Maria narrando- O Osvaldo me ajudou a descer as escadas e me levou até o carro, enquanto a mamãe pegava a malinha do bebê. Chegamos no hospital e o Osvaldo foi ligar para o Max enquanto a minha mãe preenchia minha ficha, me colocaram em uma maca e me levaram para a sala de parto, eu estava muito nervosa meu filhinho está nascendo, então a mamãe entrou comigo.

Aaaaaah.- Forcei ao máximo e gritei, pois a dor era insuportável.
Osvaldo narrando- Fiquei na recepção esperando ansioso por notícias, quando o Max chegou.
– A Maria, onde ela está? o meu filho já nasceu?
– Não, a Maria entrou a pouco tempo na sala de parto.- Falei tentando o deixar mais calmo.
– A mamãe está com ela?
– Sim, a Maria estava bem nervosa.
– Eu quem deveria estar lá, é meu filho.- Falou um pouco chateado.
Maria narrando- Estava apertando a mão da mamãe com bastante força, precisava de um apoio, eu soava, em meio aqueles choros só ouvia a voz da médica
– De novo, Maria!- Forcei de novo e comecei a chorar, a dor era demais.
– Só mais um pouco, Maria.- A enfermeira falou desta vez
Vamos lá, Maria, ele está vindo.- A medica falou me fazendo forçar novamente. Eu não estava mais suportando aquela dor, mas eu precisava ser forte, senti algo me rasgar, forcei mais uma vez com todas as minhas forças, e logo ouvi o chorinho dele, por um momento eu pensei que não fosse conseguir, sorri olhando para a minha mãe que me devolveu o sorriso.
– Doutora, traga ele aqui, por favor?- Pedi e ela me atendeu. - Olha mãe, como ele é lindo.
– Sim, muito lindo!- A enfermeira o levou, enquanto a médica terminava o procedimento do parto, em pouco tempo eu estava no quarto, com a minha família, aguardando a enfermeira traze-lo para eu amamentar, o Max ficou no berçário, estava todo preocupado.

Narrador-Depois do parto um pouco complicado Maria estava só curtindo seu filhinho,seus pais e sua irmã não saia de lá.
–E então filha como vai ser o nome do meu netinho?-Vitória perguntou um pouco aflita
–Vai ser Gustavo mãe-Ela falou alisando seu rostinho
–Gustavo?Mais por que Gustavo?-Fê perguntou
–Por que eu amo esse nome-Maria falou resumida
–Com licença posso entrar?-Max falou com um urso de pelúcia grande e azul
–Claro filho,vamos?Os dois tem muito o que conversar-Vitória falou puxando a filha e o padre

Maria Narrando-O Max entrou e me viu com o nosso filho no colo e logo quis pegar mesmo com receio permitir que ele pegasse nosso filho.
–É um menino lindo Maria,parece muito com você-Ele falou se derretendo pelo filho
–Obrigada-Falei seca
–Como vai ser o nome dele,já decidiu?-Ele perguntou alisando o nosso filho
–Sim,vai ser Gustavo-Eu falei e ele logo deu um sorriso
–Meu amor obrigado por ter colocado esse nome nele,que bom que você pensou em me também-Ele foi me dando um selinho mais eu virei o rosto deixando-o no vácuo
–Eu não pensei em você Max,eu só acho bonito o nome Gustavo só isso-Falei fria
–Nossa Maria eu nunca te vi assim,essa sua frieza quer dizer que não tem mais volta é isso?-Ele perguntou deixando meu coração partido
–É isso sim,e aproveitando que você está aqui quero informar que eu vou me mudar com o meu filho-Falei olhando dentro dos olhos dele
–Se mudar?Pra onde?-Ele perguntou
–Eu vou para aqui perto vou passar meu resguardo lá,e o Gustavo vai comigo ele precisa de mim-Falei mais seca o possível
–Como assim?ele também é o meu filho e só vai se eu permitir-Ele falou alterando a voz
–Eu já falei com a mamãe e ela me deu o maior apoio-Ao falar isso,o Max entregou nosso pequeno Gustavo e saiu revoltado
–Ainda bem que vou ficar longe do Max,apesar de gostar tanto dele,ele só me fez sofrer com as grosserias e o ciumes doente dele

Narrador-Dias se passaram Maria e o filho já tinham recebido alta do hospital,Maria era uma mãe como muitas muito coruja e amava ficar ao lado do bebê que era o único motivo que a fazia sorrir nos últimos tempos.
Como o combinado Maria resolve passar um tempo longe da família e principalmente do Max,então ela se muda para São Vicente uma cidade perto do Rio de Janeiro.

continua...