Eric e Harry Potter escrita por SnitchChaser141


Capítulo 17
A Mansão Malfoy


Notas iniciais do capítulo

olá d novo novamente.



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Tinha se passado uma semana do início das férias de verão e Eric agora estava arrumado para passar uma semana na casa dos Malfoy, o que era meio irritante, mas segundo Alvo muito necessário, ele deveria ter uma amizade com Draco, pelo que entendeu, mas revelar pouco sobre si mesmo ou sobre Harry, claro que ser educado, incluindo meio metido estava na lista, além disso Minerva o liberou para colocar sua ironia para funcionar, ele a abraçou por isso agradecendo, infelizmente não podia levar sua cobra junto como Alvo o preveniu, então ele resolveu que deixaria sua cobra aos cuidados de Alvo mesmo, que disse tomar conta dela com todo cuidado possível, agora lá estava ele nas suas melhores roupas, com uma pequena mala para a semana, esperando a senhora Malfoy no Beco Diagonal, onde sua tia estava com ele, realmente ele não queria deixar Minerva, a sensação piorou ainda mais quando a mãe de Draco chegou, ele abraçou Minerva muito forte e ela teve que cochichar em seu ouvido para que fosse solta, ele se afastou:

– Te vejo em uma semana querido. – disse ela.

– Sim, tia Petúnia. – respondeu ele indo com Narcisa.

Minerva viu Eric se afastando aos poucos com Narcisa Malfoy, realmente cada passo que ele dava seu coração pesava mais, ela ficou ali até que os perdesse de vista. Narcisa olhou para o jovem Potter ao seu lado, seria bom manter ele do lado vencedor, Draco insistiu que Eric era o melhor aluno da Sonserina em anos, segundo o próprio Severo:

– Como foi sua primeira semana de verão? – perguntou ela tentando fazer conversa.

– Normal, Harry e eu descansamos. – respondeu ele.

– Draco disse que você é um dos melhores alunos da Sonserina depois dele. – disse ela tentando animá-lo.

– Acho que ele tem que mudar a frase para, eu sou o melhor aluno da Sonserina e ele vem depois. – retrucou Eric. – não ganhei duzentos e trinta pontos esse ano para ser o segundo melhor.

– Você sozinho fez essa quantia de pontos? – Narcisa pensava que aquilo era um recorde.

– Sim, eu anotei e somei no fim do ano.

– Isso realmente é ótimo. – respondeu Narcisa com um sorriso contido. – Draco falou comigo sobre sua seleção, num primeiro momento parecia que não estava feliz em estar na Sonserina.

– Na verdade sinto que estou no lugar certo, só não gosto de me misturar rápido.

– Cauteloso. – disse Narcisa que parecia no primeiro momento gostar de Eric. – isso é realmente impressionante, mas vamos indo.

Eric escondeu o seu total assombro ao ver a casa dos Malfoy, não era uma casa era uma mansão sombria, no meio de um enorme jardim bem cuidado, realmente daria para colocar na porta que eram podres de ricos, mas então se lembrou da fortuna considerável no cofre herdado por ele e por Harry, também se acalmou mais quando considerou que um dia dobraria o dinheiro que ficaria com ele ou mais, garantindo assim o futuro calmo e promissor, Draco o esperava na sala de estar, numa poltrona como se fosse o príncipe daquele lugar o que parecia realmente ser:

– Fez boa viajem Eric? – perguntou ele se levantando.

– Sim. – respondeu ele austero. – onde deixo minha mochila?

– Dobby. – chamou Draco.

Uma criatura apareceu no meio da sala, usando algo sujo, seus olhos e orelhas eram grandes, Eric sentiu um aperto na boca do estomago muito familiar com o que sentia quando ele se olhava no espelho quando morava com os Dursley, tendo que dividir com Harry roupas velhas de Duda e fazendo o serviço doméstico:

– Sim, meu senhor. – guinchou a criatura.

– Leve a mochila de Eric para o quarto de hóspedes que preparou. – disse ele.

Eric estendeu a mochila e Dobby pegou, ele tinha machucados pelo que notou mais de perto e ficou ainda mais incomodado, mas apesar de não estar preparado para isso ele suportou bem, vendo a criatura sumir:

– Provavelmente não viu um antes. – disse Draco calmamente. – isso é um élfo domestico, ele serve a nós da família Malfoy.

– Com uma casa tão bonita Draco, pensei que poderiam dar umas roupas aquele élfo maltrapilho. – retrucou Eric.

– Se isso acontecesse perderíamos nosso criado. – respondeu Draco. – um élfo se torna livre quando ganha roupas de seu dono.

Eric achou uma boa informação e pensou que poderia tentar conversar com Dobby, caso ninguém estivesse olhando, ele seguiu Draco pela mansão onde via tudo rápido, eles tinham até uma biblioteca, mas só de olhar ele sabia que o cômodo com vários livros, era apenas para manter a aparência, não era exatamente como a biblioteca de Minerva e Alvo, eles jamais deixariam ele entrar nela sozinho e pegar um livro a esmo, tinha livros lá perigosos como Alvo mesmo havia explicado e por isso existia uma estante de livros na sala onde ele e Harry poderiam mexer a vontade, pelo que notou antes de sair era que os livros da estante em casa tinham mudado, ele deveria olhar quando voltasse, mas Draco jogou um livro para ele:

– O que é isso? – perguntou ele achando o livro estranho.

– É um diário. – disse Draco.

– Vai deixar-me ler seus pensamentos? – ironizou Eric.

– Não, mas pensei que gostasse de ter um já que fala muito pouco, claro que deve falar muito com a Granger. – retrucou Draco.

Ele olhou para o diário, um zumbido estranho começou na sua cabeça, ele não queria aquilo perto dele, ainda mais o diário parecia ter um dono, pois havia um nome nele, Tom Marvolo Riddle:

– Não. – ele jogou o objeto em retorno. – sou do tipo que gosto dos segredos só para mim, não em páginas.

– Tem certeza? Está em branco. – ele mostrou as páginas.

– Tenho sim, muita certeza. – respondeu ele estranhamente ficando com raiva da insistência.

– Certo então. – ele guardou o diário no meio dos livros. – quer algum livro?

– Não, eu não quero nada Draco, afinal de contas eu vim aqui para passar a semana na casa de um amigo ou ficar olhando ele me oferecer livros feito um idiota?

Amigo era uma palavra estranha a Draco, apesar de ter seguidores na escola, Eric não era um deles e no entanto lá estava ele na sua casa o chamando de amigo idiota oferecedor de livros, deixou os livros de lado e saíram para a sala de jantar, onde tinha um chá da tarde esperando, com a melhor porcelana dos Malfoy, Eric só tinha visto tanta coisa para comer quando Alvo ficava inspirado a cozinhar muito:

– Finalmente vieram. – disse Narcisa sorrindo.

Draco se sentou displicente na mesa, praticamente sem modo algum, Eric achou muito estranho ele pediu licença e sentou a mesa com certa graça, se servindo metodicamente, como se sempre fizesse aquilo:

– Sabe como foi nas provas Eric? – perguntou Narcisa calmamente.

– Sim, praticamente todas O, mas tirei um A.

– Não deve ter gostado. – respondeu ela.

– Nem um pouco. – respondeu ele. – mas com certeza recupero isso.

– Qual foi a matéria? – perguntou Draco curioso.

– Transfiguração. – respondeu ele a contra gosto.

Quando ele viu a nota ele praticamente quis se jogar num poço e ficar ali sem pedir ajuda por semanas de tanta vergonha, afinal Minerva era sua professora de Transfiguração e como se não bastasse Alvo também foi professor da mesma matéria e ele tirou um Aceitável:

– Não se importe muito, transfiguração não é um campo tão importante assim. – disse Draco.

– Na verdade eu acho muito importante. – respondeu Eric contido. – novas descobertas sempre são feitas nas áreas de poções, feitiços e transfigurações, por isso acho muito importante que passe em transfiguração assim expande meus horizontes quando eu me formar.

Draco ficou calado completamente surpreso, Narcisa cada vez mais notava que o menino Potter era muito adulto para sua idade:

– Bons pensamentos Eric. – disse ela apenas voltando a tomar um gole de chá.

Eric passou o resto da tarde vendo Draco fazer manobras com o último lançamento em vassoura esportiva, a Nimbus 2001, isso lembrava que Harry foi muito bem no seu primeiro ano como apanhador, pelo visto esse ano Draco queria apresentar concorrência:

– Eric, eu não vi você voando nas aulas de Hooch. – disse Draco finalmente descendo da vassoura.

– Porque eu não voei na frente de ninguém. – respondeu Eric calmamente se levantando do gramado. – esta ficando tarde, vamos entrar?

– Você tem medo de voar? – perguntou Draco sorrindo.

– Não. – respondeu Eric calmamente.

– Prove. – disse Draco estendendo a vassoura.

– No novo ano letivo quem sabe, não estou com pressa. – respondeu Eric entrando sozinho, como se morasse ali.

Draco bufou e entrou logo em seguida deixando a vassoura no chão, assim que se afastou Dobby apareceu e colocou a vassoura em seu lugar, Eric só foi conhecer Lucio Malfoy a noite, não foi uma visão impressionante de se ver, era só um cara rico mostrando o quando era rico sendo esnobe com as pessoas sem tantos recursos:

– Você mora com trouxas não é? – perguntou Lúcio.

– Sim, meus tios. – respondeu Eric calmamente cortando sua carne.

– Deve ser entediante, viver entre pessoas tão... – Lúcio recebeu o olhar de advertência da esposa. – diferentes de você.

– Sim, não imagina o quão entediante. – respondeu Eric, dando vazão ao quanto era entediante a Mansão dos Malfoy, fingindo que era a casa dos seus tios.

– Compreendo. – Lúcio deu um pequeno sorriso e olhou atentamente atrás de Eric que estava ao lado de Draco na mesa, onde tinha ao seu lado um lugar vago, já que Draco preferiu sentar ao lado da mãe. – Severo, chegou a tempo do jantar.

Eric olhou para trás era mesmo Severo, nunca se sentiu tão aliviado por ter alguém conhecido e que confiava ao mesmo tempo, ele quase sorriu, mas se lembrou de evitar isso e apenas assentiu:

– Boa noite professor Snape. – disse ele educadamente.

– Senhor Potter. – disse Severo se sentando ao lado de Eric.

– Quais são as novidades de Hogwarts? – perguntou Lúcio.

– Dumbledore continua o mesmo louco senil. – respondeu Severo contido.

Isso pegou Eric de surpresa, mas ele mordeu a língua para não defender Alvo ali, qualquer coisa ele poderia fazer isso longe dos olhares dos Malfoy:

– O senhor Potter está essa semana conosco e parece muito aliviado de ficar longe do tédio dos tios trouxas, me diga Severo é verdade que Potter é um ótimo aluno na Sonserina.

– Sim, muito reservado também. – respondeu Severo. – Potter conseguiu um bom número de pontos para a casa e nos salvou de perder a taça das casas pelas maluquices do diretor.

– Draco me falou sobre isso, realmente foi por muito pouco. – Lúcio deu um sorriso antipático. – pena que não voa.

– Eu sei voar. – disse Eric a contra gosto. – eu só não quis.

– Então provavelmente sabe jogar Quadribol. – disse Lúcio.

– Tive umas aulas. – respondeu Eric se lembrando do rosto feliz de Madame Hooch, quando descobriu que ele faria um bom batedor.

– Então apenas não quis voar. – concluiu Lúcio.

– Potter como eu disse é reservado. – reforçou Severo cauteloso.

– Mas a Sonserina precisa de novos jogadores de quadribol, Draco vai se candidatar esse novo ano, só estou querendo saber se o senhor Potter teria tal ganancia no esporte. – respondeu Lúcio alheio do vespeiro que mexia. – afinal de contas o irmão entrou no primeiro ano como apanhador.

– Eu não tenho dom para apanhador. – respondeu Eric calmamente cortando a carne. – eu gosto mais de batedor.

– Batedor? – Draco olhou para Eric. – não quis nem subir numa vassoura, duvido se equilibrar em uma e bater balaços.

– Por que não fazemos um teste, você poderia ser meu alvo ambulante. – retrucou Eric em desagrado.

– Meninos. – advertiu Narcisa.

Eric se desculpou com Narcisa e ficou calado para o resto do jantar, enquanto escutava Severo dando informações do castelo ou de como Alvo era louco, assim como a nova contratação para ensinar DCAT, ele estava praticamente pulando no pescoço de Severo e gritando na cara dele para calar a boca e parar de falar daquele jeito sobre Dumbledore, quando finalmente puderam sair da mesa. Draco logo saiu e pegou a vassoura, Eric realmente queria mandar ele pegar a vassoura e colocar em um local nada agradável, mas decidiu ficar calado quando Draco estendeu desdenhoso num desafio silencioso, ele agarrou a vassoura e mal fez isso já estava no ar olhando para Draco de longe que parecia muito surpreso com a velocidade que ele impôs tão depressa:

– Potter finalmente no ar. – disse Lúcio olhando ao lado da esposa. – e muito rápido.

Eric desceu e devolveu a vassoura, estava cansado e queria dormir um pouco, Narcisa colocou a mão em seu ombro e o acompanhou para dentro o que ele achou estranho foi realmente o olhar de Draco, que parecia um pouco enciumado pelo gesto dela. Assim foi se passando a semana na casa dos Malfoy, Eric estava cada vez mais entediado, eram tardes inteiras comendo e ignorando Draco na vassoura ou qualquer tentativa que ele fazia para se mostrar, também negou o presente que Lúcio queria dar a ele como incentivo para participar da seleção de jogadores de quadribol da Sonserina, uma Nimbus 2001 novinha só para ele, mas finalmente ele pode voltar para casa, pelo menos assim ele considerava.


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Notas finais do capítulo

Sei que ficou meio ???? Tanta coisa na mansão e só isso? Mas vcs não sabem de nada inocentes!!!!!!!