The rose in solitude escrita por Mione St


Capítulo 25
Capítulo 24




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Ele se separou do beijo sem uma palavra sequer. Puxou Luna para mais perto e a fez se deitar perto dele, a abraçando. Ele sentiu que ela tremia. Como se temesse alguma coisa.
Luna: Isso já foi longe demais. Eu... não devia ter ficado aqui.
Saga: Não. Você já fugiu por tempo demais. (a segurou com força e a impediu de se mexer) Não sei o que houve no seu passado mas já está na hora de enfrentar. O que quer Luna? Viver como um zumbi o resto da sua vida por medo de uma história se repetir? Quando vai deixar de ser covarde e enfrentar que você tem sentimentos, é capaz de amar, sofrer e que deseja isso para você? Você fugiu de mim há nove anos. Não vai fugir hoje. Não depois do que aconteceu aqui.
Luna: O trato é que se eu conseguisse repetir o que te disse agora a pouco, poderia ir embora e você sumiria da minha vida.
Saga: Tem razão. Você consegue repetir?
Luna abriu a boca para falar. Mas a fechou logo em seguida. Ela não conseguia. E agora, o que faria?
Saga: Não, você não consegue. Não é verdade? Então lamento Luna. Você perdeu essa. Mas ganhou mais do que perdeu, creio eu. Eu entrei novamente na sua vida. E agora não vou mais sair, sinto muito.
Ela ficou em silêncio enquanto ele relaxava o aperto.
Saga: Olhe para aquela nuvem. Acha que ela tem forma de que?
Ela nada respondeu. Parecia estar reunindo forças para falar.
Saga: Acho que parece com uma baleia, ou um cachorro... bem, nuvens tem formas incertas, creio eu.
Luna: Assim como os sentimentos?
Saga: Sentimentos não são incertos. São obscuros. Quando os tornamos assim.
Luna nada respondeu e ele a beijou novamente. Ela não havia conseguido repetir. E agora sua vida ia mudar... não sabia se estava pronta para aquilo. Mas sabia que a reviravolta era inevitável.

Eram sete horas da noite quando Shaka apareceu na faculdade onde Anna estudava. Encontrou ela com a pilha habitual de livros, lendo um poema de Vinícius de Moraes. Ela tirou uma mecha dos cabelos dos olhos enquanto prestava atenção no poema, e o recitava baixinho. Ele sorriu. Sabia o quanto Anna amava a literatura, mas não sabia que ela tinha tanta sensibilidade. Pela maneira como ela lia, parecia que sentia o poema, vivia o poema.
Anna: (terminando a leitura)... mas que seja infinito enquanto dure. (suspirou e fechou o livro)
Ela ergueu os olhos e viu Shaka parado na sua frente. Sorriu enquanto ele sentava do lado dela e a beijava com carinho.
Shaka: Não quis atrapalhar sua leitura. Você fica linda lendo Vinícius de Moraes, sabia?
Anna: Um amante da poesia?
Shaka: Na realidade não. Todo mundo conhece esse poema.
Anna: Claro, o poema é famoso. Mas vamos logo sair daqui. Estou enfiada na faculdade desde de manhã, não vejo a hora de deitar na minha cama e ver Televisão.
Shaka: Nada de televisão. Hoje temos um compromisso importante.
Anna: Compromisso? Que compromisso?
Shaka: Por acaso esqueceu Anna? Faz exatamente um mês que começamos a namorar. Temos que comemorar.
Anna: Um mês. Eu me esqueci. Completamente. Me desculpe.
Shaka: Eu sabia que você ia se esquecer. Do jeito que detesta os detalhes, ia deixar essa data passar.
Anna: Eu estou achando que vou ouvir uma bronca.
Shaka: Não vai. Você é assim e isso não vai mudar. Mas vai ouvir uma bronca se não ir logo para casa e mudar de roupa a fim de comemorarmos.
Anna: Céus, que namorado mandão eu tenho... ok Sr. Shaka Yomi'rin, vou fazer isso em consideração a minha perda de memória. (estendeu a mão para ele) Vamos?
Shaka apenas sorriu e pegou a mão dela. Os dois sorriram enquanto cruzavam o pátio da universidade. Estavam atingindo o portão, quando foram interceptados por uma mulher de rosto familiar.
Sabínia: Anna. Shaka. Que coincidência.


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Notas finais do capítulo

Somente eu quero trucidar a Sabínia?



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