Palavras do Coração escrita por Ludroffer


Capítulo 7
Cap.7 - ENTREGA


Notas iniciais do capítulo

Pessoas, não consegui fazer o capítulo como eu pretendia, mas espero que gostem.



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Não consegui raciocinar com aquele homem grudado em mim, não conseguiria nunca explicar as sensações que ele me causava, eram fortes e intensas, que estava tomando proporções cada vez maiores, me deixei conduzir e me entreguei de corpo e alma àquele momento. Ele me apertou mais contra o seu corpo, e já pude perceber que nosso “amiguinho” já estava animado, o que me fez ficar ainda mais excitada em saber que era eu que lhe causava essa reação. Ele deu um passo à frente e fechou a porta atrás de nós, sem desgrudar um segundo se quer de mim. Seria mesmo possível eu estar vivendo isso? Edward Cullen veio mesmo atrás de mim???

 

 

 

Enquanto me beijava, suas mãos acariciavam a lateral do meu corpo, o que fazia com que a corrente elétrica já conhecida percorresse todo o meu corpo. Entre os beijos ele disse – Você nunca mais fuja de mim! – e me conduziu em direção à cama. Não tinha o que pensar, eu queria ele, eu precisava tê-lo, e tinha que ser agora.

 

 

 

Beijei seu pescoço e minhas mãos rumaram para os botões de sua camisa, eu estava trêmula, mas não tive muita dificuldade de arrancá-la e joguei em qualquer lugar pelo quarto. Suas mãos estava no cordão do meu roupão, que rapidamente foi aberto, ao notar que eu estava nua, senti seu corpo enrijecer e um olhar de pura luxúria dominá-lo – Você me deixa louco Bella. – disse em um sussurro que mostrava a dificuldade de formular qualquer palavra. Agora me fala, quem resiste um homem desses? 

 

 

 

Por alguns momentos ele ficou apenas me observando, como se quisesse gravar cada pedaço, eu estava um pouco acanhada, mas ao mesmo tempo meu sangue fervia de desejo, logo, suas mãos começaram a desvendar suavemente toda a extensão de meu corpo e sua boca voltou a colar na minha com uma urgência ainda maior, ele sugava minha língua com volúpia me levando ao paraíso. Minhas mãos passeavam por seu peitoral, suas costas, ele era delicioso e eu precisava dele AGORA!!!. Ele me empurrou levemente, fazendo com que eu caísse na cama, rapidamente se livrou do resto de sua vestimenta e deitou ao meu lado, seu corpo ficou colado ao meu. Sua boca passeava do meu maxilar para o pescoço e seguia rumo ao meu colo, distribuindo beijos, lambidas e pequenos chupões. Eu ardia de desejo e o queria desesperadamente. Sua boca mordiscou um dos meus mamilos enquanto a sua mão acariciava a minha coxa. Eu já estava totalmente fora de mim, arfava descontroladamente e ainda estávamos só nas preliminares.

 

 

 

Ele distribuía beijos por todo o meu corpo, e eu já me encontrava desesperada, a beira da loucura. O puxei de volta pra cima e o beijei desesperadamente, ele sorriu e deitou em cima de mim, ficando entre minhas pernas. Naquele momento eu pude perceber diretamente sobre a minha virilha seu membro enrijecido, e OMG! não podia chamar aquilo de comum... o abracei forte, e minhas mãos deslizavam dos seus cabelos ao quadril em uma velocidade enorme, comecei a passar minhas unhas por toda a extensão de suas costas de uma forma carinhosa, mas extremamente provocativa, o fazendo gemer entre os beijos. O trajeto que suas mãos faziam em meu corpo, sempre me apalpando forte, me deixava nas nuvens.  Sua boca passou para o meu pescoço, ombro, colo e parou em um dos meus mamilos. Ele ia do direito ao esquerdo, lambendo e quando ele abocanhou, chupando intensamente um grito de prazer saiu da minha boca.

 

 

 

Eu estava arfando, e tenho certeza que ele conseguia ouvir as batidas de meu coração, estar ali com ele era realmente algo mágico. Ele parou o que estava fazendo, o que me fez soltar um resmungo de insatisfação, ele sorriu me encarando e logo voltou a me beijar, mas parando logo em seguida. Nada disse, apenas encostou sua testa na minha, e ficamos ali, olhando fixamente para o outro, totalmente perdidos em pensamentos...

 

 

 

- Você é tão linda... – disse roçando a ponta do nariz no meu. A única reação que consegui ter foi beijá-lo, a cada toque, a cada beijo, meu corpo incendiava ainda mais. Eu me sentia sendo jogada dentro de um vulcão em erupção, o sangue que corriam em minhas veias pareciam a própria larva. Ele parou e pegou algo em sua bermuda. Camisinha. E a colocou rapidamente com uma experiência visível , em seguida voltou a me beijar e bem devagar foi me invadindo. Eu não estava tensa, eu queria aquilo, mas depois de tantos anos sem me relacionar com nenhum homem intimamente, fiquei insegura. E se ele não achasse bom? E se a expectativa que eu estava colocando ali não fosse a que eu queria? E se eu tivesse perdido a prática?

 

 

 

- Bella, relaxa – ele disse bem baixo no meu ouvido ao sentir como eu fiquei tensa de uma hora para outra.

 

 

 

Ele me beijou novamente, mas dessa vez foi de uma forma mais lenta, mais carinhosa, e eu não consegui mais pensar em nada. Aos poucos ele voltou a se encaixar novamente em mim, ele forçou um pouco, mas rapidamente já havia me penetrado completamente. Gemidos saíram de nossas bocas, e o beijo ganhava ainda mais intensidade. Ele ficou parado, apenas me sentindo em volta dele e em seguida começou a se movimentar em um ritmo lento, mas constante.

 

 

 

Não tenho como descrever o que aquele momento representava, eu já tinha estado com outros homens antes, mas nada se comparava com que Edward me fazia sentir, cada movimento, cada beijo, cada toque, era tudo novo e em uma proporção gigantesca de prazer, de carinho.

 

 

 

Ele estocava lento, mas ia até o fundo me apertando, e me fazendo gemer descontroladamente, comecei a me movimentar junto com ele para que o ritmo aumentasse, o que foi feito na mesma hora. O suor cobria nossos corpos, estávamos como animais no cio, desesperados um pelo outro. Fechei meus olhos, não estava me agüentando mais, senti meu coração acelerar.

 

 

 

- Bella, eu quero você me olhando – disse sussurrando a ordem em meu pescoço.

 

 

 

- Edward... – disse com uma certa dificuldade, ele olhou fundo em meus olhos...

 

 

 

- Isso Bella, geme o meu nome, eu quero você gemendo... – não posso explicar o que aconteceu a seguir. As palavras dele pedindo que eu gemesse o seu nome era o maior afrodisíaco que eu já havia conhecido. O ritmo e a intensidade de suas estocadas passaram de um ritmo rápido para um ainda mais acelerado...

 

 

 

- Edward...ah...ed-ed-edwaaaaaaaard, não pára! – foi apenas o que consegui dizer, conseguia sentir que faltava muito pouco para chegarmos ao êxtase, mas eu não conseguia controlar os impulsos do meu corpo, íamos rápidos, desesperados, necessitávamos disso.

 

 

 

Logo meu coração acelerou, me avisando que estava chegando a hora, uma onda de calor me invadiu, fazendo meu corpo estremecer e contrair-se repetidas vezes, eu gemi alto seu nome e o puxando para um beijo desesperado. Eu senti como se minha alma tivesse saído de meu corpo por alguns momentos. Ele aumentou a velocidade, chegando lá no mesmo momento que eu, caindo em seguida exausto em cima de mim.

 

 

 

Ficamos assim por um tempo, esperando nossa respiração normalizar, agarrados um no outro e completamente molhados de suor. Eu conseguia sentir em meu peito as batidas frenéticas de seu coração. Ele estava com um cheiro delicioso de suor e sexo.

 

 

 

Ele se virou deitando ao meu lado, mas sem tirar os olhos de mim, sua boca abriu-se em um lindo sorriso.

 

 

 

- Você é incrível ,Bella – disse acariciando docemente minha barriga, seus dedos subiam até os meus seios e desciam até o inicio dos meus pêlos pubianos, o que me causava arrepios, olhávamos profundamente um nos olhos do outro.

 

 

 

- Você que me faz sentir coisas que nunca senti antes, eu acabo perdendo o controle de mim, não controlo mais nada do que eu quero... – disse sinceramente

 

 

 

- E isso é bom ou ruim? – perguntou com um sorriso nos lábios

 

 

 

- Eu não sei – disse com sinceridade, acariciando o seu braço que estava sobre mim - confesso que me dá medo a forma intensa que as coisas tem acontecido entre nós.

 

 

 

- Eu também não sei explicar isso – disse pensativo – mas só sei que é muito bom! - sorri em resposta, estava tão bom estar ali com ele, que se eu pudesse não deixaria o tempo passar.

 

 

 

Voltamos a nos beijar de uma maneira mais calma, mas logo em seguida as coisas voltaram a uma intensidade maior e logo ele ficou animado para mais uma rodada de prazer. Eu estava um pouco tímida, mas ele me completava de tal forma que aos poucos eu só conseguia pensar em como dar e receber mais prazer. Nos entregamos mais duas vezes aos prazeres da luxúria, mas diferente da primeira vez, fomos mais calmos, curtindo realmente o corpo um do outro. Edward era maravilhoso, seu toque era certeiro, e pude perceber que procurava me conhecer nos mínimos detalhes, ver onde as reações eram mais intensas.

 

 

 

Estávamos jogados na cama abraçados e exaustos, e meu estomago já reclamava da falta de cuidados, pois já eram 3 horas da tarde e eu ainda não tinha me alimentado.

 

 

 

- Acho que tem alguém com fome – ele disse, o que eu apenas confirmei com um sorriso – vamos, vou te levar para almoçar. – ele disse me puxando em direção ao banheiro, acabamos por tomar banho juntos. Bom, na verdade não tomamos só banho, pois ter ele ali, me ensaboando, me acariciando, não tinha como resistir, logo nos entregamos novamente ali mesmo. Acabei o banho mal conseguindo me apoiar nas próprias pernas.

 

 

 

Saímos para almoçar e fomos a um restaurante de frutos do mar, que eu gosto muito, pedimos uma caldeirada completa de frutos do mar, e nos deliciamos. Combinamos de ir depois ao Cristo Redentor e ao Pão de açúcar, não podia sair do Rio sem conhecer os seus cartões postais. Nossa refeição foi tranqüila e regada a muito carinho e troca de olhares. Foi uma das tardes mais agradáveis que eu já tive, quem olhasse diria que éramos um casal de namorados apaixonados.

 

 

 

Tiramos fotos ao pé do Cristo com o seu celular e depois com o meu, e ainda pedimos para um turista que estava ali que tirasse uma foto de nós dois juntos abraçados e depois nos beijando. A vista era maravilhosa, ficamos abraçados observando e acabou por se tornar um cenário perfeito para o que estávamos vivendo.

 

 

 

Edward era divertido, inteligente e encantador. E a única coisa que estragava esse dia era saber que seria o primeiro e último. Encostei minha cabeça em seu ombro e suspirei pesarosa, era tão bom sentir o calor do seu corpo, eu queria tanto poder fazer algo para que esse dia não acabasse, ou para ficar mais uns dias aqui. Meu celular começou a tocar me chamando de volta à realidade, olhei prá ver quem era.

 

 

 

- Oi Rose!

 

 

 

“Bella, onde você está? Edward está com você?”

 

 

 

- Está sim, estamos no Cristo Redentor.

 

 

 

“Pelo visto as coisas entre vocês estão mais que resolvidas, né? Vocês sumiram o dia inteiro!”

 

 

 

- Posso te dizer que sim! – ri

 

 

 

“Mas não te liguei para saber, ainda, de suas intimidades. Você precisa mesmo ir embora hoje?”

 

 

 

- Infelizmente sim Rose, eu tenho muitas coisas para fazer, não dá prá ficar.

 

 

 

“ É uma pena, bom, então que horas vamos embora? Jazz está pensando em sair as 10h, tudo bem prá você?

 

 

 

- Pode ser.

 

 

 

“ Alice está falando para vocês virem prá cá, estamos esperando”

 

 

 

- Ok, vou falar com Edward. – e desliguei. Faltava menos de 5 horas para irmos embora e só agora eu percebi que eu podia nunca mais vê-lo.

 

 

 

- Aconteceu alguma coisa Bella? – Edward que só me observara enquanto falava ao celular perguntou.

 

 

 

- Algo assim – disse com uma voz de puro desânimo.

 

 

 

- Você pode me contar o quê? – perguntou apreensivo.

 

 

 

- É que vou embora hoje para São Paulo! – eu disse. Sua reação foi um espelho da minha, ele ficou com o olhar perdido, pensando, mas nada falou. Me envolveu em um abraço e beijou o topo de minha cabeça. Já ouviu aquele ditado que diz que tudo que é bom dura pouco? Eu estava provando que ele era verdadeiro, mas por outro lado seria inesquecível. Retribui seu abraço o apertando forte, não queria que aquele momento passasse.

 

 

 

- Alice quer que a gente vá prá lá. – falei em um murmúrio.

 

 

 

- Eu preferia ficar só com você, te curtir o tempo que resta – ele disse

 

 

 

- Eu tenho que me despedir dos seus irmãos, e preciso arrumar minhas coisas, mas quem  sabe a gente não tenha outras oportunidades como essa?! – disse tentando acreditar naquilo que eu estava dizendo, ele nada disse, apenas concordou com a cabeça.

 

 

 

Seguimos para o seu carro de mãos dadas, como um casal de namorados, mas o silêncio reinou entre nós. A chuva que estava ameaçando cair agora começava a ficar mais evidente o que completava o cenário de como eu estava me sentindo. Entramos no carro, ele acariciou minha mão e seguimos o trajeto em silêncio, ambos perdidos em seus próprios pensamentos. Eu observava os primeiros pingos caírem do céu, eu estava feliz em ter vivido aqueles momentos incríveis ao seu lado, mas não podia controlar a tristeza que me invadia. Eu queria ficar, pelo menos mais um dia, mas eu não podia, tinha responsabilidades com meu trabalho e infelizmente eu era responsável demais para simplesmente não aparecer.

 

 

 

Estava tão absorta em meus pensamentos que nem percebi que já estávamos na garagem do hotel, Edward desligou o carro, pegou minha mão e ficou ali apenas me olhando profundamente. Acariciou meu rosto com a palma de sua mão e me puxou para um beijo, era um beijo calmo, lento. Explorávamos cada canto de nossas bocas, e acho que jamais me cansaria de fazê-lo, nossas línguas dançavam em um ritmo sincronizado, cada sucção era realizada com um prazer indescritível, era um beijo de quem não queria ter que se despedir.

 

 

 

- Eu não quero que você vá! – ele disse entre os beijos.

 

 

 

Parei de beijá-lo e com os olhos ainda fechados encostei minha testa na sua.

 

 

 

- Eu gostaria muito de ficar, mas não posso! Eu tenho que trabalhar amanhã e não tenho ninguém que me substitua assim em cima da hora. – falei desanimada. Ele nada disse, passamos alguns minutos ali, apenas sentindo o calor do corpo um do outro, mas de repente ele começou a distribuir vários beijos pelo meu rosto. Abri os olhos e o encarei e lá estava aquele sorriso torto que me fazia perder o fôlego.

 

 

 

- Vem, vamos subir, não quero passar o resto do tempo me lamentando. – disse ele me dando um selinho e saindo do carro. Ele deu a volta rapidamente no carro e antes que eu me virasse para abrir a porta ele já estava à abrindo prá mim. Ainda por cima ele era um gentleman, quem resiste? Sorri em agradecimento e o beijei levemente.

 

 

 

Fizemos o caminho do elevador ao apart. em silêncio, apenas abraçados. Ele subia e descia seus dedos na extensão do meu braço, me causando leves arrepios. Mas tinha algo diferente em Edward, ele estava diferente, não sei dizer ao certo o que era, mas ele parecia feliz. Chegamos no apart. e encontramos o pessoal reunido na sala conversando.

 

 

 

- O casalzinho resolveu dar o ar da graça! Pensei que a Bella iria embora sem se despedir de nós! - disse uma Alice falsamente aborrecida.

 

 

 

- É claro que não passava isso pela minha cabeça, Alice – disse divertida me sentando ao seu lado seguida por Edward.

 

 

 

- Pela sua pode até ser que não Bella, mas tenho certeza que meu irmão pensou nisso – respondeu lançando um olhar para o irmão como quem diz “estou errada?”.

 

 

 

- Não tenha dúvida alguma baixinha que se eu pudesse eu teria feito! – respondeu para a irmã.

 

 

 

Ficamos os seis ali conversando sobre o rumo que nossas vidas dariam a partir daquele momento. Quais eram os planos até o fim de ano, que já estava bem próximo. A viagem deles de volta para o seu país seria na quinta feira, mas prometemos não perder o contato. Eles disseram que tinham alguns contatos para fazer ainda, referente a projetos futuros, e que talvez viessem passar o fim de ano aqui, depois do natal. Edward mantinha aquele sorriso de felicidade no rosto, e uma cara de quem estava planejando alguma coisa, o que, confesso, me deixou intrigada. Levei um susto, quando ele levantou-se rapidamente.

 

 

 

- Alice, posso falar com você? – disse passando a mão pelo cabelo, e apesar do sorriso bobo no rosto, ele parecia estar nervoso.

 

 

 

- Pode falar maninho – disse Alice surpresa

 

 

 

- É particular – disse apontando em  direção aos quartos. Todos olhávamos para os dois sem entender muita coisa, mas a curiosidade me tomava por completo. O que era de tão importante que ele não poderia falar na nossa frente?

 

 

 

- Claro, vamos! – respondeu Alice o acompanhando.

 

 

 

Eles demoraram quase meia hora no quarto, Emmett tinha ido ver o que estava acontecendo à uns dez minutos e acabou ficando por lá. Eu já não agüentava mais aquela situação, Edward sabia que eu iria embora em algumas horas e ao invés de ficar comigo sumiu para o quarto com seus irmãos me deixando ali, feito uma idiota e não davam sinal que voltariam. O que será que estava acontecendo?

 

 

 

- O que deu nesses irmãos? – perguntei emburrada.

 

 

 

- Eles devem estar resolvendo algum problema Bells, já voltam. – respondeu Jazz, mas pela sua cara não estava feliz de ficar longe da baixinha tanto quanto eu do Edward.

 

 

 

- Eu acho que vou lá ver o que eles estão aprontando – disse Rose se levantando, mas eu a barrei.

 

 

 

- Se eles quisessem que soubéssemos de algo não teriam saído, não acha? – eu a questionei.

 

 

 

- Ok, mas se eles não voltarem logo eu vou... – Rose nem terminou a frase e os três apareceram. Não tinha como não notar a cara de felicidade de Edward. Ele sentou ao meu lado me envolvendo em seus braços.

 

 

 

- Aconteceu alguma coisa? – perguntei curiosa olhando para cada um dos três, mas nada encontrei ali que denunciasse alguma coisa.

 

 

 

- Não – respondeu me beijando levemente nos lábios – que tal irmos todos jantar antes da viagem?

 

 

 

Eles ficaram meia hora trancafiados no quarto simplesmente planejando um jantar? Não, definitivamente não, tinha algo muito estranho acontecendo ali, mas pelo menos não deveria ser ruim, pois Edward parecia o gato de Alice no pais das Maravilhas tamanho era o sorriso que tinha nos lábios. Concordamos, mas antes precisava passar no hotel e arrumar minhas coisas. Edward fez questão de me levar, Rose e Jasper já estavam com tudo ok.

 

 

 

Ao entrar no quarto, fui surpreendida por Edward me agarrando por trás e beijando minha nuca.

 

 

 

- Edward... – sussurrei vendo minhas forças já indo para o espaço.

 

 

 

- Bella, vamos aproveitar mais um pouquinho, já estou com saudades do seu corpinho grudado no meu – não tive como não sorrir

 

 

 

- Você é um tarado, só pensa nisso,é?! – disse me virando ficando de frente prá ele.

 

- E tem como ser diferente com você assim tão cheirosa perto de mim? – disse beijando toda a extensão do meu pescoço. Se eu tinha algum coisa prá fazer, com certeza ficaria prá depois, nunca que iria recusar um homem sussurrando assim em meu pescoço.

 

 

 

Ele foi logo tirando minha blusa, suas mãos pareciam ter multiplicado, pelos tantos lugares que eu as sentia ao mesmo tempo. Me levou em direção a cama e ali nos entregamos mais uma vez, e como as outras, foi algo mágico, diferente de tudo o que eu já havia vivenciado. Edward era um  exímio amante, sabia como ninguém dar prazer a uma mulher e se deliciar com isso. Escutar a sua voz rouca de desejo gemer,gritar meu nome era algo enlouquecedor. Eu me entreguei à ele como se fosse a ultima vez, alias, provavelmente seria a ultima, e eu fiz o possível para deixar minha marca em sua vida, pois a minha já estava marcada para todo o sempre. Chegamos mais uma vez ao ápice junto, exaustos mais visivelmente satisfeitos. Ele saiu de cima de mim, e me aconchegou em seu peito, eu daria tudo prá poder ficar assim sempre com ele.

 

 

 

- Acho que tem pessoas nos esperando para jantar – disse acariciando seu peito.

 

 

 

- Eles podem esperar – disse com aquele sorriso misterioso nos lábios.

 

 

 

- Bem que eu queria que fosse assim,mas daqui a pouco nós teremos que ir, na verdade eu já devia estar à caminho – disse levantando minha cabeça para olhar em seus olhos.

 

 

 

- Bella, eu tenho uma coisa prá te perguntar – disse ficando um tempo pensativo, o incentivei a continuar – na verdade eu queria te comunicar, mas quero que saiba que se você não quiser eu vou entendê-la – aquela papo estava estranho e eu começava a ficar nervosa.

 

 

 

- Pode dizer Edward – incentivei mais uma vez

 

 

 

- Eu vou prá São Paulo com você! – disse com uma cara que ia da satisfação a dúvida.

 

 

 

- O quê??? – perguntei espantada.


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Notas finais do capítulo

N/A. E então, o que acharam desse cap.??? Espero que tenham gostado da minha pequena lemon, confesso que foi muito difícil escrevê-la, o resultado não ficou como o pretendido, mas eu vou me aperfeiçoando.
Agora que tal me fazer um pouco feliz e comentar! Pode ser prá dizer o que estão achando, ou apenas prá dizer um oi. Preciso de um incentivo, se não, não saí nada!!! Não vai doer nada e ainda me fazer um bem tremendo. Quanto mais rewiens eu tiver mais rápido teremos o próximo capítulo.
Será que Bella vai aceitar a proposta de Edward? Prá saber a resposta só depende de vocês.
Quero mais uma vez agradecer a vocês que dedicam um pouquinho do seu tempo com essa maluquice que estou criando, e saiba que é gratificante saber que um trabalho que é feito com muito carinho está agradando. É claro que não sou nenhuma Lunah ou Carol Venâncio ( que eu adoro!!!), mas quem sabe um dia não chego lá? Hehe Aproveitando, quem ainda não leu, dê uma passadinha em Bella Problema X Edward Solução e Inexplicavelmente Amor das duas nessa ordem.
Estou planejando o próximo capitulo fazer a versão do Edward para todos os fatos, o que vocês acham?
NOVIDADE: esse fim de semana surgiu uma história doida na minha cabeça, e já comecei a escrevê-la, estou postando simultaneamente então quem quiser dar uma passadinha e avaliar eu adoraria, pois só vou continuar se vocês gostarem. PAGANDO O PREÇO



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