A Vingança escrita por Lara Ramos
Notas iniciais do capítulo
Oie! É a CupCake!
Eu sei que demorei MUIIIITO para escrever esse capítulo, e eu sei que vocês querem me matar por causa disso, mas a culpa não foi minha! Foi da minha criatividade, é, ela mesma, foi dar uma voltinha no labirinto de Dédalo e se perdeu! Mas conseguiu voltar. O capítulo ficou longo para recompensar o tempo que ficamos sem postar um novo.
Espero que gostem. Bjs
Quando Jôh acordou estava deitada em uma rede improvisada com panos velhos entre duas árvores.
Jôh se sentou e olhou ao seu redor, os outros não estavam por ali, já era noite e as chamas de uma pequena fogueira crepitavam ali perto, sem fazer quase nenhuma fumaça. A garota deduziu que estava em uma floresta ou em um bosque, as árvores ao seu redor eram altas e densas, quase não era possível ver o céu, e apenas as chamas da fogueira iluminavam o ambiente.
Jôh esperou, esperou, e esperou. Quando não agüentava mais ficar sentada levantou e começou a andar de um lado para o outro, e quando cansou de andar foi praticar golpes em árvores.
Quase uma hora e meia depois Nico, Leo e Anne apareceram.
– Pelos deuses! – Jôh disse, se voltando para eles. – Que demora!
– Você não sabe como é difícil chegar ao supermercado sem ser atacado por monstros a cada esquina. – diz Leo, largando duas sacolas no chão.
– Tudo bem. – Jôh se sentou perto da fogueira para se aquecer. – Descobriram mais alguma coisa?
– Na verdade, sim! – Nico disse, sentando-se ali perto encostado em uma árvore. – Topamos com mais um semideus traidor, esse conseguiu fugir, mas deixou isso para trás. – ele tirou um papel meio amassado do bolso da jaqueta. – É o endereço de um hotel.
Anne se sentou ao lado de Jôh com um pacote de salgadinho. – Acho que é importante, devemos ir dar uma olhada. – disse.
– Mas o que, exatamente, está escrito?
– Aqui diz: Hotel Embassy Suites, Columbus, Ohio – Nico leu. – Tem umas palavras soltas também, tipo: social, festa, 19 horas, encontrá-la, dia 18.
– Que dia é hoje? – Jôh perguntou.
– Hoje é 17. – Leo respondeu.
– Então temos que ir para Ohio amanhã para encontrar alguém em uma festa social ás 19 horas? – perguntou Anne.
– É o que tudo indica. – Nico disse. – É melhor vocês irem dormir, vamos sair cedo amanhã. Eu fico de vigia primeiro.
– Eu fico também. – Jôh disse, levantando a mão. – É mais seguro duas pessoas acordadas.
Leo e Anne concordaram e foram procurar um lugar para dormir.
Nessa noite Nico teve um sonho estranho, mas resolveu não comentar com ninguém.
O sol estava nascendo quando os quatro semideuses chegaram a uma rodoviária em uma cidadezinha da Pensilvânia.
– Acho que não é uma boa ideia irmos de ônibus de novo, depois de tantos monstros. – Leo disse.
– É mais rápido. – diz Nico. – Não podemos perder tempo.
Leo cruzou os braços, mau-humorado.
– Depois não digam que eu não avisei se um monstro nos atacar, o ônibus explodir e todo mundo morrer.
Nico pegou uma barrinha de chocolate no bolso da mochila e ofereceu a Leo.
– Na boa Leo, come um snickers.
– Por que?
– Porque você fica insuportável quando ta com fome.
(N/A: entendedores entenderão!)
Depois de um tempo Valdez concordou em ir de ônibus. Nico comprou as passagens com o resto do dinheiro que tinham.
Ás 7 horas já estavam na estrada.
A viagem foi longa e cansativa. Leo não parava quieto, o que parecia incomodar os outros passageiros. Anne estava dormindo, e Jôh esperava que a qualquer momento fossem atacados por alguma coisa. Nico olhava as pessoas ao seu redor, procurando alguém que parecesse suspeito, mas desistiu de continuar fazendo isso depois de 6 horas de viagem, quando chegaram a Columbus.
– O que vamos fazer agora? – Leo perguntou. – Temos 6 horas até a festa.
– Precisamos de roupas. – Anne disse. – Não vão nos deixar entrar vestidos assim.
Todos concordaram e olharam para as próprias roupas, estavam sujas, rasgadas e furadas, a de Leo estava até chamuscada.
– Mas não temos mais dinheiro. – Jôh disse.
– Não precisamos de dinheiro. – disse Anne, sorrindo.
– Você não está pensando em roubá-las, não é? – Nico perguntou.
– Não, claro que não! Eu só vou pegar emprestado... sem a intenção de devolver.
Nico, Leo, Jôh e Anne foram até o centro da cidade, em busca de uma loja onde pudessem pegar “emprestado” algumas roupas.
– Acho que naquela loja ali deve ter alguma coisa. – Jôh disse, apontando para uma pequena lojinha do outro lado da rua com roupas muito bonitas e elegantes na vitrine.
– É, vou dar uma olhada ali. – diz Anne, atravessando a rua pouco movimentada. – Esperem ai. Já volto!
Anne atravessou a rua e entrou na loja, um sininho fez barulho quando abriu a porta. Examinou a loja rapidamente, não haviam câmeras de segurança e apenas uma senhorinha atendia alguns poucos clientes,
Anne se aproximou do balcão. A senhorinha sorriu.
– Olá, em que posso ajudar?
– Eu gostaria de dar uma olhada em alguns vestidos de festa. – disse, o mais adoravelmente possível.
– É para você?
– É, e para a minha prima também.
– Tudo bem, ali no terceiro corredor deve ter alguma coisa do seu tamanho, também temos alguns sapatos. – a senhora apontou para o último corredor, no fundo da loja. – Se precisar de ajuda é só chamar.
– Ta bom, obrigada! – Anne disse, e foi em direção ao corredor indicado.
Levou uns 5 minutos para escolher um vestido e o sapato para si, o que era um milagre, porque normalmente levaria uma hora. Pegou, também, um vestido azul e um sapato preto que achou que Jôh gostaria. Dobrou os vestidos com cuidado e pôs na mochila, junto com os sapatos. Voltou até o balcão.
– Gostou de alguma coisa? – a senhora perguntou.
– Na verdade, sim, mas preciso falar com a minha prima primeiro, volto mais tarde. – Anne sorriu.
– Claro!
Anne saiu da loja, aliviada e feliz, e por incrível que pareça não se sentia mau por ter feito aquilo. Foi encontrar os outros.
– Conseguiu? – Jôh perguntou.
– Sim! Agora precisamos procurar uma loja com roupas masculinas.
Andaram por mais um bom tempo até encontrarem uma loja com o que precisassem.
Anne trocou de mochila com Jôh e entrou na loja.
Repetiu o mesmo processo que havia feito na outra loja, mas dizendo, dessa vez, que as roupas eram para o seu primo. Demorou um pouco mais, porque o vendedor não saía do seu lado, mas conseguiu distraí-lo a tempo de pegar dois smokings e sair da loja, novamente contente com o seu talento.
– Ta ai a roupa de vocês, mas eu não consegui sapatos. – Anne entregou a mochila a Nico.
– Deuses, você é boa nisso! – Leo disse.
Anne deu de ombros sorrindo. – É, eu sei!
– Agora precisamos achar um jeito de chegar ao Embassy. – Nico disse, enquanto caminhavam em uma direção qualquer.
– Ué! É só perguntar para alguém. – Leo diz, e já vai se aproximando de um cara parado na calçada lendo jornal e tomando café.
– Com licença. – disse Leo, o carinha olhou para ele.
– Pois não?
– Como eu faço para chegar ao Hotel Embassy Suites?
– Ah, o Embassy... bom, você vai por ali, vira a terceira direita, depois a quinta esquerda, daí você vira a décima direita, e por último a sétima esquerda. Entendeu?
– Claro, obrigado!
Leo passou as informações para os outros e eles foram tentar achar o tal hotel.
Se perderam, várias vezes, mas chegaram. E já eram 18 horas.
Pararam em frente ao hotel, haviam alguns seguranças.
– Vamos trocar de roupa e dar um jeito de entrar. – Nico disse.
Foram até uma cafeteria em uma rua próxima. Jôh teve que comprar uma água com os últimos centavos que tinham para poderem usar o banheiro. Nico e Leo foram trocar de roupa primeiro.
– Uau! – Anne disse, quando os meninos voltaram. – Eu, realmente, sei escolher roupas!
Nico vestia uma camiseta branca com um colete preto risca-de-giz, calça social preta, gravata borboleta azul-marinho meio frouxa e seu velho e bom all-star. Leo usava uma camisa branca com as mangas dobradas até o cotovelo, colete preto, calça preta, gravata vermelha e all-star meio-cano preto.
– É, ficou legal. – Jôh admitiu. – Agora vamos nos trocar. – Anne e Jôh foram ao banheiro.
– Por que garotas demoram tanto para trocar de roupa? – Leo perguntou, impaciente.
– Não sei. – Nico disse. – Espero que tudo isso valha... a pena.
Elas voltaram.
– Meus deuses! Vocês estão... uauuu! – Leo disse.
– Concordo, vocês estão... uauuu. – Nico disse, olhando, em especial, para Jôh.
Jôh vestia um vestido longo azul-marinho: https://www.facebook.com/244031365699880/photos/a.305037566265926.49278.244031365699880/305037639599252/?type=3&theater , e sapatos pretos: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=598693230216450&set=a.494736313945476.1073741826.304930576259385&type=3&theater
Anne usava um vestido claro: https://www.facebook.com/244031365699880/photos/a.305036162932733.49277.244031365699880/305036812932668/?type=3&theater , e sapatos claros também: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=548503195235454&set=a.494736313945476.1073741826.304930576259385&type=3&theater
– Vamos agora, ainda temos que achar um jeito de entrar lá. – Anne disse, saindo da cafeteria, os outros vieram em seguida.
Eles voltaram até a frente do hotel, alguns convidados já chegavam. (N/A: fotos do hotel: http://embassysuites3.hilton.com/en/hotels/ohio/embassy-suites-columbus-CMHCEES/index.html )
– Precisamos passar pelos seguranças. – Jôh disse. – Mas não temos convites, nem nada.
– Não precisamos de convites. – disse Nico. – Venham.
– Como assim? – Jôh perguntou, seguindo ele.
– Apenas me sigam.
Eles se aproximaram do segurança que estava com a lista de convidados.
– Seus nomes? – o segurança careca e baixinho perguntou.
– Nico, Leo, Suzanne e Johanna. – Nico respondeu por todos.
– Ah, sim! Os convidados especiais da Srta. Mac. Podem entrar, por gentileza.
Leo, Anne e Jôh trocaram olhares confusos, Nico apenas agradeceu e entrou.
– Srta. Mac? – Leo perguntou, enquanto seguiam pelo hall de entrada. – Você a conhece Nico?
– Talvez.
– Como sabia que nos deixariam entrar?
Nico deu de ombros. – Ela está nos esperando.
– Ok, deu pra fazer suspense agora.
Eles chegaram ao lugar onde estava ocorrendo a festa. (N/A: vejam a foto do lugar no mesmo link das fotos do hotel, é a 18ª imagem, a que parece um barzinho)
O local já estava cheio, pessoas elegantes andavam de um lado para o outro.
– Como vamos achar alguém que nem conhecemos aqui? – Leo perguntou.
– Vamos caminhar, ela está por ai. – Nico respondeu.
Jôh e Nico iam na frente, enquanto Leo e Anne ficavam mais atrás.
– Gostou da roupa? – Anne perguntou.
– É, gostei. – Leo respondeu, sorrindo. – Acho que eu fiquei muito... gato!
– É, você está bonitinho. – respondeu Anne, rindo.
– Você também está... linda. – disse Leo, olhando Anne nos olhos. – Eu queria...
– Achei ela! – mais a frente Nico disse, interrompendo Leo. – Vamos!
Eles foram até o balcão onde se serviam as bebidas. Em uma das últimas cadeiras, estava sentada uma mulher alta, com pele clara, muito clara, quase branca, e cabelos negros, presos em um coque, ela vestia um vestido vermelho-sangue. Ela sorriu para os semideuses com uma taça de vinho na mão.
– Olá, meus queridos! – disse ela.
– Olá, irmã. – Nico disse.
Os outros ficaram boquiabertos.
– Ela é sua irmã? – Valdez perguntou.
– Sim. Essa é...
– Deixe que eu me apresento queridinho. – a mulher disse, sorrindo. – Eu sou Macária, deusa da boa morte.
(N/A: roupa da mulher: http://www.polyvore.com/mac%C3%A1ria/set?id=114870699 )
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Olha eu aqui de novo! Gostaram? Merecemos reviews?
Aviso: no capítulo anterior, na parte do Augustus, os semideuses não ficam inconscientes, eles ficam sufocando, foi um pequeno erro, nos desculpem.