A Mais Bela Tulipa escrita por MegamiAtena, Shaka Psico


Capítulo 2
Capítulo 2 - A tulipa encantadora


Notas iniciais do capítulo

Meninas e Meninos aqui vai o segundo capitulo para vocês. Esperamos que gostem!



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Sentia-me solitário, mas precisava ir embora daquele local senão eu poderia cometer alguma loucura indo atrás daquele belo Lemuriano. Ahh.... Estou ficando louco. Queria ficar muito mais conversando com ele, porém o lilás tinha deveres e não poderia ficar mais falando comigo. Mas será que ele gostou de mim? Impossível, eu praticamente fui agressivo nas palavras, destruí uma flor e quase o devoro com os olhos. Às vezes sinto muito medo de mim.

Precisei ir para casa, não morava muito longe dali. Aproveitei para correr um pouco. Pensei muito quando cheguei, até imaginei várias coisas obscenas... O QUE? Não, porque estou pensando nisso. Ai, Atena perdoe-me. Sou um impuro, não devo merecer o seu perdão.

Adentrei meu quarto e fui diretamente para a minha cama, caindo num belo sono. E acabei sonhando com o nosso beijo... Como assim um beijo? Estou ficando alucinado isso sim. Como eu poderia sonhar com isso, sendo que eu nem fiquei 1 hora conversando com ele... Realmente eu estou ficando maluco,preciso parar com isso.

Finalmente após uma noite com vários tipos de sonho com o lilás, percebi que precisava vê-lo de qualquer maneira, o barulho do relógio era o me irritava durante aquela manhã. Levantei-me e fui direto ao banheiro fazer minhas higienes, talvez fosse isso que eu precisava.

Fiquei preso naquele local por muito tempo, resolvi tirar aquele momento para colocar-me no meu lugar, pensei em muita coisa e decidir que eu precisava conhecê-lo melhor antes de ter qualquer tipo de sentimento. Mas, acho que os meus sentimentos, de tanta alucinação acabei chegando a uma conclusão: será que eu me apaixonei novamente? Poderia ser que sim, mas tinha algo que eu não queria esquecer.

Terminei o banho e resolvi arrumar-me para ir ao parque ver as tulipas e aproveitar para vê-lo, mas será que ele estaria lá? Esperando-me ou esperando outra pessoa? Não importa, eu sempre gostei de ir naquele local. Andei até o parque, corri para o mesmo local onde eu sempre ficava e numa olhada para o jardim de tulipas, eu vi aquela tulipa maior. Sim, ele estava lá talvez me esperando. Não importa. Fui até ele, caminhei delicadamente para fazer uma pequena surpresa e me deparo com aquelas palavras suaves, com certa tristeza.

Você foi muito gracioso, Mu... – Era a única coisa que consegui falar naquele momento.

Aquela voz repentina o assustou... Pior, ele tinha ouvido e entendido... Não se cabia em si de tanta vergonha... Levantou-se rapidamente, recolhendo seus apetrechos de jardinagem e os guardando na mochila.

– Desculpe– Sem olhá-lo diretamente, passou direto por ele, indo sentar-se no mesmo banco do dia anterior. Colocou as mãos no rosto, escondendo-o.

Percebeu que ele se sentou a seu lado, e ficou mais desesperado do que já estava. Havia passado dos limites e não sabia como encarar aquele rapaz que mal conhecia. Lágrimas saíam de seus olhos.

– Não me interprete mal, eu não quis dizer aquilo... É que... – Se enrolava mais a cada palavra dita, parecia que piorava a situação ao invés de melhorá-la.

Era demasiadamente tímido e discreto... E ademais o que o rapaz estaria pensando? Que eu achava que ele era gay? Que eu o estaria seduzindo? Que eu era um descarado? Sentia-se solitário, longe de casa... Não sabia bem como lidar ou o que esperar das pessoas daquele lugar... Talvez não entendessem sua simplicidade e honestidade... Sentia-se vulnerável agora...

– Realmente desculpe... Eu não queria... Eu não queria... – Ainda com o rosto coberto, rompeu em pranto, desolado.

Talvez não fosse o momento de aproximar dele, ou talvez sim. Não sei bem, mas aquela saída repentina dele... Após levantar-se eu vi seu pequeno rosto envergonhado. Era realmente uma graça, precisava me aproximar mais.

Aquelas palavras sem olhar-me, doíam um pouco. Eu não queria tê-lo assustado. Porque eu não poderia deixar aquela tulipa fugir e resolvi seguir? Acabei sentando ao lado dele. Mesmo se ele tentasse fugir eu iria segui-lo.

Eu estava um pouco feliz de ter ouvido aquelas palavras de preocupação,se eu estaria novamente naquele local. Não me importava o resto, pois aquelas palavras me fizeram congelar em um momento. Um momento que eu iria guardar para sempre.

Observei a face dele coberta pelas lindas mãos alvas, eu queria retira-las, mas seria muito atrevimento. E de atrevido eu já era demais. Até ouvir a pequena voz ecoar pelos meus ouvidos. Abria um sorriso, simples e feliz.

Um pequeno abraço seria muito atrevimento? Um pequeno abraço de conforto seria o melhor momento? Eu percebo que pela a fala dele, esteja nervoso com algo. Será que é comigo? Mas eu não fiz nada de errado, ou fiz? Precisamos esclarecer muitas coisas, talvez ele tenha entendi errado, ou talvez não.

Eu queria quebrar com o meu silêncio. Observá-lo melhor naquele estado, me faz querer reagir ao um pequeno abraço caloroso. Eu também precisava de um abraço, mas será que ele iria aceitar?

Não precisa se desculpar... Sei que disse aquilo para me agradar. Você foi muito gracioso mesmo. –Não toquei no rosto dele, mas dei um abraço confortante. Acho que era isso que precisávamos, mesmo que nós sejamos estranhos. Um abraço era só o que eu queria também.

Percebeu que o outro se mantinha em total silêncio, mas havia sentado a seu lado. Era bom sinal, pois se ele estivesse desagradado talvez já tivesse ido embora. Gostava de não se sentir tão só.

De repente sentiu-se abraçado desajeitadamente pelo moreno... Aquilo era incrível! Não era exatamente como imaginara, mas simplesmente rendeu-se ao calor tão terno e acolhedor daquele abraço. Ouviu-o dizer doces palavras de consolo. Simplesmente não queria que aquele momento acabasse.

– Muito obrigado, você é realmente um rapaz muito gentil! – Ergueu-se e tirou ambas as mãos do rosto se virando e fitando-o suavemente, mas sem quebrar o contato físico em que se encontravam.

Seus olhos expeliam ainda grossas e envergonhadas lágrimas, mas apresentava uma beleza e simplicidade ímpar em seu olhar. Esboçou um sorriso gentil, que fez as coradas bochechas se movimentarem levemente.

– Preciso te confessar que me sinto um tanto solitário aqui... Não tenho amigos... Pode ser bobagem, mas foi tão simpático comigo que... Que queria ter ver de novo, conversar... Quem sabe me tornar seu amigo... – Suas palavras expressavam verdades incompletas, afinal seu coração não ansiava apenas por uma simples amizade, pedia mais...

Sua pele se arrepiava com o contato direto das mãos morenas em si, de tal maneira que chegara a tremer levemente. Sentindo-se mais seguro ao ver aquele olhar tão brilhante sobre si, atreveu-se a tocar-lhe o rosto devagar, num carinho meigo e afetuoso...

– É um rapaz muito bonito e educado... Merece ser muito feliz nessa vida... Encontrar alguém especial, que possa tirar essa mancha de dor que vejo nesse olhar azul tão intenso...

Seu coração queria que si mesmo fosse essa pessoa especial... Mas egoísmo e fantasia não faziam parte de sua personalidade, e nesse momento apenas emanou todo o tipo de pensamentos doces e altruístas àquele que pela sua nobreza e gentileza havia ganhado seu coração.

Aquele abraço era realmente o que precisava, sentia-me completo com aquilo. Talvez não pelo fato de não conhecê-lo direito, mas aquele momento era importante para mim.

Por um momento eu tive um pequeno Déjà vu, parecia que tudo o que tive no passado estava para acontecer novamente. Só que diferente, talvez melhor ou não. Usufruir aquele momento seria a melhor coisa agora, nada de pensar no passado e sim no presente.

Aquela voz junto com o barulho da brisa era realmente a melhor coisa que poderia esta acontecendo, não queria assustá-lo tão depressa, mas um beijo talvez fosse melhor para senti-lo. Minha Atena eu estou sendo afobado demais, socorro.

Não sou gentil, apenas digo o que é necessário ao caráter da pessoa. E você foi o premiado ao ouvir a minha voz. – O respondi baixo, pois não queria ’’gritar’’ nos pequenos ouvidos do lilás.

Um sorriso era que saia de meus lábios, meu olhar não mudava. Sim era ainda pelo passado, eu necessito retirar, mas como? Será que um novo amor resolveria isso? Não sei, mas poderia ser. Este jovem em meus braços era idêntico ao meu antigo amor, será que ele também nasceu para ficar comigo?

Ainda mais ouvindo essas palavras tão doces, eu realmente estou pirando. – Amigo? – Repetia a ultima palavra dita pelolemuriano. Amizade, eu não tinha nenhuma, nem mesmo após te saído da faculdade tinha feito amizades. Meu único amigo foi ele e foi meu único amor também, isso muito antes de entrar na universidade. - Eu gostaria de ser seu amigo, mas como é isso? – perguntei confuso, porém ainda abraçado com o menor.

Aquelas delicadas mãos em meu rosto fez-me acreditar que ainda tenho muito para continuar com aquilo ou talvez aproximar mais tocando minhas mãos na dele. Suspirei com aqueles toques e aquelas palavras tão sentimentais, que se estivesse tão machucado como antes, iria me destruir em lagrimas e eu não queria fazer isso na frente dele.

Desculpe-me, mas essa dor é impossível de curar. Eu queria realmente acreditar que em um momento da minha vida fui muito feliz. Agora eu me sinto totalmente derrotado.

Queria se abrir mais, só que uma pequena lagrima teimosa acabou caindo de seus olhos e para esconder aquilo resolver abraçá-lo de um jeito que não pudessem se olhar por um momento.

Talvez não seja tão impossível de curar, até porque então eu ainda não conheci uma pessoa para acabar com o meu sofrimento... – Disse limpando a lágrima escondido, soltando o lilás dos braços e apenas abrindo um sorriso, pois não conseguia continuar aquilo. Simplesmente queria ficar abraçado com o garoto para sempre.

Emocionou-se com aquela quantidade de palavras doces e sinceras... Ele o abraçara tão forte! Talvez ele também precisasse daquele abraço, aquele carinho... Começou a acariciar suavemente os cabelos revoltos daquele ser, que mais lhe parecia um anjo... Não, anjo não! Ele era altivo, tinha uma expressão forte... Príncipe... Sim, realmente parecia um príncipe!

– Ouvi muitas vezes dos sábios do meu povoado que nenhuma dor ou alegria são para sempre, tudo sempre acaba de uma forma ou de outra. Também sempre diziam que tudo o que acontece na nossa vida tem um motivo, e que disso sempre devemos tirar uma lição. – Apoiou o queixo em seu ombro e deitou a cabeça sobre o mesmo.

Acarinhou suavemente suas costas, sem mais temores ou vergonha. Afinal eram amigos... Finalmente um bom amigo, alguém para conversar, dividir as tristezas e as alegrias... Ficaram um bom tempo abraçados, compartilhando de companhia, aconchego, proteção.

Vagarosamente romperam o contato, encarando-se firmemente. Via aquele olhar azul menos opaco, reavivado. Sorriu abertamente, enxugando algumas lágrimas ainda presentes nos olhos do outro.

– Obrigado por aceitar seu meu amigo. Estarei aqui para o que precisar... – Aproximou-se um pouco sem aperceber-se, chegando a sentir o calor de sua respiração. – Você ainda será muito feliz e encontrará alguém muito especial, eu sei...

Tocou-lhe o rosto de leve, sentindo-se perdido naquele olhar tão intenso... Estavam ainda mais próximos, os lábios quase se tocando... Fechou os olhos suavemente absorto naquela sensação...

Por um momento eu queria congelar tudo aquilo e desmanchar-me em lagrimas, mas não adiantaria, o passado deveria ser esquecido. Sim, mesmo estando com Mu, eu ainda me lembrava do meu adorável Atla. Eles são idênticos, mas o jeito deles... São diferentes... Percebo isso pelo olhar e fala, talvez não seja isso, mas que são diferentes é verdade.

Na verdade o lilás agora é meu amigo, e amigos são aqueles que ajudam o outro mesmo só tendo a vida para doar... Ah, eu doaria minha vida para que ele ficasse bem. Aquelas palavras... Perfeitas... E não conseguia responder, tinha algum receio de machucá-lo.

Amigo... Um amigo para contar tudo aquilo havia aguardado por longos anos, como estava me sentindo... É para isso que os amigos servem? Deve ser. Ah, não importa. Eu queria continuar abraçado com ele. Mas meu atrevimento estaria passando dos limites. Aqueles pequenos braços e confortáveis, eu queria roubá-lo para mim.
Adorável como o meu Atla. Não... Não posso compará-los, droga. Por isso tive que me afastar dele.

Eu... Não sei.

Respondi o receber o pequeno e brando toque ao me rosto, aquela ternura estava me deixando com vontade de tocá-lo mais ainda... Só que eu não quero assustar a bela tulipa. Uma sensação boa e agradável de sentir, uma pele alva, os olhos verdes me observando, seria o momento certo para tocá-lo melhor? Nossas respirações cada vez mais próximas, os lábios dele cada vez se aproximando de mim. Eu preciso... Beijá-lo. Não importa o que aconteça.

Aproximei meus lábios do lilás, encostei de leve, dando um pequeno espaço para que pudesse fugir ou até mesmo prosseguir. Segurei firme na cintura dele e apenas fechei meus olhos exatamente como o lemuriano. Por Atena! O que eu estou fazendo? Perdoe-me, minhas emoções estão feridas, preciso de alguém para reparar tudo isso, tudo que foi retirado de mim.

Perdoe-me mesmo. Devo está assustando demais, mas a minha perversidade acordou. E esta desejando os lábios desse jovem.

Sentiu seus lábios serem tocados de leve. Um arrepio percorreu todo seu corpo. Impulsivamente segurou-se no braço forte do outro e intensificou o contato, apertando seus lábios contra os deles.

Era esse seu primeiro beijo, estava nervoso e confuso. Mas sentir aqueles lábios tão doces nos seus era uma sensação inexplicável. Demorou-se alguns segundos no contato, mas logo ao retomar a razão afastou-se envergonhado por sua ousadia.

Abriu vagarosamente os brilhantes e meigos olhos verdes, baixando levemente a cabeça e mirando o chão. Seu rosto tinha um leve tom avermelhado e um sorriso discreto e intimista.

Logo soltou também o braço do moreno, juntando suas mãos ao colo e contorcendo-as de nervosismo. De repente pôde ver que ele também descansava as mãos junto às pernas e em outro ato repentino levemente acariciou uma delas com ternura e suavidade.

– Eu... Eu não sei explicar o que estou sentindo... Mas eu gosto muito de estar com você... – Sua voz era fraca, quase sussurrada. Seu rosto continuava baixo, sem coragem de encará-lo.

Nunca havia se apaixonado , não sabia se era isso, paixão, que sentia pelo jovem de cabelos rebeldes e olhos azuis. Mas sentia algo diferente, um querer estar perto, tocá-lo, senti-lo.

Tudo era muito novo e se embaralhava em sua mente. Seus pensamentos devaneavam, imaginam, sonhavam... Completamente entorpecido por seus suas novas emoções, deixou-se levar por elas e espontaneamente voltou o fita-lo, hipnotizado... Com a ponta dos dedos tocou-lhe a face e a boca rosada e carnuda. Parecia ávido por sentir cada milímetro, cada pedacinho.

– Você é tão bonito... Encantador... – Já não falava por si, mas era dominado por aquele magnetismo que sentia com o moreno, como se fosse um imã.

Ah, aqueles perfeitos lábios desenhados, por um momento quase tomei para mim. Eu ainda estava desejando aquilo, mas infelizmente não deu certo. Apenas o assustei mais do que ele deveria está assustado.

Invadir. Seria a palavra que eu queria fazer nos lábios dele. Ah, mas o que está acontecendo comigo? Estou sendo muito apressado, e ele é meu amigo. Amigos não fariam isso, né? Ou fariam?

Aquele lindo, adorável e meigo olhar. Palavras, jeito que estava me atiçando... Realmente estou ficando maluco. Tenho que controlar-me, senão acabarei de perder a sanidade. Meu olhar não era como antes, ele havia um azul como o mar, um mar bem tranquilo, porém se olhasse muito tempo, poderia afogar-se nele.

Comigo? –respondi abrindo um sorriso. – Eu fico feliz que goste de ficar ao meu lado, mas você não acha que eu estou te esforçando? – Murmurei com certo receio.

Ao meu lado? É isso mesmo que eu escutei? Eu não acredito, aquela voz com muita ternura, aqueles pequenos lábios. Realmente tenho que controlar-me, ou eu irei... Ou irei... Enlouquecer.

Passei a observá-lo, com o tempo vendo aquelas bochechas rosadas, abri um sorriso sem graça. Eu queria poder dominar aqueles lábios, mas como? Mas porque eu estou querendo fazer isso? Eu não consigo falar mais nada, apenas reagir... Eu não quero perdê-lo, eu quero... Tê-lo para mim. O QUE ? Tê-lo para mim? Na verdade aquele lilás havia já me enfeitiçado com o cheiro das tulipas, estou pegando um afeto por ele, um afeto maior que de amigos.

Aqueles dedos passeando, era o que me deixava com entusiasmo para beijá-lo. – Me perdoe, mas não sou cativante... – Segurei as mãos do lemuriano com uma mão, aproximei do rosto dele e com a outra segurei de leve o seu queixo. Apenas aprofundei-me dos olhos verdes, aquilo realmente me lembrava do meu querido Atla, que eu deixei ir embora.

Sentia-o tocar seu rosto daquela maneira... Estava completamente entorpecido com aquele olhar azul tão intenso como as ondas do mar. Ele parecia lhe conhecer... Era rendido... Com as mãos atadas... Com o coração entregue...

Não sabia muito bem como reagir... Na verdade não queira exatamente reagir, apenas se entregar...

– Você é sim, mais cativante que imagina, pelo menos para mim... – Seu rosto ardia, mostrando um tom róseo que o embelezava ainda mais. Sentia um torpor absurdo, praticamente deixando-o fora do ar, como se vivesse um sonho.

Fechou novamente os olhos e roçou seu rosto naquela mão que prendia as suas junto ao rosto. Seu queixo tomado fazia-o querer se aproximar mais... Parecia mais seguro, pois ele demonstrava reciprocar... O calor de sua respiração acalmava lhe o coração, preenchia a alma...

Noutro gesto impulsivo, aproximou-se perigosamente e seus doces lábios encostaram-se aos dele.

Mais nada fez, apenas aproveitando aquele contato tão íntimo, tão acalentador à sua alma... Seu coração disparado em ansiedade não lhe dizia o que fazer, apenas permitiu-se sentir...


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Notas finais do capítulo

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