A culpa é do Gus escrita por Thalia di Angelo


Capítulo 1
Sim, sou Hazel Grace.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem... Não não sou uma autora malvada que vai sar matando todos os personagens e nem roubar a lua( meu malvado favorito, Gru adoro esse cara!!) Não esqueçam de comentar obrigada.



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Descobrir um câncer as vésperas de completa 11 anos não é bom pra ninguém. Óbvio, ninguém gostaria de ter uma mancha gigante sugando cada minuto da sua vida, te obrigando a ir a hospitais, e a ser envenenada constantemente por enfermeiras que aplicam vários remédios, com agulhas enormes em você. E quando você sai do hospital as coisas pioram tipo:

(A): Olhar uma criança correndo e se divertindo, em um dia quente de sol, te faz lembrar o quanto você é limitado por não poder ficar exposto á temperaturas elevadas, por correr riscos de colocar as porcarias que você comeu pra fora (B): ser obrigado ir a grupos de ajuda para crianças e adolescentes. ( claro que tem vários outros motivos, porem não quero te deprimir com a minha limitada, sórdida, e chata perspectiva de vida), ah é... e foi em um desses ‘grupos de ajuda’, que eu acho, que á única coisa que realmente eles fazem, é deprimir você com mais histórias de vidas arruinadas por uma mancha vilã dentro do seu corpo, mas lá não é totalmente um inferno tem pessoas legais, e estranhas também. O Patrick, por exemple é um cara de 32 anos, legal, tipo... È quem eu quero enganar? Ele é um tédio. Deve ser por ter perdido, partes intimas, em uma luta com esse vilão maléfico, que a sociedade chamou de ‘câncer’. Como premio o “câncer” levou parte do Patrick, é, e sua vida social também, agora ele é um viciado em videogames, cuida de sete gatos (inclusive de um pequeno gordo e laranja chamado Marvin), e o Isaac, um pervertido idiota que se atraca com a Mônica, em público ( a namorada dele). Também tem a Wanessa, uma garota com esperanças de ficar boa. Mas, sinceramente, eu não tenho esperanças, (não gosto de me iludir), porque logo que você recebe seu diagnóstico o(s) médico (s) vem com aquela velha historinha, que, provavelmente você já ouviu falar em algum filme ou novela sensacionalista, que eles falam: você vai ficar boa, é só esperar, você vai ver... Aquele mesmo painho chato. Mas se você ver em uma pesquisa que as chances de cura são de 1 em 5, você é tomado por um sentimento ruim, e acaba pensando tipo:

“Eu só tenho uma chance, aquele infeliz tem que morrer, é minha chance. Morre logo infeliz!”

Ou você simplesmente pensa em três alternativas: (A): Vou morrer (B): Vou morrer ou (C): Vou morrer... É claro que no meu caso ainda tem chances de aparecer um doador de medula... Bom, pelo menos é o que eles dizem.

Ah minha mãe está me chamando, provavelmente para ir a mais um daqueles encontros do grupo de ajuda...

-Hazel !!

_ Já vou mãe, eu tenho leucemia, não sou surda, para de gritar!!!

- o.k. desculpa não grito mais...

- FILHA... Você tem certeza de que quer ir pra faculdade?

_tenho mãe, que paranoia.

_ Hazel, é que você é meu bebê... Vem cá filhinha...

Não! Oque você vai fazer Nã... Para mãe... Não!!!

_ela está apertando minhas bochechas.

- agora fala “peixinho”.

- pessçinho ( tradução: Peixinho)

Ai ainda está doendo, por que, tipo, ela pode gostar de apertar minhas bochechas mais precisa quase arrancar meu crânio? Desnecessário.

- vem Hazel, o carro já está lá na rua.

O.k já vou.

- quer que eu leve o soro?

- Não, mãe.

- o Balão de oxigênio?

Não. Mãe. Vamos a gente vai chegar atrasada...

Tá são 30 minutos até chegar ao salão, mais minha mãe insiste em me levar de carro , e pior a reunião começa as 5:00 e nós chegamos no estacionamento ás 4:56 oque me dá tempo suficiente de me arrastar pela escada e chegar exatamente as 4:00. O que tem de tão horrível assim? Sou sempre a primeira a chegar geralmente não tem ninguém, nem o Patrick, (o cara gordo que tem 7 gatos e é viciado em videogames) chega lá á essa hora, e por incrível que pareça ele é o organizador da reunião, em outras palavras

O GRANDE CHEFÃO DA MAFIA DOS DEPRIMIDOS EM BUSACA DA ESPERANÇA PARA SOBREVIVER.

Mais eu prefiro “organizador da reunião” .

Ahh.. ele chegou, e agora são 4:10.

Oi, Hazel, você voltou né?

- pois é, minha mãe exagerada acha que eu reaumente tenho que ter mais amigos que um escritor ( quem nem sabe que eu existo) , e meu cachorro.

_ele deu um risinho seco.

Parece que o Patrick não gosta muito do meu tom de ironia. Mas em fim, na reunião, nós formamos uma roda ( pois é, minha mãe não é a única exagerada que manda um filho pra cá), falamos nossos nomes a idade o diagnóstico, e a idade que fomos diagnosticados.

Eu sempre falo o mesmo:

“meu nome é Hazel Grace, tenho 17 anos, fui diagnosticada com leucemia aos 10 anos e estou bem”.

É todos diziam que estavam bem, mesmo quando não estavam. Ah... Tem uma coisa não muito legal que acontece sempre: as pessoas dessem ou sobrem de elevador. Só fazem isso quando não vão mais voltar, é como se fosse:

O PASSA PORTE PARA A MORTE.

O Isaac chegou. E ele subiu de elevador...

Oi, Hazel.

_nossa, foi o “oi” mais triste que eu recebi em toda minha trágica vida. Mais respondi.

- Oi, Isaac.

-você subiu de elevador... Quer dizer... Você está bem?

Nã... Acho que vou ficar bem logo.

Acabaram chegando todo o resto do pessoal e o Patrick deu inicio á sessão de melancolia, dessa vez o Isaac foi o primeiro a falar e isso me deu uma sensação de despedida. Bom o Isaac quase sempre era o último, e depois de ter subido de elevador, eu espero tudo, totalmente, todo...

Chamo-me Isaac, tenho 18 anos, fui diagnosticado com um câncer nos olhos, E vou fazer exames que vão mostrar minha curta probabilidade de vida... E... er...

_Nesse instante uma lagrima caiu de seus olhos, e eu... Bom eu fiquei mal por isso.

-Vamos pessoal todos dando um grande e caloroso abraço no Isaac.

_ Patrick praticamente obrigou que todos nós déssemos um “grande e caloroso abraço” no Isaac, mas eu não pude fazer isso porque fica mei difícil abraçar alguém quando se tem uma bolsa de soro em seu lado, e cilindros de oxigênio no lugar da cabeça.

1 hora depois Patrick fez a oração que sempre fazia ao final de os encontros, que provavelmente alguém não voltaria mais porque ocupará um lugarzinho bem no final do que eu chamo de:

“O LUGAR AONDE TODOS VÃO”

A reunião terminou, eu desci as escadas e minha mãe já estava me esperando e eram 4:59, ela abaixou os vidros do carro e disse:

‘“Tem uma surpresinha te esperando em casa”

Eu? Bom, eu simplesmente revirei os olhos. 29 minutos depois nó estávamos abrindo a porta de casa quando alguém grita :

- SURPRESA !

(sim, literalmente grita era quase de se estourar os tímpanos)

E esse alguém? Era realmente uma surpresa, eu não a ia a quase 2 anos, realmente não sei oque ela estava fazendo em Nova York...


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado.Ja comentaram?? se não comentem por favor eu imploro...



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