~~~~~~Natsu on

Já fazia mais de cinco horas que eu esperava Lucy... Não consegui tirar a imagem dela de meus pensamentos nem por um segundo dessas horas, eu estava muito nervoso, arrependido por ter gritado com ela e preocupado, eram mais de três da tarde, se ela aparecesse nós poderíamos pegar uma missão juntos! Ou e poderia chama-la para sair e novo, qualquer coisa, eu só queria vê-la entrar pela porta da guilda.

– Natsu... Se acalme, ela volta logo. Só precisa de um tempo – Wendy disse com a mão em meu ombro.

– Eu tenho certeza disso, Wendy.

– Até ela chegar, você deveria ir a uma missão com Happy aqui na cidade mesmo – Ela sorriu.

– Você tem razão, preciso esfriar a cabeça um pouco.

Eu e Happy escolhemos uma missão bem perto da guilda, pois não queria estar fora se Lucy chegasse.

~~~~~~Lucy on

Abri os olhos lentamente, estava fraca e tremula, não lembrava de nada que tinha acontecido, nem onde estava e nem como fui parar lá. Olhei em volta, eu em uma cadeira de madeira simples, amarrada nos tornozelos, mãos, tronco e com a boca fechada por uma fita.

– Chefe, ela acordou.

Não ouvi muito bem o que ele disse, mas sei que foi sobre mim. Eu estava lutando ara deixar os olhos abertos, para não desmaiar de tão fraca que estava. Um homem alto, forte com algumas cicatrizes no rosto apareceu junto a uma mulher alta, de longos cabelos pretos que parecia entediada, o outro homem que estava na mesma sala que eu o reverenciou e saiu logo em seguida, me deixando sozinha com aqueles dois.

– Olá senhorita Heartfilia. Você provavelmente não faz ideia do que está acontecendo, não?

Eu apenas o encarei com os olhos mais furiosos que consegui, coisa boa não era.

– Certo, deixe-me explicar resumidamente, precisamos de informação, então você vai nos responder algumas coisinhas e depois nós iremos te soltar, é uma promessa.

Eu virei o rosto, mostrando que não diria nada, ele sorriu.

– Eu vou te fazer algumas perguntas, você responderá do jeito fácil ou do difícil. Você não tem escolha.

Ele se aproximou de mim e arrancou a fita de minha boca, seurou minhas bochechas e disse:

– Será uma pena machucar um rosto tão bonito. Certo, me diga o nome dos classe S da sua guildinha.

“Que tipo de pergunta era aquela? Ele estava planejando algo contra a Fairy Tail, droga!”

– Vamos, lindinha, estou esperando – O homem sorriu.

– Eu não direi nada!

– Certo, vai ser do jeito difícil então – Ele revirou os olhos – Akemi, faça!

Ele se aproximou e colocou uma mão em me pescoço e outra em minha barriga, não senti nada, mas dez segundos depois eu estava me contorcendo e gritando de dor.

– O-o-oque você f-fez?

– Minha magia consegue aumentar muitas vezes uma sensação que você já sentiu e coloca-la dentro de seu corpo, por exemplo, como você já sentiu a dor de uma queimadura, é como se tivesse fogo dentro de você, queimando-a.

– Aahaaaarg aaaaaarf aaaaaahrgf – Eu nunca havia sentido uma dor assim antes, era horrível!

– Pare!

De repente a dor parou e eu quase apaguei, estava ofegante, mais fraca ainda, e ele estava disposto a me fazer falar.

– N-não importa o que aconteça comigo, não direi nada que prejudique meus amigos!

– Veremos – Ele abriu um sorriso assustador – Eu mesmo quero me divertir com você agora. Akemi, diga ao chefe que já já eu levo as informações a ele.

A mulher saiu da sala, “e agora? De que jeito e sofreria?” O homem se aproximou.

– Por onde devo começar, hein? – disse apontando uma faca para mim e fazendo um corte em minha bochecha.

O corte não era fundo, mas o sangue começou a escorrer em meu rosto, ele segurava meu braço tão forte que quando soltou, ficou uma marca roxa no local.

Ele soltou meu rosto, descendo um pouco, começou a tirar minha blusa.

– O-oque v-você está fazendo? – Tentei me soltar inutilmente.

– Vou me divertir um pouco. O que foi? Preocupada com o namorado?

Virei o rosto.

– Quais são os classe S da Fairy tail? – Ele esperou um pouco – QUAIS SÃO OS CLASSE S DA FAIRY TAIL?! – Ele estava fazendo cortes e meu braço.

– E-eu não direi...

Quando ouviu isso, ele parecia furioso, enfiou com tudo sua faca em meu braço, me fazendo gritar. Em seguida, ele levantou sua mão e com toda sua força me deu um tapa.

– Você vai aprender a não falar assim comigo, e vai me contar TUDO sobre a Fairy Tail!

Eu estremeci, ele arrancou meu sutiã com uma mão, a outra segurava a faca que entrava de leve em meu pescoço.

– Que belo corpo, hein. Vou me aproveitar dele inteiro.

Depois de dizer isso passou a lamber meus seios e apalpa-los, eu chorava baixinho, olhando para teto, não poderia fazer mais nada além disso. Enquanto ele fazia aquilo comigo, eu me lembrava de Natsu, de quando nos conhecemos, de quando fiz minha marca, de quando fiz minha primeira missão com ele, quando ele me salvou de morrer nas mão do Gajeel, quando ele me deu a mão na ilha Tenrou, ele me olhou nos olhos e sorriu, de quando demos nosso primeiro beijo, sua imagem passava pela minha cabeça e eu sabia que provavelmente nunca mais o veria, nunca mais poderia toca-lo e sentir seus beijos, alias, eu nunca mais veria ninguém da guilda. Mas, eu morreria feliz, por ter conhecido todas aquelas pessoas maravilhosas, por ter entrado na Fairy Tail, o melhor lugar do mundo! E... ter conhecido Natsu, a pessoa que eu nunca esqueceria nem em outra vida, a pessoa que eu realmente amei... Em vez de gritar e chorar, eu sorri, aceitando meu destino.

Ele parou um pouco, afundando outra vez a faca em mim, dessa vez na minha coxa, novamente eu gritei, ele passava a faca em meu corpo com se cortasse um bolo, mas obviamente não me eixaria morrer.

Eu não aguentaria mais muito tempo.

– Diga logo, antes que eu corte você em duas.

Ele deixou a faca enfiada em minha coxa e levantou minha saia, rasgou minha calcinha, e enfiou quatro dedos em mim, com força. Eu gritava de dor, sem alternativa.

– Diga, antes que eu enfie a faca ai, sua vadia!

– V-vá pro i-inferno...