo de que ninguém o suportava. (N/A: Eu gosto do Octavian, tá? Bj)

Octavian parou de andar rápido quando percebeu que eu estava me arrastando pela grama.

– Não... da... mais. -murmurei ofegante- vá sem mim.

–Para de drama. - Octavian me puxou pelo braço - só andamos um metro.

– Um metro que eu andei com você, né. Isso é uma tortura. Estou cansada. - reclamei me jogando na grama.

– Precisamos ir a cidade. -ele falou suspirando

– Pra quê? -perguntei

– Pra comprar seus instrumentos de guerra, e togas. Você é uma centuriã.

– Eu sei, imbecil - falei revirando os olhos- mas eu não posso usar, sei lá, um vestido normal?

– Não! -ele falou me puxando- Você vai vir, ou vou ter que te carregar?

– Olha, em outros casos, eu diria que preferia ser carregada. Mas, você é tão forte quanto uma folha, então, tenho certeza que me derrubaria. Eu vou andando. –concluí

Após andar 10m na frente de Octavian, percebi que não sabia pra onde estava indo.

– OCTAVIAN, PORQUE VOCÊ TA ME DEIXANDO IR NA FRENTE? - gritei me virando.

Otavian estava caído na grama, preso por seus próprios cadarços.

– Sério mesmo que VOCÊ é da primeira coorte? -debochei- Os fracassados não ficam na quinta?

Octavian me fuzilou, com o olhar. O que, na verdade, não era nem um pouco assustador.

Bufei, e levei a mão ao meu cabelo, que estava preso em um coque por uma pequena adaga. Lancei-a nos pés de Octavian, que gritou de uma maneira não muito digna, até perceber que o alvo era o cadarço, e que ele estava livre agora.

– Mereço. -bufei. - ANDA, OCTAVIAN!

Ele se levantou e seguiu até a cidade murmurando algo sobre loiras psicopatas e sobre como ele odiava sua vida.

Ah, por favor. Se alguém tem motivo pra odiar a vida aqui sou eu, já que eu sou quem teve o azar de ser apadrinhada por Octavian. Quando chegamos aos portões da cidade, uma estátua nos parou.

–NADA DE ARMAS DENTRO DA CIDADE! - ele berrou

Encarei-o por um momento, me perguntando por que nesse lugar tudo tinha vida, e era irritante.

– Abaixa esse tom de voz, você não tá falando com as suas negas. - falei colocando as mãos na cintura.

Octavian me olhou com uma cara de "NÃO COMEÇA". OPA,TARDE DEMAIS!

– NADA DE ARMAS DENTRO DA CIDADE! - ele berrou novamente

– Já entendemos, sr Jano. - Octavian falou

– NADA DE ARMAS DENTRO DA CIDADE! - ele berrou pela terceira vez.

– A GENTE JÁ ENTENDEU! – gritei jogando minhas facas na cabeça de pedra dele – VOCÊ TEM ALZHEIMER? PARA DE REPETIR ISSO.

A estátua me olhou magoada, então falou baixinho:

– Vocês tem mais alguma arma?

Octavian deixou seu pilo de guerra lá, é perguntou se podia entrar.

– Mas é claro! - ele exclamou - DAMAS PRIMEIRO, VAI NA FRENTE, OCTAVIAN!

Octavian o olhou de cara feia, mas entrou na cidade, enquanto eu ria histericamente.

– Você... foi... zoado por uma... estátua! - falei em meio aos risos.

– E você fez a estátua chorar, o que é pior? -ele falou

– VOCÊ TER SIDO ZOADO POR UM SER QUE NÃO TEM NEM MESMO PERNAS, É MIL VEZES PIOR!

Continuei rindo de Octavian, até chegarmos na primeira rua de lojas.

– UUUUH! - gritei apontando- uma loja de ursinhos de pelúcia, que fechou as janelas quando Octavian passou - Mais gente que te odeia, Octavian!

– Eles não me odeiam. – ele revirou os olhos – apenas estão ficando sem estoque de ursinhos...
– Porque você assassina todos eles. – conclui
– Eles são oferenda aos deuses! – ele protestou

– Deuses não querem ursinhos!
– VOCÊ NÃO DECIDE O QUE DEUSES QUEREM!
– AH, CALA A BOCA!

~silêncio mortal~

– Chegamos – ele falou, apontando a uma loja que pareceria ameaçadora a um mortal qualquer, ou alguém que não tivesse o brilho e superioridade dos loiros. (N/Octavian: Obrigado) Seu cabelo não é loiro, seu cabelo é amarelo. (N/Octavian: Ah, cala a boca.) ESSA É A MINHA FRASE. – Vamos comprar coisas mortais para você ferir devidamente.
– Oh, que esplêndido! – falei em uma voz aguda

Octavian se limitou em revirar os olhos, e entrar na loja. Onde uma garota forte – não estou brincando, ela tinha uma musculatura bem definida – nos atendeu.

– Essa é Gretta. – Octavian me apresentou a She-Hulk que não era verde – E essa é a Candice.
– Hmmmmm – ela murmurou, com um sorriso
– Ai, por favor. – revirei os olhos – podemos pular a parte das insinuações, e ir logo pra parte em que eu me apaixono por adagas e coisas afiadas? - pedi
– Okay. – ela falou dando de ombros – Me sigam

Octavian me olhou tipo “Vai em frente, sua louca”. Sorri inocentemente pra ele, e fui saltitando até a She-Hulk.

– Aqui – ela começou a falar, gesticulando – temo espadas, lanças, pilos, adagas, facas, flechas, e qualquer coisa que possa ferir ou matar qualquer tipo de coisa. Apesar de eu não recomendar ser usado contra outros semideuses ou legados – ela acrescentou, vendo o olhar de Octavian – porque seria contra a lei da Nova Roma, e você seria enforcada em praça pública. DETALHES, DETALHES!
– Gostei dela. – sussurrei pra Octavian, enquanto escolhia “coisas que possam ferir ou matar qualquer tipo de coisa” .
– Ela é totalmente louca e sanguinária. – ele sussurrou, dando um olhar amedrontado pra Gretta, que sorria.
– Exatamente. – falei me virando, com quatro espadas e uma lança longa. - O que essa fazem? – perguntei pra Gretta
– Matam. – ela respondeu dando de ombros – Ferem, mutilam... Coisas assim.
– Ah tá. Quero essas. – falei entregando meu cartão do Casino Lótus (longa história).
– Wow. – ela falou surpresa – há tempos que eu não via um desses.

Sorri e coloquei a bolsa com as armas nos braços de Octavian, e sai da loja.

– Eu não sou seu carregador. – ele protestou
– Bom, eu não vejo mais ninguém pra carregar isso ai, então, você é sim.
– Mimada. – ele resmungou
– E diva. – falei sorrindo – onde vamos agora?
– Ali. – ele gesticulou com a cabeça, já que as mãos estavam ocupadas com as minhas coisas.

Continuei desfilando até a loja de armaduras (descobri isso porque estava escrito “ARMADURAS E PROTEÇÕES DIVERSAS” na fachada)

Diferente da She-Hulk (Gretta), a pessoa que nos atendeu, não era nenhum pouco forte ou assustadora.
O homem parecia um rato.


– Candy – Octavian disse, ofegante – esse é o Stuart.

Segurei o máximo que eu pude minha risada. ELE TINHA ATÉ NOME DE RATO. QUAL É, UNIVERSO?

– Oi! –falei controlando a risada – Você também gosta de queijo?

Octavian me deu um pescotapa e fez uma cara de reprovação, e o homem-rato me olhou em confusão.

– Uh, sim.

– AI MEUS DEUSES! VOCÊ OUVIU ISSO, OCTAVIAN? ELE GOSTA DE QUEIJO! – falei gargalhando.
– Desculpe a indelicadeza dela. – Octavian disse ao homem-rato, enquanto eu rolava no chão de rir – Ela é autista.
Me levantei em um pulo, pra dar um tapa em Octavian.

– Okay! – ele bufou – precisamos de armaduras, e equipamentos de proteção.
– Que sirvam em mim, please – falei
– Si-sim, vou procurar. – O homem-rato falou entrando em uma porta.

Octavian me lançou um olhar zangado.

– Você tem uns amigos bem estranhos, sabe... – falei me virando pra analisar uma armadura - A She-Hulk, O Rabicho... Quem mais vamos encontrar hoje? O homem aranha ou o Lorde Voldemort?
– Que... Do que você está falando? – ele me olhou confuso
– Oh... Você não sabe nada, Jon Snow.

Antes que Octavian pudesse me perguntar alguma coisa idiota, Rabicho/ Homem-Rato/Stuart voltou, carregando várias armaduras e instrumentos de proteção.
Eu sinceramente achava que isso era desnecessário e coisa pra otários.
Octavian é um otário.
~~~

Depois de ser obrigada a provar várias armaduras, sai de lá com um kit básico de proteção, uma armadura de ouro imperial, com plumas rosa e um raio atrás. Isso é uma armadura, ou uma das roupas loucas da Lady Gaga?

– Estou com fome. – falei, me virando pra Octavian.

Ele havia conseguido um carrinho de compras, e agora o empurrava pelas ruas da cidade.

– Tá. – ele falou de mal humor
– Continuo com fome. – insisti
– Eu ouvi. – ele resmungou
– FOMEEEEEEEEEEEEEEEEEE.
– OKAY, VAMOS PARAR PRA COMER ALGUMA COISA. SATISFEITA? – ele gritou, e então perdeu o controle do carrinho, e acabou rolando morro abaixo. O carrinho ficou intacto.
– TE ENCONTRO LÁ! – gritei acenando, e movendo o carrinho com o vento.

Uns bons 30 minutos depois, um Octavian com espinhos, lama e outras coisas, apareceu na mesa em que eu estava sentada, conversando calmamente com o Sr Tuba.

– Oi. – ele falou, se sentando
– Oi. – Sr Tuba respondeu. – Como você tá?
– Ah, tô ótimo. – ele respondeu tirando os espinhos da camisa. – Apenas rolei 30m morro abaixo, depois fui pisoteado por vários faunos, e cai na lama. Fora isso, eu tô perfeitamente ótimo.
– Ah, que bom. – Sr Tuba falou.
– Eu tô falando com um tubarão? – Octavian perguntou, sem olhar pra mim.
– Tá sim. – respondi
– Oh deuses, me matem. – ele implorou colocando a cabeça na mesa.
– Eu gosto de matar. – Sr Tuba falou animado
– Sr Tuba, já te disse que não pode ter esses pensamentos assassinos na frente dos amiguinhos. – repreendi meu tubarão de pelúcia
– Oh, desculpe. – Sr Tuba falou triste.
– Você tem um tubarão, assassino, bipolar e que fala? – Octavian falou levantando a cabeça -  Posso morrer?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "TAILS" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.