Halloween High School escrita por Nicole


Capítulo 7
Angel salva o dia.


Notas iniciais do capítulo

Ok, vamos começar as explicações. Isso é culpa Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado(Não, não é o Voldemort. É o meu notebook. Que já foi anteriormente chamado de Gervásio, apesar disto o ter irritado profundamente.), decidiu se vingar de mim. De alguma forma, o disco rígido dele pifou e tive que levar ele para o conserto. Agora ele está comigo novamente. E aqui deixo uma mensagem: Não me abandone, seu FDP!



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POV Nicki Hudson

Já mencionei que eu odeio essa maldita estação chamada verão. Essa estação só pode ter sido criada por um bando de recalcados, só pode. Como as pessoas podem gostar desta estação dos quintos dos infernos? Fica estupidamente quente, abafado e você fica suado. Isso não pode ter a ver com brilhosos

Como uma boa preguiçosa, eu estava deitada no chão do meu quarto, me perguntando senão seria melhor eu me levantar e aproveitar esse maravilhoso dia de sol ao em vez de ficar deitada igual á uma inútil. Balancei a cabeça, reprovando a ideia. Que tipo de maluco sairia nesse calor?

Um infeliz bateu na porta.

–ENTRA!- Berrei.

Julie entrou no meu quarto, saltitando e com um grande sorriso nos lábios.

–Ah que belo dia de sol!-Ela saltitou, se sentando em cima da minha cama. – Hm, você não vai sair?

–Não.

Ela sorriu, abrindo as janelas, deixando o ar abafado entrar no quarto.

–Está um lindo dia. – Ela apontou para o gramado que se estendia por cerca de 5 quilômetros abaixo de nós. Adolescentes jogavam bexigas de água uns nos outros, riam e alguns se arriscavam a nadar naquele lago barrento que havia desde que o Nick Fury tinha cabelo. – Aproveite que hoje é um dia de sol, vá nadar no lago! Vamos! Levanta essa bunda gorda!

Arqueie uma das sobrancelhas.

–Hm, não sei por que estou te perguntando isso, mas por que?-

Ela deu de ombros e sem a menor compaixão me jogou para fora do meu quarto.

–Divirta-se!- E se virou, se jogando no meu sofá e pegando meu box com todas as temporadas de TBBT. Uma grande ironia, não é? Mando dois beijos para o Universo por esse recalque.

Enquanto estava parada do lado de fora do quarto, escutando Julie rindo com alguma piada feita pelo Sheldon, uma lâmpada se acendeu sob minha cabeça. O zelador da escola passou e me cumprimentou com um aceno de cabeça. Oh, finalmente trocaram as lâmpadas do corredor.

POV Coral Greyson

–LEO!- O xinguei. Ele se virou, me olhando com uma carinha de falso anjo.

–O que foi, dulzura?- Ele piscou os olhos, inocentemente. Cerrei os punhos, pensando seriamente em causar danos graves naquele lindo rostinho de elfo latino.

–Está muito quente. – Resmunguei. –E você, aí, sendo... Quente.

–Sou o garoto em chamas, duh!- Ele deu de ombros, como se essa fosse a resposta mais óbvia do mundo.

Bato com a mão na testa. Como posso ter um namorado tão lerdo?

–Você não sabe de nada, Leo Valdez. – Resmungo. Ele me olha, confuso.

–Mas se eu estou em chamas, eu não estou quente?- Ele começou a arder em chamas. Sua camiseta começou a pegar fogo. E queimou, até que não sobrasse nada, a não ser um tecido todo chamuscado que um dia foi uma camiseta, revelando seu peito magro. – Gostou, dulzura?

Antes que eu pudesse responder qualquer coisa, uma certa Carol Saints passou berrando.

–VÃO PARA UM QUARTO!- Ela berrou.

–NÓS NÃO SOMOS TÃO PERVERTIDOS ASSIM, OK?- Berrei. – SOMOS MUITO MAIS SANTOS QUE VOCÊ E O SAM!

–ELE NEM SABE OS PRÍNCIPIOS DA GRAVIDEZ, COMO PODERÍAMOS SER PERVERTIDOS?

–E DAÍ? DO MESMO JEITO PODE SER PERVERTIDO!

–ELE É OTÁRIO DEMAIS PARA SER PERVERTIDO!

–E AQUELES GEMIDOS QUE EU OUVI VINDOS DO SEU QUARTO?

–.... Era o Sam...

–ELA ADMITIU, MINHA GENTE! ELA ADMITIU QUE ELA E O SAM SÃO OS SERES MAIS PERVERTIDOS DO MUNDO!

– ERA O SAM GEMENDO POR QUE EU QUEBREI O BRAÇO DELE!

–SEEEEEEEEEI.....

E um ser estúpido, mais conhecido como elfo latino do Papai Noel aka Leo Valdez solta essa pérola.

–AH, CALEM A BOCA!

E as duas ruivas, muito equilibradas, se viraram para ele em uma fração de segundo.

–O.QUE.VOCÊ.DISSE?- Carol usou o tom secreto e ameaçador dos ruivos, que é quase igual ao tom moreno secreto e ameaçador,só que é mais divoso e assustador.

–Hm, calem a boca?- Ele disse, hesitante. O fuzilei com o olhar.

–Nunca, mas nunca, nunca, mande um ruivo calar a boca, Valdez. – Ela sussurrou, lenta e ameaçadora. E tirou uma besta de algum lugar estranho. –Nunca.

O elfo latino arregalou os olhos.

–SANTO HEFESTO! OH, DEUS DOS CORNOS ME PROTEJA!- Ele olhou para o céu, esperançoso, mas nada aconteceu. – NÃO ESPERE GANHAR HAMBÚRGUERES DE TOFU MEUS, INGRATO!

Ás vezes eu penso que a mãe dele o deixou cair com força do berço quando ele era pequeno. Na maioria das vezes, eu acho que ela o deixou cair do septuagésimo sétimo andar de um prédio. Só isso para justificar tanta lerdeza. Se não fosse pelo seu corpitcho sexy e definido...

(N/Nicki: LEO VALDEZ? SEXY? LOL! RI QUE FOI PIADA GENTE!)

Já estava demorando para a criatura invadir os POV´S alheios.

(N/Nicki: ... Sei que me ama.)

EU? TE AMAR? GENTE, VOCÊ TEM TALENTO! É UMA VERDADEIRA COMEDIANTE! RI QUE FOI UMA PIADA! RI!

(N/Nicki: ....)

Agora se me dá licença, criatura vinda dos quintos dos quintos dos infernos, eu vou perseguir o meu namorado estúpido como uma porta.

POV Liah Harris

–Aqui só pode ser o sétimo dos infernos. – Resmunguei. Olhei para o lado, só percebendo que Mary estava do meu lado. – Hm, sem ofensas.

–Só para constar, a temperatura do inferno é mais agradável. – Ela resmungou, se abanando com um leque.

Concordei. O verão deve ser a época que Satanás domina o mundo, tentando transformar todas as pessoas em churrasco. Liguei a televisão no canal do mundo animal.

A tela se iluminou, revelando o servo de Satanás.

–Olha que gracinha. –Riu a repórter segurando um pato em suas mãos e esbanjando um sorriso muito bobo para alguém que segurava uma arma de destruição e mutilação em suas mãos. –Eles não são fofinhos, Bob? Olha a carinha adorável. Como uma criaturinha destas podia machucar alguém?

Duh , eles ficam te observando, para depois te estuprar, matar e vender seus órgãos no mercado negro!

Verdade, Babs. Eles não são adoráveis, pessoal aí de casa?- Ele perguntou, com aquele sorriso de propaganda de pasta de dente.

–NÃO, NÃO SÃO!- Berrei, desligando a televisão. – SÃO ARMAS DE DESTRUIÇÃO! FRIOS E CALCULISTAS, ELES DEVEM ESTAR BOLANDO UM PLANO PARA DESTRUIR O MUNDO NESTE EXATO INSTANTE, ENQUANTO VOCÊS DIZEM O QUANTO ELES SÃO ADORÁVEIS!

Mary se virou, me olhando.

–... São só patos!

–Não são só patos.– Imitei seu tom de voz com desprezo. – São as minis encarnações do Capeta!

Ela revirou os olhos.

– Não curti. Achei ofensivo. Deleta.Apaga. Queima.

Demorei alguns segundos para entender a sua reação.

–Ah, lembrei. Banshee, Morte, Inferno.

Ela assentiu, pensativa. Olhei para a minha linda televisão. Hm, acho que meio que eu a destruí, quando eu delicadamente joguei o controle remoto nela.

(N/Julie: Não, você acha?)

É.

(N/Julie: Por que ainda tento?)

Sei lá. Mas temos um problema maior: COMO EU VOU VIVER SEM AS MINHAS SÉRIES DIVÁSTICAS? NÃO SOBREVIVEREI UMA HORA ANTES QUE EU COMECE A MORRER LENTAMENTE!

Me ajoelhei ao lado da televisão, secando as lágrimas.

–Oh, querida, não me abandone. – Implorei, ajoelhada em meio aos estilhaços da televisão. – Juro que nunca mais faço isso. Por favor.

–Hm, a televisão “morreu” , certo?- Perguntou Mary, fazendo aspas ao dizer morreu. Assenti levemente. – Então a vagabunda da minha irmã vai aparecer, certo?

–Por que?- Perguntei, inclinando a cabeça, confusa.

–Por que ela é uma Banshee, duh!- Ela fez uma belíssima face palm. – E Banshees aparecem quando as pessoas/televisores morrem!

Um leve estalido ressoou e de repente o quarto ficou inundado por aquela fumacinha zoada de festa de aniversário de criancinha, na hora que o mago aparece. E uma garota quase idêntica á Mary saiu da fumaça, tossindo.

–Maldita fumaça estúpida. – Ela resmungou, dando um pontapé na maquininha de fumaça, que soltou um filete de fumaça e começou a cozinhar. – Hm, quem foi que morreu?

–Minha linda, amada, e ... – Fungo, secando as lágrimas. – Me desculpe. Foi a Josefina.

Apontei para a minha pobre televisão. A irmã de Mary bateu com a mão na testa.

–Não, é sério que eu fui convocada por causa de uma televisão?!- Ela suspirou. – Á que ponto chegamos?

–NÃO É SÓ UMA TELEVISÃO, SUA MERETRIZ!- Berrei, apontando o dedo em sua direção. – A JOSEFINA SEMPRE FOI MAIS QUE UMA TELEVISÃO! ELA ERA LINDA, MARAVILHOSA!

–Ah, como odeio meu emprego. – Ela resmunga, me examinando e examinando Josefina. Ela se vira para Mary. –Hm, Mary? O que exatamente você está fazendo aqui?

–Ah,eu estava andando na rua e decidi invadir esse internato que só tem retardados. – Ela bufou, rolando os olhos teatralmente.

–Hm, verdade?- Ela pergunta, confusa.

–Claro que não, sua anta!- Ela retruca.- Eu estudo aqui!

Meia hora de insultos depois, a alma de Josefina havia sido encomendada e um belo funeral havia sido feito em sua homenagem.

POV Tasya

Remexo meu almoço, sem a mínima vontade de tocar nele. Nicki se senta ao meu lado.

–Alguém já te disse que é feio brincar com a comida?- Ela pergunta, sem humor.

–Sim. – Respondo, dando de ombros. Aponto para os pedaços de carne no meu prato. – Ela disse.

Nicki me olha chocada por alguns segundos. E depois sorri.

–Espero não ser a próxima.

–Quem sabe?- Sorrio. – O destino é bastante mutável, sabia?

Um vento gelado toma conta do refeitório. Olho em volta, procurando por um ar condicionado ou coisa do tipo. Não, nada disso. É apenas uma pessoa. Angel. Nicki sorri e se levanta, indo em direção dela.

–Angel, minha boa amiga!- Ela sorri, colocando o braço sob seu ombro. – Será que você poderia...?

–Fique longe de mim, Hudson!- Ela resmunga, lançando um jato de neve que atinge Nicki em cheio. – E não.

–Ahhhhhhhh. – A lobisomem sorri, jogada no chão, esfregando a neve em seu rosto. – Angel, você é demais!

Angel bufa, se sentando ao meu lado. Ela remexe seu almoço, cuidadosamente, e coloca uma garfada na boca. Katherine sorri de um modo convencido e se senta de frente á Angel.

–Oi, refrigerador. – Ela cumprimenta com um aceno de cabeça. –Congelando muitas pessoas?

–Como?- Angel pergunta, franzindo o cenho.

–Sabe, que nem aquela garota, como era o nome dela mesmo? Ah, é mesmo! Anna, não é?- Ela sorri.

–FOI UM ACIDENTE!- Berra ela.

–Sei. E como pode provar que isso não acontecerá novamente, se não usar as luvas?- Ela retruca, se encostando no banco e toma um gole de chá.

Irritada, Angel tira as luvas e as joga na frente de Katherine.

–Satisfeita?

–Ainda não. – Ela retruca, segurando as luvas. – Quero ver se consegue suportar minhas ofensas sem congelar e/ou matar todos aqui congelados. Assim como a Anna.

–JÁ DISSE QUE FOI UM ACIDENTE!- Ela berra e neve e gelo surgem de suas mãos, deixando o salão coberto de neve.

–Certo. – Ela sorri e entrega as luvas para Angel. – Bom, obrigada.

Nicki se levanta do chão, exibindo um sorriso enorme. Ela desliza pela neve, caindo de cara no chão na frente de Katherine. Ela se levanta e abraça Katherine com força.

–Não tenho palavras para expressar meu amor por você, Morgan! – Ela sorri. – Graças á você e o descontrole da Angel, finalmente posso aproveitar essa maldita estação chamada verão.

–Que tal se me soltasse?- Katherine retruca, empurrando a lobisomem para longe.

–Que tal se eu estraçalhasse esse pescocinho, hm?- Ela sugere, com um sorriso travesso. Alguns segundos depois ela começa a rir. Katherine a acompanha. Talvez as duas não sejam tão diferentes quanto pensam. – De qualquer forma, talvez, talvez, você não seja tão recalcada quanto eu pensei.

–Hm, isso deveria ser um elogio?- Ela pergunta, franzindo o cenho.

Julie sorri.

–Vindo da Hudson? – Katherine assente. – Sim, pode ser um elogio.

–AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! CARTER, EU TE ODEIO!- Xingou Nicki, pulando em cima da bruxa. – POR SUA CAUSA EU TIVE QUE ABANDONAR O MEU LINDO E AMADO CHÃO DE MÁRMORE!

E quando eu digo que essa garota é bipolar, ninguém acredita.

POV Nicki Hudson

Julie sorriu para mim.

–Quer dizer que você e a Morgan são amigas agora?- Ela perguntou.

Fiz uma careta com a menção de amigas.

–Não bem exatamente. - Expliquei, enquanto jogava uma bola na parede e a pegava. - Acho que somos duas pessoas que suportam a presença uma da outra.

–Ou seja, as duas não admitem que são mais parecidas do que elas pensam?- Ela perguntou. Dei de ombros. - Mas foi um golpe de sorte a Kath ter irritado a Angel, né?

Sorri de um modo enigmático.

–Tem certeza de que foi só um golpe de sorte?

–M-mas não foi?- Julie inclinou a cabeça para a esquerda, confusa.

–Claro. - Assenti, sorrindo. - Foi tudo um grande golpe de sorte e não um plano feito por uma das mentes mais brilhantes desta academia e que a Katherine tenha sido manipulada para irritar a Angel. Mas não foi nada disso. Foi tudo um imenso golpe de sorte.

–Espera!- Ela exclamou. - O que isso significa?

–Tudo. - Coloquei meus óculos escuros. - E nada.

Então a sala escureceu.

–HELSING!- Xinguei, enquanto lutava para sair da sala.


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