TAILS escrita por Cath Lovelace
Notas iniciais do capítulo
Oioi, capitulo novo... Boa leitura.
[ PRA QUEM NÃO SABE, O QUE É O SLENDERMAN. É ISSO AI. COMO MINHA FIC NÃO É SOBRE CREEPYPASTAS, PROCUREM A CREEPY DO SLENDER, SE QUISEREM SABER MAIS. - Autora ]
Luto com alguns dançarinos de Hula Hula
– Já parou pra pensar... que nesse momento, o acampamento deve estar chorando porque nos perdeu? – Uma Lia suja e machucada falava, colocando curativos nos seus machucados, enquanto eu dirigia.
– Até parece. Se eu bem conheço Sr D., ele deve estar dando uma festa nesse momento. Aquele maldito deus do vinho! – bufei, desviando de um dos imensos buracos que surgiam na estrada de repente. Obrigada, Gaia.
Você está confuso com alguma coisa, meu caro leitor?
Vamos repassar:
Oi. Meu nome é Candice, Tenho 16 anos, e 3 meses agora.
Sou uma meio-sangue parte sereia.
Minha mãe é uma das rainhas dos sete mares, e meu pai é Zeus, o rei do Olimpo.
E há exatos três dias atrás, fui mandada em uma missão suicida com minha maior inimiga: Lia Hammel, filha de Ares.
Eu tive que abandonar meu “lar”, meu melhor amigo Daniel Avenue [Um filho de Atena, que nesse momento deve estar me odiando... Beijo Dani!], e Tessállia Rose [Uma linda filha de Deméter, que era minha melhor amiga e... Enfim].
Há dois dias, fomos atacadas por areia movediça. Que é uma coisa que eu deveria adicionar a minha lista de “ Coisas extremamente bizarras que acontecem comigo”
Aparentemente, Gaia não gostou muito de ser enganada por uma semideusa atendente de telemarketing, e decidiu se vingar... Mandando bonecos de areia movediça atacar meu Bebê (esse foi o nome que eu dei para o conversível rosa nada chamativo que eu ganhei de Zeus... Que por sinal, tinha um ótimo gosto... )
A coisa toda começou assim:
– Ei, espera – Lia falou – o que é aquilo ali? – ela apontou para frente – Tá vendo?
– Sim, Hammel. E se chama “árvore” – expliquei pra garota com a mentalidade (e inteligência) de 8 anos.
– Não, garota burra. – Lia apontou novamente - Atrás da árvore!
– Atrás da árvore, tem outra árvore. Se seu cérebro não conseguiu perceber ainda, nós estamos em uma estrada na floresta. Dã.
– Tudo bem. Mas desde quando árvores andam? – ela apontou novamente, e eu enxerguei.
O que estávamos vendo não era uma árvore. (N/Lia: Ah, jura?)
Até porque, árvores não andavam rebolando ou tinham tentáculos que balançavam como se dançassem Hula Hula.
– Meus... Deuses – sussurrei – SLENDER! CORRE NEGADAAAAAAAA! – gritei acelerando o carro.
E fiz a coisa mais inteligente que eu poderia fazer...
– VOCÊ ATROPELOU O SLENDER? – Lia gritou incrédula – AGORA ELE VAI VIR ATRÁS DA GENTE!
– Veja pelo lado bom – falei desesperada – Pelo menos agora, ele vai ter alguma marca na cara...
– É, E VAI SER DOS SEUS PNEUS. QUAL O SEU PROBLEMA – Lia gritou novamente
Eu, como a garota inocente que eu sou, achava que não podia ficar pior.
Em meu primeiro dia de missão, eu atropelei o SlenderMan.
Mas ele não era o Slender.
O que Lia e eu havíamos visto era na verdade um homem barro (que deu totalmente errado. Já que homens não tem tentáculos), criado por Gaia, para nos matar.
E mais uma vez, podemos ver que a Deusa de Terra, não é lá muito inteligente... Que tipo de semideusa eu seria, se fosse morta por um monte de lama?
De qualquer modo, o maldito homem barro dos tentáculos voltou. E trouxe mais alguns amigos dançarinos de Hula Hula...
– Que porra é essa? – Lia gritou – Estamos cercadas!
– Ah, você jura? – revirei os olhos – Nem tinha percebido...
– Não é hora de irônia! – Lia disse desesperada
– Sempre é hora para irônia... – sorri e coloquei meus óculos escuros – Venha, Hammel. Vamos matar alguns montes de lama.
O que ocorreu depois da minha frase sem noção, foi o seguinte:
Lia ficou atrás de mim, sendo a corajosa filha de Ares que ela era. Enquanto eu, invocava água e transformava os homens barro, em... barro.
– ELES ESTÃO SE REGENERANDO! – Lia gritou
– NEM TINHA PERCEBIDO, HAMMEL! – gritei novamente, pegando minha espada.
Os homens barro se regeneravam rapidamente... O que eu poderia fazer, pra para-los?
Assim que fiz essa pergunta a minha cabeça, me senti como a Dora Aventureira: Ninguém responde...
Mas Daniel, respondeu essa pergunta.
Obviamente, ELE não respondeu. Porque infelizmente, eu não pude levar nenhum dos meus 2 amigos...
(Tess, Daniel. Também tem o Sr Tuba, mas ele está dentro da minha mala. E ele é o meu tubarão de pelúcia. Não me julguem!)
~flashback on ~
– Então... – Daniel disse – Alguém tem uma ideia do que são, ou quem são as Górgonas? – ele perguntou, observando esperançosamente os alunos da turma (o que me incluía) de Criaturas e Monstros.
– São aqueles negócios que ficam em cima dos telhados de gente assustadora? – um garoto ruivo (provavelmente filho de Afrodite) e idiota falou. E algumas garotas riram.
– Desde quando gente tem telhado? – Tess perguntou – CASAS tem telhados.
– Não sei quem é mais idiota... – murmurei e levei uma cadernada de Tess.
Detalhe: NUNCA DIGA A TESS QUE ELA É IDIOTA.
– Tudo bem... – Daniel ignorou Tess e o ruivo idiota (Rachel, achamos seu irmão) – Alguém sabe quem as são Górgonas, então? – ele perguntou
E como sempre, ninguém se preocupou em responder...
– Ninguém...? – ele suspirou – AH, SENHORITA FRANCE! – ele sorriu abertamente pra mim – Vejo sua mão levantada? Sabe a resposta?
Toda a sala se virou pra mim. É, pois é. Ninguém acredita que eu saiba alguma coisa... Por isso odeio todos nesse lugar.
– Sim, eu sei – falei educadamente – São três irmãs monstruosas. Que tem cabelos de serpente e enfim... Resumidamente – olhei para os rostos de todos os semideuses que me encaravam – São só mais três tias loucas que querem nos matar, porque os pais de vocês não sabem se controlar. – sorri e encarei Daniel.
– Obrigada... Srta France...- Daniel falou um pouco chocado - Esteno, Euríale e Medusa, são três irmãs, que eram extremamente belas. E seus cabelos eram invejáveis – Daniel falou, e eu soltei uma risada baixa. Que tipo de garoto usa a palavra “ invejáveis”?
– Então – cortei Dani– Atena, a deusa recalcada decidiu que ninguém poderia ter um cabelo melhor que a bucha de aço dela, e transformou o cabelo das pobres moças em cobras. E o que aprendemos com isso? Que todos os deuses são invejosos. – sorri, e Daniel me lançou um olhar de reprovação
15 minutos (perdidos com discussões com filhos de Atena) depois:
– Continuando – Daniel disse – Os gergenes, são nascidos da terra. Um monstro raro, que só pode ser criado por controladores da terra. Felizmente, os filhos de Deméter, não podem cria-los, por ser um monstro.
– Então, quais as chances de encontrarmos um desses por ai? – perguntei, apenas pra parecer que estava prestando atenção
– Mínimas, srta France.
– E como podemos mata-los? – Tess perguntou – Caso... sei lá, encontremos um deles por ai...
– É simples, Senhorita Rose... – Daniel disse – Tire a terra da terra, e pense no que pode ser pior pra ela...
~flashback off~
– Obrigada Daniel – sorri e gritei – EI, RESTO DE ABORTO TERRESTRE? VEM ME PEGAR!
Corri para o asfalto, enquanto os acéfalos de barro me seguiam e dançavam hula ao mesmo tempo.
Quando os seis slenders de barro me cercaram, eu preparei minha espada e gritei:
– PELO PODER DE APOLO, QUEIMEM, SEUS PEDAÇOS DE VÔMITO DA TERRA! – gritei e o sol brilhou na minha espada, refletindo neles, e os derretendo. – Foi mais fácil que eu pensei... – chutei a poeira que tinha restado e ouvi um grito vindo de trás de mim.
– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! Ué, cadê os monstros? – Lia falou decepcionada, abaixando a espada e me olhando curiosa.
– Hmm... – pensei (Não faço muito isso) – No Tártaro.
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