Uma aliança nada política escrita por D C S Martim


Capítulo 10
10


Notas iniciais do capítulo

Não tem muito o que dizer sobre esse capítulo. Espero que vocês gostem e espero que faça algum sentido! Boa leitura!



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Loki e Dam observavam a movimentação das nuvens pela janela entreaberta. O vento arrepiava a pele de Dam tanto quanto os beijos que Loki deixava em seu pescoço, sua boca tão suave e fria quanto as rajadas de vento.

As mãos dele seguravam seu quadril, mantendo-a colada ao seu corpo. Dam sabia que ele precisava de atenção, mas, santo Cristo!, o homem não tinha noção alguma do significado de “espaço pessoal”. Não que ela se importasse. A única coisa que a preocupava seria a reação da plateia. Odin, Thor, Frigga, e isso seria só o começo.

Ela não se sentia confortável com a ideia de ser um princesa, de ter cada passo seu analisado, de estar constantemente sobre os holofotes. É por isso que o plano era perfeito.

Dam suspirou.

–Loki, eu queria falar com você a respeito de algo, mas não sei qual vai ser sua reação. Estou um pouco preocupada.

–Você matou duas pessoas e eu não disse nada. Não vejo motivos para preocupação.

A pior parte é que ele falava sério.

–Isso só seria justo se você não tivesse matado mais de oitenta.

–E eu penso a respeito de cada uma delas, de vez em quando. – ele sorriu – Mesmo não os havendo conhecido.

–Você pensa sobre gente morta. Essa foi a coisa mais doce e perturbadora que eu já ouvi.

Ele riu.

–Preciso saber o que você tem pra me dizer. – mudou de assunto, usando o tom sério.

Ela mordeu o lábio inferior.

–O quanto você estaria disposto a recomeçar?

Ele ergueu uma sobrancelha, parecendo interessado.

–Por que eu precisaria recomeçar? Por que você precisaria? O que você fez?!

Dam riu.

–Um acordo.

–Ah, meu Deus! Você está noiva! Vendeu sua virgindade para um comerciante rico e agora temos que fugir! E pra onde nós iremos? Eu não sou bem vindo em Jotunheim, pra ser sincero, não sou bem vindo em lugar nenhum. Isso complica um pouco as coisas. Mas podemos dar um jeito nisso.

–De onde veio essa história toda, e por que eu tenho que me casar com um comerciante rico? Já te disse que eu nunca vendi meu corpo!

–Oh, isso é bom, eu acho. – ele riu.

–Vender minha virgindade. Francamente.

–Eu entrei em pânico.

–Eu vi!

Eles riram outra vez.

–Ah, meu Deus, o que está acontecendo comigo, Dam?!

–Chama-se alegria. Acontece quando você não está muito ocupado tentando subjugar ou destruir toda uma raça.

–Você fica bastante desagradável quando está com fome.

–Ambos sabemos que eu não preciso estar com fome pra ser desagradável.

–Minha parte favorita da sua personalidade é sua constância. – ironizou ele.

E finalmente trouxeram algo para que comessem. Era torradas secas, e tinham um gosto estranho, mas não havia do que reclamar.

–Quando eu disse que iria sair daqui em sete dias, eu esperava que você quisesse ir comigo. – Dam comentou, olhando-o diretamente nos olhos.

–Eu adoraria, adoraria sair daqui, mas Odin jamais aceitaria algo do tipo.- ele pareceu sincero e conformado com aquilo.

–Eu não estava planejando pedir permissão pra ele.

–Hum... – ele deu um sorriso malicioso – O que você tem em mente?

–Eu nunca disse que Odin havia concordado em me deixar partir em uma semana, mas eu não tinha mais tempo. Um de meus afilhados faz aniversário no meio da semana que vem, e eu não posso perder esse compromisso.

–Você vai fugir da prisão de segurança máxima, da cela de segurança máxima de Asgard porque não pode perder o aniversário de um dos seus afilhados.

–É uma tradição. Eu estava lá quando ele nasceu.

Loki suspirou.

–E como você pretende fugir daqui?

–Thor concordou em ajudar.

–Thor... – Loki ficou em silêncio depois disso.

Dam beijou o topo de sua testa e levantou-se da mesa.

–Pense a respeito, está bem? Eu sei que é pedir demais querer que você abandone sua vida aqui mais...

–Onde eu assino?

–Uou, essa foi rápida!

Ele deu de ombros como se tivesse acabado de escolher um traje para uma ocasião rotineira.

–Não gosto de como minha vida está agora. Não gosto de estar neste lugar, e não gosto da pessoas.

–E a sua mãe? E o seu irmão?

–Não é...

–Oh, pelo amor de Deus, você o chama de irmão quando está distraído.

Ele soltou o ar pelas narinas.

–Eu não quero falar sobre isso agora.

–Tudo bem.

Ele a segurou pela cintura e sentou-a em seu colo, plantando um beijo quente na pele exposta de um de seus seios.

Dam ergueu uma sobrancelha.

–Não pense que você pode me enrolar com sexo.

–Posso distraí-la?

Ela fez uma ponderação.

–Por alguns minutos. Horas, se ambos tivermos sorte.

–Pra mim é o bastante.

Ele sorriu, começando a abrir os fechos das roupas de Dam. Ela revirou os olhos.

–Pelo amor de Deus!

Ergueu o queixo de Loki até que sua boca alcançasse a dele. Não se pode dizer que Dam era paciente. Por um período indeterminado de tempo, Dam deixou-se ser distraída.

Quando os empregados vieram servir a mesa, Loki e Dam não estavam vestidos. Quando acabaram o café, ainda não estavam vestidos, e quando foram se deitar aquela noite, não estavam vestidos, também.


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Notas finais do capítulo

Bem, o de sempre, vou mendigar alguns comentários aqui! Muito obrigada por lerem, e obrigada por todos os comentários que eu já recebi, eles foram muito doces e muito incríveis! Obrigada mesmo, de coração!



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