A Vingança escrita por Lara Ramos


Capítulo 28
A mansão


Notas iniciais do capítulo

Oi... Quem estava desaparecida?? Eu!
Me perdoem!!
Queria agradecer pelas reviews eu fiquei super animada!!
Espero que gostem do cap, feito com carinho!!
Kisses!!
Black & White



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Começam a andar pelas ruas de Miame, que começam ficar menos movimentadas essa hora.

– Não acha que é verdade? – Jôh pergunta. – O que a garota disse?

– Sim. Tenho certeza.

– Certeza?

– Absoluta. – O garoto respondeu seguro.

– Mas... Como?

Nico sorriu.

– Eu tenho meus segredos.

Durante o caminho nenhum monstro os atacou, o que já não era tão estranho, mesmo que estivessem se aproximando do QG deles. Não houve nenhuma interrupção, a não ser quando passaram por um livraria e Jôh teve um ataque por causa de um livro “ lindo e maravilhoso” em latim, e só se acalmou quando Nico prometeu que um dia voltariam ali para compra-lo.

Encontraram o lugar que procuravam.

Era a última casa da rua. Uma das maiores.

Pararam há uns duzentos metros do local e se esconderam atrás de um carro.

Dez minutos se passaram, e nenhum movimento ocorreu perto da mansão... Vinte minutos: nada!... Trinta e dois minutos e... Pelos deuses! Nada ainda.

– Já chega, cansei. – Jôh se levanta. – Vamos lá.

– Shh! – Nico puxou de volta. – Olhe!

Um ciclope e uma Quimera saíram da casa, e, em seguida uma Fúria apareceu. O ciclope foi para os fundos da mansão, a Quimera ficou caminhando de um lado para outro em frente a casa, e a Fúria ficava voando repetidamente em volta do telhado.

– Vigias. – Sussurrou Jôh.

Nico concordou.

– Vamos voltar, encontrar os outros e bolar um plano. – disse.

Começaram a voltar.

– Precisamos encontrar um lugar para passar a noite, comer, tomar banho e trocar de roupa. – Nico disse.

Essa última parte com certeza era verdade. Não se sabe ao certo quanto tempo estavam sem tomar banho, mas a diferença entre eles e um esgoto já não era tão grande.

– Eu acho que conheço um lugar... – Jôh falou, pensativa. – Meu pai... Tenho quase certeza que ele comprou uma casa aqui por perto. – Olha ao redor. – É! Fica a umas sete quadras daqui, Anne sabe o endereço certo. Só viemos duas vezes pra cá.

– Ótimo!

Os dois correram para o beco onde seus amigos, e Emma encontravam-se. Nico teve que apressar Jôh quando passaram pela livraria, pois ela ficou babando pelo livro. Chegaram ofegantes, no beco. Os outros estavam sentados no chão cansados e entediados.

Leo ficou de pé em um sobressalto ao ver os dois se aproximando.

– E...? – Perguntando nervoso.

– A garota tem razão. – Declarou Nico sentando-se no chão. – A casa está infestada.

– Viu? Eu não menti. – Disse Emma levantando para ir embora. – Agora... Tchau.

– Não! – Jôh a barra. – Nada provou que a tal senhora estava lá. – Disse aos outros.

Jôh tinha razão, mas em parte Emma também. Os outros não estavam a fim de outra luta e de ouvir Jôh falar, assim Anne falou:

– Pode ir. Obrigada pela ajuda. – Sorriu. – Desculpa pelos arranhões.

Todos agradeceram também, menos Jôh que estava emburrada em um canto.

Emma passou por Jôh, que olhou a com um olhar mortal. A garota desapareceu no meio da noite deixando quatro jovens exaustos para trás.

– Onde vamos passar a noite? – Leo perguntou para ninguém em especial.

– Jôh sabe... – Nico, e outros, viraram a cabeça para ela esperando que falasse algo.

– Não estou afim de conversar. – Cruzou os braços.

Nico revira os olhos começando a explicar sobre a casa que há ali por perto que pertence ao pai de Jôh. Anne acaba lembrando-se da mansão.

– Sei onde é! – Anima-se Anne. – Vamos?

***

Estão parados em frente de uma mansão. Nico e Leo estão de boca aberta para a mansão gótica que tinha a sua frente. A mansão era feita de pedra cinza, parecia um castelo, tinha um jardim enorme e os muros que o cercavam tinha cercas vivas.

– Vocês tem dinheiro! – Exclama Leo enquanto Anne coloca a senha no alarme.

– Não! Nossos pais tem dinheiro, nós somos pobres. – Jôh diz triste.

Os portões se abrem. Todos começam a atravessar o grande jardim ate a mansão que mais parecia um castelo. Anne bate na porta e um mordomo abre a porta. Ele sorri.

– Bem vindas de volta, Srta Suzanne e Srta Johanna.

– Olá, Joffrey. – Anne cumprimenta. – Por favor, pode preparar dois quartos para nossos convidados, Nico di Angelo e Leo Valdez.

–Claro. – Joffrey diz se retirando.

Jôh foi para sala. Os outros a seguiram.

Deixaram-se cair nos enormes sofás de veludo vermelho-rubi. Cochilaram por uns 10 minutos até Joffrey aparecer, avisando que os quartos já estavam prontos e que banheiras transbordando água morna e cheirosa os aguardavam.

Leo e Nico ficaram com quarto um do lado do outro, no andar do quarto dos hóspedes, um abaixo do das garotas.

Saíram do banho depois de longos minutos, vestiram pijamas que haviam sido deixados em cima da cama de cada um e foram fazer um tour pela mansão.

Jôh acompanhava o grupo de um lado para outro, mas não falava muito.

– Aqui temos o salão de festas. – Anne disse, quando chegaram ao maior cômodo da casa.

Era um pouco menor que uma quadra de Futsal, só que em formato oval. O piso era de mármore travertino, combinado com as paredes que tinham um tom entre salmão e o laranja-claro. Detalhes dourados preenchiam todo o teto branco-perolado. Mas o que mais se destacava era o enorme lustre que pendia bem no centro do salão, seus leves cristais em formato de gotas balançavam com a brisa noturna que entrava por uma janela próxima.

Atravessaram o salão e seguiram por um corredor enorme que levava a uma biblioteca, enorme também. Eram dois andares repletos de livros em estantes de marfim que cobriam todas as paredes. Algumas mesas estavam espalhadas aqui e ali, com mais livros. Uma lareira ocupava um espaço considerável entre duas estantes, e poltronas de couro encontravam-se próximas.

Seguiram pelo resto da casa, passando pela sala de estar, a cozinha, a sala de jantar, a sala de jogos, o mini-cinema, a adega, a dispensa e o sótão, onde Leo quase se perdeu no meio de tantas quinquilharias. Nos fundos da casa ficava a piscina, a piscina térmica e uma enorme estufa, com os mais variados tipos de flores, de meimendros á heléboras.

Voltaram para cozinha.

A cozinheira se aproximou, com um bloco de notas na mão.

– Que bom vê-las novamente, garotas! – Disse a senhora gordinha, sorrindo. – O que vocês e seus convidados irão querer para o jantar hoje? Peçam o que quiserem!

– Eu quero o de sempre. – Jôh disse. – Arroz, feijão, bife de peito de frango sem pele e sem osso e uma Coca-Cola bem gelada.

– Okay... – A senhora anotou. – Anne?

– Eu quero pizza de 4 queijos, uma de chocolate, um hambúrguer de carne e queijo, batata-frita, Coca-Cola e para sobremesa um bolo de chocolate, uma torta de bolacha e um milk-shake com Ovomaltine.

– Tá! E os garotos aqui?

Leo quis um hambúrguer “com- tudo -que- tem -direito”, batata-frita, suco de limão e sorvete de chocolate com morango.

Nico pediu uma pizza pequena de calabresa, macarrão com queijo e água.

Reuniram-se na sala de estar antes da janta ficar pronta.

Nico disse que já havia bolado um plano para o dia seguinte. Ninguém estava ansioso para saber qual era.

– Não sabemos ao certo com quantos monstros vamos ter de lutar, então o ideal seria se conseguíssemos atraí-los até uma área aberta, e longe das casas...

– Não podemos, simplesmente, explodir tudo? – Leo pergunta.

– Não. Helena está lá!

Jôh revira os olhos. De novo essa garota!

– Não temos certeza. – Anne diz.

– Ela tem que estar. – Nico continua. – O parque mais próximo fica à dois quilômetros da mansão, e , pelo que parece , os monstros não estão querendo se afastar muito da casa, se não, já estariam aqui. Então teremos que fazer o seguinte...

Uma hora se passou Joffrey apareceu para dizer que o jantar estava pronto.

– Tudo bem, já vamos. – Jôh disse.

Dirigiram-se para sala de jantar. A mesa já estava posta, com tudo que haviam pedido.

Terminaram de jantar, mas ninguém estava com muita afim de ir dormir. Ficaram assistindo um filme qualquer.

– Vou para meu quarto. Boa noite! – Jôh disse, levantou se e subiu as escadas.

– Nico. – Anne chamou, estava quase dormindo no sofá.

– O que?

– Vai falar com a Jôh?

Ele pensou um pouco e se levantou

Jôh percorria o corredor até seu quarto quando alguém encostou em seu ombro. Virou-se.

– Oi. – Nico disse.

– Oi.

– Podemos conversar?

Jôh cruza os braços e se encosta-se à parede.

– Claro.

– Sobre aquele dia... No poço.

A garota revira os olhos.

– Okay... Olha só, eu... sei muito bem o que eu disse, e você sabe muito bem o que ouviu. Nós dois já percebemos o que está acontecendo. Eu... Er... Gosto de você. – Desvia o olhar por um segundo. – E você gosta de mim. Mas eu acho que isso não é algo para discutirmos agora. Podemos esperar tudo isso acabar?

– Mas...

– Não, Nico. Por favor, para. – Se virou e começou a ir para seu quarto.

– Jôh...

Nico a segura pelo pulso, fazendo que a garota se virasse.

– Eu... – Jôh ia dizer algo, mas Nico a interrompeu.

– Shhh.

Ele se aproximou e pôs as mãos na cintura da garota.

E então... Jôh o beijou. O que o surpreendeu, pois a garota parecia não gostar de contato físico. Nico a puxava mais para perto de si e Jôh passava as mãos pelos cabelos negros do garoto. Tudo parecia mais colorido aquele momento, mas então Jôh percebeu o que tinha feito e solta Nico. Se distância.

– Me perdoa. Eu não devia ter feito isso. – Se desculpa mesmo tendo gostado. – Eu não tinha direito.

– Cala a boca. – Nico puxa a garota de novo para si.

Junta seus lábios de novo encostando a garota na parede. Os dedos de Jôh afagam os cabelos de Nico e os dedos do garoto passeiam nas costas dela fazendo a se arrepiar. Distanciam os rostos sorrindo um pro outro.

– Feliz aniversario.

O rosto da garota se ilumina.

– Como sabia? Até a Anne tinha se esquecido.

– Tenho meus segredos.

Nico a beija na testa.

– Boa noite. Durma com os anjos. – Piscou para a garota enquanto descia as escadas.

– Eu vou. – Sussurra.


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Notas finais do capítulo

Queridas criaturas, COMENTEM.
É isso.
Tchau!
Ass.: CupCakeAzul