A Second Change For Us escrita por fanstalk


Capítulo 17
Uma tentativa


Notas iniciais do capítulo

Hey povo!!!

Poisé, neh? Eu tava querendo postar esse capitulo desde o ultimo feriado, mas não tinha acabado. Geralmente eu escrevo os capitulos no meu netbook pra dpois revisar e fazer outro, mas ele ficou com um problema de lerdeza gigante e eu decidi continuar (recomeçar) nas notas do meu ex- celular, porém eu acabei ficando com duas histórias legais e não sabia qual escolher!

Esse capitulo foi feito agora. Não é nem a história 1 e nem a 2.

Provavelmente ficou um pouco leyna e jasiper com foco em leyna... mas fazer o que?



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Depois de anunciar que a maior vadia de Seattle estava em San Francisco e estudando na mesma escola, eu simplesmente me dei ao luxo de voltar para o meu quarto e tomar uma boa ducha.

Se arrependimento matasse, eu já estaria morta. No meio do caminho me lembrei que não havia dado um tapa no Grace. Quando você dá um tapa emocionalmente na pessoa, pode até deixar ela abalada por algum tempo mas depois não serve pra porcaria nenhuma. Quando você dá um tapa na craa da pessoa fisicamente, bom, aí sim é legal, porque fica a marca dos dedos e você pode tirar foto pra ver em momentos chatos. Eu devia ter feito isso com ele, mas não fiz.

Enquanto caminhava de volta para o dormitório, eu olhava para os lados tentando aproveitar o sol do início do dia, mas eu mal conseguia aproveitar. Eu sempre fui meio tímida e desde que eu cheguei nessa escola os garotos olhavam diferente pra mim, algo do tipo gata-deixa-eu-bater-na-tua-bunda-gostosa, mesmo eu estando com o visual caí-da-cama-e-não-tomei-banho.

Eu havia me esquecido da sensação de tomar banho. Era tão boa, pela primeira vez não reclamei pelo fato de a água ser gelada demais, ou pelo fato de que a porta do box estava meio emperrada. Eu deixei a água percorrer todo o meu corpo lavando tudo de ruim que eu acumulara: dor, recaída, desejo, lembrança....Tudo!

Saí do banheiro e vi minhas roupas no chão. Reyna era muito certinha em relação á arrumação do quarto, se houvesse alguma coisa fora do lugar ela simplesmente surtava. Peguei minhas roupas usadas e as joguei no meio saco de roupas sujas, pelo tempo que passei com Thalia, a irmã de Jason, ela provavelmente chamaria aquilo de "sacos-de-roupas-sujas-que-eu-vou-implorar-pra-Annie-lavar".

Saí do banheiro apenas de lingerie e me deparei com Reyna olhando pra baixo e chorando em silêncio, ao perceber minha presença ela levanta o olhar e volta á sua antiga pose de forte limpando as lágrimas.

– Pensei que estivesse indo pra alguma aula. - ela falou.

– Eu resolvi faltar hoje, sabe, por causa de ontem. Eu não me senti muito bem hoje de manhã.- falei. Era a verdade, mas apenas uma parte dela, não fora apenas a noite passada, fora todo o meu passado que me perturbava.

Ela levantou a sobrancelha questionando e eu retribuí o gesto. Eu tinha meus problemas, mas eles eram não-solucionáveis, porém o dela tinha nome e sobrenome: Leo Valdez.

– Rey? O que está acontecendo entre você e o Leo? Vocês estavam tão bem de madrugada, o que foi?

Reyna suspirou, um suspiro de alguém com o coração confuso sobre seus sentimentos. Ela estava sofrendo e nenhuma mascara lhe ajudaria agora.

– Ela voltou. A ex dele.- ela falou baixinho - Eu achava que... Eu acho que eu estou apaixonada pelo Valdez e que só talvez ele sinta o mesmo. Ela voltou e agora minhas únicas chances se foram.

Eu ri de sua insegurança e me sentei ao lado dela.

– Eu não sou a pessoa mais confiável pra dizer isso, mas qual seria o problema em lutar pelo o que quer?

– Você ficou louca? - ela me perguntou e eu apenas fiz uma cara de inocente - Você está sugerindo que eu pergunte se ele quer ser meu namorado?

– E qual seria o problema?

– Seria o "não" que eu vou levar na cara. A ex dele, a Calypso, dá de 1000 a 0 em mim. Ela parece a Shakira sem mentira nenhuma. Ela tem um corpo perfeito, talento perfeito, humor perfeito, ela é perfeita.- ela falou a última parte em um sussurro triste - E eu sou apenas a garota que dá um fora nele sendo grossa e fria.

Eu a abracei. A insegurança dela era notável. O que Silena faria? Provavelmente ia colocar uma música do Justin Bieber que falava o quanto ela era perfeita e em seguida fazendo uma transformação perfeita pra ela parecer uma modelo. Eu não era a minha meia-irmã e eu não sabia nem fazer maquiagem e muito menos aguentar uma música do Bieber.

– Faça uma última tentativa hoje a noite. Não precisa ser na frente de todo mundo, pode ser depois do jantar. O que você acha? - disse tentando fazer ela seguir atrás do que quer.

Ela sorriu agradecida.

– Acho que seria uma boa ideia. Eu só espero que ele diga 'sim'.

Levantei da cama e coloquei uma roupa qualquer, o meu estilo básico: jeans, tênis e uma blusa que não seja rosa ou decotada.

Descemos para o almoço. Reyna estava ao meu lado e eu encerrei o assunto Valdez para dar início ao assunto comida. Reyna ria dos meus comentários de como a carne normal pela de soja pra que golfinhos continuem a estuprar turistas no Hawaii. Eu peguei uma salada com macarrão e um suco de laranja.

Sentamos na mesa com nossos amigos. Thalia e Luke ainda não haviam chegado e eu só conseguia fazer uma ação: evitar o olhar pra Jason que me encarava constantemente.

– Oi pessoal! - falei - Eu tenho uma dúvida.

– Qual? - falou Annie.

– Vocês assinariam um papel pra acabar com a carne na escola? Tipo trocar pra carne de soja?

Annabeth riu e Percy ficou confuso.

– Como assim? - ele perguntou.

– Em vez deles usarem carne bovina aqui eles usam carne de soja. Vamos dar um mundo melhor para os pandas.

– Pandas já são felizes o bastante. Ainda prefiro carne. - falou o Leo.

– Pandas são fofos. - falou Annabeth.

Percy riu.

– Annabeth e sua aleatoriedade. - ele debochou da namorada. Eu jurava que ela ia bater nele de leve ou algo assim, mas ela o beijou com um sorriso no rosto.

– Parabéns Percy, aprendeu uma palavra nova. - ela retribuiu. Ele ficou vermelho e eu fiquei indecisa se era pelo beijo ou se era pela fala dela.

– Por que você quer carne de soja? - o Valdez perguntou.

– Eu sou vegetariana.

– E aquele cachorro-quente de outro dia? - perguntou.

– Vegetariano.

– O hambúrguer?

– Vegetariano.

– Como?

– Paguei um extra pra cozinheira.

– McLean e seus truques. - falou Grace.

– Como se você não tivesse os seus.

– Calma pessoas. Guerra de comida só amanhã.- disse Leo.

– Ele começou. - repliquei.

– E não vou acabar. Você fica uma graça com raiva. - ele falou me provocando mais.

– Quer saber vai se... Reyna bateu nesse momento no meu ombro indicando que Calypso e Drew haviam chegado - vai se deixar levar pra vadia ali.

(...)

Já era noite e o jantar se aproximava. Reyna estava apavorada andando de um lado para outro do quarto enquanto se arrumava. Eu já estava arrumada e simplesmente a via andar ouvindo minha playlist do 30 Seconds to Mars. Sabia que era impossível acalmá-la.

– Deuses, deuses! Vai tudo dar errado. Como eu vou falar com ele? Vou dar "oi"? Droga de blusa! Eu pareço a Calypso desse jeito? - ela perguntou.

– Graças aos deuses não. - falei rindo da sua histeria - Se acalma. Faz o seguinte, tenta respirar direito novamente e esquece essa história de tentar parecer com a Calypso. Se ele quiser te ter que seja como Reyna e não como cosplay da Calypso.

Ela me olhou interrogativa.

– Ok. - ela falou se dando por vencida.

Reyna não estava normal, ela estava terrivelmente nervosa. Ela comia olhando para os lados com se estivesse sendo perseguida e eu tentava lhe mandar indiretas para parar com isso. Ninguém olhava para nós duas, estavam mais preocupados em comer o bolo de chocolate especial com coca.

– Oi... Er, isso funciona? - a voz vinha do palco. Uma voz doce e insegura.

– É claro que funciona, gatz! - falou uma outra voz, a voz de Drew Tanaka.

Levantei o meu olhar para o palco e vi que em cima dele estavam Calypso e Drew. Reyna tinha razão. Calypso parecia a Shakira e Drew no momento parecia a Rihanna.

– Bom. Eu sou a Calypso e essa é a Drew. Nós vamos cantar hoje Can't Remember to Forget You. - Calypso falou com um sorriso nervoso e Drew mostro seu sorriso de vadia - Espero que gostem.

A batida da música começou e eu vi as duas começarem a dançar. Drew rebolava como se fosse uma minhoca em convulsão e Calypso fazia movimentos parecidos, porém mais suaves. Elas, infelizmente, pareciam sereias dançando e encantando os garotos ali presente.

left a note on my bedpost
Said not to repeat yesterday's mistakes
What I tend to do when it comes to you
I see only the good, selective memory
The way he makes me feel yeah, gotta hold on me
I've never met someone so different
Oh here we go
He a part of me now, he a part of me
So where you go I follow


Calypso cantava de um jeito rouco e que seduzia os ouvidos. Era uma força poderosa que era jogada aos espectadores. Ela dançava no ritmo e Drew fazia o mesmo.

Oh oh oh oh
I can't remember to forget you
Oh oh oh oh I keep forgetting I should let you go
But when you look at me, the only memory
Is us kissing in the moonlight
Oh oh oh oh I can't remember to forget you
Ooh Can't remember to forget you


E como num passe de mágica Drew começou a cantar. Ela cantava bem, vadias cantam bem pra seduzir um garoto. Ela rebolava e se esfregava em Calypso, era um jeito de deixar as coisa quentes para os meninos.

I go back again
Fall off the train, land in his bed
Repeat yesterday's mistakes
What I'm trying to say is not to forget
You see only the good, selective memory
The way he makes me feel like, the way he makes me feel
I never seemed to act so stupid
Oh here we go

He a part of me now he a part of me
So where he goes I follow follow
Oh oh oh oh I can't remember to forget you
Oh oh oh oh I keep forgetting I should let you go
But when you look at me, the only memory
Is us kissing in the moonlight

Oh oh oh oh I can't remember to forget you
I rob and I kill to keep him with me
I do anything for that boy
I'd give my last dime to hold him tonight
I do anything for that boy
I rob and I kill to keep him with me
I do anything for that boy
I'd give my last dime to hold him tonight
I do anything for that boy


Elas continuavam a dançar e a cantar. O transe subia a cabeça. Olhei para os lados e vi uma pequena lágrima escorrer pelos olhos de Reyna e Leo com a boca aberta de fascínio. Jason permanecia sem expressão como se lembrasse de algo e quisesse que aquilo acontecesse naquele momento.

Oh oh oh oh
I can't remember to forget you
Oh oh oh oh I keep forgetting I should let you go
But when you look at me, the only memory
Is us kissing in the moonlight
Oh oh oh I can't remember to forget you
But when you look at me, the only memory
is us kissing in the moonlight
Oh oh oh I can't remember to forget you


E depois de um tempo a música acaba juntando a voz das duas. Era uma mistura perfeita que chegava ao final. Aos poucos eu ouvia o grito dos alunos em histeria. Olhei para os lados procurando por Reyna e Leo. Eles não estavam na mesa.

Caminhei em direção ao dormitório pensando em deitar na cama e voltar a ouvir a playlist de onde eu havia parado. A estrada era feita de paralelepípedos e um pouco de areia branca. Era um jeito familiar da minha infância em Oklahoma. Eu dei um sorriso ao pensar nas noites contando as estrelas ao lado do meu pai, mas esse momento durou segundos, pois mal eu andei e vi o celular de Reyna no chão. Estava tocando "Everything has changed", uma música da Taylor Swiftie, olhei para o nome da playlist. Ela havia perdido a coragem, ela ganhou mais insegurança com o show da Calypso, " Caso não aconteça como eu quero", esse era o nome da pasta. Ela havia jogado aquilo a pouco tempo, pois segundo a ordem era a terceira música.

Peguei o celular dela e coloquei no meu bolso. Olhei pra baixo encarando algumas pegadas na rala areia e talvez, só talvez, o Valdez tenha ido atrás dela. Era uma esperança e eu esperava que fosse mais do que isso.

– Gosta de clichês, não é? - a voz rouca de Jason falou atrás de mim.

Me virei e ele estava me encarando com seus olhos azuis. Seu olhar era puro e desesperado.

– O que você quer?

– Reyna está com Leo.- ele avisou e eu o olhei confusa - Reyna e eu ficamos próximos ultimamente e ela me contou sobre Leo. Eles vão ficar bem, mas o problema é nós.

– E desde quando somos "nós"? Você é um idiota. Você me usou, me fez de objeto. Caso não se lembra eu fui uma aposta!

Ele olhou para o lado, inseguro. Passou a mão no cabelo e me encarou com um olhar puro e nostálgico.

– Podemos tentar de novo?

Eu ri alto e esganiçadamente.

– Tentar de novo? Por favor, Grace, eu não sou mais aquela garota idiota que você usou e jogou fora. Você quer tentar me convencer que mudou?

– Sim.

– Tarde demais. Eu vi como você olhou pra Drew enquanto ela cantava, vai atrás dela.

– Eu olhei pra Drew pensando em você. Não vale a pena correr atrás de alguém que está bem na minha frente.

– Olha só...

Não deu tempo de "olhar" nada. O lado fofo de Jason havia passado e o bad boy dominado. Ele agarrou o meu braço e me puxou para perto me fazendo encarar seus lábios entre abertos. Sua cicatriz que desmanchava sua perfeição externa. Nossas respirações estavam compartilhadas.

– Me dá uma última chance. Por favor. - ele falou enquanto encarava meus lábios.

– Você teve uma e a perdeu, agora não terá uma novamente. - falei me separando dele e indo embora.

– É o que veremos! - ele gritou quando eu já estava longe.

Um sorriso se abriu em meu rosto. Um sorriso involuntário. Eu estava voltando a gostar dele? Ele mexia comigo de um jeito diferente da primeira vez. Não era atração da sua beleza interna. Eu começara a notar o quanto ele parecia mais maduro, menos revoltado. Ele havia escrito cartas, cartas sobre mim.

Era a confusão na minha cabeça. Jason Grace me deixava doida, doida de desejo ou de amor?

Amor é algo forte.

( olhem o trailer da fanfic... espero q gostem!)


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Notas finais do capítulo

Capítulo dedicado á Mylla Grace pela recomendação. Flor, eu fiz esse capitulo e me lembrei do quanto vc ficou revolts por não ter o tapa. Aí está a explicação, hehehehe.

Considerem esse capitulo dedicado tb aos q favoritaram: Mylla Grace e MaahZinhaah.

Obrigada por tudo!

xoxoxox

Laísm