As carícias começavam a se aprofundar, bem como os beijos que trocavam. Shaka já estava sem camisa, o peito forte e másculo de encontro com o corpo de Anna, que estava ainda completamente vestida. As mãos dele já acariciavam diretamente os seios, por baixo da blusa. Os suspiros dela se intensificavam cada vez mais, assim como os apertos que ela dava em suas costas e ombros, que ela havia começado a explorar muito delicadamente.
Eles mal conseguiam falar. Mal conseguiam dizer que se amavam, numa maneira de lembrar por que ambos estavam ali. Shaka respirou fundo e começou a subir a blusa de Anna. Estava a um passo de começar a conhecer o corpo da única mulher que amara e amaria naquela vida.
Shaina: Anna? Filha? (batendo na porta) Filha, posso entrar?
Anna e Shaka se separaram na hora. Ele vestiu a camisa correndo e ela ajeitou a blusa.
Anna: (quando ambos se viram arrumados) Entra mamãe.
Shaina entrou no quarto da filha. Se notou os lençóis amassados e a cara de sonso dos dois, fingiu que não viu. Na realidade, ela segurou a risada.
Shaina: Acho que fui inconveniente. Desculpe filha, mas o jantar está pronto.
Anna: Tudo bem mamãe. Shaka e eu estamos indo.
Shaina: (segurando o riso) Se quiser, eu congelo e depois vocês esquentam no microondas...
Anna: Não mamãe, JÁ ESTAMOS INDO.
Shaina fez uma cara de "vocês é que sabem" e saiu do quarto.
Shaka: (depois que a porta se fehcou) Eu pensei que a sua mãe ia me tirar daqui a ponta pés.
Anna: minha mãe é moderna, por assim dizer. E eu tenho 20 anos. Ela não é do tipo que protege a castidade da filha. E, claro, sabe que eu tenho juízo e que me cuido. Mas isso foi o mico do ano. (suspirou triste)
Shaka: Sem dúvida que foi. Mas por que está assim?
Anna: Bom, digamos que ela interrompeu um momento importante.
Shaka: Não faltará oportunidades. E depois, se quer saber, fiquei feliz por ela ter interrompido.