Eric e Harry Potter escrita por SnitchChaser141


Capítulo 7
O Beco Diagonal.


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos vocês que estão ou não acompanhando a minha fic ou acompanham e não comentam uma palavra! Estou adorando os comentários que ando recebendo e o ótimo retorno de vocês, por isso agradeço, espero que tenham uma leitura agradável e continuem acompanhando e comentando.



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Eric e Harry estavam em expectativa, Minerva tinha dito que agora na última semana das férias eles iriam para o Beco Diagonal, comprar todo o material necessário, incluindo suas varinhas e uniformes, mesmo assim Eric já estava lendo, interessado demais no livro para principiantes, então nem se preocupava muito, mas estava interessado em saber como era o tal Beco Diagonal e o que tinha lá, além dos materiais escolares, ele voltou a ler o livro, faltavam algumas horas para ele sair da cama e ir para baixo arrumado, tomar o café e finalmente sair com Minerva e Harry, mas estava tão ansioso que não conseguia pensar em outra coisa a não ser o Beco e a leitura do livro de principiantes, era madrugada ainda, todos dormiam menos ele, mas a porta do seu quarto se abriu:

– Boa madrugada Eric. - disse Alvo sorrindo. - já são quatro da manhã e pelo visto não sou o único nessa casa com insônia, vamos lá para baixo, podemos comer algo.

Eric olhou para Alvo sorrindo, não tinha jeito parecia que ele sorria praticamente vinte e quatro horas por dia, sendo assim ele marcou a página em que parou e se levantou, depois poderia subir e se arrumar, mas por agora era melhor ele apenas tomar o café das quatro da manhã.

Minerva acordou e a primeira coisa que fez foi olhar pra o relógio trouxa de cabeceira que Alvo insistiu em lhe dar no fim do ano passado, eram umas oito horas, um bom horário e não o que ela estava acostumada a se levantar, estava acostumada a se levantar mais cedo, por causa as aulas, olhou para o lado, Alvo deveria ter tido alguma insônia novamente e acordado de madrugada, então se levantou e começou a se arrumar para o dia, depois chamaria os gêmeos. Eric e Alvo decidiram fazer o café da manhã e Alvo ficou surpreso ao ver que Eric sabia muito bem mexer em um fogão, ele sabia como cozinhar, fizeram ovos mexidos, bacon, torradas, omeletes, sucos de três sabores naturais e agora Eric fazia as panquecas e uma calda de maçã com canela, eles escutaram passos apressados logo as oito e meia:

– Alvo! Alvo! Eric su... - Minerva parou na cozinha olhando para Eric no fogão. - o que está fazendo?

– Minha receita de panqueca com calda de maçã e canela. - explicou Eric. - pensou que eu tinha sumido é?

– Sim. - Minerva respirou fundo. - hum... o cheiro está bom.

– Obrigado.

Eric voltou a prestar mais atenção no fogão e olhou para sua calda quente, desligou:

– Alvo tem algum feitiço para esfriar a calda? - perguntou ele.

– Sim.

Alvo lançou o feitiço, enquanto Minerva foi chamar Harry e desceu novamente, agora tudo estava na mesa e Eric faminto começou a comer de tudo um pouco:

– A massa tem canela e a calda é de maçã. - explicou ele rapidamente.

Harry desceu e olhou para tudo na mesa, claro que reconheceu as panquecas do irmão, ele sorriu:

– Sabia que as faria. - disse ele.

– Você sempre ficou com vontade de comer. - respondeu Eric sorrindo.

Minerva olhou para Alvo, mas ele não perdeu o brilho nos olhos pelo comentário inocente de Eric, estava perdoado pelos gêmeos e por ela:

– Mais receitas dessa e eu ficarei bem gordo. - disse Alvo sem parar de comer.

– Só não exploda. - respondeu Eric com um pequeno sorriso.

– O que mais sabe cozinhar? - perguntou Minerva.

– Sei apenas o café da manhã, não sei mais nada, Harry começou a cozinhar quando coloquei laxante no café do tio Valter e do Duda, ele ficou com medo que eu os envenenasse e então Harry começou a cozinhar, mas sei fazer bolo. - concluiu ele.

– Laxante? - Alvo estava surpreso.

Harry escondeu a risadinha, Eric já exibia um grande sorriso, sempre achava engraçado isso, pena que depois daquilo ele teve o braço quebrado, mas mesmo assim valeu cada dia com o gesso:

– Assim que terminarem se arrumem, depois partimos para o Beco. - instruiu Minerva.

Eric terminou primeiro, afinal estava comendo desde as quatro da madrugada, ele se arrumou o melhor que pode com as roupas que tinha, Minerva e Alvo as tinham encolhido para seu tamanho, assim como as de Harry, mas mesmo assim estavam velhas e algumas começavam a rasgar, como a sua calça, rasgada no joelho, ele desceu as escadas, Harry estava sentado no sofá esperando, ele sentou ao lado do irmão:

– Vamos ter que pedir roupas para Minerva. - disse Harry. - será que bruxos tem bazar?

– Provavelmente. - respondeu Eric.

– Prontos? - perguntou Minerva.

Eles ficaram em pé e Harry deu um passo à frente:

– Minerva nós podemos passar num bazar? - perguntou ele.

– Para? - Minerva estava confusa.

– Precisamos de roupas... Menos usadas. - explicou Eric meio sem jeito.

– Meninos, vamos ao Beco hoje também para comprar roupas para os dois, muitas roupas e novas.

– Mas não temos dinheiro. - responderam os dois.

– Isso é o que vocês pensam. - ela sorriu abrindo a porta da frente. - vamos?

Eles correram para fora ansiosos para irem logo, afinal desde que Alvo os pegou na casa dos Dursley, não haviam saído, muito menos dos limites dos jardins da casa, ficavam apenas dentro de casa ou o limite que era uma cerca branca, apenas acharam melhor desse jeito, não sabia o que Minerva ou Alvo fariam se passassem do limite sem um deles ou sem permissão, preferiam evitar encrenca, o começo foi um pouco familiar para eles, Minerva fez o mesmo que Alvo fez para tirá-los da casa dos tios, ela explicou que isso era aparatar, estavam em um beco sim, mas não parecia mágico em nada:

– Aparecemos no lugar certo? - perguntou Eric.

– Não, aparecemos em um Beco perto do Caldeirão Furado, achei melhor mostrar a vocês como se entrar no Beco de modo comum e não apenas aparatando, afinal não poderão fazer isso até a maior idade.

Harry olhou rapidamente para Eric, parecia que as aulas começaram um pouco cedo para eles, Minerva deveria estar no modo professora fora de casa. Entrando no bar do Tom, eles conheceram Tom o barman, não apenas ele como também todo o resto dos clientes do Caldeirão Furado, porque Tom assim que escutou seus nomes, anunciou para todos ali e Eric apenas pensava se não deveria montar uma barraca ali dentro, cobrando algo para apertar mãos e um autofalante para anunciar seus nomes, mas ele também notou que a maioria apertava a mão de Harry, parabenizando por ele ter sobrevivido e acabado com você-sabe-quem, enquanto os poucos que apertaram sua mão, diziam sentir muito, ele finalmente chegando mais perto de Minerva foi deixado em paz, ela conseguiu tirar Harry do meio das pessoas e conduzi-los para a porta nos fundos do bar:

– Se eu fosse você cobrava. - disse Eric ao irmão. - assim quem sabe parariam?

– Muito espirituoso Eric, mas podem prestar atenção agora? - perguntou Minerva na frente de uma parede de tijolos os olhando.

Eles se calaram e olharam para ela, ela explicou que do outro lado ficava o Beco, que para chegar nele era necessário tocar com a varinha nos tijolos certos, ela mostrou quais e então a parede começou a se remodelar, os tijolos foram mudando de posição e finalmente um arco foi feito e virão pela primeira vez o Beco Diagonal:

– Eric não corre. - disse Harry baixinho.

– Eu sei. - murmurou Eric como se estivesse com dor.

Minerva olhou para os gêmeos, eles pareciam estar se segurando para não fazerem algo, Eric particularmente prendia a respiração, ela olhou para o Beco, como ainda era a última semana do verão, o Beco estava relativamente vazio, também era sinal de que a rua estava com muito espaço:

– Só até a metade da rua... Podem ir. - suspirou Minerva.

Eric deu um salto que saiu na frente de Harry, mas rapidamente foi alcançado, ela notou que os gêmeos eram muito rápidos, não deu um minuto para estarem na metade da rua, Harry parou, mas Eric não, já que só podia ir até a metade, decidiu voltar correndo e encontrou com ela na metade do caminho:

– Vamos Minerva!

É eles estavam entusiasmados, finalmente ela chegou na metade do Beco, Eric tinha parado de correr agora, ela os olhou:

– Nós vamos primeiro no banco. - ela apontou para a construção branca de mármore. - o dinheiro que seus pais deixaram para vocês está todo lá.

O resto do caminho fizeram andando para dar uma olhada ao redor, Eric particularmente gostou muito da loja de animais, Harry achou interessante os livros, mas ambos estavam ansiosos por uma varinha:

– Não vi loja de varinhas. - disse Eric preocupado.

– Você passou correndo por ela três vezes, seria difícil olhar. - explicou Minerva com um sorriso. - mas nós vamos passar lá.

Assim que entraram no Banco, onde Harry achou o aviso meio exagerado e Eric achou muito macabro, eles finalmente chegaram na última mesa alta, ambos tiveram a sensação de que a mesa apenas era enorme para compensar a falta de altura dos Duendes do banco, Minerva mostrou a chave o que Eric achou muito ultrapassado e não pode segurar o comentário:

– Como vocês colocam um aviso daqueles na porta, mas o que abre a porta do nosso cofre é uma chave pequena de ouro?

Harry teve a ligeira sensação de que o Duende queria rasgar a garganta de Eric, mas Eric não parecia com medo algum, o que talvez indicasse que ele não notou o perigo na sua falta de delicadeza com a pergunta ou que fez a pergunta justamente para irritar, Minerva parecia que não se importou nem um pouco e mudou a postura para austera:

– Eles ainda não conhecem as potencialidades da magia, moraram muito tempo com trouxas, mas garanto que após a visita ele terá uma boa visão da segurança do banco. - disse Minerva. - agora queremos fazer a retirada.

– Sim, Grampo vai acompanhá-los. - respondeu o velho duende. - espero que goste da segurança do nosso banco, jovem senhor Potter.

Eric não abaixou a cabeça para desviar do olhar do duende, só desviou quando Grampo chegou perto e indicou que deveriam segui-lo, Minerva estava em dúvida sobre Eric, as vezes não tinha ideia do que ele faria, o menino era praticamente imprevisível, mas a coisa boa era que ele não era um mal menino, era um bom menino as vezes meio levado pelo jeito, mas não ao extremo, ela só falaria com ele quando saíssem do banco, seria mais seguro. Na descida Eric decidiu que era um pouco mais seguro os cofres serem subterrâneos, quando chegaram a porta ele viu que não era só aquela chave, mas existiam muitas chaves e possivelmente algo magico nelas, indicava qual o cofre elas abriam e só os duendes sabiam identificar isso, ele olhou para dentro do cofre que dividia com Harry, era enorme e tinha pilhas imensas de moedas de ouro, prata e bronze, provavelmente cada qual com seu valor e possivelmente a mais valiosa delas era a de ouro, Minerva apenas disse rapidamente como funcionavam, ela parecia não muito à-vontade, principalmente com o olhar de Grampo, eles decidiram pegar uns dois sacos de ouro, algumas moedas de prata e bronze:

– Isso é um pouco demais não acham? - perguntou Minerva.

– Nós vamos guardar, quem sabe tem algo interessante ou se sentimos vontade de comer algo? - explicou Eric.

– Sim. - concordou Harry.

– Tudo bem.

Minerva entendia, era a primeira vez que os gêmeos tinham dinheiro, um dinheiro deles e que eles poderiam usá-lo como bem entendessem, contudo mais tarde ela falaria para eles terem controle sobre isso, afinal o dinheiro não duraria para sempre e seria bom eles não ficarem esbanjando tanto, mesmo que o cofre estivesse praticamente cheio:

– Vamos indo. - disse ela.

Eric saiu do cofre e andava atrás de Grampo, ele estava pensando a frente, quando começasse a trabalhar, provavelmente ele e Harry não teriam uma conta conjunta pelo resto de suas vidas e seria meio lógico dividirem todo o dinheiro em partes iguais quando adultos e um deles mudar de cofre:

– Grampo, vi que o cofre é seguro, mas no caso de um dia no futuro, Harry e eu dividirmos o dinheiro em partes iguais e querer outro cofre, qual seria o mais seguro? - perguntou ele.

– Hum... O mais seguro. - Grampo parou de andar e se virou, os olhos negros dele fitavam Eric com certa maldade. - o mais seguro cofre é mais embaixo.

– E qual o tipo de segurança.

– Bom senhor Potter, o seu cofre com seu irmão é o menos seguro, mais abaixo temos os cofres com a mesma porta, depois deles a porta só se abre com magia dos duendes, mais abaixo ainda temos o cofre com nossa magia e dragões os protegendo o último nível é o nosso cofre mais seguro e é aberto apenas de dez em dez anos... Caso alguém invada. - Grampo sorriu mostrando os dentes.

– Espera o ultimo cofre, o mais seguro, só é aberto de dez em dez anos? - Eric achou inusitado.

– Sim depois entregamos a pessoa as autoridades. - respondeu Grampo.

– E o cofre com dragão? - perguntou Eric. - porque esse não é mais seguro que o de dez em dez anos?

– Veja bem senhor Potter, nós tomamos medidas de proteção ao cofre conforme a conta, os cofres com dragões protegendo são contas de famílias mais antigas desse banco, mais puras...

Eric não entendeu o que Grampo quis dizer com famílias mais puras, mas mesmo assim ele sentiu uma raiva tão grande para o duende, que era muito visível em sua face, Harry chegou a ficar um pouco atrás de Minerva:

– Está querendo ofender? - perguntou Eric dando um passo à frente. - Duende?

Grampo deu um passo para trás, ele não soube porque exatamente, mas sentiu um medo latente, era como se o jovem Potter fosse matá-lo, ele tinha quebrado uma regra do banco também, nunca ofender os clientes, ele ofendeu o jovem Potter e parecia que fora entendido, não apenas por Minerva McGonagall, mas pelo jovem furioso e quanto mais o olhava nos olhos em desafio, mais mortais eles pareciam:

– Eric pare com isso. - disse Minerva. - Grampo nos leve para cima.

Eric não parou de olhar Grampo, que os levou para cima, na verdade ele só foi realmente ficar calmo, quando saiu de Gringodes e chegou ao Beco Diagonal novamente:

– Eric olhe para mim. - pediu Minerva preocupada.

Eric olhou nos olhos dela, ela parecia um pouco aliviada:

– Você entendeu o que Grampo falou? - perguntou ela.

– Não exatamente, mas o tom eu não gostei. - explicou ele.

– Vamos falar em casa. - ela respirou fundo. - vamos para a loja da Madame Malkin, ela vai tirar as medidas de vocês, então ficaremos livres das roupas.

Harry voltou a andar lado a lado com o irmão e o olhou melhor, colocou uma mão no ombro dele:

– Está tudo bem? - perguntou ele.

– Sim. - Eric deu um pequeno sorriso. - queria que o dragão comece a cabeça do Grampo.

Harry deu uma risadinha, Minerva ouviu isso, mas não iria chamar a atenção, era apenas um pensamento de uma criança que se irritou muito e afinal de contas, quantas vezes ela mesma não quis que um dragão comece a cabeça de alguém que ela não suportava? Entrando na loja praticamente vazia, a não ser infelizmente por Narcisa Malfoy e seu filho Draco, Harry e Eric subiram nos banquinhos e Narcisa puxou assunto com sua antiga professora:

– Trazendo os Potter tão cedo para comprar os materiais e uniformes, professora McGonagall? - perguntou ela.

– Sim, não quero uma comoção. - respondeu Minerva controlada. - e duvido muito que eles também queiram.

– Eles não se parecem em nada. - disse ela os olhando.

– É muito bom ser observado, depois ter as características comentadas como se não estivesse aqui. - disse Eric.

Minerva deu um olhar grave em Eric o que o fez abaixar a cabeça, mas por dentro ela aprovava a atitude madura do menino, ele não era uma coisa a ser comentada, ele era uma pessoa e como tal merecia ser tratada como uma:

– Desculpe. - disse Narcisa.

Isso surpreendeu Minerva, mas parecia que Narcisa tinha interesse em fazer algo a mais:

– Esse é Draco meu filho. - disse ela apontando para o filho.

– Olá. - disse Draco. - você deve ser Harry.

Minerva notou que Eric foi ignorado, o ponto era chegar em Harry, amizades importantes pelo visto ainda era um costume da família dos Malfoy:

– Como sabe? - perguntou Harry.

– Sua cicatriz está a vista Harry. - respondeu Eric suspirando.

Harry olhou para o irmão e compreendeu que não era para ficar de muita conversa com Draco, na verdade nem ele gostou muito de Draco, isso porque o olhou apenas uma vez e tudo que foi dito foi muito pouco:

– Gostariam de continuar as compras conosco, Draco precisa apenas de livros.

– Na verdade já compramos os livros e os despachamos na frente, agora mesmo o que falta é a varinha, não é professora McGonagall? - disse Eric calmamente. - ou faltou algo?

– Não Eric, já compramos tudo realmente só faltou mesmo a varinha.

Draco pulou do banquinho e saiu com a mãe, os três ficaram aliviados, infelizmente isso encurtou a viagem pelo Beco, mas Eric tinha planos:

– Podemos esperar aqui, ver mais roupas e ficar de olho para ver quando eles vão? - sugeriu ele.

– É podemos Minerva? - perguntou Harry.

– Sim.

Ela não teria algo para fazer com urgência, tinha alguns papeis, mas nada realmente importante, por isso poderia gastar o dia fora com os meninos e ela realmente estava gostando do passeio, apesar dos percalços no caminho. Apenas duas horas depois foi seguro sair da loja de roupas, sendo assim compraram toda a lista de materiais, indo finalmente para as varinhas, Eric e Minerva não gostaram nadinha do núcleo da varinha de Harry ser gêmeo ao da varinha de Voldemort, ainda mais Eric que ficou irritado pois ele era gêmeo de Harry se fosse para ter um núcleo assim seriam eles juntos, mas o assassino de seus pais? A varinha dele no entanto era boa, mogno, inflexível trinta e sete centímetros, pelo de unicórnio:

– Vamos indo, temos que pegar as roupas. - disse Minerva.

Eric parecia um pouco infeliz fora da loja de varinhas, como se alguém tivesse pego a bexiga cheia de felicidade que ele carregava para todo lado e espetasse uma agulha a fazendo estourar de propósito, Harry não notou isso estava ocupado demais pensando na sua varinha gêmea com de Voldemort, enquanto Minerva estava focada com as roupas que Madame Malkin poderia ter separado além dos uniformes, porém parecia que hoje seria dia dos encontros, esse pelo menos bem-vindo:

– Minerva. - disse Severo assim que saiu da loja de ingredientes de poções. - Alvo avisou que faria compras com os gêmeos essa semana.

– Ah... Sim. - ela sorriu.

Severo notou que Eric não parecia muito feliz, ele pensou por um momento:

– Eu tenho que passar na floreios e borrões, posso levar Eric comigo? Encontro você e Harry depois.

– Nós estaremos na Madame Malkin, assim ficara mais fácil ver as roupas.

– Vamos Eric. - disse Severo.

Eric saiu de perto sem falar nada e seguiu Severo, praticamente se arrastando, antes de entrarem na floreios e borrões porém Severo parou e se virou olhando o menino:

– O que houve? - perguntou ele.

– Nada. - Eric cruzou os braços.

Severo quase perdeu a paciência ali mesmo, ele não estava pronto para Eric agindo feito um garoto mimado, muito menos birrento fugindo do assunto:

– Vou falar apenas uma vez Eric e espero que me escute. - Severo se abaixou. - eu não tenho a mínima paciência para moleques atrevidos, mimados e birrentos, então sugiro que antes que se comporte assim na minha frente, prefira o caminho mais seguro e fale o que houve.

Eric fez uma careta, sem descruzar os braços:

– Só não gostei da varinha do Harry. - disse ele.

– Não gostou da varinha do seu irmão? - Severo estava um pouco confuso.

– A varinha dele é gêmea.

– Ah... - Severo suavizou um pouco o rosto, claro que os gêmeos uma vez na vida, não queriam agir da mesma forma, mesmo sendo gêmeos ainda que diferentes, eram gêmeos. - só porque a varinha é igual a sua...

– Não. - Eric olhou nos olhos de Severo. - a varinha do Harry é gêmea com a de Voldemort.

Severo não sabia com o que ficava mais impressionado, Eric falando sobre a informação da varinha de Harry ou o ódio latente na voz dele ao pronunciar o nome do Lorde das Trevas:

– Não diga o nome dele. - disse Severo no aviso. - e sobre a varinha, nunca mais fale sobre isso com mais ninguém é perigoso.

– Por que todos falam dele com tanto medo? Ele morreu. - Eric estava meio irritado.

Severo se levantou e Eric então o olhou, mas nada foi dito, naquele silencio Eric soube de algo que todos negavam:

– Ele não morreu, não é? - perguntou ele.

A voz de Eric soou mais frágil, condizente com a idade e posição em que estava, Severo sentiu um pouco de pena, apenas acenou:

– Mas está fraco, ninguém faz ideia de onde ele está. - respondeu ele. - vamos entrar, depois encontramos Minerva e Harry.

Eric viu que Severo parecia muito interessado em diversos livros, mas os que ele mais olhava incrivelmente não eram os de poções e sim os livros sobre Defesa Contra as Artes das Trevas ou livros negros imensos com capas estranhas, parecia que Severo ou era mórbido ou ele era muito interessado no lado escuro das coisas, as atendentes ficavam até meio longe, possivelmente com muito medo dele, finalmente depois de uma hora saíram e foram direto para Madame Malkin, Harry estava no meio de várias sacolas:

– Finalmente. - disse Minerva. - Eric venha dar uma olhada do que mais gosta.

Ele foi e viu que todas as roupas eram do seu tamanho, ele olhou para Minerva:

– Vamos escolha. - disse ela.

Ele pegou uma camisa e calça e deixou de lado, Minerva balançou a cabeça, mostrando mais roupas, enfrentou o mesmo problema com Harry, parecia que ambos pensavam que um conjunto de roupas estava ótimo, depois de alguns minutos, vários conjuntos depois, Eric também tinha muitas sacolas, todas as sacolas foram enviadas para casa, eles foram comer algo no bar do Tom antes de voltar. No bar enquanto comiam, algumas pessoas olhavam de forma estranha para Severo, Eric notou isso, olhavam como se ele fosse algo muito ruim, ele passou a olhar para elas da mesma forma, o que fez então o efeito desejado então passaram a serem ignorados.


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Notas finais do capítulo

O cap é um pouquinho grande, mas acho que adoram quando isso acontece! Não se sintam intimidados de pedir amizade minha no facebook também, deve aparecer sobre ele em minhas informações, qualquer coisa me procurem por lá e lá estarei para escutar.



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