A Second Change For Us escrita por fanstalk


Capítulo 23
Um Encontro Em Minha Vida Parte 2


Notas iniciais do capítulo

HELLU!!

AVISANDO NOVAMENTE QUE ESTE CAPÍTULO É PROGRAMADO.

Entonces pipous... pra im é dia 22 de novembro e em breve saíra a parte 1 desse capitulo dividido.

Eu ouvi algumas músicas novas do album da 1D.. FOUR. uero que entendam que qndo escrevi esse capitulo eu estava conectada com a minha afrodite interior e uma das minhas bençãos...

Lembrem-se que sorvete de chiclete é enjoativo antes de pedirem, ok? E que a vida de vcs será mais fácil se vcs n souberem cozinhar.

APROVEITEM!!!

LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!



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Comecei a achar depois de um tempo que assim como as meninas tinham que parecer provocativas, os meninos deviam parecer gostosos. Jason simplesmente usava uma regata branca por baixo do casaco, e não uma blusa como eu havia pensado. Ele fazia questão de contrair seus músculos a cada passo ou respiração dada para que eu visse seu maravilhoso abdômen sarado. Quase devolvi a ele seu casaco pelo calor psicológico que crescia dentro de mim.

Passei a mão pelo casaco de couro sentindo a textura dele e me abraçando pelos calafrios que passaram com a rajada de vento contra mim.

– Pare de fazer isso. – ele pediu sem me encarar.

– O que exatamente?

– Você me provoca. – ele diz me encarando, encarando cada parte do meu corpo e olhando fixamente em meus olhos – Você aparece como uma menina tímida pra mim, mas aí eu vejo você usando essa roupa, deixando que eu veja sua pele exposta nesse decote e quando eu falo isso você simplesmente cora. Sabe como é difícil pra mim?

– Não me parece difícil, já que olha do mesmo jeito para outras garotas. – sussurrei.

– Eu sempre me aproximo delas mais rápido, não é? – ele pergunta me lançando um sorriso – O problema é que com você, eu, eu não consigo chegar em você tão rápido porque eu tenho medo que na menor combinação de palavras, eu te perca.

– O que quer dizer com tudo isso?

– Eu não quero dizer nada, porque eu já te falei. Eu te amo, eu estou na sua, eu quero você.

Olhei espantada para ele e depois pro chão encarando as tábuas de madeira do cais. Sentia meu rosto queimar apenas pela sua aproximação.

– Eu não sei o que dizer. – murmurei.

– Aceito um “eu sinto o mesmo por você e quero que você tire essa blusa para que eu possa encarar seus músculos enquanto eu te beijo”. – eu ri nervosamente.

– Não acho que isso seja algo que eu faria.

– Um dia você vai fazer isso, aposto que sim. E sabe por quê? – me perguntou – Porque eu sou a sedução em pessoa.

– E eu acho que você e o Leo junto no mesmo quarto não faz bem, os dois estão se achando demais.

– O Leo só se acha mesmo, por que eu sou. E você parece perceber isso, não?

Sua aproximação aumentava e eu me peguei encarando sua boca por alguns segundos até voltar meu olhar sob o seu. Seu azul pacífico e destruidor se juntando a inconstância das íris de meus olhos, uma combinação única, assim como o desejo que se deixava transparecer por através delas. Seu polegar acariciou de leve minha bochecha corada por causa do vento frio cortante. E então ele simplesmente se afastou rápido me fazendo engolir a reclamação que sairia de minha boca.

– Eu não posso. – ele sussurrou e se apoiou na amurada do cais.

Minha cara deveria estar impagável, tenho certeza disso.

– Por que? – perguntei. Era óbvio me pulga atrás da orelha, afinal, não é sempre que o cara gostoso diz que está na sua e logo depois recusa um beijo seu. Estranho.

Ele suspirou e um vento bateu contra mim me fazendo encolher pelo frio e me aproximar mais de onde ele estava apoiado.

– Você não me ouviu? Eu tenho medo de te perder, de ser ignorado por você. – ele desabafou e eu permanecia confusa – Todas as vezes que nos beijamos sempre você sai correndo e quando isso não acontece você me ignora, me evita, como se eu fosse te passar ebola.

Ele tentou rir da sua piada, mas parecia sofrer seu próprio humor negro.

– Qual é a sua? – questionei – Por eu você me quer tanto? Já vimos que não damos certo, percebemos isso da primeira vez.

– O problema, Pipes. – bufei com o apelido, ele insistia em me chamara assim mesmo que eu ainda não o houvesse autorizado – Sabe aquelas pessoas que só dão valor ao que tem depois de fazer burrada? Meu pai é um desses bundões e eu herdei essa genética.

Jason olhou pra mim, olhou diretamente em meus olhos, como se quisesse ler minhas próximas reações. Eu ri envergonhada, mas o mesmo não deixou que eu desviasse o olhar.

– Eu não vou te beijar nesse cais, sabe quantas vezes eu fui para aquele cais em Seattle depois que você foi embora? Encontrei pessoas que me perguntavam como era trabalhar no cais de tanto ir pra lá. Eu cheguei a gravar o horário do mirante lá em cima! – ele riu fraco e eu o acompanhei – Sem contar quantas músicas deprimentes eu escutei...Ainda não acredito que passei um ano sem ouvir Beatles, só por causa daquilo. Eu perdi um dos meus maiores tesouros.

– O DVD da última apresentação dos Beatles no telhado cantando Lei It be?

– Você. – Eu olhei para cima analisando as estrelas. Meus pensamentos voaram para as estórias que me meu pai me contava quando pequena. Senti Jason segurando meu pulso e arqueei minhas sobrancelhas para ele.

– São lindas, como você. – sorri praguejando por não falar nada.

– Ei. – chamei sua atenção. Eu precisava deixar tudo ás claras com ele. – Que tal um sorvete?

Ele sorriu, o sorriso torto que faria qualquer garota do primeiro e do segundo ano ficarem com as pernas bambas, e isso me inclui.

“PIper McLean!” meu subconsciente brigou “Fale para ele! Você precisa dizer eu não vai ceder fácil, precisa dizer que ele vai ter que te reconquistar.”

E lá estava eu, numa barraquinha de sorvete perto da área da piscina, esperando pelo meu sorvete de flocos com cobertura de caramelo enquanto ele já degustava seu sorvete azul que eu não fazia a menor ideia do sabor.

– Aqui está, gata. – o cara do sorvete que parecia ter a minha idade, e que com certeza era incrivelmente gato e me paquerando.

– Valeu. – agradeci e dei uma piscadinha para ele.

Andei até uma mesinha de pedra onde provavelmente seria uma alternativa para aulas fora da sala. Jason já estava sentado e encarava um ponto no ar com um sorriso e mordente um pouco do lábio, exatamente na parte da cicatriz. Se eu o estivesse vendo pela primeira vez poderia jurar que estava fazendo um ensaio para a capa da playboy num estilo diferente.

– Oi. – falei sorrindo.

– Você é incrível, sabia? – ele falou com um sorriso no rosto. Aquilo caiu como uma bomba o que fez com que eu me engasgasse com a colher do sorvete na boca e depois com a minha própria saliva enquanto Jason gargalhava preocupado.

Quando finalmente voltei a respirar normalmente, comecei a encará-lo, seu sorriso permanecia no rosto e seus olhos brilhavam como uma criança no dia de natal. Eu era a causa de toda aquela felicidade para Jason? E eu mal conseguia desviar de seus olhos, a única vez que consegui fazer isso, meu olhar recaiu sobre seus lábios agora avermelhados fazendo a maldita cicatriz se destacar um tanto provocadora.

– Eu sou incrível? Fala o que você quer. – cerrei meus olhos em tom de brincadeira.

– Eu quero você, embrulhada para viagem e sem direito á devolução.

– Se quiser que isso aconteça, digamos que vai ter que rastejar aos meus pés.

– Então eu acho que já estou quase lá. – falou brincalhão – Espera. Eu já estou fazendo isso desde que voltei, juro que se você dar uma de fácil pra outro cara eu viro padre.

Eu ri de seu comentário. Ele riu também e cobriu sua mão com a minha dando um sorriso, seu famoso sorriso.

Enfiei mais uma colher de sorvete na minha boca, e mais outra, e mais outra. Deuses, eu parecia uma maníaca por sorvete ou uma morta de fome. Jason riu e indicou algo na minha boca, mas eu não entendi e tudo o que senti depois foi seu toque limpando algo no canto de minha boca.

Eu sabia que ele já havia acabado de limpar, mas seus dedos ainda estavam ali, eu tinha certeza, num ato de surpresa ele começou a contornar meus lábios. Ele olhava minha boca sem parar e eu fitava sua expressão concentrada.

– Como será chiclete com flocos? – ele falou.

E de repente, ele me puxou pela nuca e relou seus lábios nos meus até tomá-los como se fosse uma droga a ser ingerida. Eu só pensava em me agarrar a ele, a passar a mão por seus cabelos e sentir suas mãos em minha cintura enquanto eu me deliciava com o sabor de seus lábios. E então ele fechou o beijo com um tímido selar de lábios e eu puxei lentamente seu lábio inferior tentando abrir sua cicatriz com os dentes como há tempos eu ansiava.

– Meus deuses. O que foi isso? – questionei pra mim mesma.

– Eu te amo. – ele riu abafado – Eu não digo isso com frequência, e eu tenho certeza de que eu estou apaixonado por você.

– Então me reconquiste.

– Quando você menos esperar estará em meus braços.

Ri do seu jeito convencido e ele riu junto. O vento frio passou novamente contra mim e mesmo com o casaco de Jason me protegendo, eu tremi instintivamente.

– Não está com frio? – perguntei olhando para Jason que usava uma regata como se estivéssemos no meio de um verão escaldante e não no final do outono e indo para o inverno.

– Eu estou praticamente morrendo de frio, mas quero que você fique com o casaco. Vamos, eu vou te deixar na porta do dormitório.

E com essa mudança drástica de assunto, nós começamos a andar atravessando a área e atravessando o pequeno bosque para cortar caminho e ter que andar menos até o dormitório feminino.

– Se quiser, eu posso te devolver o casaco. – sussurrei. – O casaco é seu e eu estou roubando ele numa necessidade sua.

Nossos passos eram marcados por sons de folhas secas sendo pisadas e alguns galhos finos quebrando.

– E perder a chance de ter algo meu guardado com você? – ele falou rindo – Eu não sou de perder oportunidades, McLean.

– Eu sei disso. Sei muito bem.

– Sei que sabe. Por que acha que eu ia toda a noite na tua casa pela janela?

– Porque vocÊ era lerdo demais para entrar pela porta e também porqu... – antes que eu completasse minha fala, pisei num galho grosso demais e como estava usando um snickers, definição de tênis com salto, senti eu tornozelo forçar para a direita me fazendo cair por cima do pé. Tudo o que eu consegui foi soltar um grito do fundo da minha garganta com lágrimas escapando de meus olhos enquanto eu apertava com força o ponto da dor.

– Você está bem? Deuses! É claro que não está bem. Quem ficaria bem encolhida no chão e chorando? – ele falou preocupado limpando minhas lágrimas e me ajudando a apertar o lugar da dor – Eu sou um idiota. Por que eu tive a ideia de cortar caminho. Espera o que estamos fazendo aqui? Vamos para a enfermaria.

Eu não conseguia parar de gemer de dor e apertar meu tornozelo com força. Sentia as lágrimas formigarem em minhas bochechas e ele me carregando a lá noiva.

Eu não me arrependo da noite de hoje, mas não consigo parar de pensar que teria sido melhor se não tivesse acabado desse jeito.


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Notas finais do capítulo

BYE PIPOUS!!

Ok... Minha benção interior foi a de hermes, eu tinha q fazer isso. Pra quem gostou do capitulo e se decepcionou no final saibam q eu sinto o mesmo pq em night changes (videoclipe) eu fui literalmente a garota do video e acabei com o tornozelo torcido, um namorado fingido, minha saia suja de suco, meu chapeu vomitado e tentando tirar o cara da cadeia. Valeu One Direction!

xx

Laísm voltando e desejando FELIZ UM ANO DE A SECOND CHANGE FOR US!!!