You Belong With Me escrita por Sky


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

BEM VINDOS! ESPERO QUE GOSTEM DA FANFIC, DAREI MEU MELHOR!
Posto esta história também no AnimeSpirit e meu nome lá é Smiguel, caso você tenha uma conta me adicione ;)
Boa leitura!



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Narrado Por Victor:

Admito: Morar com o meu pai depois dessa separação foi um grande erro.
Odeio o meu pai, a minha madrasta e a porcaria da filha dela!
Olha eu não sou gay, mas Milena não faz meu tipo (mesmo sendo gostosa) e por mais que eu de 1.001 foras nela a menina é possuída e arma uma cena pro meu pai dizendo um monte de baboseiras (e o velho acredita.) Entendeu a gravidade da coisa?

Eu ainda mantenho contato com a minha mãe (que acha tudo isso um absurdo), e sempre que nos falamos por telefone ela me convida pra morar em Londres com ela. Sabe, estou começaaando a considerar a ideia.


Narrado por Katherine:

Estava voltando da escola quando vi Sara com 4 enormes sacolas brancas recheadas de livros escrito "Feira do Livro". Corri para ajudar.

–Sara! Não devia estar carregando essas sacolas tão pesadas!

Ela revirou os olhos.

Peguei duas de suas sacolas e fomos em direção a porta.

–Tenho 39 anos, não 60. E ainda sim, obrigada. - disse emburrada me fazendo rir.

–Mas é ranzinza como uma!. - ela me olhou divertida. Parecia muito feliz. E eu fico feliz por ela.
"Tia Sara" é muito amiga da minha mãe. Elas trabalham juntas na biblioteca Columbia (a qual Sara é chefe). Desde dos 10 anos considero Sara como uma segunda mãe , além de ser a melhor amiga da minha mãe.

–Katy você nem sabe o quanto estou cansada. Hoje o dia foi exaustivo por causa da feira. Selecionei uns 300 livros, e dentro do carro tem mais. Preciso ser rápida - disse abrindo a porta da casa, sem abandonar o sorriso.
Sara estava tão alegre que poderia sair distribuindo paçoca de casa em casa. Eu me pergunto o por que.

. . .

–Quanto custa? - Lorena perguntou ao carinha gordo do caixa enquanto eu admirava o livro.

–54 com 95.

–O que? Pode repetir por favor? - Eu o encarei.

–54 com 95. - suspirou.

–54? COM 95? - Explodi. - NO SITE DIZIA 30! E EU SÓ TENHO 30!

–Calma Kah, eu posso pagar o resto... - Lena começava a tirar o dinheiro da bolsa.

–Não será preciso. - sorri pra ela. Encarei o gordinho mandando um olhar ameaçador.
Ele estremeceu.

–Irei comprar em um lugar onde NÃO ROUBEM e onde atendentes gordinhos abusados atendam-me bem!
E sem me importar com os olhares sobre nós, puxei Lena pela mão saindo da loja.

–Mas que absurdo! - falava enquanto ela ria. - Falava 30 no site!

–Típico! Eles mentem! - Revirou os olhos como se explica-se para uma criança. - Vamos pra casa.

–O que? - disse indignada, e ao invés de atravessar a faixa de pedestres quando o sinal ficou vermelho, parei ali colocando as mãos na cintura. Ela bufou.

–Não vou pra casa sem meu livro! Ele não vai cair do céu vai? Vamos na livraria Colu..
Mas algo me interrompeu. Algo duro e cheio de páginas.
Ao olhar pro chão notei ser um livro. Mas não, um livro, e sim O livro. O livro que tanto queria. A Casa de Hades.

–Deus atendeu minhas preces! - disse pegando o livro e o analisando para ter certeza de que era real. Deuses!

Eu preciso gesticular mais as mãos quando pedir algo em voz alta.

–Você é o que? - Lena pareceu aterrorizada analisando o livro, assim como eu.

–E-Eu... - mas antes de conseguir formular uma frase, uma voz masculina vindo do alto me fez despertar.

–Ei, devolva! Devolva meu livro! - Perfeito. O rapaz tinha cabelos extremamente neg-ros como a noite e intensos olhos verdes. Ele estava na janela do ônibus. Isto explica a queda do livro. Pisquei algumas vezes. - VAMOS! DEVOLVA MEU LIVRO! DEVOLVA!

Olhei para Lena, que estava mais calma.

–Sabe o que isso significa? - perguntei a ela, ainda séria.

–Devolvemos o livro? - ela disse parecendo dizer o óbvio.

–Esse livro pertence a mim! - Coloquei uma mão na cintura, indignada. - É o destino!

–Ah, é, o destino o qual o rapaz está ficando impaciente! - ela revirou os olhos.

–DEVOLVA-ME O LIVRO!

–Sabe agora o que fazemos?

–Corremos? - ela perguntou debochada. Sorri.

Olhei para o sema faro; estava verde. Olhei para o rapaz que agora possuía uma expressão nervosa e mais impaciente; eu diria até brava, mas eu não tenho culpa de nada se ele é um desastrado. Quem em plena consciência deixa um livro cair de um ônibus?

–Sim... CORREMOS - Gritei e logo sai correndo, com Lena atrás e o garoto gritando coisas do tipo: " PARE", "DEVOLVA-ME", "LADRA", "QUE ABSURDO", "PAREM ESTÁ GAROTA", "PARE ESTE ÔNIBUS!, ou coisas do tipo.

Ele deveria ser tão fã quanto eu.

Ganhei meu dia!

Narrado por Victor:

MERDA!
Quem é que deixa um livro cair da janela do ônibus por ver uma garota bonita na rua?Eu. Se ainda fosse um livro qualquer... Droga!, se Luiza souber vai ficar brava comigo. Não que eu curta Percy Jackson mas Luiza, é Luiza. E não gosto das coisas que ela faz quando fica zangada. Digo, eu gostaria de ter filhos no futuro, se é que me entende...

Porcaria! E justamente a garota de cabelos dourados até a cintura roubou o meu livro. Justamente a menina que me fez deixar o livro cair da janela do ônibus.
Meu Deus como eu sou retardado!

O que me intriga é por que de uma pessoa querer roubar um livro. Ela simplesmente saiu correndo.
Lucas ria como uma gazela enquanto saíamos do ônibus, cada um com uma mala.

–Eu ainda não sei por qual motivo veio para outra cidade comigo. - resmunguei emburrado.

–A cara, esqueceu que a minha avó e minha mãe moram aqui? E olha que faz um tempão que eu não vejo as coroas. Aliás, somos irmãos não somos? To aqui pra isso! Tenho meus motivos - disse ele se recuperando do ataque de gargalhadas.

Depois de alguns minutos, comecei a rir.

–Quero só ver a cena... Sua mãe te esmagando..

–Te esmagando... - ele relembrou.

–...sua avó apertando suas bochechas, te oferecendo balinhas de menta e biscoitos...
Ele bufou.

–Ah... não me lembre das partes ruins por favor... - ri mais uma vez, enquanto adentra vamos a rodoviária. Não tinha tanto movimento. - Mas, eu gosto de biscoitos...
Revirei os olhos e continuamos a caminhar.

–E balinhas...

Depois de mais algum tempo andando e de ter parado em uma lanchonete para comprar uma água, saímos para o estacionamento.
Lucas começou a rir.

–Que foi? - perguntei.

–Foi cômica a cena da menina saindo correndo! - Ele desatou em gargalhadas sem se importar com as pessoas ao nosso redor nos olhando como se fossemos retardados mentais. Revirei os olhos nova mente.

Por sorte, depois de mais algumas minutos achei o carro da minha mãe. Ela estava como sempre... os cabelos castanhos ondulados acima do ombro e os olhos verdes ansiosos. Ela sorria como aquele gato, de Alice no País das Maravilhas se não me engano.

–Querido! Quanto tempo seu moleque cabeçudo! Eu senti tantas saudades! Nem acredito que vai mesmo morar comigo! - Ela me abraçou forte. Leia me esmagou, é uma descrição mais detalhada.

–Mãe! Estava com saudades da senhora!

–Lucas! A quanto tempo! - Mamãe o abraçou. - Eu ainda me lembro de quando você morava aqui com sua mãe. Ela sente saudades de você! Sua avó também, seu sumido... Quanto tempo! Lembro-me de vocês dois quando tinham 10 anos brincando de Max Tell...

–Mãee...! - repreendi. Ela me mostrou a língua.

Entramos no carro e começamos a conversar.
Lucas desatou a rir nova mente.
Minha mãe me olhou pedindo explicação e logo voltou a olhar para frente.

–Não olhe para mim! - gesticulei as mãos acima do peito.

–Sara, você não vai acreditar no que aconteceu com Victor no ônibus hoje... - entre gargalhadas dos dois ele contava detalhadamente.
Suspirei, sabendo que ninguém esqueceria da história muito cedo.


Narrado por Katherine:

Chegamos na frente de casa ofegantes e começamos a rir.

–Você é louca.

–É, eu sei!
Enfim entramos dentro de casa.

–Lena! - minha mãe disse abraçando-a. - Nunca mais apareceu por aqui. Anda muito sumida. Assim que ela soltou Lena, me olhou. - Oi querida.

–O que? Com ela é "quanto tempo querida, nunca mais apareceu por aqui"..- disse enquanto ela ia para a cozinha. - E comigo é "Oi querida!" ?

–Deixa de ser chata menina!
Lena ri.

–A, aliás, Sara esteve aqui... ela contou que o filho dela vai voltar e que esta muito feliz por isso. Ofereceu um jantar na casa dela hoje.
Dei de ombros.

–Tanto faz, sempre jantamos juntas mesmo.

–Você também está convidada Lena. - disse mamãe a ela. - Liguem para Julie e digam o mesmo a ela.

–Claro, mamãe com certeza deixa e avisaremos Julie. - respondeu Lena.

–O jantar é as 9h, estejam prontas.

–Tudo bem.
Subimos para o meu quarto e começamos a conversar. Fala vamos sobre o ocorrido de hoje. Confessei que achei o garoto bonito, mas idiota por ter deixado o livro cair da janela do ônibus.
Ligamos para Julie e ela confirmou que chegava aqui em 30 minutos. Quando chegou, ajudamos Lorena a escolher um vestido dos meus. Logo depois foi minha vez. Julie não escolheu a roupa pois pegou a própria.
Lena contou tudo o que havia acontecido hoje para Julie que desatou a rir. Um tempo depois ouvimos o barulho de um carro e fomos ver quem era na janela.

–Sara chegou.

–Logo depois dela ter saído do carro, dois garotos fizeram o mesmo. Um tinha pele morena e era bonito... mas o outro era...

–O-Ou...
Lena me olhou nervosa.

–O que foi?

–Julie, esse é o... o garoto de quem eu roubei o livro.

–Ups...

–E agora?

–Não sei - respondi com sinceridade.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima!



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