9 meses escrita por WaalPomps


Capítulo 5
3º mês


Notas iniciais do capítulo

Só dois reviews?
Melhorem isso, ou eu paro de postar a fic u.u



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_ Hey... Vocês estão ouvindo? – sussurrou Fabinho, o rosto apoiado na coxa de Giane, a mão acariciando lentamente a bolotinha no abdômen dela – Hoje a Dra. Carla falou que você já tem unhas... Nada de arranhar a mamãe ai dentro.

_ Cara, cê é muito meloso, de verdade. – Giane riu, o observando da pilha de travesseiros em que estava deitada.

_ Eu to conversando com os nossos filhos, cavalo grosso. – resmungou o publicitário, revirando os olhos – Liga pra mãe de vocês não... Ela é grossa assim mesmo.

_ Para de tentar colocar eles contra mim fraldinha. – a corintiana estapeou o braço do marido – Eles dois estão comigo o tempo todo, e sabem que eu sou muito legal, não é meus anjinhos?

_ Você começou a pensar em nomes? – perguntou Fabinho depois de um tempo, com a cabeça ainda apoiada na coxa dela, os dedos da mulher em seus cabelos, os dele desenhando na barriga dela.

_ Na verdade, até pensei... Mas não pesquisei nada. – Giane admitiu – Sua mãe me emprestou um livro de nomes, só que ainda não parei para ler.

_ Acho que nós podemos ir dando uma olhada. – Fabinho levantou, indo até a saleta da esposa no andar de baixo, e voltando com o livro. Entregou a ela, voltando à posição de antes.

_ Bom, eu acho que é bom nós termos dois nomes de menina e dois de menino, certo? – Fabinho concordou – Então cada um escolhe um de cada.

_ Mas e se for um casal? – perguntou o publicitário, e Giane fez cara de pensativa.

_ Ai nós conversamos qual o melhor. – o rapaz concordou – Bom... Algum nome em mente?

_ Eu gosto de Felipe, Arthur, Lucas e Daniel. – ele citou alguns nomes – E também de Miguel e Rafael.

_ Cara, de onde cê tirou tanto nome de anjo?

_ Você os chama de anjinho o tempo todo, fiquei com isso na cabeça.

Giane concordou, abrindo o livro e começando a procurar os nomes que Fabinho havia sugerido.

_ Arthur quer dizer “nobre e generoso”, Felipe é... O que gosta de cavalos? – os dois gargalharam.

_ Tá, esse tá fora da lista. – Fabinho fez um X com o dedo – Agora Lucas.

_ Luminoso, brilhante. Socorro, meu filho vai ser um vampiro do Crepúsculo. – Fabinho negou com a cabeça suspirando – Bom, vamos aos nomes de anjo... Daniel quer dizer “Deus é meu juiz”.

_ Não, pelo amor de Deus, você vai ficar fazendo ligação com futebol. – dramatizou o publicitário, recebendo uma bufada.

_ Rafael é “grande político ateniense”... Isso porque é nome de anjo. – comentou a grávida, recebendo uma risada – E bom, vamos ao Miguel... Igual a Deus.

_ Tá ai, é essa a minha opção. Pro moleque ser O cara. – Fabinho escolheu, sorrindo largo – Miguel...

_ Bom, eu gosto de Guilherme, Bernardo, Matheus, Enzo e Nicolas. – ela procurou no livro – Aqui, Guilherme é “protetor”. Gostei. Hum, Bernardo é... Bravo como um urso.

_ Isso ele já vai ser de todo jeito, tendo você como mãe né. – ela beliscou o marido, que ria – Tá bom... E Matheus?

_ Oferta de Deus. Talvez ficasse legal, dois nomes bíblicos. – ela ponderou – Enzo é... Apelido carinhoso de Lorenzo.

_ Me recuso a ter um filho chamado Lorenzo. – reclamou o pai, e Giane bufou.

_ Fica ia com o seu Miguel e me deixa escolher em paz. – ela mandou, procurando o último nome – Aqui, Nicolas... O vencedor do povo. Olha, acho que eu gostei mais de Matheus.

_ Tem meu “joinha”. – garantiu Fabinho, erguendo o polegar sobre a barriga dela – Agora nomes de menina, eu tenho vários... Sophia, Laura, Mariana, Alice, Gabriela, Anna...

_ São todas suas ex-peguetes? – perguntou a mulher enciumada, fazendo Fabinho rir.

_ Posso até ter pegado algumas ao longo do caminho, mas amar mesmo, só amei você. Você sabe disso. – ele garantiu, beijando a barriga dela, para não ter que levantar.

_ Tá bom... – ela tentou não sorrir – Bom... Sophia é “sábia”. Laura é “arvore de louros”, Mariana é junção de Maria e Ana.

_ Se eu quisesse um nome composto, escolhia um nome composto. – ele bufou, afundando a cabeça – Próximo.

_ Alice é defensora, protetor. Gabriela é “enviada de Deus”, e Anna é “cheia de graça”. – ela fechou o livro, o encarando – E aí, qual gostou mais?

_ Estou entre Alice e Gabriela. – o rapaz ponderou, pensativo – Bom... Ainda tenho um tempo para pensar. E você?

_ Bom, eu já sei o nome que eu quero. – ela respondeu vagamente, abrindo o livro e procurando um nome específico. Ela estendeu o livro, que Fabinho apanhou curioso. Ele bateu o olho, entendendo o que era, e ergueu os olhos, vendo que ela desviava o rosto do dele, tentando esconder a emoção.

_ Eu acho que sua mãe ia gostar muito de ter uma neta com o nome dela. – ele garantiu, levantando de onde estava e indo se encostar à cabeceira, puxando a esposa para si. Ela se aninhou nele, deixando que ele beijasse sua cabeça – E se for só uma menina, vai ser Isabelle.

_ Não precisa disso e...

_ Eu faço questão. – ele garantiu – É a única maneira que eu tenho de agradecer a sua mãe por você. E eu gosto do nome, e do significado... “Que serve a Deus”. Os dois nomes de menino são bíblicos também, vai ficar legal.

_ Nós nem vamos na igreja e estamos escolhendo nome bíblicos. – Giane tentou quebrar o clima denso, e Fabinho riu.

_ Deus não está em quatro paredes moleque, tá na gente. – o rapaz repetiu algo que a mãe tinha dito uma vez – Bom, acho que isso já resolve minha dúvida... Miguel, Matheus, Gabriela e Isabelle. São nossas quatro opções.

_ Será que essas quatro semanas vão demorar muito? – Giane perguntou ansiosa, e Fabinho riu.

_ Vão demorar mais se ficarmos pensando nisso. Que tal pensarmos em algo mais... Divertido?

~*~

_ E como você está querida? – perguntou Irene, as duas na sala da casa dos Campana – Se um bebê já cansa, imagina dois.

A família havia ficado eufórica com a notícia de gêmeos, especialmente os quatro avós. Fabinho e Giane estavam penando para controlar a ansiedade das duas avós e da tia dos bebês, que já queriam comprar todo o enxoval. O rapaz pelo menos havia sido mais rápido: havia comprado os primeiros presentes dos bebês na tarde que saíram do consultório.

_ Ah, eu to cansada né, até porque a barriga já está grandinha. – ela acariciou o calombinho, acompanhada da sogra – Eu só quero ver quando ela estiver realmente grande, lá pro quinto ou sexto mês.

_ E você já pensou no parto?

_ Nós conversamos com a médica ontem, na consulta. Na anterior eu estava ainda em choque demais com a notícia. – as duas riram – Ela disse que, se eu quiser, podemos fazer uma cesárea, mas também posso tentar o parto normal. Nós vamos ver isso mais pra frente, dependendo do posicionamento dos bebês e do tamanho.

_ E os enjoos, já passaram? – Giane negou, suspirando.

_ Agora são só pela manhã, mas a Dra. Carla disse que é normal, por ser gravidez gemelar, que os enjoos se prolonguem. Mas até o próximo mês, já devem ter passado, se Deus quiser.

_ Para de assustar ela Irene. – Plínio desceu as escadas com Fabinho e Pedro, o pequeno no colo do irmão mais velho.

_ Tudo bem Plínio, eu já estou assustada de qualquer jeito. – riu a morena, enquanto o cunhado pulava para o sofá.

_ Nenéns? – como Pedro só tinha um ano e meio, o processo de explicar que a “Iane” estava grávida, havia sido longo. Porém, o “tato” havia conseguido explicar ao irmãozinho que dentro da barriga da esposa, havia dois bebezinhos, e desde então, sempre que o garotinho via a cunhada, falava dos nenéns.

_ Isso meu lindo, os nenéns estão aqui. – Giane pegou a mãozinha gorducha dele, colocando em sua barriga – Fala oi para eles.

_ Oi nenéns. – Pedro riu, puxando a mão e batendo palmas – Tato, nenéns.

_ É moleque, os nenéns tão ai. Daqui a pouco a barriga dela vai estar ainda maior, e você vai sentir os nenéns mexendo ai dentro. – prometeu o irmão, beijando o topo da cabeça do caçula – Bom, vamos então? Minha mãe e o Silvério já devem estar nos esperando.

~*~

_ E nomes? Vocês já começaram a pensar? – perguntou Malu, sentada no chão da casa de Margot e Silvério, com Pedro brincando em seu colo.

_ Nós já escolhemos os dois nomes de menino e menina, porque não sabemos se vão ser do mesmo sexo ou casal. – contou Giane.

_ E já chegamos a um consenso do nome de menina, se por acaso vier uma só. – completou Fabinho, que conversava com Maurício .

_ E nós podemos saber quais são? – pediu Margot, ansiosa.

_ Que cê acha Fraldinha? – Giane virou no sofá, encarando o marido.

_ Conta logo senão é capaz de ficar tudo doente. – ele liberou, se recostando na cadeira – Ou melhor, eu falo os que eu escolhi, vocês os seus. – Giane assentiu – Bom, eu escolhi Miguel e Gabriela.

_ Gostei, nomes fortes... – comentou Plínio, apertando o ombro do filho – E você Giane?

_ Bom, pra menino eu escolhi Matheus. Ai até combina, M&M. – todos riram – E bom... Para menina eu escolhi dar o nome da minha mãe. Isabelle.

_ Que vai ser o nome caso seja só uma menina. – deduziu Malu, e o casal concordou. Silvério beijou a cabeça da filha, sorrindo para ela.

_ Garanto que sua mãe iria adorar. – Giane sorriu, concordando, mas não disse nada. Estava emotiva demais com a gravidez, e qualquer coisa era motivo para chorar.

_ E o bom é que todos os sobrenomes ficam bom com Campana. – comentou Kevin.

_ Nós ainda não decidimos como vai ser o sobrenome. – explicou Fabinho – Não queremos que os bebês só consigam falar os nomes completos na faculdade.

_ Exagerado que só ele. – comentou Irene, e todos riram.

_ Mas tem que ter o Campana. – Malu foi enfática.

_ E o Queiroz. – quem falou foi Margot.

_ Ah, mas o meu sobrenome vai ficar de fora? – Silvério entrou na discussão, e logo todos defendiam seus pontos de vista, enquanto Fabinho e Giane gargalhavam.


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Notas finais do capítulo

ESPERO MAIS REVIEWS, OK, OK?