O último brilho escrita por CherryMoon


Capítulo 4
4. Make the right Mione


Notas iniciais do capítulo

Amoraaaaaaaas
Desculpem a minha suuuuuper demora u.u
É que meu pc quebrou :/
Porém hoje que estava na minha vó, passei o cap. do papel [sim, papel u.u Eu escrevi o bendito pra não me perder depois] pro site...
Mas aí que tá, eu acho que reescrevi esse cap umas 10 vezes...
Pra mim está perfeito!
E surpresa! Acho que teremos um epílogo sobre o que aconteceu depois de tudo, nada muito certo, mas a ideia está aqui!
SIM, esse é o fim de "O último brilho" )': Eu quase morri quando tive que acabar a fic. Mas é a vida! Altos e baixos...
Quero agradecer a todos que estiveram esse tempo comigo, obrigada, de verdade. Vocês são as melhores pessoas que alguém pode querer como leitores [mesmo os fantasminhas u.u]
Gostaria de pedir a todos que dissessem o que acharam de tudo o que aconteceu, se faltou, se exagerei. De verdade! Pode ser mensagem, pode ser review, pode ser recomendação... Mas por favor, mostrem o seu ponto de vista! Mais uma vez obrigada a todos, eu amo vocês do fundo do meu coração!
Me desculpem a demora, se não respondi os reviews, se os caps não ficaram como vocês imaginaram, enfim, me desculpem qualquer coisa que eu tenha feito.
Espero não decepcionar ninguém com o final.
Enfim, prontos para o final de "O último brilho"?
ENJOY (:



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~*~

Sim, eu morri. Pois Malfoy também estava morto. Ele era a outra metade de mim, o pedaço que me faltava.

Não que Ron não me completasse, mas até então nunca havia reparado em quão vago é meu sentimento pelo ruivo. Sempre fomos eu, ele e Harry. Harry sempre fora meu irmão desde o 1º ano, então fiquei tentada a me apaixonar pelo Ron. O outro.

Mas na verdade, desde o 3º ano, quando finalmente enfrentei Malfoy, cara a cara, foi que percebi o quanto seus olhos eram lindos. Aquela tempestade que te faz olhar cada vez mais fundo, até começar a se perder em devaneios naquelas ondas de um azul acinzentado perfeito.

Meu coração bateu mais forte, e eu me deixei abalar por um momento. Desde então ele me tirava noites de sono, me perturbava em meus sonhos , me desconcentrava nas aulas e me fazia delirar com seu cheiro de menta e chocolate sempre que passava.

Ele nunca foi de demonstrar, mas esteve sempre ali, se fazendo presente, se fazendo notável mesmo quando queria desaparecer.

O Príncipe da Sonserina e a Princesa da Grifinória. Finalmente o Leão e a Cobra haviam entrado em estado de paz. A guerra para nós havia acabado. Mas nunca foi fácil, dois amantes tão distintos se tornarem um só.

Ao terminar a carta, caí ajoelhada no chão. Minha visão ficou turva, as lágrimas queimavam meu rosto como se estivessem me acusando de não ter sido a melhor garota possível, a mais perfeita. De ter errado, e, com esse erro, uma vida ter sido levada.

Mas foi então que decidi que não poderia deixar meu loiro partir assim. Saí pela porta desesperada com uma Gina gritando e um Harry assustado. Os dois me imploravam respostas, que no momento não estavam disponíveis, apenas parei quando Gina aparatou em minha frente exigindo explicações.

–Ginevra Weasley! Saia da minha frente agora ou as consequencias serão piores! –impus em um tom de general.

–Não vou sair até você me dizer aonde a senhorita PENSA que vai faltando 5min para entrar na igreja e se casar com Ron.

–Eu vou salvar meu loiro, sua ruiva idiota! –gritei as últimas palavras.

Gina pareceu atordoada com toda a história de “meu loiro”. Harry expressava um misto de confusão, compaixão e ódio. Ele entendera muito bem quem era o tal loiro.

Empurrei Gina e entrei na igreja, todos se viraram espantados, pois, ainda não era a hora certa da noiva entrar. Ron sorria, um sorriso nervoso que mais parecia uma careta de dor. Olhei para ele e me perguntei em como pude deixar Malfoy por isso.

Ele me olhava com uma cara de espanto, parecia que não me reconhecia.

Apenas tomei coragem e fiz o que deveria fazer. Fui até Ron decidida, em cada passo cabeças me acompanhavam sobre aquele tapete verde que imitava grama recém cortada. Aliás, a igreja estava linda. Um longo e felpudo tapete verde se estendia pelo corredor principal. Torres de pelo menos um metro de altura,cobertas com folhas, continham rosas brancas em seu topo, sendo ligadas por pedaços de seda branco. Os bancos tinham, em cada assento, uma rosa vermelha, que pelo que eu sei, seriam colocadas no grande muro de folhas erguido no altar para representar o amor e a paixão que sentíamos.

[ http://www.papodemulheres.com.br/wp-content/uploads/2012/03/611_casamento-leitoras-noiva-decoracao-igreja-gabriella-prado.jpg – link igreja]

Ao parar em sua frente, olhei-o com um misto de desculpas e um pouco de compaixão. Ele demorou a entender, mas quando coloquei meu anel de noivado em sua mão, tudo clareou. Ele parecia não entender o por que de eu estar fazendo aquilo, mas era o certo.

Sai correndo, como se minha vida dependesse disso. Ao chegar no fim do corredor aparatei para a minha segunda casa em meus últimos verões. A Mansão Malfoy.

Aparatei no meu antigo quarto, agora que Lucius estava na prisão e Narcisa morta, Draco não via o porque de proteger a casa. Saí correndo até o fim do corredor, aonde ao entrar no quarto de Draco, encontrei o mesmo sentado em sua poltrona e escorado na escrivaninha, aonde certamente ele havia escrito a carta.

Meu coração parou. Ele respirava pesadamente, seus olhos estavam arregalados. Quando me viu, forçou aquele sorriso torto que sempre me deixava desconcertada. Ele realmente sabia me fazer corar.

[N/A: coloquem essa música, se quiserem, a partir de agora http://www.youtube.com/watch?v=j4y-RzVGrHg ]

–Draco… –me aproximei e me ajoelhei ao seu lado.

Ele tentou se endireitar na cadeira, querendo ser aquele Malfoy de antes. Com um aceno da varinha, o coloquei na cama com a cabeça em meu colo.

–Morena… Sabia que viria. –ele disse fraco. Sua voz continuava rouca com aquele mesmo tom sarcástico. –Você está linda Mione.

–Porque Loiro? Porque? –perguntei a ele em súplica. Meus olhos estavam começando a se encher de lágrimas novamente.

–Eu precisava calar aquela voz na minha cabeça. Ela me dizia coisas horríveis minha morena, coisas que eu nunca seria capaz de fazer. Ela queria ter você a todo custo.

–E porque você não foi atrás de mim? Porque iria me deixar cometer o maior erro de minha vida?

–Porque, no final de tudo, eu só queria sua felicidade. Não poderia simplesmente te raptar no dia do seu casamento para satisfazer um desejo meu. VOCÊ é o que importa agora, sempre você em primeiro lugar. –ele me disse com uma simplicidade, como se aquilo já tivesse preso em sua garganta a tempos, apenas esperando a hora certa de sair. Nunca imaginei que a hora certa seria antes dele morrer.

–Mas eu não estava feliz cabeça de minhoca! Acho que nunca estive… –sussurrei a última parte –Eu sempre gostei de você Draco. Desde meu 3º ano, meu coração era seu. Acho que na verdade, sempre foi. E agora você vai me abandonar. Acha isso justo?! – eu comecei a me descontrolar, porém tive que me recompor, afinal, seria minha última conversa com Draco.

–Mione, entenda. Você e o Weasel tem uma vida pela frente. Que mulher seria você ao lado de um ex-comesal?

–Eu seria a mulher mais feliz do mundo Draco. Não tenho motivos para me envergonhar de você. EU sei o quanto você lutou para ficar do lado certo, mas que no final, era apenas mais uma pessoa que não poderia decidir o seu destino.

–Me desculpa Morena, me desculpa de verdade. – ele suplicava enquanto se endireitava deixando seus lábios a centímetros dos meus.

–Eu não… – não consegui terminar a frase. Draco colou nossos lábios.

Nossas línguas começaram então a dançar, lentamente, uma já conhecendo a outra perfeitamente. Foi um beijo calmo, apaixonado… Foi um beijo de adeus. Quando o ar se fez presente novamente, Draco olhou bem no fundo dos meus olhos e sussurrou:

–Eu, Draco Black Malfoy, te amo Morena.

Aquilo me pegou de surpresa, fiquei paralisada por alguns segundos, quando percebi que Draco estava se afastando e deitando em meu colo novamente.

–Eu também te amo Loiro. Eu realmente te amo!

Ele me olhou feliz, como se eu fosse seu presente de natal pelo qual ele havia esperado o ano inteiro para receber. Então, o brilho de seus olhos foram apagando até suas orbes estarem totalmente opacas, sem vida. Malfoy tinha morrido.

Foi então que eu percebi que minha vida tinha acabado. Eu não tinha mais nada pelo que lutar. Malfoy se fora, Gina provavelmente me abandonaria, assim como Ron, ao saber pelo o que eu troquei o seu irmão. Não sei quanto à Harry. Ele sempre fora contra Draco, e nosso amor impossível.

Eu estava sozinha… De novo.

Foi quando um brilho me tirou de meu transe. Minha pulseira brilhava como nunca brilhou, era como se um refletor estivesse apontando para ela, fazendo um lindo arco íris dourado que iluminou o quarto.

O brilho se foi tão de repente como veio, e no lugar da minha pulseira, não tinha mais nada. Ela havia sumido, ou melhor, o feitiço havia sido quebrado.

Sim, era oficial. Malfoy, meu loiro, minha vida, realmente estava morto.


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Notas finais do capítulo

E então?
Me desculpem por qualquer erro...
Gente, eu até chorei escrevendo, espero que vocês se emocionem como eu me emocionei.
É isso, "O último brilho" acaba aqui!
Espero que tenham gostado, muito obrigada novamente.
Me desculpem se decepcionei alguns, ou se ficou faltando algo que pra vocês era essencial.
Enfim, obrigada por terem lido.
Cada um de vocês tem um lugar especial no meu coração.
Até um dia...