Neko Neko Len escrita por Kayme phb


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Vocês lembram quando eu disse que iria terminar em 4 capítulos? Há há há... Eu menti. Vai demorar um pouquinho mais, meus lindos. Era para terminar nessa quantidade, só que eu fiquei adicionando e tirando coisas, então consequentemente ficou maior. E também, parece que eu tenho um bloqueio para escrever mais de 1.000 palavras. E isso é chato, tipo eu queria escrever assim. Mas isso também pode-se chamar de enrolação (ou falta de criatividade como é no meu caso O/). E como faz umas semanas que as aulas voltaram, vou demorar para fazer os capítulos (e quando foi que eu não demorei?). Até lá embaixo!



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Rin – ON

Acordei com uma sensação boa, olhei para baixo e percebi que Rinny estava comigo. A pequena dormia calmamente ao meu lado. Limitei-me a gritar “QUE FOFO” perto dela. Ela parecia bastante com o Len ainda mais com suas orelhinhas e o rabinho... Agora que eu me toquei em uma coisa importante. Coloquei as mãos na minha cabeça e percebi outra coisa importante. Só havia cabelo. ... ... ... DROGA!!! Eu me esqueci que o efeito da poção iria acabou as onze de ontem!! Ainda bem que Rinny não acordou. Sai da cama com muito cuidado para não acorda-la. Peguei o cobertor que usava e me cobri por inteiro, só deixando meu rosto de fora. Agora meu objetivo é: Ir ao quarto do Len sem ninguém me ver. Ou seja, irei na surdina. Abri a porta e me deparei com o corredor onde ficariam os quartos. Agora a pergunta de um milhão de dólares: Onde é o quarto do Len? Agora podem me chamar de retardada por não prestar atenção onde seria o quarto. Mas porque eu prestaria atenção em algo assim? Foco Rin! Ninguém pode me ver assim.

Lily: Acordou, Rin?

Agora sim TODO MUNDO pode me chamar de RETARDADA!

Rin: Ah! S-senhora Lily?!

Lily: Ei, não precisa me chamar assim, assim parece que sou bem mais velha. É só Lily.

Rin: Ok, L-Lily.

Lily: Venha tomar café.

Rin: Agora não! E-eu... Vou tomar banho primeiro!

Disse inventando qualquer desculpa. Sai em disparada para a porta que me lembrava ser o banheiro. Lily deve ter saído para a cozinha quando disse isso. E também precisava de um lugar calmo. Quando abri a porta, outra pessoa também abriu (a porta abre para dentro) e com o “impulso” acabei caindo. Até ai tudo bem, mas eu não cai no chão! Cai em cima de um loiro conhecido chamado Len.

Len: R-Rin?

Rin: Oi L-Len.

Disse corando brutalmente. Len estava apenas de toalha e eu estava entre as pernas dele, então por um momento senti algo me cutucar. Certo, eu já estava vermelha agora devo estar no tom mais vermelho existente! (Se isso é possível...). Em um movimento rápido tinha saído de cima dele e me sentado no chão tentando deixar minha respiração normal de novo. E Len estava tentando se recuperar também.

Rin: Me desculpe por isso.

Len: T-Tudo bem... E por que a pressa?

Rin: Eu queria encontrar seu quarto para você me dar outra daquela poção. O efeito da primeira já acabou.

Len: Ah, agora faz sentido. Então me siga.

Ele se levantou e eu também então o segui para seu quarto. Chegando lá, fechei a porta e ele pegou uma das garrafas. Abri a garrafa e bebi e novamente senti o gosto de sorvete de Abacate. Será que isso existe? Novamente senti as orelhinhas e rabinho aparecendo em mim, então finalmente tirei o cobertor do meu corpo, então Len começou a olhar para meu corpo.

Len: Camisola bonita. Ela é perfeita pra você. Curta e quase tranparen-

Antes que continuasse a falar, bati na cabeça dele.

Rin: Ela não é transparente!

Len: Eu disse quase!

Antes que eu continuasse batendo nele e segurou meus pulsos me prensou contra a parede, colocando seu joelho no meio nas minhas pernas.

Len: Não vai me dar nem um beijo de bom dia?

Rin: Não!

Len: É mesmo?

Disse aproximando seu rosto para perto do meu. Tentei desviar ele, mais o loiro soltou uma das minhas mãos e trouxe meu rosto ao encontro do dele me beijando. Sua língua pediu passagem e eu acabei cedendo, em pouco tempo, o beijo foi intensificado com as mãos de Len na minha cintura e as minhas em volta de seu pescoço. Droga, eu não queria dar esse gostinho de vitória para ele. Logo parei o beijo me lembrando de um quesito importante.

Rin: Você ainda precisa se vesti e eu tenho que tomar um banho.

Suspirou então me soltou, fui ao quarto de Rinny e peguei minhas roupas: Uma blusa sem mangas preta, uma saia amarela e meu amado lacinho, também peguei minha toalha e fui até o banheiro. Depois de tomar banho e vesti as roupas que escolhi. Fui em direção a cozinha e vi que Rinny também tomava café da manhã. Olhei para o relógio e vi que eram nove e vinte. Então o efeito deve acabar as dez da noite. Rinny percebeu minha presença e pediu para sentar ao lado dela. Comi panquecas e suco de laranja. Acho que nem preciso dizer que O CAFÉ FOI MARAVILHOSO! Realmente né? Depois de eu e Rinny terminarmos de comer, peguei as louças sujas da mesa e fui para a cozinha, cheguei lá e encontrei Lily lavando a louça, quando me notou, tratou de tirar os pratos de minhas mãos e começar a lava-los.

Rin: Eu posso fazer isso.

Lily: Você é uma convidada, não deve fazer isso. Alias, vamos sair.

Rin: Eh?! Para onde?

Rinny: Para o campo!

Deu um gritinho. COMO AQUELA CRIATURA VEIO PARAR ALI! Ela é silenciosa até demais.

Rinny: Você não o viu ontem, mas acho que você vai gostar!

Sorri para ela. Fui novamente para a mesa e vi Len sentado comendo uma banana. Sorri para ele, apenas por que aquilo já havia se tornado um habito. Fui para fora da casa dele, e me apoiei na parede ao lado da porta, respirei fundo e senti um ar puro. Sem poluição ou gazes dos carros, simplesmente, um ar puro. O Len tem sorte de morar aqui, um lugar tranquilo e relaxante...

???: O que esta fazendo aqui fora?

Fui tirada de meus pensamentos e reconheci como um loiro olhando para mim, um adulto.

Rin: Senhor Leon? A-Ah! Eu estava... Eu precisava de um ar fresco.

Leon: Hum... Tudo bem...

Disse em tom desconfiado. MAS O QUE RAIOS ELE ESTAVA PENSANDO? QUE EU IRIA ASSALTAR A FAMÍLIA DELE? Afinal, eu não estava mentindo. Continuou me encarando daquele jeito... Lentamente coloquei um pé atrás de mim, estava começando a me sentir ameaçada. Foi um pouco entranho... Normalmente eu só sentiria insegurança, mas acho que estou agindo como um Neko também. Antes que qualquer um de nós fizesse um movimento, Len apareceu atrás de mim.

Len: Rin, pai. Algo de errado?

Rin: Não é nada Len. (Pelo menos, eu acho.)

Leon: Bem, eu vou entrar.

Disse e saiu, apenas.

Len: Tem certeza?

Rin: Eu tenho, está tudo bem!

Sorri novamente. Eu iria ficar com dor de mandíbula. Len me abraçou forte e eu o abracei de volta. Len me levantou, me deixando surpresa.

Rin: Len! O que está fazendo?!

Len: Espere um pouco!

No final das contas, Len me levou para um bosque e me sentou perto de uma árvore.

Len: Agora estamos sozinhos e sem nada para fazer. Ou quase sem...

Beijou meu pescoço, subindo até meus lábios, fazendo um longo beijo. Paramos quando o ar nos faltou.

Rin: Eu te amo.

Len: Eu também te amo.

Continuamos nos beijando. É engraçado, antes eu hesitaria bastante agora, eu posso dizer a ele tudo que sinto. “Eu amo você”. Três simples palavras que demorei tanto tempo para dizer... Sou mesmo uma tonta. Antes que percebesse, fui surpreendida por uma mão boba na minha coxa que estava subindo até demais. Péssimo dia para usar saia.

Rin: L-Len... Acho que i-isso não é uma b-boa ideia...

Len: Só mais um pouquinho...

Rinny(Meio longe): Acho que eles já chegaram, Mamãe!

Em uma fração de segundos, já estávamos separados, eu olhava para o chão e Len para o céu, ambos corados. Quando Rinny se aproximou, correu para os braços do irmão e lhe deu um abraço forte, sendo retribuído.

Rinny(Sussurrando): Desculpe por estragar o momentinho de vocês.

Len: O-O que? Não estávamos t-tendo momentinho nenhum!

Rinny: Desculpa mesmo, Len. Não precisa ficar bravo.

Len: Já disse que não aconteceu nada!

Deixei os dois discutindo quando vi Lily colocando uma toalha na grama.

Rin: Precisa de ajuda?

Lily: Sim, poderia me ajudar a organizar algumas coisas?

Rin: Claro!

Então eu e Lily arrumamos tudo, deixando tudo em seu devido lugar. Olhei o que tínhamos feito e me orgulhei um pouco por ter ajudado. Na cesta que Lily trouxe, havia sanduiches. Certamente o nosso almoço. Quando tudo foi terminado, Lily e eu chamamos todos que vieram na hora (esfomeados...)! Começamos a comer quando Leon tocou em um assunto importante:

Leon: Len, Rin, onde vocês se conheceram?

Rin: No parque.

Len: No ponto de ônibus.

Falamos juntos.

Len: Hã... No ponto de ônibus do parque.

Rin: Isso mesmo.

Lily: E, sem quere ser intrometida, por que vocês dois estavam no ponto de ônibus do parque?

Rin: Ah, é que... Eu estava voltando da escola quando a gente se esbarrou. Conversamos um pouco e nos conhecemos melhor com o tempo. Foi bacana.

Lily: Meu bebê! Está crescendo!

Disse abraçando o pescoço dele até muito forte. Ele está ficando azul?

Len: M-Mãe!

Lily: Que foi?

Len: Não me chama assim!

Lily: Tá bom, minha banana de pijama!

Len: MÃE!!

Eu e Rinny rimos. Afinal de contas, BANANA DE PIJAMA?! E eu estava gargalhando por dentro. Ai meus pulmões.

Leon: E onde é exatamente esse lugar?

Perguntou, tirando o sorriso de meu rosto.

Rin: É no... É no...

Leon: Afinal, eu nunca te vi por aqui.

Rin: É que eu morava... No mundo humano.

Leon não fez uma de suas melhores faces.

Lily: Leon.

Leon voltou sua atenção para Lily que apenas o olhou com um olhar sério e preocupado. O resto do almoço foi mais descontraído, Rinny brincava, Len sorria e reclamava que Lily sempre o chamava de bebê. Passamos o dia fora, Leon dava um sorriso ou outro para Rinny, Lily e Len mas olhava para mim com desconfiança e desgosto. Nem preciso dizer que me senti desconfortável por essa parte. Quando fomos para a casa de Len, todos falaram “boa noite” um para os outros e foram para seus devidos quarto. Fui para o quarto de Rinny, quando a mesma me parou.

Rin: O que foi?

Congelei, será que o efeito já tinha acabado?

Rinny: Acho melhor você ir dormi com o Irmão-maior Len. Eu sei que ele pode ser um pervertido e chato, mas acho que ele vai sentir sua falta.

Rin: Minha falta? Como assim?

Rinny: Ah! Quer dizer, como você é parceira dele, ele pode sentir sua falta no quarto dele!

Rin: Hum... Talvez.

Peguei meu cobertor mas antes de sair, contei outra historia para ela. Quando dormiu, fui para o quarto de Len silenciosamente. Quando abri a porta, Len estava sentado na beira da cama com um rosto pensativo e... Triste?

Rin: Len?

Len: Eh? O que está fazendo aqui? Não ia dormi com a Rinny?

Rin: Se quer que eu vá embora...

Disse fazendo cara de triste.

Len; Não! Quer dizer... Você pode dormi aqui.

Disse sorrindo como se estivesse fazendo um favor para mim. Joguei meu cobertor em cima dele e pulei em cima de sua cama. Cobri-me com o cobertor e me virei na sua direção oposta me aconchegando.

Rin: Boa-noite!

Len: Ainda não!

Len segurou minha cintura e me virou em sua direção, arrancando-me um beijo cheio de vontade. Logo comecei a beijar seu pescoço enquanto colocava minhas mãos debaixo de sua blusa.

Len: Agora, sim.

Rin: Isso mesmo. Receba seu castigo.

O arranhei com todas as minhas forças de mulher e (momentaneamente) de Neko. Len abafou um grito. Muahahahahahaha...

Len: Não precisava disso.

Rin: Precisava sim. Boa noite.

Disse me aconchegando em seu peito enquanto ele me fazia um carinho (amo carinho) na minha cabeça.

Len: Boa noite.

Não muito depois, adormecemos sendo levados cada um para seu mundo dos sonhos.

Enquanto os pesadelos não chegavam.


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Quero comentários, por favor! Se não... Eu vou chorar. NUNCA SE DEVE FAZER UMA AUTORA CHORAR! Sinf... Olha a lágrima! *Se dá um tapa* *Volta ao normal* Até o próximo capítulo!



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