Counting Stars escrita por CarolineForbesM, Mereço Um Castelo, Luiza Holdford 2, Lady Salvatore


Capítulo 1
Capítulo Único - Counting Stars


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoas!

Bem, como achamos a cena Steferine do episódio 5x08 muito perfeitinha, resolvemos escrever a nossa continuação para ela. Espero que gostem...



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Eu tinha um plano, e planejava segui-lo à risca, mesmo com o medo correndo veloz por minhas veias. Mas o que fazer se meu orgulho era maior, não? Por tudo que já enfrentei ao longo dos séculos, perder para o tempo não era exatamente o que eu sonhara para mim. E sendo quem sou, daria um jeito de eu mesma escolher como e quando partir.

E foi assim que me vi no alto da torre do relógio, tentando provar ao tempo que ele não teria mais poder algum sobre mim. Eu deixaria para trás todos os séculos de fuga, toda a dor que carreguei durante esse tempo - mesmo que em um lugar bem profundo do meu ser -, e também Nadia, a filha que meu detestável pai arrancara de meus braços assim que dei à luz. A filha que eu jurava estar morta e que, num último golpe do destino, veio parar à minha frente, me dando a chance de ver a garota incrível que aquele bebezinho que carreguei por nove longos meses se transformara, mesmo que agora ela me odiasse por ter matado seu namorado psicopata.

Chegar até aqui não foi assim tão difícil... Mas abandonar tudo e simplesmente me lançar no vazio não era a decisão mais fácil. Parece que voltar a ser uma reles mortal diminuíra drasticamente minha cota de destemor. E mesmo que o ímpeto de desistir daquela maluquice tivesse passado por minha mente num turbilhão, só precisei respirar fundo uma última vez para me desprender de tudo aquilo e me deixar envolver pelo ar frio.

Diferente de tudo que eu esperava, o impacto de morrer não fora doloroso e nem angustiante. Na verdade, fora razoavelmente suave e acolhedor. Talvez morrer não fosse assim tão ruim no fim das contas, não é?

Mas ao abrir meus olhos, não foi a escuridão da morte que me acolheu, mas sim o verde familiar e aconchegante do olhar preocupado de Stefan. Aquilo não poderia ser real, certo? Era algum tipo de alucinação pós-morte ou uma visão do que seria o paraíso, caso eu tivesse algum direito de ter um paraíso, lógico.

- O que estava tentando fazer? – minha linda e perfeita alucinação questionou, sua voz tão real que quase me fez acreditar que algo bom estava reservado para mim do outro lado. – Katherine? O que pensa que está fazendo? – Stefan voltou a indagar, e só então me dei conta de que o cenário ao meu redor era exatamente igual ao que eu vira há apenas alguns minutos atrás. E eu, bem... Estava nos braços daquele garoto que por tanto tempo fora a única pessoa com a qual eu permitira me preocupar.

Eu não estava morta, nem no paraíso como eu queria acreditar. Ainda estava nesse inferno de vida, onde o tempo estava me cobrando com juros altos e correção monetária por todos os anos em que eu o ludibriei.

A compreensão de que ainda estava respirando me fez saltar dos braços de Stefan, encarando-o num misto de surpresa e indignação. Afinal, desde que eu retomara minha humanidade, minhas vontades não eram mais levadas em consideração. Quando eu quis viver, me entregaram para a morte – também conhecida como Silas -, e quando quis morrer, eis que a cópia exata daquele bruxo maluco salvou minha vida. Irônico, não? E bem, ele parecia ainda esperar por uma resposta, já que seu olhar estudava meu rosto com cuidado.

- Eu lhe disse, Stefan. Estou morrendo, envelhecendo num ritmo espantoso e não há nada que eu possa fazer para impedir isso – e para piorar ainda mais minha situação, pude sentir lágrimas banhando meu rosto no segundo seguinte, fazendo com que eu parecesse ainda mais patética.

Sem dizer uma única palavra, aquele garoto se aproximou e me envolveu num abraço apertado, fazendo com que eu me sentisse uma criancinha que precisava desesperadamente de colo e proteção. E Stefan, meu doce e amado Stefan, sempre fora o tipo de pessoa que me proporcionava isso com um simples sorriso ou olhar carinhoso.

Pensar nisso me fez ver o quanto eu havia sido egoísta com aquele garoto, transformando-o num monstro sedento por sangue e oprimido por toda a culpa que aquilo lhe infligia. Ele poderia ter tido uma vida longa e feliz, rodeado de filhos e com uma esposa que o amasse e que cuidasse dele. Mas eu o queria ao meu lado por toda a eternidade, e arranquei dele todas essas oportunidades, condenando-o a vagar por aí numa contagem infinita de dias.

Mais uma vez, foi a voz de Stefan que me tirou de meus devaneios, me fazendo mergulhar em seu olhar.

- Está se sentindo melhor? – ele voltou a perguntar, envolvendo meu rosto com suas mãos. Apenas acenei afirmativamente, permitindo-me aproveitar um pouco mais daquele cuidado. – Você é Katherine Pierce – ele continua, olhando em meus olhos, - pare de reclamar – completa com uma piscadela, beijando minha testa e desaparecendo em seguida, me deixando sozinha mais uma vez.

Mesmo que aquilo pudesse soar rude para qualquer outra pessoa, eu sabia que era o jeito dele de dizer que eu não deveria desistir, que a Katherine que ele havia conhecido não escolheria a opção três – a simplicidade da morte.

E aquelas palavras, vindas daquele garoto em especial, me encheram de algo que há muito eu não sentia: esperança. Talvez, mesmo com tudo e todos contra mim, ainda assim pudesse existir uma maneira de seguir em frente e aproveitar meu número finito de dias. Ou ao menos, era nisso que eu tentaria acreditar.

**********

Mesmo que tenha demorado mais do que eu gostaria – e era principalmente nesses momentos que eu sentia falta de ser uma vampira –, minhas pernas finalmente me trouxeram de volta à mansão dos Salvatore. Sem minha velocidade e minhas presas afiadas, tive de caminhar boa parte do caminho, evitando ao máximo os motoristas que ofereciam caronas cheios de segundas intenções, afinal, eu não poderia compeli-los e muito menos matá-los, não é? Tive de me contentar com uma senhorinha até que bem simpática, que me poupou o sofrimento de andar os últimos dois quilômetros que me separavam de meu “lar”, para todos os efeitos.

O silêncio dentro da mansão era perturbador quando adentrei a sala principal, e a única luz vinha do fogo que crepitava preguiçosamente na lareira. E se no primeiro instante acreditei que não havia viva alma por ali – no sentido mais geral da expressão, ok? -, percebi o quanto estava errada ao me aproximar mais alguns passos.

Ali estava ele, agarrado ao sofá como se aquilo fosse uma espécie de tábua de salvação, encarando o fogo com o olhar distante, como se não estivesse realmente aqui. Stefan estava ali, se afogando em lembranças e dor, revivendo infinitamente o sofrimento dos últimos meses. Vê-lo naquele estado era imensamente doloroso para mim, ainda mais quando fora ele que me fizera acreditar mais em mim mesma.

- Stefan? - o chamei, me aproximando lentamente para não assustá-lo. – Stefan, você está a salvo, ok? Está em terra firme, está em casa e estou aqui pra ajudá-lo, se quiser conversar – completei, me ajoelhando ao seu lado e tomando suas mãos nas minhas.

- Katherine... – ele responde alguns instantes depois, finalmente olhando para mim com um sorriso fraco. – Achei que não a veria tão cedo.

- Não tenho muitas opções, na verdade. Esse é único lugar em que sou minimamente bem vinda, eu acho.

- Bem, é bem vinda da minha parte, Kath. Infelizmente não sou uma boa companhia essa noite, então vou pro meu quarto, se não se importa – diz ele, erguendo-se do sofá e me ajudando a ficar de pé.

- Stef, se trancar não vai afastar a dor, sabe disso. Então porque não me acompanha até o jardim? Podemos observar aqueles milhares de pontinhos brilhantes no céu e difamar meio mundo para aliviar nossa frustração. O que me diz?

Ele encarou o fogo por alguns instantes antes de voltar sua atenção para mim, e mesmo que ele não tenha dito uma palavra sequer, pude perceber algo diferente em seu olhar.

- Podemos chamar mais alguém para a nossa pequena reunião? – Stefan questiona, me deixando completamente confusa. – Duvido que Damon tenha tempo para dar pela falta de duas ou três garrafas de Bourbon – ele completa com um sorriso.

- Esse penetra será bem vindo, mas volto a lembrar que minha tolerância ao álcool é uma piada! – respondo ao pegar dois copos sobre o aparador, seguindo em direção à porta da frente em seguida.

- Onde está indo?

- Ao jardim, não?

- Acho que o dos fundos é mais adequado para a ocasião – diz ele, fazendo sinal para que eu o acompanhasse.

- Como quiser, senhor Salvatore.

Seguimos então até o jardim dos fundos, onde ninguém poderia nos incomodar, e nos sentamos na grama levemente úmida do orvalho que caia naquela noite. O céu estava limpo e as estrelas brilhavam com toda a sua força, fazendo daquela noite o momento perfeito para observá-las.

- Então, desabafe. O que está realmente sentindo? – perguntei, apanhando uma das garrafas de whisky e bebendo direto do gargalo. – Às vezes, falar dos seus sentimentos, dos reais sentimentos, te ajuda a superar.

- Eu me sinto bem, só às vezes essas lembranças me atacam. Transtorno pós-traumático, não? Eu ficarei bem – ele deu de ombros, abandonando também os copos. – Vamos falar da sua nova tendência suicida, isso sim é perigoso.

- Stefan, é sério – o olhei torto, não lhe dando chance de fugir do assunto. – Pode começar a falar.

E sem dizer nada ele deitou-se na grama, encarando o céu e todos os seus pontinhos brilhantes. Eu podia imaginar o quanto era difícil falar sobre o que ele sentia, ainda mais quando não se queria enfrentar aquilo. Deveria ser extremamente doloroso constatar que fora traído e abandonado pelo irmão e pela ex, imagine só admitir isso em voz alta, não?

- Você deve saber que eu passei um verão trancado em um caixão e jogado no fundo do rio, não é? Mas, além de todo o trauma de passar três meses afogando, morrendo e acordando de volta só para me afogar de novo, analise a primeira frase – e ele me encarou naquele momento, me deixando ligeiramente confusa e sem saber qual era o problema na frase. – Eu passei o verão lá, Katherine. Três meses e ninguém se perguntou onde eu estava, nem mesmo meu irmão ou a garota que eu amo.

- E você está se sentindo traído, certo?- o olhei com pesar, pois no fundo o entendia perfeitamente. Conhecia bem o sentimento de não ter ninguém em quem confiar.

- Não só traído, eu me sinto... Sozinho. Todos que eu amo não se importam tanto assim comigo. Damon e Elena estavam presos demais no seu “verão perfeito” para se lembrarem sequer da minha existência. Quando aquele caixão foi finalmente tirado da água, eu imaginei um dos dois abrindo a tampa e me soltando. No lugar, havia um humano a mando de uma bruxa psicótica, e agora, morta.

Stefan havia desabafado finalmente, e eu não sabia o que lhe dizer. Não haviam palavras de consolo capazes de aplacar o dor dele, e eu sabia disso. Além do mais, argumentar que “eles imaginaram que você estivesse bem” não ia ajudar em nada, certo? Eu só estaria tentando justificar o erro daqueles dois, e bem, eu não seria Katherine Pierce se fizesse isso. O garoto ao meu lado fora realmente esquecido, e palavras defendendo o casalzinho não amenizariam isso.

- Você sabe que pode contar comigo – foi tudo que consegui dizer, e esperava sinceramente que ele acreditasse nessas poucas palavras trêmulas. – Você sabe que, no fim, eu sempre estou aqui. Por você.

- Obrigado – ele respondeu, e pude perceber que o sorriso que ele me lançou era genuíno. – Tenho de admitir que, apesar de tudo, você sempre está por perto, não é?

- Mas não é por muito tempo, eu estou morrendo, lembra? Quinhentos anos fugindo de inimigos fortes e poderosos, e no fim, é o tempo que me derruba – lhe digo com um suspiro.

- Sua vez de falar – ele sentou-se novamente, pegando a garrafa de minhas mãos em seguida. – Deite-se, admire as estrelas e abra seu coraçãozinho de pedra.

- Que engraçadinho Stefan! – ri sem humor, mas acabei por seguir seu conselho e me deitei sobre a grama úmida. – Apesar de todas as dificuldades da minha vida, e não foram poucas, eu sempre tentei ficar por cima. O meu maior feito foi mesmo sobreviver ao Klaus por 500 anos, mas houveram outros pequenos feitos. E agora, algo tão bobo como o tempo irá me derrubar assim. Katherine Pierce derrotada pela velhice! Patético, não? Então eu decidi que nem mesmo o tempo poderia me por para baixo, quando eu me colocasse... Bem, literalmente, para baixo. Eu ainda estaria vencendo. Eu morreria vencendo.

- E então eu atrapalhei os seus planos – diz Stefan simplesmente, deitando ao meu lado em seguida. – Eu até poderia lhe pedir desculpas por isso, mas não vou.

- Obrigada pela sinceridade.

- Escute, eu entendo o que está sentindo. Não faz ideia de quantas vezes pensei em me livrar de vez de todo esse tormento e culpa. Mas eu estaria sendo um completo covarde se me rendesse, então, apesar de ser extremamente difícil, tenho lutado contra tudo isso, dia após dia – ele explica, virando-se para me encarar. - Morrer me daria paz por alguns instantes, mas vagar pela eternidade como uma alma condenada não me parece a melhor opção. Vivo ainda posso lutar para ser a pessoa que quero ser. Morto, estarei reduzido ao que sou, a uma mera lembrança do vampiro que não tinha controle sobre si mesmo, o rapaz que matou o próprio pai e mais da metade dos fundadores de Mystic Falls.

- Isso sem falar das décadas como o estripador, certo? – pergunto com um sorriso, tentando diminuir um pouco a tensão daquela conversa. Afinal, eu não o estava julgando, longe disso. Eu mesma fiz inúmeras coisas das quais minha mãe não se orgulharia muito durante esses séculos...

- Certo. Dias sombrios, tenho de admitir – e agora ele também sorria. Parecia que finalmente estávamos conseguindo diminuir um pouco a opressão que sentíamos. Conversar realmente ajuda! Quem diria, não? Talvez Freud, mas, ah, deixa pra lá.

- Mas nem esses dias sombrios são capazes de ofuscar os dias em que você fez de si mesmo uma pessoa melhor, Stefan. Mesmo que vários deles você tenha desperdiçado ao lado da sem sal da Elena!

- Deveria tê-los desperdiçado com você então? – ele sugere aos risos. Francamente, não sei qual a graça naquilo!

- E por que não, Stefan? Eu sempre teria escolhido você – respondo simplesmente, afinal, se havia alguma verdade em minha existência, era o que eu sentia por ele.

- Gostaria muito de poder dizer o mesmo, Katherine. Mas você sabe que não posso, não é? Ao menos ainda não – ele murmura, afagando meu rosto delicadamente. – Mas nada me impede de começar a mudar isso, certo? – Stefan completa com um sorriso, me deixando momentaneamente confusa.

- O que quer dizer com isso?

- Que estarei aqui para você, do mesmo jeito que sempre esteve por mim.

- Ainda não entendi, Stefan. Vai bancar a minha babá, é isso?

- Quase – diz ele simplesmente, me fazendo engasgar com um gole de whisky. – Hey, calma! – ele continua, ao me acudir. – Deixe-me explicar ok? – ao me ver acenar afirmativamente, ele prosseguiu. – Não temos mais nada nos prendendo aqui, Katherine. Não há família, amigos, amor... Apenas lembranças dolorosas. Então... o que me diria de deixarmos Mystic Falls? Podemos ir à Praga e acompanhar sua filha de perto, ou para qualquer outro lugar do mundo.

- Stefan, eu...

- Cuidarei de você, eu prometo. Não deixarei ninguém feri-la, e ajudaremos um ao outro.

- Até quando, Stefan? Até o momento em que Elena perceber a grande burrada que fez e ligar pedindo pra você voltar? – por mais que a proposta dele fosse tentadora, eu não podia simplesmente fingir que as coisas seriam perfeitas entre nós. Aliás, vamos admitir que se Elena o chamasse, ele estaria de volta no minuto seguinte. E eu não queria ser jogada a segundo plano mais uma vez.

- Não, estarei ao seu lado enquanto precisar de mim Kath, não importa o que aconteça – diz ele, entrelaçando sua mão na minha.

- Eu queria tanto poder acreditar...

- Então acredite, confie em mim. Eu não estaria lhe propondo uma coisa dessas se intencionasse quebrar minha promessa.

- E quando partimos? – questiono, afinal era praticamente impossível resistir à proposta dele. E bem, o que eu teria a perder, não é mesmo?

- Agora, se quiser. Arrume suas coisas e partimos ainda esta noite!

- Vamos literalmente fugir na calada da noite? Me parece interessante... – respondo com um sorriso. Afinal, fugir não era novidade para mim, certo? Ao menos dessa vez teria uma boa companhia.

- Ligarei para Caroline e Nádia avisando que sairemos da cidade, para o caso de alguém sentir nossa falta. E então, vamos arrumar as malas ou não? – Stefan pergunta, estendendo a mão para me ajudar a levantar.

- Claro, vamos sim.

No segundo seguinte pude vislumbrar o sorriso de Stefan, e foi impossível não lhe devolver o sorriso. Após beijar minha testa mais uma vez, ele envolveu minha cintura cuidadosamente e caminhamos juntos de volta à mansão.

Eu queria retomar as rédeas de minha vida naquela noite, queria por um fim à minha existência e sair vitoriosa frente ao meu mais novo inimigo: o tempo. Mas o garoto ao meu lado me fez perceber que não havia dignidade alguma em entregar os pontos, que aquela não era uma atitude digna de nenhum de nós.

Éramos maiores e mais fortes do que isso, e juntos encontraríamos uma maneira de seguir em frente. E bem, existe jeito melhor de seguir em frente do que ao lado de Stefan Salvatore?


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Notas finais do capítulo

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