Uncontrollable ('The Orphan' – Season 3) escrita por Stéfane Franco
Notas iniciais do capítulo
Hey pessoinhas!! ^^
Fiquei tão feliz com os comentários do último capítulo que resolvi postar o próximo... ^^ Eu já disse que amo comentários grandes???
A propósito, apenas uma pessoa acertou quem é o interesse amoroso da Julianne... *o*
Prontos para descobrir se a Violet realmente machucou o sr. Weasley??
Capítulo 17 - Tell Her
“Diga a ela”
– Violet –
– Violet... – chamou a Sra. Weasley enquanto todos atacavam o café da manhã – Poderia vir comigo um momento, por favor? E o Sr. também, professor Snape...
É agora que ela me culpa por tudo e me expulsa daqui dizendo que me odeia...
Assim que chegamos a um dos quartos do andar de baixo e a Sra. Weasley fechou a porta, dirigiu-se à mim com um olhar pesaroso e me abraçou.
– A Sra... Não está brava comigo?
– Por que estaria?
– Pelo mesmo motivo que seus filhos, eu...”ataquei” seu marido... E-eu...
– Não se preocupe, eu sei que não foi você... Não tem como você estar no seu quarto dormindo, em Hogwarts, e ao mesmo tempo em um dos corredores do Ministério, em Londres... – sorriu – Eu te chamei aqui porque Arthur mandou um recado, e devidas as circunstâncias, creio que os outros não gostariam de saber por enquanto...
– Recado?
– Ele pediu que você fosse vê-lo antes dos nossos filhos – respondeu
– Molly, não acho que seja uma boa ideia no momento... – começou meu pai
Molly? Desde quando ele a chama pelo primeiro nome?
– Não, eu quero ir... – interrompi – Eu preciso saber o que aconteceu...
– Tem certeza? Se não se senti pronta ainda podemos deixar para outra hora...
– Não, estou bem... – garanti – Pai... Pode me levar agora? – perguntei à ele, que mantinha-se de braços cruzados
– Você é mais teimosa que um burro empacado... – bufou
– Puxei o maior deles... – insinuei
– Só porque é verdade não significa que você precise repetir... – rolou os olhos – Vamos então?
– Sim. Obrigada Sra. Weasley...
– Não se preocupe, eu digo aos outros que você não estava bem e voltou para Hogwarts com seu pai... – disse ela carinhosamente - Dumbledore também foi para o St. Mungus.
Assim que ela terminou de falar segurei no braço de meu pai e juntos aparatamos. Abri os olhos e vi a correria típica de um hospital. Logo Snape conduziu-me até a recepção, disse algo que não entendi e finalmente conseguiu a informação que precisávamos.
– Quarto 7 – falou levando-me através do longo corredor branco
Nunca gostei de hospitais, passavam o ar triste e melancólico, pessoas doentes passavam por ele e outras morriam num daqueles quartos sozinhos, sem ninguém que o amasse por perto.
– Você está bem? – perguntou-me antes de abrir o a porta do quarto
– Só não gosto de hospitais... – respondi
Em segundos a porta fora aberta e entramos, vendo o Sr. Weasley ao lado de Dumbledore. A visão do um homem ferido, com o braço enfaixado e o rosto inchado com marcas rochas embrulhou meu estômago e forçou uma lágrima cair de meus olhos.
– Profº Snape, Violet... – disse ele surpreso
– Olá Srta. Snape... – cumprimentou Dumbledore ao lado da cama - Severo...
– Professor Dumbledore. – cumprimentei - A Sra. Weasley disse que o senhor gostaria de me ver...? – falei aproximando-me de Arthur enquanto meu pai encostava-se à porta.
– Sim... Eu... – começou – Dumbledore me disse que você sonhou com meu...incidente.
– Sim – falei – O senhor... Desculpe, mas o senhor se lembra de quem o atacou?
– Sim, eu lembro.
– E... E quem foi? – perguntei receosa
– Você. – respondeu encarando-me
Então era verdade...
– Não é possível, ela estava em Hogwarts, dormindo em seu quarto... – respondeu Snape aproximando-se – ...ao lado de três amigas que podem comprovar.
– Eu sei. – falou o Sr. Weasley
– Então não pode dizer que foi ela
– Eu sei que você não estava lá Violet, e eu acredito que nunca seria capaz de algo assim. – disse Arthur calmamente
– O que aconteceu exatamente Arthur? – perguntou meu pai parando ao meu lado
Arthur? Isso é muito estranho...
– Eu estava trabalhando até tarde ontem, muitos relatórios para fazer e muitos assuntos para resolver. Assim que terminei eu fechei minha sala e andei pelo corredor, mas no meio do caminho algum feitiço me atingiu e eu cai no chão. Tenho quase certeza que era um Crucio, já que senti muitas dores. Eu me arrastei para o canto e me escorei na parede... – suspirou – Foi então que eu vi quem me atacava...
– Eu – completei rouca enquanto Dumbledore apenas observava.
– Tinha uma mulher na minha frente, ela usava luvas, calça e algum casaco por cima. Cabelos negros longos e ondulados... Exatamente igual à você. – admitiu - Mas o que me chamou atenção foram os olhos... Não eram azuis como os seus, mas sim negros. Ela me encarava com os olhos brilhando e de algum jeito fazia um feitiço apenas com as mãos... Ela não tinha piedade alguma e exalava pura maldade...
– Ela tentou te ajudar a levantar?
– Sim mas...
– Ela chorou em algum momento?
– Sim... – respondeu desconfiado
– E o Sr. pediu que ela parasse, não é?
– Sim, como sabe?
– Porque eu vi... – respondi engolindo em seco
– Como foi seu sonho? - perguntou curioso
– Era um corredor longo e prateado, estava frio e escuro... Assim que dei um passo percebi um homem caído no chão. Eu tentei ajudá-lo a se levantar, mas ele estava muito aflito e me afastava... Por fim desisti mas então ele levantou o rosto e eu percebi que era o senhor... – falei com a voz fraca – Então eu levantei minha mão e de alguma forma, estava te machucando... Eu chorava e, embora quisesse, não conseguia parar... O senhor gritava e pedia que eu parasse, mas eu não conseguia!
– Você viu tudo então? – disse surpreso, assenti – Como terminou?
– Não sei, depois que o senhor pediu que eu parasse a Sophie me acordou... – respondi – Tem mais?
– Eu não me lembro exatamente como terminou, mas lembro que a mulher mandou um recado.
– Que recado? – perguntou meu pai
– “Diga a ela que da próxima vez será no andar de baixo” – repetiu ele
– Andar de baixo? – perguntei
– Se ela estava falando sobre o prédio do Ministério, o andar de baixo é o dos assuntos burocráticos. – respondeu - Ou seja, advogados...
– E para quem era a mensagem?
– Não faço ideia.
– Quem comanda o andar de baixo? – perguntou meu pai
– Julianne Chambers.
Oh não...
– Chambers? – repetiu Snape – Mas é...
– A irmã mais velha da Alessa. – respondi encarando o vazio e lágrimas invadindo meus olhos – A mensagem é para mim...
– O que quer dizer Srta. Snape? – perguntou Dumbledore pela primeira vez.
– Voldemort quer que eu me junte a ele. No começo do ano invadiu a minha mente e ficava me atiçando...
– Deveria ter me contado... – censurou-me o diretor
– Ela também só me contou tudo hoje de madrugada...
– Depois que me aperfeiçoei em Oclumência as vozes na minha cabeça pararam e os pesadelos também. Mas ontem à noite eu tive esse... sonho, visão ou seja lá o que for, e desde então Voldemort voltou a falar comigo. – confessei – De algum jeito ele atacou o pai de alguns de meus amigos mais próximos se fazendo passar por mim. Ele quer de todas as maneiras me fazer acreditar que tenho o espírito de um comensal, que eu sou má e meu destino é ao lado dele.
– Você está dizendo que esse ataque a mim foi... Um aviso?
– Não, foi uma tentativa de me fazer duvidar de mim mesma, ficando assim mais frágil e mais fácil de ser convencida. Ele quis me mostrar o quão má eu posso ser e o quanto eu gostei da sensação de machucar alguém... – falei, a raiva aflorando cada vez mais rápido – O andar de baixo é o dos advogados e é comandado por Julianne Chambers, irmã mais velha e responsável legal pela Alessa, uma de minhas melhores amigas...
– Voldemort espera que a Srta. se junte à ele depois do que aconteceu, e caso contrário...
– Fará o mesmo com a Julianne... – concluí fechando meus olhos – Ele vai atacar todos que eu amo até chegar em mim...
***Você é esperta... Mas será que o suficiente?***
Você não vai vencer! Não enquanto eu puder evitar...
***Quanto tempo demorará até que sinta o desejo de matar novamente? O mesmo desejo que sentiu ontem à noite quando machucava Arthur Weasley!***
Por que não para de me atormentar e vai procurar outro?
***Você não vai se livrar de mim tão facilmente... Escute quando digo que ser comensal está em seu sangue...***
– Chega! – exclamei com as mãos em meu rosto
– Violet? – perguntou Snape novamente
– Eu não aguento mais ele na minha cabeça! – gemi
– Ele... Está falando com você? –perguntou Dumbledore
– O que eu faço para tirá-lo da minha cabeça?
– Geralmente Oclumência resolve...
– Mas não está funcionando! – rebati nervosa – Eu me concentro todos os dias para manter minha mente fechada e agora que estava tudo bem ele a invade como se fosse a coisa mais fácil do mundo! Isso está irritando e me deixando louca! – exclamei
– É melhor sairmos daqui, Hogwarts tem um feitiço de proteção forte e certamente te protegerá... Lá estará segura e seu pai poderá ajudá-la a melhorar sua Oclumência... – disse Dumbledore
– Dumbledore, o que eu digo quando perguntarem quem fez isso comigo? – perguntou Arthur
– Diga que foi uma mulher com luvas, calça e algum casaco, cabelos negros longos e ondulados e olhos pretos. – respondeu como se fosse óbvio – Diga a verdade, só não mencione a mensagem e o nome da Srta. Snape.
– E quanto á Julianne? - perguntei
– À essa hora deve estar em casa, mandarei alguém de confiança para vigiá-la, não se preocupe, ela ficará bem... – respondeu Dumbledore – Agora é melhor irmos, logo as aulas começam e a professora Umbridge não pode saber que você saiu...
– Sr. Weasley... – comecei
– Não precisa, não é sua culpa... – cortou-me
– Mas...
– Nada de mais. Concentre-se em proteger a si mesma, a Ordem se encarregará do resto, não se preocupe.
– Obrigada... – falei
– Vamos – disse Dumbledore estendendo o braço para Snape e eu – Até depois Arthur – falou antes de aparatarmos
A sensação ruim de aparatar ainda me incomodava, mas assim que abri os olhos lembrei-me de algo.
– Eu pensei que ninguém pudesse aparatar em Hogwarts... – falei
– Sou o diretor, tenho meus direitos... – respondeu – Já passa das 6 e creio que não está em condições de participar das primeiras aulas...
– Acho que não...
– Vou lhe escrever uma dispensa para as primeiras aulas para que possa descansar. Seu pai lhe dará uma poção do sono...
– Tudo bem... Se a Umbridge perguntar o que eu digo?
– Diga que não dormiu à noite, passou mal pela manhã e eu te dispensei das primeiras aulas de hoje. O Sr. Potter deve voltar em breve e farei o mesmo com ele, embora a história seja outra. Caso alguém comente, não sabe nada sobre o Sr. Weasley ainda... Tudo bem?
– Hoje minhas primeiras aulas são poções e DCAT... – falei
– Falando em poções, é melhor irmos logo, como você disse tenho aulas em algumas horas e quase não dormi à noite. – disse meu pai
– Obrigada Professor Dumbledore...
– Não se preocupe, e qualquer coisa que aconteça, por favor, conte-me imediatamente. – pediu
– Tudo bem. - concordei
Assim que saímos da sala do diretor e seguimos em direção às masmorras, Severo parou em sua sala para pegar a poção do sono e logo chegamos ao salão comunal da Sonserina.
– Violet! Finalmente, estávamos preocupadas! – exclamou Mary assim que entramos
– Você está bem? – perguntou Sophie
– Não. – respondi sinceramente
– Agora não, ela já passou muita coisa de ontem para hoje... – interveio meu pai – Depois vocês conversam, ela precisa dormir. Srta. Chambers, preciso falar com a Srta. depois – avisou enquanto subíamos a escada para o dormitório.
Logo que entramos no quarto Snape conduziu-me para minha cama e, como um pai faz com a filha pequena, cobriu-me e sentou-se ao meu lado.
– Tome isso... – disse entregando-me a poção.
– Obrigada pai... – falei tomando a poção.
– Durma bem princesa... – disse acariciando meus cabelos enquanto a escuridão me tomava.
– Snape –
Maldito Voldemort, ele me garantiu que não faria nada com ela!
Minha filha era tudo que me restava, vê-la tão frágil daquele modo me dava raiva e ao mesmo tempo tristeza. Voldemort não tinha o direito de invadir a mente dela e fazê-la pensar que quase matou o pai dos amigos! Ele não podia fazer isso!
Assim que Violet adormeceu, permaneci alguns minutos velando seu sono e logo e seguida desci.
– Onde estão as outras meninas? – perguntei ao ver apenas a ruiva no salão
– Estão no quarto da Gemma... – respondeu
– Ótimo, então depois passe para elas o que vou dizer.
– Claro. O que aconteceu com a Violet?
– Voldemort manipulou a mente dela e a do Potter, fazendo-os acreditar que ela havia machucado o Sr. Weasley.
– De novo não... – sussurrou
– De novo?
– No início do ano, quando ela teve aqueles surtos de personalidade, nós conversamos e ela disse que Voldemort estava se comunicando... Atiçando...
– Dessa vez foi pior. Creio que mais tarde ela irá contar tudo em detalhes, mas por enquanto direi apenas o básico. Violet teve um sonho no qual ela mesma atacava o Sr. Weasley. Voldemort implantou sentimentos de prazer e a fez pensar que era culpada pelo que aconteceu.
– Ele a quer como comensal a qualquer preço não é? – perguntou encarando o vazio.
– Sim e fará de tudo para conseguir, inclusive atingir os amigos mais próximos...
– O que quer dizer com isso?
– Depois ela explica... – falei – Umbridge não pode saber do que aconteceu ontem à noite, aliás, dos alunos apenas você, a Seyfried, Addams, Farley, Potter e os Weasley sabem, então, mantenham em segredo. Caso alguém comente, vocês não sabem de nada sobre o Sr. Weasley, muito menos que os filhos e o Potter, ou a Violet, passaram a noite fora...
– Tudo bem...
– Dumbledore escreveu uma dispensa para a Violet. Para todos os efeitos, nenhuma de vocês saiu do dormitório ontem e hoje ela passou mal e não estava apta a comparecer às aulas da manhã.
– Tudo bem, eu passo tudo isso para as meninas...
– Ótimo, agora preciso ir... Violet está dispensada, mas você e suas amigas não, portanto, não se atrasem.
– Sim senhor... – garantiu
– Deixem-na dormir sim? – falei antes de deixar o dormitório.
Agora minha conversa é com ele.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que será que realmente aconteceu no corredor do Ministério?? Ficou claro que alguém se fez passar pela Violet e atacou o Sr. Weasley, mas será que é só isso?
Como os outros Weasley reagirão?
Snape cuidando dela é tão fofo!!! ^^ E a conversa com a Alessa? *o*
"Agora minha conversa é com ele."... É um tanto quanto óbvio, mas mesmo assim pergunto: Quem será esse "ele"??
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No próximo teremos outro ensaio de dança...
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Capítulo 18 – Conflicts
(...)
— Malfoy é melhor você correr... Se eu te pego você nunca mais terá filhos na sua vida! – exclamei limpando o rosto.
— Foi só uma brincadeira Eileenzinha... Onde está seu senso de humor? – gargalhou
— Na minha mão, e ela está louca para te mostrar...
Controle-se Violet, controle-se...
— Pense pelo lado positivo: não precisa mais tomar banho hoje...
Dane-se o autocontrole!
— Draco eu te mato! – gritei aproximando-me
Ele encarou-me assustado e afastou-se.
— Nunca te disseram que quem meche com fogo acaba se queimando? – murmurei
— Calma... Foi... Foi só uma brincadeirinha... – falou assustado
— Pois agora eu também quero brincar... – avisei sorrindo diabolicamente
— Socorro! – gritou ele antes de correr
(...)
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*o*
O que será que o Draco aprontou??
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Não deixem de comentar!!!
bjjss!!