Melly, A Princesa Camaleão escrita por Lottacaema


Capítulo 12
Melly e a empregada


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas! Ou animais, sei lá quem lê isso.
Bem, aqui tenho um capítulo fresquinho e demorado para vocês! A culpa não é minha, mas do meu bloqueio criativo ;-;
Espero que gostem °w°



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“Acordei em um lugar escuro, completamente escuro, com nada mais além de uma luz vinda do nada me iluminando, para onde quer que eu fosse.

Andei por ali. Não vi nada além de escuridão. Andei o que pareceram ser metros segundo minhas pernas, mas eu não tinha nem saído do lugar segundo minha visão.

Depois de um tempo andando, vi uma luz vindo de uma porta que estava bem longe. Fui andando na direção da luz, e vi que aquilo era uma enorme porta.

Passei pela porta, onde uma luz muito forte me envolveu e quase me cegou. Mas, enquanto estava claro, ao mesmo tempo estava ficando tudo escuro...

– Masoq... – Eu gritei e me levantei rapidamente. Mas oque foi aquilo?

– Princesa! – Uma certa garota chegou ao meu lado bem rápido. - Te ouvi gritar, está tudo bem?

– Ah, Câmala. Sim, está tudo bem. – Falei. Vocês devem estar se perguntando quem é Câmala. Câmala é uma ajudante que eu arrumei. Muitos dias depois de quando eu fui amaldiçoada, finalmente consegui uma ajudante (eu falo ajudante para não chamar de empregada.), e esta ajudante era muito boa. E... Ajudava.

– Já sei. Aquele pesadelo do quarto escuro mais uma vez. – Ela falou diretamente.

Como ela sabia? Eu não sei. Isso e estranho? Não, na verdade não. Tenho tido esse sonho recorrentemente. Isso é muito estranho, por que só começou a acontecer quando ela chegou aqui. Mais ou menos uns quatro dias atrás.

Depois de tomar meu café (que estava muito bom, obrigada Câmala), eu resolvi sair um pouco.

– Aonde você vai princesa? – Ela perguntou.

– Vou até alguma pessoa que entenda de sonhos ou coisa assim.

– Ok. Tchau. – Ela falou com um sorriso gentil.

– Tchau. – Retribuí o sorriso.

Fui andando e vi uma placa enorme, que dizia muita coisa. Resumindo: Ali tinha o tipo de pessoa que eu estava procurando.

Havia uma pequena barraca com uma espécie de cortina tampando a entrada. Olhei lá dentro, e tinha uma senhora (muito “conservada” por sinal), e ela fez sinal para que eu entrasse.

Descobri que ela era uma espécie de vidente. Ela então fez algumas coisas de vidente, me perguntou algumas coisas, e sobre o sonho. Contei o sonho todo para ela.

– Bem, - Ela começou a interpretar meu sonho. – A sala escura, sem saída, pode significar que você está perdida em alguma coisa. Perdida nas decisões, nos pensamentos, nos sonhos... – Isso até tinha um pouco de lógica. – A porta, pode significar que você encontrou uma saída para seus problemas. O fato de a porta ser maior do que você pensava, quer dizer que você encontrou uma saída muito melhor do que você esperava. E ela estando longe de você, significa que o preço a pagar e maior do que você esperava. Quando você entra na porta, significa que você resolveu seus problemas, mas quando vai escurecendo... – Ela emudeceu.

– O que? – Perguntei.

– Significa que você está morrendo.

– Maseim... – Fiquei assustada. – M-muito obrigada, eu já vou indo.

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Corri até o castelo da Jujuba o mais rápido possível. Digamos que as vezes ela é a luz da situação.

Quando cheguei lá, ela estava no laboratório, fazendo alguma coisa. Alguma experiência talvez. Cheguei mais cansada do que deveria, mas tentei ignorar. A chamei.

– Ah, oi Melly. - Ela se virou e gritou. Um grito meio exagerado pro meu gosto. Mas me desesperou.

– Jujuba! O que foi?

– V-Você... Está cinza! E meio descascada! – Ela falou ainda desesperada. O desespero reinou aquele lugar naquela hora. Putz.

Olhei para meu braço. Era por isso que eu estava mais cansada do que deveria. Provavelmente eu estava velha. Mas eu só tenho 14 anos.

– Masoque é isso? – Eu falei, quase gritando. – Eu não posso ir em uma vidente que...

– VIDENTE? PRA QUE VOCÊ FOI EM UMA? O QUE AONTECEU? ELA JOGOU ALGUMA COISA EM VOCÊ? ELA...

– CALMA JUJUBA! ELA NÃO FEZ NADA! Eu fui nela por que eu estava tendo um sonho recorrente muito estranho e eu queria saber o que significava.

– Me conte cada detalhe.

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Depois de contado, ela me perguntou:

– Quando isso começou?

– Quatro dias atrás. – Falei com calma. – O mesmo dia em que arrumei minha empregada, Câmala.

– Pode ser ela! Sua empregada! – Ela falou.

– Como assim? Câmala é super gentil. Nunca faria nada comigo.

– Se tem alguém que entende de gente “encapirotada” sou eu. Acha que eu não sei dos truques do mordomo menta?

– Pra mim você não sabia. – Comentei.

– Isso não vem ao caso. Talvez a Câmala esteja fazendo alguma coisa com você. – Ela fez uma cara preocupada. – Alguma coisa estranha acontece depois?

– Olha, agora que você falou, toda manhã ela aparece do nada ao lado da minha cama.

– Talvez ela não apareça do nada, mas, ela já estava lá... – Ela colocou a mão no queixo, sinalizando pensamento. – Já sei! – Ela estalou os dedos. – Vamos instalar câmeras de segurança no seu quarto e ver tudo o que acontece á noite. Vou deixar um alarme, caso você não acorde, eu vou liga-lo para que você possa acordar.

– Ok.

Fomos para o castelo. Fiquei conversando com Câmala, bem longe do meu quarto, enquanto a Jujuba instalava a câmera.

Câmera instalada, a Jujuba foi embora. Já tinha escurecido, então eu fui dormir.

P.O.V. Jujuba

Resolvi que eu mesma ficaria vigiando.

Nada aconteceu por umas duas horas, fora alguns “mini-ataques-sonâmbulos” da Melly.

E umas três horas depois dessas duas horas (já eram seis e meia), percebi uma movimentação estranha. Câmala.

Ela entrou no quarto e começou a jogar uma espécie de pó na Melly. Percebi ela começando a andar parada na cama. Provavelmente o sonho. Depois de muito tempo, ela pegou outro pó e começou a jogar. Vi a Melly botando os braços para cima e depois parecia flutuar (tipo, os gestos dela eram como se ela flutuasse, mas ela não flutuava). Acionei o alarme e ela acordou bem na hora em que Câmala estava jogando o pó. Melly estava mais pálida e com cara de velha. Mais ou menos de oitenta anos.

Dei um jeito de ir o mais rápido possível para o castelo dela.

P.O.V. Melly

A Jujuba tinha razão! Câmala era ruim! Ela estava me matando esse tempo todo. Ela tentou disfarçar o pó, mas não funcionou. Tentei me levantar da cama, mas eu estava fraca demais. Ela então invocou alguns demônios e mandou eles me atacarem.

–MASOQ... – Tentei me acalmar ou eu morria ali mesmo. – Câmala, queisso? Por que você está... fazendo isso? Traduzindo: que bosta é essa?

– E se eu te dissesse que eu não sou nenhuma Câmala? – Ela disse.

– Comasim... – Ela tirou a pele verde dela, na verdade eram alguns enchimentos, não carne embaixo da pele. Foi revelado quem era.

– Isso responde sua pergunta?

– R- Ricardio... pensei que eu tinha te matado!

– Pensou errado. – Ele disse. Me deu vontade de rematar o coração, mas eu estava fraca demais. – Bem, agora, podem atacar. – Ele falou pros demônios.

– Não tão rápido Ricardio! – Jujuba chegou na porta. Isso distraiu tanto o Ricardio quando os capirotos.

– Quer saber, ataquem ela primeiro. – Ele disse apontando para a Jujuba. – Depois vocês atacam ela.

– MELLY! PEGA! – Ela gritou, jogou um pequeno embrulho para mim e começou a correr. Ela correu para fora e foi jogando alguns vidrinhos nos “troços”. Provavelmente era água benta.

Abri o embrulho, tinha uma balinha. A comi, e me senti mais... viva. Olhei para meu braço, ele tinha voltado a ser verde. Minhas forças tinham retornado.

Me levantei, peguei alguns potinhos com água também, e corri lá pra fora também. Todo o reino tinha se trancado dentro de casa, e o Ricardio estava correndo atrás da Jujuba e dos capirotos.

Corri, arranhei o Ricardio e joguei a água nos bichos. Eles já estavam bem fracos, mas eu não duvidava de que ele invocaria mais. Tentei rematar o Ricardio, mas estava complicado, pois ele estava correndo. Fui arranhando ele até ele cair no chão. Joguei o outro pote de agua nos dois demonhus e eles morreram.

Prendi o Ricardio em uma capsula de vidro quadrada, onde ele não pode invocar mais nada, e deixei ele preso no Presídio Camaleão. Vocês tem um calabouço? Eu tenho um Presídio.

Eu já estava voltando para meu castelo, quando eu vi uma mulher chegar perto de mim. A observei com medo, mas, meu sentido começou a falar. Ele dizia que ela era o Ricardio, então ela não era.

– Er... Quem é você? – Perguntei.

– Meu nome é Ginger. – Ela disse.

Segundo ela, ela tinha vindo a quatro dias, mas a Câmala tinha dito que já estava tudo definido. Depois de algum tempo falando sobre algumas coisas e tal, eu resolvi contratar ela.”

– E foi assim que eu consegui a Ginger. – Terminei.

– É uma história louca. Isso realmente aconteceu? – Finn perguntou.

– Sim. - A Jujuba respondeu.

Explicando o que estava acontecendo: Eu, PJ, Finn, Jake e Ginger estávamos na pracinha do meu reino, eu estava contando o que aconteceu, junto com a Princesa.

– Isso foi uma loucura. Seu sentido não disse nada sobre o Ricardio quando você foi contratar a Câmala? – Jake comentou.

– Como eu sou burra! – Facepalm.


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Notas finais do capítulo

Não sei o que escrever aqui, então adios.