Lola escrita por Isabella


Capítulo 6
Connor e o restaurante italiano


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.
Beijos,
Lutuosa.



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Depois que comi, ajudei com a louça e fomos todos para a sala. Jared acabou dormindo, enquanto Connor me mostrava sua coleção de livros. Eu estava encantada, havia me esquecido de todos os problemas, me sentia em casa mesmo.

– Nossa Connor, é incrível!
– Obrigado, aliás, você pode pegar qualquer um na hora que quiser.
– Você pode ter certeza que irei. - disse sorrindo, dessa vez não forçado.

Connor sorriu de volta para mim, fiquei sem ar. Os irmãos tinham esse dom, digo, de serem lindos, de terem sorrisos lindos que me fazem ficar nas nuvens. Mas eu sei que eles são mais velhos, e eu não estou a procura de encrenca na casa nova.

– Lola, eu sei que é incoviniente e talvez um pouco rude, mas temos de velar sua mãe.

Voltei para a triste realidade de repente, havia me esquecido disso.

– É, quando podemos fazer isso?
– Vamos no centro, pra você preparar tudo, e podemos fazer amanhã. Não se preocupe, eu estarei com você.
– Ah sim, tudo bem. Vamos então?
– Vou avisar o Jared. Me espere no carro por favor.

Entrei no carro preto, que estava na parte de fora e logo Connor veio também. Passamos a tarde escolhendo flores, o caixão, e mais outros detalhes. Claro, tudo muito doloroso, mas já se passavam dois dias desde que ela faleceu. O velório teria de ser feito logo.

– Nossa, já são 7:30. Está com fome? - perguntou-me Connor.
– Bem, na verdade, sim.
– Certo, então que tal irmos á um restaurante italiano?

Estamos na Suécia e ele quer ir comer comida italiana? Sério? Ok.

– Pode ser.

Fomos para o tal restaurante, era muito agradável. Connor tinha realmente bom gosto para as coisas...

– Boa noite, aqui estão os cardápios. Fiquem á vontade e me chamem quando escolherem algo. - Disse o garçom que nos atendeu, ele tinha um bigode e um sotaque muito engraçado.
– O que você quer Lola?
– Pode escolher, eu realmente não sei o que pedir.
– Que tal macarrão ao molho branco? E para acompanhar uma taça de vinho. Uma tacinha não lhe fará mal. - ao dizer a última frase ele não se conteve e deu um sorriso maroto.
– Para mim parece ótimo! - respondi sorrindo também.


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