City of Secrets escrita por Annie Winchester


Capítulo 8
Preparando para minhas "férias"


Notas iniciais do capítulo

Olá ratinhos e ratinhas! heuheueu Minha falta de inspiração para esse capitulo foi triste! Não houve muitos comentários no capítulo anterior então fiquei bem desanimada.... Não estão gostando pessoal? Podem falar!! Não tenham medo! Esse capítulo está bem maior do que os outros pela minha demora!! Recompensando. Espero que não fique uma leitura muito cansativa.
Boa leitura!



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Eu não queria vê-los de novo. Lentamente me levantei e me voltei para a entrada da casa.

– O quê vocês estão fazendo aqui? – perguntei calmamente.

Eu já não tinha mais medo deles como antes, mas não podia deixar de ficar nervosa sabendo que eles eram meio-anjos. As roupas totalmente pretas agora faziam mais sentido.

Sabendo tudo que eu sabia naquele momento, era impossível não olhar diferente para eles. Afinal, eles caçavam monstros. SUPER NORMAL!!!

– Viemos raptar você ratinha! Você não deveria ter fugido daquele jeito! Tsc Tsc! Vai pagar por isso e... – Alec interrompeu as ameaças estranhas de Jace.

– Não ligue para ele. Ele só quer botar medo em você por ter fugido na cara dele – Jace ia protestar, mas Alec continuou – Mas ele tem razão, você realmente não devia ter fugido daquele jeito! Não queríamos te fazer mal. Você viu mais do que devia na boate ontem e decidimos contar toda a verdade pra você.

Assim que ele deu uma pausa para respirar, Jace falou.

– Agora vamos levá-la de volta ao Instituto e explicar tudo que deve saber.

– Eu já expliquei tudo pra ela. Ela acredita. – Peter se pronunciou pela primeira vez. Jace o encarou com aqueles olhos dourados e Peter não se intimidou. Eles ficaram se encarando e o silêncio se tornou meio desconfortável.

– Certo. – Alec quebrou o silêncio. – Mas a gente ainda não sabe o porquê de você ver através das Runas.

– Ou seja, teremos que levá-la de volta ao Instituto para fazer testes na ratinha. – Jace disse de forma rígida.

Até então, eu estava apenas os ouvindo conversarem entre si. Mas depois do que Jace disse, me senti na necessidade de me pronunciar.

– Olhe só, eu não sou um rato de laboratório para vocês me testarem. Mas eu estou realmente curiosa sobre isso tudo então... Eu vou acompanhá-los, com uma condição.

– Que condição? – eles perguntaram juntos e se entreolharam, logo voltando suas atenções em mim. Eu fiquei meio sem graça, mas continuei.

– Que vocês me deixem ir e vir quando me der na telha. Não quero me sentir uma prisioneira.

Jace e Alec trocaram um rápido olhar cúmplice e se voltaram pra mim novamente.

– Tudo bem Lori. Mas temos que ir logo, estou morrendo de fome. – Alec se encaminhou para fora.

Eu ia passar pela porta, quando alguém segurou meu braço. Pit.

– Você vai mesmo com eles? – Acenei a cabeça positivamente – Mas e eu? Você vai me deixar? – ele parecia desesperado, como se nunca mais fosse me ver. Eu tentei ser mais descontraída para relaxá-lo.

– Não né, seu bobo! – dei um tapinha em seu ombro enquanto eu ria – prometo vir te visitar sempre. Afinal – então aumentei um pouco meu tom de voz para alcançar o Jace, que estava sentado no sofá enquanto eu me despedia de Pit – posso ir e vir quando eu quiser!

Jace apenas acenou a mão com desdém. Pit deu uma risadinha fofa.

– Certo... ratinha – o apelido que Jace me deu saindo da boca de Peter soava muito estranho. Dei mais um tapa no braço dele.

– Não me chame assim. Eu odeio!! – então ele sorriu parecendo mais aliviado. – Até mais.

Não queria que aquilo fosse um adeus. Apenas um “até mais”. Virei as costas e caminhei até Alec. Jace apareceu logo depois.

– Eu vou ficar quanto tempo na casa de vocês? – me dirigi a Alec, mas foi Jace quem respondeu.

– O tempo que quiser ratinha. – ele disse num tom sedutor, e eu teria ruborizado se não fosse pela “ratinha”, que me irritou.

Comecei a andar em direção a minha casa.

– Tenho que pegar algumas roupas, não sei quanto tempo vou ficar então vou pegar roupas para uma semana.

Eles nada disseram, apenas me acompanharam.

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Entrei em casa e convidei os meninos para entrar. Os dois entraram timidamente e sentaram no sofá.

– Vou fazer a mala, querem alguma coisa enquanto esperam? – se tem uma coisa que tanto meu pai, como minha mãe cobram, é a educação.

– Não, obrigado. Estamos bem. – Alec respondeu com igual educação.

– Na verdade. Eu gostaria de uma Coca-cola bem gelada. Com limão. – Jace disse serio e logo começou a rir.

Revirei os olhos e subi as escadas correndo. Dei de cara com uma pai bravo no fim da escada. Quase que eu rolo escada a baixo.

– Oi papis! Tem visita na sala. – digo com normalidade.

– Quem é?

– Ah! Bom... Hehe... Uns amigos pai! Conheci ontem na... hihi... Boate que eu fui. – Não era mentira.

– E como é que você traz estranhos pra casa, filha? Não foi isso que eu te ensinei!

– Eu sei pai! Mas... – pensa rápido! Pensa rápido! – eles moram na mesma casa que minha colega de classe. Então, lá na boate ela me convidou pra ir a casa dela hoje. E... Eles se ofereceram pra vir me buscar. Mas eu estava na casa de Pit e acabou rolando confusão e atrasando tudo. Eu vou fazer minhas malas rapidinho porque ela já deve estar preocupada! – respirei fundo. Nada mal.

Meu pai me olhou com uma sobrancelha erguida.

– Tudo bem. Só não esqueça de ligar se alguma coisa acontecer.

Dei um gritinho e abracei meu pai.

– Valeu paaaaapi!!

– Mas antes... – Ihhhh ferrou – O que aconteceu com sua roupa?

– Ah! Hehehe eu caí na rua. – Não pensei em nada melhor pra justificar minhas roupas meio esfarrapadas e sujas.

– Você estava bêbada? – ele perguntou mais sério.

– Claro que não né papai! Eu tropecei! Relaxa tá?

Corri para meu quarto e peguei algumas roupas, tênis, maquiagens e outras coisas para higiene e tal. Era uma mochila de costas grande, mas mesmo assim ficou bem cheia.

Pensei em tomar um banho. Mas ia demorar demais, então simplesmente lavei meu rosto, penteei e prendi meu cabelo em um coque frouxo. Troquei de roupa para um short jeans não muito curto e uma camiseta do Breaking Bad que o Peter havia me dado e um tênis de caminhada.

Sentei em minha cama e comecei a me perguntar se estava fazendo merda em ir pra casa de “estranhos”.

Cheguei à conclusão que se pensasse demais eu enlouqueceria.

Estava descendo as escadas quando meu pai me parou novamente.

– Essa mochila parece estar cheia. Vai passar quanto tempo na sua amiga mesmo?

– Então pai.... Eu não sei. Mas é melhor prevenir do que remediar, certo? Provavelmente vou iniciar minhas férias lá.

–Filha, ainda falta uma semana para as férias! Vai passar uma semana lá?

– É! Agora vou indo! Beijocas papis! – Dei um beijo na bochecha dele e desci as escadas correndo novamente.

Encontrei os meninos conversando na minha sala.

– Vamos logo antes que meu pai decida descer aqui pra conhecer vocês.

Rapidamente saímos e começamos nossa longa caminhada para o Instituto.

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Depois de uns minutos de caminhada, Isabelle ligou para Alec e ele disse que Jace me levaria ao Instituto e que Isabelle queria que ele fosse até a farmácia comprar remédios por que ela estava morrendo de dor de cabeça.

Então, estava apenas Jace e eu.

Chegou um momento em que a mochila começou a incomodar em meus ombros, e eu a mudava de posição a cada cinco passos. Até que Jace se irritou com minha inquietação.

– Me dá essa mochila ai! Está pesada demais pra você, ratinha.

Entreguei minha mochila pra ele e o encarei. Era uma visão realmente engraçada. Minha mochila era preta e rosa shocking com caveirinhas. Não pude evitar dar uma risadinha.

– Se você continuar zuando de mim eu faço você carregar essa mochila sozinha até lá. – reparei que ele não olhava pra mim enquanto falava. Olhava sempre para frente.

– Mas eu não disse nada!!

– Mas você riu. E isso foi o suficiente.

– Okay então.

Depois disso andamos mais um longo tempo trocando poucas palavras. Eu me sentia mais a vontade com Alec. Perto de Jace eu ficava tímida e sem graça.

Quando avistei o grande portão preto pensei em algo que não havia reparado antes.

– Jace, as pessoas não estranham uma mansão assim no meio de tantas casas modernas?

– Elas não veem o Instituto como ele realmente é. Eles veem um grande moquifo.

– Aaaah tá! – tentei parecer que havia entendido. Mas não havia. Como é que poderiam ver um lixo quando na verdade era uma mansão antiga, porém bonita? Eu perguntaria depois para Alec.

Foi a última coisa que disse antes dele abrir os portões. Assim que passamos por eles, Jace fechou os portões e colocou a mão aberta no meio de minhas costas e me guiou até a entrada.


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Notas finais do capítulo

Mais um aviso galera.
Sempre que eu posto os travessões somem!! PUF! Se eles não estiverem em seu devido lugar, avisem, se não a leitura fica muito embaralhada e confusa!! Kisses, Annie



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