Closer Gakuen escrita por Alana Alcer, Savie


Capítulo 10
Capítulo 10 - Fim de Semana PT 1


Notas iniciais do capítulo

Oi amores. Recuperei contato com a Savie, e ela vai voltar sim a escrever YAAAAAAAAY
Não vou falar nada sobre esse cap, já que ele é apenas uma parte do que está por vir. Não vou demorar pra postar a parte 2. :v
A parte 2 vai ser bem maior, esse é só um aquecimento ¬u¬
Boa leitura kridos! Kissus!



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Angela esperava pacientemente por seu irmão, sentada no sofá da sala enquanto lia um livro qualquer sobre biologia. Estava preocupada, mesmo já tendo ligado e tendo notícias de seu irmão. A porta foi aberta, e o estalo da maçaneta alertou a dona dos fios rosados.

– Nii-sama? - Ela se levantou eufórica, com a silhueta de Aizen removendo os sapatos com calma.

Angela se assustou com a área escura no rosto deste… Se aproximou com pressa e colocou as mãos nas laterais do rosto do rapaz. O homem continuou estático, com um olhar inexpressivo enquanto a irmã mais nova aparentava surpresa e espanto.

– O… O que aconteceu? Está doendo? - Ela colocou o dedo suavemente na área, e o rosto dele deu um tique em resposta a dor. Angela removeu o dedo quase instantaneamente. - Eu vou pegar gelo, senta no sofá.

– Eu estou bem, Angela… - Ele afinou um sorriso amarelo. Se sentia mal por estar fazendo-a se preocupar demais. - Eu realmente es--

– Senta no sofá e cala a boca. - Ela se emburrou indo até a cozinha. Aizen se calou no mesmo instante… Não conseguia discutir quando ela se emburrava. Calmamente de meias sentou-se no sofá esperando ela.

Angela retornou alguns instantes depois, com uma sacola térmica gelada. Colocou sobre a bochecha direita de seu irmão. Ela deu um suspiro, enquanto encarava ele diretamente nos olhos. Ser encarado dessa forma tão fixa deixava Aizen desconfortável, e isso era mais que visível com ele desviando os olhos vez ou outra. Angela acabou dando um riso, mas permanecia preocupada e com o coração a mil com o estado de seu único membro familiar.

– Vai me contar o que aconteceu Nii-sama…? - Ela disse com um olhar preocupado.

– Houve algumas complicações, mas estou bem. - Ele virou o olhar com um sorriso fino nos lábios.

– Você não sabe mentir… - Ela cerrou os olhos numa expressão desaprovadora.

– Foi apenas uma complicação com os assediadores. Não se preocupe. - Ele colocou a mão gentilmente acima da cabeça de Angela, acariciando os fios rosados que ele sempre sorria ao ver.

– Tem certeza…? Eu fico com medo por você… - Ela criou um rosto doloso, que Aizen tinha o coração partido ao meio quando via.

– Sim, eu tenho. Não há com o que se preocupar, de verdade.

Angela tentou manter a calma. Se seu irmão o disse, ela evitaria aborrecê-lo. Sentou ao lado dele, apoiando as mãos sobre os joelhos um pouco assustada. Pensou nas mil possibilidades do que poderia ter acontecido com Aizen.

– Eu… Arrumei seu quarto. Não fiz muita coisa, é o mínimo que eu podia fazer por você.

– Mesmo? - Ele a encarou sorridente. - Muito obrigado Angela.

– Eu… Quero pedir desculpas por invadir sua privacidade. Acabei… Lendo… - Ela pareceu um pouco hesitante, Aizen o notou com facilidade. - Um pedaço da prova surpresa que tinha na sua escrivaninha.

– Que garota levada. - Ele disse num tom desaprovador, mas riu e a abraçou. - E achou que eu ficaria bravo com isso? Eu pretendia dar dicas para você de todo jeito.

– Mas isso é injusto, Nii-sama!

– Eu sei… E eu não ligo. - Ele a apertou entre os braços dele. - Você é a minha irmãzinha e eu irei cuidar de você, mesmo sendo um pouco fora de ética.

– Se for demitido não venha se lamentar depois. - Ela se emburrou.

– Se. “Se” eu for. Então precisamos manter segredo sobre isso.

– E eu sou a levada. - Ela continuou emburrada, apenas fazendo Aizen soltar mais risos.

Na residência dos Jaegerjaquez, a família chegava no mais perturbador silêncio. Mesmo embriagada, Neliel compreendia a situação. Estava pendurada aos ombros de sua filha mais nova, enquanto o mais velho abria o caminho para o banheiro.

– Dê um banho nela e coloca ela pra dormir. - Ele disse indiferente enquanto Savanah entrava no banheiro com sua mãe.

– Certo… - Savannah respondeu distante, enquanto fechava a porta.

Savannah mentalizou essa situação diversas vezes; Tendo que auxiliar sua mãe com tarefas simples como tomar banho. Mas nunca nesse tipo de situação, aonde sua mãe estivesse embriagada. Pensou nisso como uma obrigação quando sua mãe fosse mais velha, ou coisa do tipo. A coisa que ela mais pediu é que não a colocassem em um asilo; Neliel queria passar o resto da vida mais próxima possível de seus filhos, que eram sua família.

Após ajudar sua mãe a se despir, colocou ela de baixo do chuveiro. Neliel agarrou o braço da própria filha com um fino sorriso.

– Eu posso me banhar, já dei trabalho de mais a vocês dois por hoje.

Ouvir isso fazia Savannah se sentir melancólica, mas não iria contra a vontade de sua mãe. Assentindo ela decidiu deixar sua mãe sozinha no banho por um tempo. Foi até o quarto dela e separou as roupas ao menos para logo em seguida ir a cozinha e tomar um pouco de água. Recostada sobre o balcão frente a geladeira ela bebia com um olhar distante. Não fazia ideia de como iria conversar com Grimmjow, que era sua atual vontade. Não podia simplesmente sair gritando com ele, iria ser ignorada e disso tinha certeza. Olhou para o relógio, com um olhar ainda vago e vazio. Deixou o copo descansando sobre o balcão e começou a subir as escadas rumo ao quarto de seu irmão.

Ela bateu na porta ritmadamente algumas vezes, mas como de costume não obteve uma resposta. Esperou alguns instantes mais, e então abriu a porta. Assim que o fez, viu a silhueta de seu irmão deitado na cama, com o celular acima do torso e um fone de ouvido plugado. Estava ouvindo uma música estrondosamente alta, ao ponto de Savannah da porta conseguir escutar um pouco. Ela se aproximou mais um pouco e ficou o encarando, esperando ter atenção.

Demorou um pouco, mas o dono dos fios azulados abriu um único olho na direção dela, o fechando novamente pouco em seguida. Tirou um dos fones, para poder escutá-la sem deixar de ouvir sua música favorita; In due Time

– O que quer? - Ele disse com um tom seco e ríspido, não parecia a fim de trocar palavras ou conversar.

– O que foi aquilo? - Ela disse com um tom preocupado, puxando a cadeira da escrivaninha e ali se sentando.

– Aquilo oquê? - Ele praguejou irritado, abrindo um único olho novamente.

– Por que diabos você ficou provocando e metendo coisa nada a ver na conversa? Por que diabos você tem tanto ódio da Angela?! - Ela pareceu finalmente se irritar com a indiferença dele. Entendia que no momento ele esteve de cabeça quente… Mas ainda sim não conseguia não se irritar com o comportamento dele.

Grimmjow permaneceu calado, apenas soltando um grunhido desleixado e desinteressado, virando o corpo para a parede e passando a ignorar Savannah. E isso foi a gota d'água.

– Grimmjow, dá pra parar de ser um babaca?! È por que ela não é uma idiota qualquer que se interessou em você por ser “O Talzão” do colégio, não é? Por que se não for eu mesma vou te dar um tapa!

– Dá pra calar a merda da sua boca?! - Ele se levantou irritado. - Não é da sua conta por que diabos eu não gosto dela, valeu?

– Claro que é. Ela é minha melhor amiga e você é meu irmão. Se tivessem um bom motivo pra se desgostarem eu não me meteria. E mais; Você provocou e agrediu seu próprio professor por raivinha idiota.

– Ele me lembrou o velho. - O rapaz teve um tique de irritação no rosto. - É suficiente pra você?

Savannah ficou um tanto pasma. Por dentro ela sabia que essa era a resposta, mesmo não sendo exatamente essa a ideia que ela tinha do por quê, ela tinha palpites que batiam com isso.

Alguns instantes de silêncio que pareciam devorar todo o cômodo, junto da coragem de Savannah de prosseguir a conversa.

– O velho era metido que nem ele. É suficiente pra sua curiosidade desnecessária?! - Ele berrou contra ela irritado. Não queria mais falar sobre isso.

– Grimmjow… Isso é besteira. Você sabe disso. - Ela deu um suspiro. - Se continuar guardando todas as coisas ruins só pra você algum dia você vai explodir.

– Que se foda. Agora sai daqui, vai ser enrabada pelo Ulquiorra ou sei lá. - Ele disse tirando os fones e colocando o celular em conjunto num criado-mudo.

– Não. Agora quero que me diga por que tem tanta raiva da Angela.

– QUE MERDA, SÓ ME DEIXA EM PAZ SAVANNAH! - Ele berrou com todas as forças e se levantou, puxando-a pelo braço até a porta.

– O-Oquê-- Me solta! Acha que me forçar a sair vai mesmo impedir que eu discuta com você, seu paspalho?! - Ela se irritou com isso, começando a se balançar e se afastar dele.

Mesmo com Savannah usando toda sua força não conseguia competir com a de seu irmão mais velho, que treinava e tinha um físico de atleta… Nem em sonho. Mas nem por isso ela daria o braço a torcer. Ela travou no quarto e puxou o braço dele de volta irritada.

– Só me diz o porque que eu vou embora! - Ela disse irritada.

Ele simplesmente a empurrou para fora, jogando-a pelo braço mesmo. Savannah só não caiu por que tinha uma parede detrás dela. A porta foi fechada na cara dela, e isso a deixou frustrada e com os nervos a flor da pele. Não se rebaixaria a xingá-lo ou chutar a porta, sabia que de nada adiantaria com ele. Simplesmente bateu o pé e começou a andar até o próprio quarto de sangue quente.

O dia começava a raiar na residência dos Sousuke. Aizen como de costume já havia despertado, e estava preparando um lanche diferente das panquecas que Angela sempre comia ou dos sanduíches. Estava preparando algumas torradas com creme de ricota, com leves fatias de presunto para dar um gosto diferente. Gostava de cozinhar ou preparar coisas. Aizen não usava torradeiras, na opinião dele o gosto ficava muito superficial. Estava torrando-as numa frigideira com um toque de manteiga, uma quantia bem pequena apenas para dar gosto.

Angela desceu as escadas sonolenta. Seu cabelo estava preso em duas tranças de cada lado, que estava bagunçadas já que ela dormiu com estas. Se sentou no balcão, deitando o corpo nele desleixadamente. Aizen apagou o fogo e colocou os recheios nas torradas antes ditos, deixando uma num prato em frente a rosada.

– Bom dia. Dormiu bem? - Ele dizia com um sorriso fino nos lábios.

– Não consegui dormir direito…

– Bom, é domingo. Acordar um pouco mais tarde não é nenhum crime.

Ela se despreguiçou.

– Você vai sair? - Ela só notou agora as roupas por baixo do avental, que ele removia e pendurava num gancho na parede.

– Sim. Tenho coisas a resolver.

– Ah… Tudo bem. - Como num estalo, ela se lembrou da carta que havia lido. Não tinha dito á Aizen sobre por que achou que ele poderia ficar bravo…

Ela estava preocupada. Queria que as coisas dessem certo entre ele e Rangiku… Mas Angela tinha um mal pressentimento em relação á isso.

– Eu acho que também vou sair hoje. - Ela deu a primeira mordida, tendo uma satisfação ao fazê-lo pelo ótimo gosto. - Isso está ótimo…

– Mesmo? Com quem? - Ele dizia pegando um copo e enchendo com um suco de uva, entregando a ela e começando a comer o próprio café.

– Savie-chan, Kouta-kun e o tutti-frutti.

– Tutti-frutti? - Ele disse confuso.

– Guingow. - Ela disse de boca cheia. Mas Aizen conseguiu entender, parecendo um pouco alarmado.

Ele não gostava do rapaz… E por que gostaria depois de ser acusado e agredido sem razão coerente? Não queria porém interromper o compromisso de Angela, e considerando que não iria só ela… Não viu motivos para proibi-la.

– Eu não gosto desse garoto. Tome cuidado, me ligue se algo acontecer. - Ele disse num tom bem mais sério. Não conseguiu sequer saborear o café que bebericava.

– Certo… - Angela pareceu curiosa sobre. Mas decidiu não se meter nos assuntos do irmão. - Algum motivo especial pra não gostar dele?

– Apenas não gosto. Mas espero que você se divirta. - Ele se levantou calmamente, limpando a boca com um guardanapo e despejando um beijo na cabeça de Angela carinhosamente. - Estou saindo. Será rápido, provavelmente estarei de volta enquanto ainda se arruma.

– Certo… Até mais Nii-sama.

Aizen agarrou as chaves de casa e carro e saiu pela porta, trancando-a assim que saiu. Ele caminhou até o estacionamento e abriu a porta de um carro todo preto, entrando em seguida e começando a ligar o motor. Por fim, deu a partida no veículo.


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Notas finais do capítulo

... Vai dar merda issaê.
Bom, o próximo vai ter mais mãozinha da Savie na escrita, até por que pretendo fazer ele bem grande.
~Kissus amores! ;3



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