Just Friends escrita por Tamy Black


Capítulo 14
Arrependimento




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No capítulo anterior:


Eu contei o restante da história pra minha mãe, que ficou bestificada. Dona Esme Cullen me pegou num abraço apertado e ficou por vários minutos assim comigo, dizendo que ia passar, que a Gilmore não me merecia e que eu tinha que me desculpar com a Bella.


Bom, isso já era outro problema.


-x-


Over You – Daughtry

(n/a: escutando!)


Eu passei o final de semana inteiro trancado em meu quarto. Voltei a fazer o que fazia muito há algum tempo atrás, no auge da minha adolescência. Escrevi uma música, falando sobre o que eu estava sentindo no momento. Minha mãe batia a porta do meu quarto, Alice tentava falar comigo, meu pai, Jasper... Mas eu queria ficar sozinho.

 

Anne me ligou várias vezes, mas rejeitei todas. Ela ligou pra minha casa também, Alice fez o favor de me contar quando veio até a minha porta deixar o meu lanche. Ela se assustou a me ver sofrendo.

 

- Isso tudo por causa de uma garota, Edward? – ela me indagou antes de sair.

- Não exatamente. – murmurei.

- Por que, então? – ela rebateu.

- Eu estou arrependido de certas coisas que falei. – disse sem encará-la.

- Sei muito bem do que está falando. – ela se sentou ao meu lado na cama – Mas não é pra mim que você tem que dizer isso, Edward. – suspirou – É pra ela.

 

Eu não respondi nada e a minha irmã nanica apenas me deu um beijo estalado na bochecha, saindo do meu quarto em seguida. Eu me joguei na cama e fechei os olhos. Como eu falaria com a Bella? Essas horas trancadas em meu quarto me levaram a pensar muito, eu vi o quanto fui injusto com a garota que sempre esteve ao meu lado quando eu precisei, e na primeira oportunidade de provar o quanto nossa amizade era verdadeira e o quanto nós confiávamos um no outro, eu faço o favor de quebrar essa confiança...

 

- Você é um idiota, Edward... – murmurei para eu mesmo.

 

Bufei de ódio e tentei pensar no que faria para contornar essa situação, em como pediria perdão a ela. Obviamente que eu teria que falar com ela, mas analisando agora todo aquele parangolé que houve no dia do jogo, fora Bella que organizara o flagra. Mas as palavras de Bella ecoavam em minha mente:

 

“- Eu não armei nada, Edward. – disse me olhando seriamente – Eu só queria que você visse o quão perfeita a sua namorada é, já que ela estava aos beijos com o Newton, seu amigo. – sorriu cinicamente – E queria que os nossos colegas vissem o quão perfeito é o namoro de vocês, para todos nós seguirmos o seu exemplo.”


Eu não posso dizer que não estava me sentindo mal pelo fato de que era o maior corno de toda a Forks High School, eu gostava da Anne, gostava mesmo, mas percebi que ela não vale nem o prato que come. Então pouco me importava agora, não adiantaria ficar sofrendo por alguém que não vale nada. A solução era esquecer, deixar pra lá...

 

(...)


O fim de semana se passou e eu estava me arrumando para ir pra escola. Coloquei uma roupa simples: calça jeans, camisa branca, outra camisa de botões por cima, tênis e um casaco. Peguei meus óculos escuros, não estava a fim de olhar nos olhos de ninguém hoje, não queria que vissem as minhas olheiras de noites mal dormidas.

 

Desci as escadas e encontrei meus pais e minha irmã me olhando estranhamente, obviamente estariam pensando que eu faltaria à escola. Se for pra enfrentar a escola, que enfrentasse de uma vez. Tomei um copo de suco de laranja e comi um dos pãezinhos maravilhosos que só a minha mãe sabe fazer. Dei “bom dia” a todos e peguei a chave do Volvo, indo direto pra garagem.

 

Peguei o meu carro e fui saindo da garagem ao mesmo tempo em que um Crossfox preto saía da garagem da casa ao lado, sabia muito bem de quem era o carro. Acelerei o motor e rapidamente cheguei à escola, ao mesmo tempo em que Bella. Ela estacionou seu carro na vaga costumeira e eu estacionei a sua frente. Saí do carro logo e ativei o alarme, adentrei a escola. Queria correr dali, todos os olhares se voltaram pra mim, podia ouvir os cochichos.

 

Fui andando pelo corredor, em direção ao meu armário e logo vi Bella chegar, seu armário era três antes do meu. Ela pegou suas coisas e trancou seu armário, passou por mim e foi em direção a sala de Biologia, matéria que fazíamos juntos. Peguei o restante das minhas coisas e fiz o mesmo que ela. Ao adentrar a sala, um pouco vazia, encontrei-a sentada em sua bancada com os fones do ipod no ouvido e tentando ler algo do livro de Biologia, conhecia Bella bem demais para saber o quanto ela estava tentando se concentrar, mas não conseguia. Sentei-me ao seu lado, não iria fazer dupla com aquela loira idiota.

 

- Posso saber o que você está fazendo sentando-se ao meu lado? – ela perguntou assim que me sentiu ao seu lado.

- Eu não vou me sentar com a... – hesitei – Gilmore. Então, eu vou me sentar com você.

- Sinto muito, Cullen, mas você não vai se sentar comigo. – ela disse, nervosa.

- Por que não Swan? – a indaguei – Já fomos muito amigos e por mais que você seja uma ardilosa das brabas, eu prefiro me sentar ao seu lado a com qualquer outro idiota na sala. – provoquei, sarcasticamente.

- Ardilosa, Cullen? – ela perguntou e eu a senti se irritar, ponto pra mim – Eu já lhe disse que eu não tramei nada. – sibilou, cínica – Já que você não quer sair, saio eu. – disse sorrindo debochada e pegou suas coisas.

 

Ela se levantou, se virando para sair, mas eu fui mais rápido e a peguei pelo braço. Obrigando-a, a me encarar.

 

- Fugindo de mim? – perguntei;

- Não fujo de ninguém, Cullen. – disse – E será que você pode me soltar?

- Não. – disse firme – Por que não admite que está radiando de felicidade por ver o meu sofrimento, Bella? – sorri cínico.

 

Eu não sei porque estava falando aquelas coisas, mas ao vê-la totalmente indiferente a mim, imune ao meu lado, não tentando me consolar como antes... Fazia-me querer provocá-la, instigá-la.

 

- Porque eu não sou como você. – sorriu do mesmo modo.

- Mas foi você quem armou tudo... – bufei – Você, sua prima, o irmão idiota da Gilmore e a minha irmã...

- Sua irmã não armou nada comigo, Edward. – ela disse cética.

- Não? – ri – Então por que ela me levou até a área da piscina?

 

Ela bufou e olhou para os lados, fiz o mesmo, percebi que tínhamos uma platéia. Perfeito.


- Ok Cullen, quer saber de uma coisa? – ela bufou de ódio e voltou a me encarar, furiosa – Dane-se.

- Como é? – ri do modo como ela disse aquilo.

- Isso que você ouviu. – disse, estourando de raiva – Será que você é tão cego ao ponto de nos culpar por algo que a sua maravilhosa namorada estava fazendo com você? Será que nem depois de ter flagrado tudo você ainda cisma com isso? – perguntou raivosa.

- Eu sei o que eu vi, eu só quero saber o porquê. – ele disse.

- Eu disse a você desde o início, eu fui contar a você... – ela chorava... Droga! Não queria fazer Bella chorar! – Eu não queria que você sofresse, que você fosse enganado... Mas você preferiu acreditar nela... Ao invés de mim, que você já conhece há anos...  – quando ela disse aquilo, senti meu coração palpitar e uma dor profunda no peito, mas ela tinha razão – Mas não, você caiu como um idiota nas armadilhas dela, Edward. – riu, irônica – E quer saber? – me encarou – Achei muito bem feito o que ela fez contigo.

- E isso tudo porque você se diz minha amiga, não é Swan? – rebati, irônico.

- Você sabe muito bem que eu o preferia como amigo a qualquer outra coisa, Cullen. – falou, me encarando.

 

Eu desviei o olhar dela, ficamos alguns segundos sem nos encarar. Ela estava falando a pura verdade. E de repente me lembrei de algo que a Anne vivia dizendo...

 

- Bem que ela me dizia que você era apaixonada por mim... Como eu nunca percebi? – murmurei.

- O que?! – Bella praticamente gritou, sério que eu falei aquilo em voz alta? – Ela dizia isso pra você? – ela me encarava, aturdida.

- Sim, cansou de me dizer e foi por esse motivo que brigamos várias vezes... – admiti e suspirei cansando.

 

Do nada, Bella começou a rir. Mas não era uma simples risada, era um ataque de risos. Não entendi. Olhei-a completamente confuso, queria entender qual era o motivo de tanta graça, ela ria tanto que estava quase chorando.

 

- Será que eu posso saber o motivo de tanta graça? – perguntei rispidamente.

- Pode... – disse, entre risadas – Realmente a Gilmore é patética. – disse, tentando se acalmar.

- Por quê? – indaguei-a.

- Como que uma garota diz ao namorado que a melhor amiga dele é apaixonada por ele? – fez uma pergunta retórica.

 

Aquilo realmente fazia sentido. Fiquei mudo por alguns instantes, me lembrando das inúmeras vezes que eu ouvi a Anne falar que a Bella era apaixonada por mim... Se eu não fosse tão idiota e imbecil...

 

- É... – murmurei – Talvez você tenha razão.

 

Bella somente me encarou e abriu a boca para me responder, mas teve que fechar, pois o sinal tocara e o professor de biologia acabava de entrar na sala, assim como vários alunos. A Gilmore não deu as caras na aula e eu fiquei sentado ao lado de Bella todos os dois primeiros horários. Ela estava inquieta, pude perceber pelo modo que batia freneticamente os pés no chão ou quando mexia em seus cabelos, eu a incomodava. Os horários passaram rápido demais para o meu gosto e Bella saiu praticamente correndo da sala.

 

Eu fui caminhando lentamente para a minha próxima aula, mas não tinha a mínima vontade. Ainda sentia os olhares da maioria dos alunos sob as minhas costas por onde eu passava, isso era triste. De cabeça erguida, eu passei por todos. Era chato e complicado não assistir as aulas com a Bella, porque pelo menos eu me distraía com a sua presença e não ligava que os outros estavam me observando, o que estava acontecendo agora na aula de história.

 

A aula passou lenta e arrastada. O horário do intervalo chegou e eu só comprei uma soda e fui para o pátio, não estava com fome. Sei que chovia fino, mas nem ligava. Sentei-me debaixo de uma árvore e lá fiquei, observando a chuva cair, pensando na minha vida, no que fazer... Eu iria falar com a Bella, hoje ainda.

 

(...)


O último sinal do dia tocou e eu saí praticamente correndo da sala. Nem deixei meu material no armário, saí assim mesmo, só coloquei o casaco e minha mochila nas costas. Saí da escola e vi Bella caminhando em direção a seu carro no estacionamento. Corri mais rápido.

 

- Bella! – a chamei, já bem atrás dela.

- O que? – perguntou, ríspida.

- Eu queria falar com você. – ela me encarou – Bom... Será que algum dia você vai poder me desculpar por não ter acreditado em você? – eu disse tudo de uma vez, ficando sem fôlego devido à correria.

 

Ela arregalara os olhos e suspirara.

 

- Você sabe que eu já te perdoei. – disse e sorriu.

- Já? – a encarei confuso.

- Já. – ela sorriu de novo – Mas, isso não significa que voltamos a ser amigos. – explicou.

- Eu sabia disso. – sorri triste.

- É. – concordou e se voltou para seu carro.

- Bella. – a chamei e ela me encarou de volta – Eu realmente sinto muito.

- Isso não muda o fato das coisas que você disse, Edward. – disse calmamente – Eu te perdôo pelo fato de que você estava cego de amores pela Gilmore, entendo isso, mas eu não posso mais ser sua amiga... – ela dizia seriamente.

- Bella... – murmurei.

- Não diga nada. – ela disse ainda calma, mas sua voz estava embargada.

 

Gift of a Friend – Demi Lovato

(n/a: escutem pelo amor de Deus!)


Ela me deixou sozinho e entrou em seu carro, dando partida logo em seguida. Eu bufei e fui andando para o meu carro. Joguei minhas coisas no banco de trás e sentei no banco de motorista, dei partida e dirigi rapidamente para casa, queria me refugiar em meu quarto. Estacionei meu carro na frente de casa, vi o carro de Bella já estacionado de qualquer maneira na frente de sua casa. Subi para o meu quarto e de lá ouvi uma melodia conhecida.

 

Sometimes you think you'll be find by yourself

Às vezes você acha que vai ficar bem sozinho
Cause a dream is a wish you make all alone

Porque um sonho é um desejo que você faz totalmente sozinho
It’s easy to feel like you don’t need help

É fácil sentir que você não precisa de ajuda
But it’s harder to walk on your own

Mas é mais difícil andar sobre a sua própria maneira

 

Eu conhecia aquela letra, ainda mais naquela voz. Abri a porta da minha sacada e vi Bella sentada em sua cama com o violão no colo, tocando e cantando tão divinamente.

 

You'll change inside when you realize

Você mudará por dentro quando você perceber
The world comes to life and everythings alright from beginning to end

O mundo traz à vida e tudo estará bem do começo ao fim
When you have a friend by your side

Quando você tem um amigo do seu lado
That helps you to find the beauty of all

Que te ajuda a encontrar a beleza de tudo
When you'll open your heart and believe in

Quando você abrir seu coração e acreditar nisso
The gift of a friend

O dom de um amigo

 

De longe dava pra ver seus olhos fechados e ela cantava com o coração, as lágrimas escorriam por sua face branca. Eu odiava vê-la chorar. Não sei o que me deu, mas fiquei encostado no apoio da sacada, observando-a cantar.

 

Someone who knows when you’re lost and you’re scared

Alguém que sabe quando você está perdido e assustado
There through the highs and the lows

Lá, através dos altos e os baixos
Someone you can count on, someone who cares

Alguém que você pode contar, alguém que se preocupa
Besides you where ever you go

Além de você onde quer que você vá

 

Sua voz afinada e melodiosa, eu sentia a dor dela ao cantar essa música. Ela estava triste, cantava para tentar aplacar a dor. Ela estava tão concentrada na música que nem percebeu que eu a estava observando da minha sacada.

 

You'll change inside when you realize

Você mudará por dentro quando você perceber
The world comes to life and everythings alright from beginning to end

O mundo traz à vida e tudo estará bem do começo ao fim
When you have a friend by your side

Quando você tem um amigo do seu lado
That helps you to find the beauty of all

Que te ajuda a encontrar a beleza de tudo
When you'll open your heart and believe in

Quando você abrir seu coração e acreditar nisso
The gift of a friend

O dom de um amigo

 

As lágrimas escorriam, a voz ficava embargada, retorcida, mas ela ainda cantava a nossa música. Sim, nossa. Nós a compomos há a algum tempo atrás, eu tinha dezesseis anos e ela quinze. Tínhamos passado por uma pequena prova em nossa amizade e eu tinha prometido a ela que sempre seria seu amigo acima de tudo.

 

And when the hope crashes down

E quando a esperança falhar
Shattering to the ground

Estilhaçando o chão
You'll, you'll feel all alone

Você estará, você estará se sentindo sozinho
When you don’t know which way to go

Quando você não sabe qual caminho percorrer
And there's no such leading you on

E não há nada te guiando
You're not alone

Você não está sozinho

 

Seus olhos fechados, as lágrimas caindo, seus dedos dedilhando pelas cordas do violão. Sua voz afinada, mesmo com o efeito do choro sob ela. Tão linda... Eu a queria de volta na minha vida, eu não era nada sem a Bella.

 

The world comes to life and everythings alright from beginning to end 

O mundo traz à vida e tudo estará bem do começo ao fim
When you have a friend by your side

Quando você tem um amigo do seu lado
That helps you to find the beauty of all

Que te ajuda a encontrar a beleza de tudo
When you'll open your heart and believe in

Quando você abrir seu coração e acreditar nisso
The gift of a friend

O dom de um amigo

 

Ela cantou a última parte do refrão com toda a vontade. Dedilhou os últimos acordes e colocou o violão ao seu lado em cima da cama. De repente seu olhar foi para frente e finalmente ela me viu. Encaramo-nos intensamente e Bella arregalou os olhos de tamanha surpresa. Eu iria tentar mais uma vez e seria agora... Saí da sacada e conseqüentemente de casa.

 

Era uma questão de menos de dois minutos e eu estava na porta da casa de Bella e tocava a campainha, ouvi a voz da tia Renée, dizendo para a Bella atender a porta. Alguns instantes depois ouvi seus passos da escada e vi seu formato pela porta, que tinha detalhes em vidro. Bella abriu a porta de uma vez e ofegou quando me viu.

 

- O que você está fazendo aqui, Edward? – perguntou.

- Eu quero falar com você. – respondi, encarando-a.

- E... – ela instigou.

- Eu a ouvi cantando a música que compusemos há dois anos, por que a estava cantando com toda aquela intensidade? – indaguei.

- Eu tenho que te dar satisfação da minha vida, Edward? – perguntou, atrevida.

- Não, mas... – comecei a falar.

- Edward, sei que a música é nossa e o que significa tanto pra mim quanto pra você, mas eu não preciso te dizer o motivo de estar cantando-a toda vez que eu quiser... – interrompeu-me.

- Eu sei, é que...

- “Que” o que? – revirara os olhos.

- Essa música mexe comigo toda vez que ouço você cantar, mas mexeu bem mais a ouvindo hoje. – eu a encarei significativamente – Se lembra de quando compusemos? – sorri.

- Lembro sim, mas agora não é à hora de nostalgia, Edward. – cortou-me – Você tem mais alguma coisa pra falar?

- Sim. – disse, convicto – Eu quero dizer que sinto muito a sua falta.

- Só agora que você vem me dizer isso? – disse, irônica.

- Bella, eu senti a sua falta todos os dias, mesmo quando estávamos “brigados”. – eu disse sério.

- Edward, eu senti a sua falta também, mas...

- Bella, eu preciso de você de volta na minha vida. – interrompi-a.

- Edward isso não é possível. – ela disse, irredutível.

- Bella, por favor... – pedi num fio de voz.

- Edward, eu não consigo, sinto muito. – disse, no mesmo tom.

 

Eu a encarei por mais alguns segundos, abrindo e fechando a boca. Queria dizer mais coisas a ela, mas eu não encontrava as palavras certas. Eu a queria de volta na minha vida, sentia a falta dela... Respirei fundo e dei um beijo em sua testa, e saí sem dizer mais nada.

 

(...)


A semana se passara rapidamente. Eu estava um caco. Anne Gilmore voltara à escola e tentava se aproximar de mim, mas cada vez eu dava uma resposta grosseira a ela. Soube pela nanica da minha irmã que a Bella iria fazer a prova pro intercâmbio em Montreal. Eu não queria que ela fosse embora. Tentei procurá-la, falar com ela, mas Bella estava irredutível, não me deixava falar.

 

A prova seria no sábado pela manhã, pelo que a Alice me contou. Eu acordei cedo e fui para a escola. Tinha alguns carros no estacionamento e eu estacionei o meu Volvo ao lado do Crossfox da Bella. Fiquei esperando a Bella terminar de fazer a prova. Algumas horas depois, eu a vejo sair sorridente da prova, sinal que ela fez uma boa prova, mas assim que me vira encostado em meu carro, seu sorriso morreu.

 

Ela veio andando em direção ao seu carro e passou reto por mim, mas eu a puxei pelo braço, fazendo-a ficar de frente para mim.

 

- O que você quer, Edward? – ela perguntou extremamente grossa.

- Precisamos conversar.

 

-x-


N/A: HELLO AMADAS! *-* Meus anjinhos, o que acharam desse capítulo, hein? Esse foi o maior da Just Friends até agora. Então, expressem a opinião de vocês, por favor! Tô sentindo essa fic tão parada de reviews, em comparação com a Don’t. u.u

E passem na Remember Me, tá?

 

Beijos,

Tamy Black.


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