Wear Your Red Coat escrita por Alison DeLinquente


Capítulo 15
The Boss Will Like To Hear It.


Notas iniciais do capítulo

Eu escrevi esse capitulo tão rápido, foi bem divertido explorar coisas diferentes.
Tem Travis, Spoby, Flashback maravilho de Toby e Ali ainda pequenos, e um momento de aflição para finalizar com chave de ouro.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/436289/chapter/15

– Eu tive uma ideia. – Emily disse entrando de surpresa no quarto de Hanna que estava conversando com Travis. – Não queria interromper, eu só...

– Relaxa, Em. – A loira riu, já o garoto ficou claramente envergonhado. – Travis veio aqui porque aconteceu um problema com o carro da minha mãe e então eu o chamei aqui para mostrar um CD’s.

– E eu me surpreendi em ver que ela não tem só CD’s de garotas depressivas.

– Hey! – Hanna bateu no ombro dele. – Não sou uma depressiva.

– Não, mas ultimamente...

– Emily? – Ela gritou. – Até você?

– Acho melhor eu ir indo, está ficando tarde. – Travis levantou entregando um CD para a loira. – Boa noite.

– Boa noite! – Emily respondeu. – Até logo...

– Travis... – Hanna chamou antes que ele saísse. – Por que não leva para terminar de escutar?

– Posso? – Ele perguntou com um sorriso no rosto. – Seria bem legal. E teria uma desculpa para voltar e te ver.

– Estarei esperando.

Os dois trocaram um olhar rápido, tanto ela como Travis sorriram envergonhados. Quando ele saiu Emily pulou na cama.

– Você e ele? - A morena gargalhou. – Sem chance, você não devia usá-lo para esquecer o Caleb.

– Não estou usando.

– Serio? – Ela pegou os CD’s da loira e começou a olhar capa por capa. – Esses não são os que ele te deu?

– Sim, são. – A loira pegou das mãos de Emily. – Acho que Travis iria gostar já que não quero mais. – As duas se entreolharam. – Não me julgue. Me fale qual a sua ideia...

– Alison sempre aparece quando estamos em perigo. – Emily olhou para a janela, ela tinha a sensação de está sendo observada desde cedo, mas do que o normal. – Então a gente pode forjar o perigo e ai ela vem e nos ajuda.

– E como faríamos isso, Van Gogh?

– O que Van Gogh e o meu plano têm em comum? – A nadadora fez uma cara de confusa. – Se é que eles têm.

– Van Gogh era um gênio, eu acho. – Hanna disse cheia de si. – Ou algo parecido.

– Não, ele era um pintor. – Um sorriso sem graça brotou no rosto da loira. – Vamos executar o plano com a ajuda de Aria, que está a caminho, mas não quero Spencer envolvida nisso, ela me pareceu estranha ultimamente.

...

Spencer e Toby estavam sentados em uma mesa do Apple Rose Grill, ela parecia um pouco mais abatida do que na noite anterior ou nos dias em que ficou brigada com Toby, Spencer estava se sentindo uma pessoa horrível.

– Dessa vez quero entrar de cabeça. – Ela disse. – Da ultima vez não me falaram nada, nem apresentaram o resto do pessoal. Se estou nessa é porque também quero aquela vadia morta.

– Por quê? Até ontem estava a defendendo.

– Toby, você conheceu Alison. – Spencer bebeu um pouco de sua soda. – Lembro que sempre sentávamos naquela mesa... – Ela mostrou discretamente a mesa. – Nunca podíamos tocar em um assunto proibido, ou discordar dela, se não simplesmente nos jogava uma piadinha sobre nossos segredos e ia embora.

– E você sempre a desapontava, não é?

– Todas nós a desapontávamos, mas como sempre rastejávamos no chão em que ela pisava e tudo ficava bem.

– Entendo como é...

(Flashback On)

– O que dessa vez Cavanaugh? – A loira estava encostada em uma arvore, no quintal de Toby, era a segunda vez que eles se falavam, mas a primeira tinha sido muito vergonhosa. – Vai perguntar se pode me ver nua? A resposta ainda é a mesma da primeira vez.

Os dois ainda eram apenas crianças. Quando Toby teve a iniciativa de falar com a loira depois de tempos a observando, a única coisa que ele conseguiu falar foi a frase que ouviu em um filme.

– Eu queria pedir desculpa. – A frase ecoava pela cabeça dele: ‘’Posso ver seus peitos?’’ – Não queria ver seus... – O menino apontou para o decote da blusa dela ainda envergonhado. – Aquilo foi um erro.

– Você acha que tenho grandes peitos, Toby? – De repente a doce e delicada criança não parecia mais só uma menininha. – Adoraria ser como as garotas da TV.

– Elas têm peitos grandes.... Digo, as garotas da televisão. – Alison concordou com um aceno. – Nossos corpos ainda vão mudar. – Ele riu envergonhado. – Acho que você vai ter belos peitos.

– Quer tocá-los? – Ela sorriu de forma angelical, mas era o diabo em sua forma bonita. – Tire suas roupas e me espere atrás daquelas arvores de lá. – A loira apontou para o fundo do quintal dos Cavanaugh. – A gente se ver.

(Flashback Off)

– Alison era o demônio...

– Nunca vou me perdoar pelas coisas horríveis que fizemos a você.

– Vocês, nunca foram como ela.

(Flashback On)

O pequeno Toby estava todo animado, ele iria ver a sua paixão tão perto e ainda poderia tocá-la. Ele pensava em coisas que uma criança não devia pensar, era aquilo que Alison despertava nele, seu lado adolescente.

– Olá Toby... – Ali deu um largo sorriso, ela movimentava a língua envolta do pirulito em formato de coração que estava em suas mãos, riu ao perceber a ereção de Toby. – Está pronto para ser fotografado? Acho que sim.

Quando aquelas palavras foram ditas pelos lábios doces da loira uma grande quantidade de crianças saiu de trás de arvores dando gargalhadas da situação.

– Nunca peça para ver os peitos de uma garota novamente, Cavanaugh.

Ela cuspiu aquelas palavras minutos antes dele correr para a garagem chorando como um bebê.

(Flashback Off)

– Sei o quanto Alison pode ser má.

– Por isso mesmo vamos matá-la. – Spencer deu um sorriso doentio. – E dessa vez quero que ela não possa voltar do inferno.

– O chefe vai gostar de ouvir isso.

...

– Eu não vou a essa festa. – Hanna disse finalmente. – Não tentem me forçar.

– Han, ela precisa de nossa ajuda. – Logan segurou a mão dela. – Todos nós juntos.

– Não minha. – A loira bufou. – A cada minuto alguém me manda calar a boca, ou me faz parecer idiota.

– Mas você não é, devia saber disso.

– Já chega Logan. – Ela levantou-se. – Quero vocês três fora daqui, tenho que planejar algo para dizer para Caleb.

– Você vai ligar? – Aria perguntou. – Não se mostre fraca, pois não é.

– Ela não vai ligar... – A nadadora estava pensativa, mas tinha percebido o que estava acontecendo. – Hanna quer ir à Ravenswood, né?

– Quem pode me impedir?

Os três resolveram sair, Hanna cruzou os braços vendo seus amigos saindo de seu quarto e se jogou na cama quase em lagrimas, tudo o que a loira queria era saber o que aconteceu. Saber o porquê de Caleb não a querer mais.

...

Alison escutou barulho de motor de carro, foi até a janela ver quem era, mas a pessoa não desceu do carro prata com vidros escuros. Uma sensação horrível correu pelo corpo dela.

‘’Talvez seja Gabriel...’’ Ela pensou. O telefone começou tocar, a chaleira com água quente para o chá estava prestes a ensurdecê-la...

A loira foi até a cozinha e desligou o fogo, o telefone continuava tocando, mas por algum motivo ela preferiu colocar a água fervendo em uma xícara para tomar seu chá assim que desligasse o telefone.

Ele não parava de tocar, mas Alison dava passos lentos, quando colocou a mão no telefone esperou mais um toque e então atendeu.

– Gabriel? – Ela perguntou um pouco assustada. – É você?

– Quem mais seria? – O detetive foi irônico. - Alguém tentando te vender livros de como ser uma piranhazinha?

– Por que não morre?

– Porque é graças a mim que está segura ai onde está.

– Obrigada. – Ela fingiu está realmente agradecida. – Já checou que eu não fugi. – Ele riu do outro lado da linha. – Tchau.

Alison decidiu sair e ver quem estava no carro, mas quando chegou lá encontrou um carro vazio. E pra completar não tinha documentação, um objeto ou coisa assim para mostrar quem era o dono.

Mas a placa era de Rosewood...

Quando ela deu as costas para correr até a casa um vento frio a chicoteou e jogou algo em seus olhos. “Que inferno.” Alison pensou enquanto tentava abrir os olhos, o céu estava escuro e podia se ouvir trovões assustadores.

Quando ela fechou a porta e foi até a cozinha buscar o seu chá encontrou uma surpresa, -A estava na casa, a prova era a mensagem de batom escrita na mesa de vidro:

“Eu cuido de você nessa noite de tempestade e tormenta. Beijinhos –A.”

Ela correu para a porta, mas estava trancada, assim como a porta dos fundos, em todas as janelas tinham barras de ferro. Alison estava presa com o inimigo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu definitivamente amei esse capítulo. haha
E eu vou adiantar uma coisinha para vocês, planejo uma festa em Rosewood, e nesse momento tô escolhendo musicas pra isso.
Deixem reviews. E se quiserem, falem musicas para eu tentar usar na festa.