Storybrooke Goes To Hogwarts escrita por Paula Greene


Capítulo 11
A Bruxa Má.


Notas iniciais do capítulo

Lindos e lindas só volto depois do ano novo então feliz natal e ano novo para todos. Se sintam abraçados *----*



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Ruby esperava pacientemente enquanto Emma aos poucos abria os olhos

Eu posso lidar com a minha dor, mas não posso suportar a sua...

A voz de Regina ecoava na mente de Emma a fazendo querer continuar de olhos fechados, onde poderia ouvir aquela voz para sempre. Mas a realidade a atingiu feito um balde de água fria. Abriu os olhos procurando pela morena de olhos castanhos, mas não a encontrou, tentou se sentar, mas uma forte dor tomou conta das suas costas, sua visão ficou embaçada e ela voltou a se deitar.

– Hey, hey vai com calma... – Ela ouviu a voz de Ruby e se sentiu aliviada, ainda estava viva pelo menos.

– Regina... – Emma gemeu ainda meio zonza. Sua visão entrou em foco e pode ver Ruby aflita na sua frente.

– Ela estava aqui, mas precisou ir a diretoria. – Emma balançou a cabeça ainda meio confusa. – Emma você precisa se lembrar do que aconteceu. Ela empurrou você?

Emma não entendia nada do que estava se passando, provavelmente tinha batido a cabeça porque esta agora também doía muito.

– Emma? Vão expulsar ela. Você precisa se lembrar.

– Ela salvou a minha vida.

Ruby se ergueu, não tinha percebido que estava muito próxima a Emma segurando seu braço. Ela pensou por um minuto e então voltou sua atenção para a loira.

– Emma! Fique quieta ok? Você precisa descansar. Vai me agradecer por isso mais tarde. – Dizendo isso Ruby deu um beijo na testa de Emma e começou a correr para fora da Enfermaria.

***

Belle estava abrindo a porta quando Ruby esbarrou nela.

– Hey...

– Hey... Oi!

– Ruby, como ela esta? – Belle perguntou apontando para dentro.

– Esta acordando, ainda com dores, mas ela vai ficar bem. – Ruby falou apressada. Estava morrendo de saudades de conversar com Belle e aquele parecia ser o momento perfeito, mas precisava se apressar.

– Isso é ótimo. – Falou ela com seu melhor sorriso, quase fazendo Ruby se esquecer do que tinha de fazer. – Ruby, nós podemos conversar?

– Ah, eu estou meio sem tempo agora... Sabe...

– Ok. – Respondeu ela abaixando a cabeça.

– Me desculpe, alguém disse que Regina empurrou Emma. Estão a ponto de expulsá-la... – Belle levantou os olhos azuis brilhantes.

– Vá, eu vou estar bem aqui.

Ruby conseguiu lhe dar um sorriso nervoso e continuou seu caminho.

***

Regina estava sentada no meio da diretoria, as três figuras em pé a sua frente a encaravam esperando que ela dissesse alguma coisa, mas ela não sabia mais o que falar que pudesse provar sua inocência. Pensou em falar a verdade, mas quem acreditaria nela, afinal?

As enormes tochas brilhavam nas paredes tornando o vermelho que dominava o local ainda mais vivo. O enorme quadro do diretor Dumbledore sorria para ela pendurado na parede atrás da mesa da diretora. Ela desejou que Dumbledore estivesse ali, ele, diferente da Mcgonagall, era sempre imparcial e justo. A diretora em questão começava a olhar Regina com um olhar de duvida, não parecia mais tão segura de que Regina pudesse ter de fato salvo a vida de Emma. O professor Gold havia se distanciado do grupo pensativo e se misturado as sombras da sala observando alguns quadros de antigos diretores que sussurravam entre si e vez ou outra davam alguma opinião sobre o assunto. A ultima pessoa viva na sala, era a desconhecida e rapidamente odiada tal mulher do ministério. Ela era uma baixinha magricela que usava um vestido preto liso que lhe cobria quase todo corpo, deixando exposto somente às mãos e parte do pescoço. Ela também usava um enorme chapéu de bruxa preto, com uma ponta muito comprida considerando a sua própria altura. Regina desejou que ela pudesse estar completamente coberta pois era uma bruxa muito feia. Seu nariz estupidamente grande fazia juiz aos contos antigos sobre bruxas narigudas que os trouxas contavam entre si. E o detalhe mais horrendo que por incrível que pareça Regina não havia percebido na enfermaria, talvez por estar extremamente nervosa ou por estar preocupada demais com Emma para prestar atenção em bruxas velhas. A bruxa era verde. Não verde como grama ou verde como a Sonserina, mas um verde doentio, como Killian havia ficado nos primeiros dias quando o veneno começava a consumir seu corpo aos poucos. Talvez a velinha estivesse muito doente e por isso soava tão rabugenta, mas fazia Regina querer dar-lhe um banho de maquiagem.

A bruxa se aproximou de Regina parando bem de frente a ela. Em pé a bruxa ficava do tamanho de Regina sentada.

– Sabe? eu conheci a sua mãe. Conheci muito bem a sua mãe. – Disse a velha olhando Regina bem de perto. O professor Gold saiu das sombras provavelmente interessado na conversa. Ele e a diretora trocaram olhares nervosos, ele revirou os olhos como se já imaginasse que a conversa chegaria aquele ponto e a diretora por outro lado olhou incrédula para a mulher.

– É mesmo? E daí? – Disse Regina erguendo uma sobrancelha.

– Estudamos juntas. Éramos exatamente como você e a garota que você quase matou. – Regina abriu a boca para protestar, mas a bruxa havia sacado a varinha e a apontava diretamente para a boca de Regina. – A diferença era que eu era da Lufa-Lufa. Sua mãe era uma cretina, bem como você. Uma manipuladora de quinta. – A mulher se aproximou mais encostando a ponta da varinha na bochecha de Regina.

– Theodora! – Gold exclamou se aproximando das duas. – Peço que guarde a sua varinha, você pode ser do ministério, mas há regras em Hogwarts e não admitirei que ameace meus alunos. – Ele usou o seu tom de voz sussurrado que sempre fazia seus alunos tremeram.

Ela o olhou com desprezo e guardou a varinha.

– Mesmo sendo um ser humano miserável e malvado. – Theodora prosseguiu, encarando Gold enquanto falava. – Sua mãe era bela. Assim como você. Bonita por fora e podre por dentro. Fazia com que os rapazes rastejassem aos seus pés, feito lesmas nojentas que sempre foram desde o inicio dos séculos.

Gold fez um gesto de desdém e deixou de fitá-la. Aparentemente eles também já se conheciam. Theodora voltou seu olhar para Regina deixando a diretora Mcgonagall muito incomodada, mas infelizmente para Regina, ela não disse nada.

–Ela vivia caçoando da minha aparência. Fazia todos rirem de mim... – Ela se virou de costas e Regina respirou aliviada, era muito ruim ficar encarando aquele nariz enorme.

– Posso imaginar o por que. – Murmurou a garota recebendo um olhar de advertência de Gold.

– O que você disse, querida? – A bruxa perguntou com olhar esperançoso, provavelmente estava esperando somente uma oportunidade para punir Regina.

– Disse que não imagino o porquê de você estar me falando isso.

– Para que você entende que eu sei muito bem com quem estou lidando. Que não vou deixar que você machuque a garota...

– EU NÃO MACHUQUEI EMMA! – Ela gritou impaciente. – Porque não esperam ela acordar e perguntam para ela?

– Porque você pode muito bem ter lançado um feitiço na mente dela. Mesmo que ela acorde confusa à meios de desfazer o que você fez. Todos nós sabemos como isso acaba, meu bem. – A bruxa voltou a se aproximar dessa vez com um sorrisinho sínico no rosto. – Não tente disfarçar o seu DNA é todo poluído com o mal e mesmo que não tenha feito nada com essa garota você deve ter cogitado a idéia. Lançar nela a maldição que sua mãe inventou, ein? – Ela deu uma volta na cadeira ficando atrás de Regina. – A maldição cruciatus também parece uma boa idéia agora, você não acha? Faria os Charming sentirem a mesma dor que você sentiu quando sua mãe morreu em Azkaban sozinha e maluca.

Regina sentiu seu rosto quente. Lembrar-se de sua mãe era dolorido demais, ela havia sido horrível sim inclusive com ela, mas ainda era a sua mãe e imaginá-la naquelas celas sozinha e morrendo era algo que ela não conseguia suportar.

Regina sempre se policiou a não pensar na mãe daquela forma, nunca falava sobre o assunto com ninguém, sabia que começaria a chorar se pensasse naquilo e tinha medo de não ter forças para parar.

Batidas na porta fizeram Regina dar um salto de susto na cadeira. Devido ao clima tenso e silencioso que se instalou na sala todos se assustaram com os barulhos urgentes inclusive os retratos.

A diretora foi caminhando em direção a saída e por mais inacreditável que fosse o professor Gold a seguiu deixando Regina a sós com aquela mulher horripilante. Seu coração começou a bater a mil, no fundo tinha medo de que aquela mulher fosse descontar nela tudo que sua mãe a havia feito. E ela estava certe em ter medo, pois era exatamente por isso que a mulher estava ali.


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Notas finais do capítulo

#EvilLove :)



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