Minhas asas negras estão caindo aos poucos quebradas de tanto dor cujo hoje estou aqui nesse cemíterio a poucos metros de sua Bela Sepultura,não havia flores em homenagens só raízes crescendo em sua volta,Eu prometirá que permaneceria até os fins dos tempos á sua espera Molly.

Mergulhando num sono profundo,Estava Minha mãe e meus pai.

Estava quase adormecendo,quando ouço uma respiração,me sento lentamente e olho em volta do grande quarto.

Meu coração batia mais rápido do que o normal.Sinto minha pele se arrepiando aos poucos,quando vejo uma silhueta no canto,ao lado da prateleira negra de livros.Não consegui ver seu rosto mas sabia que era feminina,já que fina e delicada era apenas uma sombra acizentada.Eu podia ouvir sua respiração saindo com pequenos gemidos,como se ele sentisse dor ao respirar.

Fico a encarando sabia que ela também me olhava com aqueles seus olhos negros.Ela começara a se aproximar lentamente aos poucos seu rosto fora aparecendo.Era Molly,Minha anja das trevas e arcanja da guarda.

Seus olhos eram totalmente negros como a noite,a pele tão pálida era,que chegava a ser cinza.

Em seu pescoço as veias saltavam arroxeadas,sua boca fina e bem desenha e porem por toda branca.estava entreaberta.

–Anjo,o que fizeram a ti?-Pergunto.

Ela nada responde.

Me levanto devagar e vou até ele parando a sua frente.

Ela ergueu a mão e tocou em meu rosto,pela a primeira vez seu toque era frio.Sua pele era gélida,seu corpo coberto por um vestido branco e os pés descansos.

Ela abre um pequeno sorriso.

Estava prestes a lhe repetir a mesma pergunta quando sinto meu corpo enfraquecer,tudo girava em minha volta,no segundo seguinte estava no chão,pude ver Molly ao meu lado sentado,agarrado meu corpo ao seu.

Ela me olhara com as orbes negras preocupadas,uma pequena cruz se formava em sua testa,O sangue escorria pelo o ferimento.

Tento manter as pálpebras abertas,mas a breve escuridão toma meu corpo...

Nunca mais serei,Nunca mais seras.

Nunca és tarde para o amor...

Vagarei até os fins dos tempos,Havia medo em meus olhos grandes verdes e inocentes,medo que nunca encontrarei uma maneira simples de curar minha alma.

Estava me tornando um ser bastante poderoso a cada mês que passava.a Minha procura e pesquisas para ver como deter isso se tornou constante e perturbadora.Cobiçar pessoas riquezas e sangue tornou minha alma de tal forma indesejada,já era difícil viver perto da raça humana,Isso tudo aconteceu por um desaparecimento trágico que tornou minha vida num inferno.Eu me afastei de todos para enfrentar a dor que sentia,acorrentada a este medo infinito que nunca encontrei uma maneira de curar minha alma,se é que eu havia uma alma ainda.

Coisas Ruins acontecem com pessoas boas.Enquanto rezamos para que a morte nos leve e que nossa dor termine,Lúcifer cuja anjo das trevas o Demônio do reino dos fogos dos infernos esta rindo de nossa ingenuidade e inocência.

Eu era uma vampira agora,tinha que enfrentar o inferno e tudo mais de ruim que tenha a vim,Eu preciso lutar por nos dois,que seja por uma eternidade.

A Lua azul,as águas dos mares doces das plumas com meus pês aos chãos.

Você pode chorar que vai aliviar,mas não pode curar suas feridas.Ela sera eterna a ti,seu coração esculpido lhe avisara para não confiar em ninguém,nem msmo nos cem Demônios que lhe serviram cura pela sua alma em troca,cuja lágrimas demonstram...