Storybrooke Goes To Hogwarts escrita por Paula Greene


Capítulo 14
Você Sabe Que Eu Estou Tentando?


Notas iniciais do capítulo

Gente me desculpem a demora, mas estou em fase de mudanças e tal... foda ;x
deixando as explicações de lado hehe' que sofrimento pra escrever esse cap, sério kkkk'
mas enfim, ta curtinho, mas foi tão gostoso escrever essa cena das duas e tal *---*
aproveitem.



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Emma não aguentava mais esperara, assim que a diretora e o professor saíram ela pediu a Ruby que a deixasse sozinha, precisava falar com Regina.

Quando não havia mais ninguém na sala, exceto pelas duas e Killian, Emma se levantou com dificuldade e foi caminhando até a cama de Regina, é claro que ela estava fingindo que estava dormindo, era bem a cara dela. Emma se sentou na cadeira próxima a morena e a ficou encarando, talvez para ver por quanto tempo ela conseguisse fingir.

– Eu sei que você não esta dormindo.

– E você sabe que eu estou tentando?

– Temos que conversar.

Regina suspirou irritada e se sentou na cama. Estava começando a odiar aquele lugar. Viu que Emma tentava espiar seus braços e então os cobriu, não queria que a outra pensasse que ela estava ferida de verdade, ela estava bem.

– Você não devia estar descansando ou algo assim? – Regina perguntou, ela mal conseguia encarar a outra.

– Sim, devia. – Emma respondeu. – Você esta bem? Quer dizer, esta melhor?

– Ótima Swan. Agora me deixe dormir. – A morena já ia voltar a deitar, mas percebeu que Emma não ia se mexer então permaneceu sentada. Era meio desconfortável ter Swan ali a encarando.

– Não. – Disse ela simplesmente. – A gente realmente precisa falar sobre o que aconteceu.

– Teremos todo o tempo do mundo pra isso depois, esta tarde.

– Teremos? Porque alguma coisa me diz que você vai fugir dessa conversa sempre que puder. – Emma falou erguendo uma sobrancelha, Regina a olhava, mas logo desviava o olhar.

– O que você quer saber?

– Você esta com a maldição?

– É sobre isso que você quer falar? – Regina perguntou, meio decepcionada, tinha certeza de que falariam a respeito do que aconteceu nas arquibancadas.

Emma a olhou, confusa, e então entendeu, mas ficou tão sem graça quanto a outra.

– Não, eu não sei onde esta.

– Ok. – Disse Emma começando a se levantar.

Regina a observou, ela parecia bem melhor do que antes, pelo menos não parecia sentir dor, estava linda, mesmo com aqueles pijamas da enfermaria. Doía ficar tão perto dela, pois sabia que a distancia entre elas era enorme. Sempre seria.

– Emma, espere! – Regina chamou fazendo a loira dar meia volta.

Ela caminhou de volta até ficar de frente a Regina, seus olhos se encontraram, mas a morena desviou.

– Eu preciso te contar o que aconteceu.

– Ruby já me disse. – Respondeu Emma meio receosa.

– Eu não disse tudo a eles. - Emma fez uma cara que Regina não sobe descrever. – É melhor você se sentar.

Ao contrario do que a morena pensou, Emma se sentou ao seu lado na cama a deixando ainda mais desconfortável e fazendo com que sua voz não saísse normalmente. Regina lhe contou sobre os garotos que a ajudaram e que disseram a ela virem do futuro. Lhe falou sobre tudo o que eles falaram e até mesmo a parte que ela supostamente entregava a maldição ao ‘mestre’. Emma escutava atentamente sem interromper. Quando Regina terminou de falar percebeu que seus corpos estavam se tocando lado a lado na cama.

– Nossa Regina. – Emma suspirou. – Se isso for mesmo verdade temos que contar a alguém.

– E você acha que irão acreditar em mim? – Regina perguntou virando a cabeça para olhar Emma, mas se arrependeu, pois a loira estava a centímetros de distancia e seus narizes quase se tocaram. – Em garotos do futuro? Sabe o que vão fazer? Vão encontrar a maldição e ficar com eles no ministério. – Ela estendeu os braços descobrindo seus ferimentos que não mais sangravam, mas ainda estavam bastante marcados. – E eu não sei se confio muito no ministério.

Emma tomou os braços de Regina nas mãos e passou os dedos pelo lugar, elas estavam tão perto que uma podia sentir o calor da outra.

– E se nós encontrarmos e escondermos? Podemos garantir que ninguém nunca chegaria perto. Seria um segredo nosso, meu e seu. – Emma falou olhando para os lábios da morena, estavam tão pertos, ela queria tanto beijá-los, mas Regina percebeu e se levantou.

– Tem outra coisa que eu não te falei. – Falou ela se afastando e sempre tentando não encarar os olhos de Emma.

– O que agora?

– O garoto. O chamado Henry. Acho que ele é seu filho.

Emma também se levantou, cerrou os olhos na direção da outra ainda processando o que acabara de ser dito. Como assim seu filho? Não podia ser, até porque a pessoa com quem Emma pretendia passar o resto de seus dias não lhe podia fazer um filho.

– Como é que é?

– Esquece. – Regina falou se sentindo estúpida por ter tocado no assunto, viu a expressão de Emma e soube que ela não esqueceria. – Ele tinha o seu olhar... – A respiração dela mudou quando captou os olhos de Emma e eles se aproximavam lentamente. – Seu sorriso...

Emma parou frente a ela, já tinha se perdido na conversa, isso acontecia as vezes, mas principalmente quando Regina estava por perto. Ela era tão linda, aquela mulher. Emma ergueu a mão para tocar o rosto delicado da morena, mas Regina não permitiu.

– Regina... – Emma sussurrou meio decepcionada. Talvez tivesse entendido tudo errado, mas era impossível, Regina a amava, ela tinha dito isso porque estava fugindo agora?

– Não Emma. Sinto muito, não podemos... – Disse ela já se afastando e indo em direção a sua cama, mas Emma estava bem ali e não podia ir a lugar algum.

Regina não conseguia entender a si mesma, todo esse sentimento dentro dela pronto para ser compartilhado e correspondido, mas ela tinha medo, tinha tanto medo que nem ao menos podia tentar. Toda aquela situação em que havia estado aquele dia somente serviu para lhe fazer perceber isso ainda mais, ela era a garota que sempre penderia para o lado das trevas e Swan era destinada a ser luz. Nunca se perdoaria se quebrasse Emma como fizera com Robin ou Daniel, não sobreviveria sabendo que corrompera a corajosa filha dos Charming, sua Emma.

Ela olhou a sua volta, não podia ficar ali, não podia se abrir daquele jeito. Se deixasse as lagrimas que estava segurando saírem Emma saberia que ela falara a verdade e não podia alimentar os sentimentos dela, precisava que ela a esquecesse.

Sem olhar na direção da outra ela foi em direção a saída, mas foi seguida. Abriu a porta, mas Emma estava bem atrás dela.

– Aonde você esta indo? – Perguntou a loira meio receosa. Mantinha uma certa distancia e sua expressão mostrava uma certa melancolia que fez Regina se odiar.

– Preciso de um tempo. – Falou tentando seu melhor tom frio de voz.

– Você esta fugindo. – Emma abaixou a cabeça, aquela não era a Emma que Regina conhecia, a Emma que Regina conhecia reviraria os olhos e a mandaria a merda.

– Não a nada do que fugir. Não temos nada. Aquilo foi... – Regina precisava pensar em uma desculpa, mas estava improvisando e sabia que era assim que se pegavam os mentirosos. – Foi um momento, eu não falava sério.

– Então porque disse? – Emma fechou a porta atrás de si e se aproximou, tentava ser compreensiva, mas não conseguia entender. A mulher a sua frente era indecifrável, ela sabia disso, sabia que ela era difícil, mas também sabia que valeria a pena porque o seu coração gritava por ela e não se acalmaria até tê-la sua.

– Estava te provocando. Eu não tenho nenhum interesse em você.

– Então porque não olha pra mim?

Regina passou a mão por seus cabelos curtos tentando disfarçar ao máximo, ela franziu o cenho para parecer mais convincente, mas Emma não parecia cair.

– Estou olhando pra você.

Emma se aproximou, Regina tentou se afastar, mas seus pés não se mexiam.

– Você disse que me amava. – Emma falou olhando diretamente nos olhos da morena. – Eu não tinha nenhuma esperança de ficar com você. Eu sabia que você nunca seria minha porque achava que você me desprezava. – Ela foi caminhando em direção à morena que quando viu estava presa a parede. – Eu nunca imaginaria, eu... eu sempre seria só mais uma estúpida da Grifinória e você sempre seria a rainha da Sonserina, mas você mudou tudo isso, você. – Ela colocou as duas mãos na parede atrás de Regina a prendendo ali, seus corpos encostados um no outro, seus lábios a centímetros. Emma falava com a voz baixa, mas Regina podia sentir a tensão e a raiva na voz da loira. – Você me fez pensar que poderíamos ter uma chance, você acendeu essa luz e você não vai apagá-la. Não se atreva Regina Mills, não se atreva a me afastar porque eu sei que você esta mentindo do mesmo modo que eu sei que o garoto não é meu filho, porque tenho certeza que ele teria te chamado de mamãe e esse é o único jeito de eu ver isso acontecendo, eu amo você e não vou te deixar ir.

Regina fechou seus olhos, mas mesmo assim uma lagrima indesejada lhe escapou quando Emma encostou seus lábios ao dela. Tudo o que ela planejado foi por água abaixo quando a língua quente de Emma se misturou a sua. O beijo era doce, mas logo se tornou urgente e cheio de desejo. Regina colocou as mãos na cintura da loira e a puxou ainda mais contra si, precisava dela o mais perto possível. Emma mal se lembrava de onde estava, nunca havia desejado tanto ter alguém pra si, por ela aquele beijo nunca acabaria, mas escutaram barulho de alguém se aproximando e precisaram se apressar.


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Notas finais do capítulo

Nossa já estamos no cap 14 haha' nem imaginei...
Preciso que me digam o que estão achando até aqui... Adivinha quem tava chegandooo ???

saiushuahsuahsua' coitado.



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