A Promessa escrita por Maisa Cullen


Capítulo 9
Capítulo 8 - O segundo pesadelo


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei... Demorei para postar (Desviando das pedradas)
A coisa não está muito boa pro meu lado. Mesmo tendo internet, eu dependo inteiramente do computador da minha mãe para digitar os capítulos e esses dias eu mal pude encostar nele.
Estou aproveitando o primeiro momento em paz no computador em dias para digitar esse capítulo, que está cheio de grandes emoções e um pouco de ação para vocês.
Desde a última postagem a fic parece ter ganhado novos leitores, mas infelizmente eles não comentaram (Chorando). Com o capítulo de hoje eu tenho esperança que alguns resolvam se manifestar (Implorando)...
Sem mais delongas, ao capítulo!



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Era noite e todos na casa já estavam dormindo, exceto Lúcia, que estava encarando o teto com uma expressão pensativa. Soltando um leve suspiro, ela se deixou levar por seus pensamentos já que o sono parecia não chegar nunca.

Peter... O livro... Acho que só agora eu começo a compreender as coisas. Mas por que amanhã precisa ser sábado? Eu não terei aula e também não poderei falar com Peter. Eu tenho tantas perguntas...

E entre um pensamento e outro ela acabou adormecendo no final. Mas seu sono foi inquieto...

Lúcia estava em um quarto. Era dia e uma claridade suave penetrava o ambiente por uma janela. Havia uma garota sentada diante de uma penteadeira que passava uma escova pelos longos cabelos castanhos de forma metódica, estava de costas, mas Lúcia reconheceu o seu rosto pelo reflexo no espelho da penteadeira.

–Susana! –Lúcia exclamou feliz, mas sua irmã não pareceu ouvi-la.

De alguma forma Lúcia sabia que aquele era um sonho, mas mesmo assim ficou feliz por poder ver a irmã que já não via a alguns meses. Ela parecia tão bela quanto sempre, mas tinha os olhos tristes e pensativos.

Um estrondo de vidro se quebrando de repente soou, o que fez tanto Lúcia quando Susana olharem para a janela.

Ali, entre os cacos de vidros ainda tilintando no chão estava uma forma escura, que permaneceu parada por alguns segundos e então se alongou. Braços e pernas peludos puderam ser vistos contra a claridade, e garras logo despontaram dos dedos de sua mão.

Ambas as irmãs arquejaram de medo quando olhos negros como a escuridão se ergueram para encara-las, mas o monstro olhava diretamente apenas para Susana.

–Susana, fuja! –Lúcia gritou.

Como se tivesse escutado o apelo da irmã, Susana recuou em direção a porta, mas em um instante a criatura se lançou sobre ela. As garras da criatura se afundaram diretamente no pescoço de Susana, asfixiando-a. Ela tentou lutar contra o monstro que a prendia, mas era inútil, ela não tinha força suficiente e em pouco tempo ela sentiu a falta de ar puxá-la para a inconsciência.

Lúcia se lançou contra o mostro para tentar ajudar a irmã, porém ela era translúcida e seu braço atravessou a criatura sem nem ao menos desviar sua atenção. Então ela recuou pra um canto. A essa altura já chorava baixinho sabendo que não podia fazer nada pela irmã. Observou enquanto Susana perdia a consciência, para logo depois ver a criatura jogar o corpo mole da irmã sobre o ombro peludo e correr para a janela, saltando por entre os cacos da janela quebrada...

Acordando sobressaltada, Lúcia puxou a ar em grandes lufadas enquanto tentava acalmar os batimentos acelerados de seu coração aflito. Já era o segundo pesadelo que tinha desde que voltara para casa e cada um parecia ainda mais perturbador que o outro.

Encolhendo-se na cama ela se deixou tranquilizar pelo silêncio a sua volta. Sentia seu rosto um pouco inchado pelas lágrimas que molhavam sua face, mas logo tratou de enxuga-lo e vencida pelo cansaço emocional acabou adormecendo outra vez, dessa vez foi um sono sem sonhos.

Na manhã seguinte ela acordou com um suspiro cansado, se esticou na cama sentindo os músculos entorpecidos e doloridos por ter dormido em uma posição não muito confortável. Então saiu da cama e foi até o banheiro para tomar um bom banho e fazer sua higiene matinal.

Depois de se vestir ela desceu as escadas para o café pensando apenas em esquecer o pesadelo da noite passada. Estranhamente, não encontrou seus pais à mesa tomando o café, apenas Edmundo.

–Onde estão papai e mamãe?–Ela perguntou para o irmão.

–Eles estão conversando no escritório, mas logo vão se juntar a nós. –Edmundo explicou.

–No escritório? –Lúcia sabia que para estarem conversando lá deveria ser algo sério. –Estão com algum problema?

–Eles se trancaram lá logo depois de receberem uma carta pelo correio expresso, e pelo remetente deve ser sobre Susana. –Edmundo disse tranquilamente.

Com um nó na garganta Lúcia assentiu. Ela havia tentado esquecer o pesadelo, mas ele a golpeou com uma certeza angustiante: Fora real, aquilo aconteceu e ela engoliu em seco sabendo que a irmã estava em perigo.


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Notas finais do capítulo

Eu já fiz a minha parte, agora é com vocês, dedinhos digitando!
E só um aviso: A criatura horripilante vai sequestrar os que não comentarem. (Brincadeirinha)
Beijos.