Atena - Gaiden escrita por Luis Jeová


Capítulo 5
Andrômeda, a princesa sacrificada pelo monstro do mar




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–Atena!

O mestre de Mu chegava no local junto com uma enorme população de Muvianos, que por sorte, muito deles se salvaram da petrificação.

–Mesmo que realmente queria tomar essa decisão, saiba que estamos contigo, ainda não desistimos do processo das armaduras. - Afirmou o mestre de Mu, animando a Deusa entristecida. -

–Fui eu que deixei Medusa desse jeito, vou dar o meu máximo para reverter a petrificação. - Disse a Deusa da Justiça, cravando a ponta do seu báculo no solo. -

O objeto divino emitia um forte brilho cósmico, iluminando todos os habitantes petrificados, sendo capaz de reverter a petrificação das vítimas de Medusa.

–Ela conseguiu! - Exclamou Hiroto, se alegrando com o sucesso da Deusa. -

–Atena, se ainda está decidida em partir, eu posso retribuir a sua ajuda, é só dizer o que quer. - Solicitou Perseu, enrolando a cabeça de Medusa em sua capa grega. -

–Você vai mesmo partir? olha, estamos todos bem, até a petrificação já foi revertida. - Tentou Hiroto, em fazer a Deusa mudar de ideia. -

–Eu vou partir, mas com novos propósitos, irei a procura dos materiais, e eu gostaria que você me ajudasse, Perseu. - A Deusa da justiça aceitou a ajuda do bravo Perseu. -

–Espere Atena, os meus guerreiros já foram a procura dos materiais. - Disse o mestre de Mu, informando sobre a missão dos guerreiros Muvianos. -

–Eu sei, mas eu não ficarei parada vendo todos se esforçarem, irei ajudar, já que o pedido foi meu.

–Deixe eu ir com você, quero ajudar! - O ruivo implorou. -

–Tudo bem.

–Vamos logo. - Disse Perseu, impaciente. -

A deusa subia delicadamente no cavalo alado, Hiroto subia após a sua Deusa que fazia carinho no Pégasus, neste momento, o animal batia as suas asas velozmente em direção aos céus, acompanhando Perseu que voava com as chinelas aladas.

–Pra onde vamos? - Indagou a Deusa. -

–Pra minha casa, talvez eu consiga alguns materiais como o Ouro. - Respondeu Perseu, voando na mesma velocidade que o animal. -

Os jovens aventureiros estavam acima de um belo mar, próximo a uma ilha enorme em que eles passavam por perto, avistando uma linda mulher acorrentada no meio do mar, com belas lágrimas que vertiam em seu rosto.

–Sniff,Sniff. - Chorou a moça acorrentada. -

Perseu parava perto da jovem que estava como uma estátua de tão paralisada, preocupado, Perseu reage.

–O que a jovem fez para receber tal punição? - Perguntou Perseu, percebendo o péssimo estado da moça. -

–Eu sou Andrômeda, minha mãe Cassiopeia ousou comparar sua beleza com as filhas de Poseidon, as ninfas do mar, e fomos castigados por isso. Poseidon mandou um monstro de Ceto destruir nossa cidade pelo erro de minha mãe e eu fui oferecida como sacrifício. - Diz a jovem moça. -

uma grande onda se abriu no meio e um enorme monstro marinho aparecia, semelhante a um enorme peixe do mar, sem pensar duas vezes, Perseu vai de encontro ao monstro, aproveitando a sua vantagem de voar, o guerreiro impacta a sua forte lâmina contra a escama do monstro.

Atena apontava o báculo na direção de Perseu, criando em sua volta, uma barreira divina que o protegia totalmente do monstro marinho, Perseu aproveitava a oportunidade, cortando a cabeça do monstro, o matando definitivamente.

–Andrômeda, eu te salvarei, caso prometa se casar comigo. - Propôs Perseu, revelando o seu interesse na jovem. -

–Ela aceita. - Uma mulher desconhecida aparecia no local, tomando a decisão pelo lugar de sua filha, aquela era Cassiopeia, a mãe de Andrômeda, a culpada pelo sacrifício de sua filha que estava prestes a ser comida pelo monstro enviado por Poseidon. -

–Já que é assim, tudo bem. - Perseu cortava as correntes que prendia a jovem na rocha, libertando a sua futura esposa, Andrômeda, uma linda jovem de cabelos esverdeados, vestido branco e uma linda pele macia. -

Hiroto se aproximava das correntes cortadas, percebendo que o material do objeto era bronze, um dos materiais que eles procura.

–Atena, essa corrente é de bronze. - Informou Hiroto. -

–Sim, essa corrente foi feita para impedir que qualquer esforço de Andrômeda seja inútil. - Explicou Cassiopeia. -

–Caso seja possível, estamos atrás de bronze, caso a senhora aceite doar uma quantia, ficaremos agradecidos.

–Tudo bem, venha. - Cassiopeia guiou Hiroto até a ilha próxima, pegando correntes feitas totalmente de bronze. -

–Amor, eu só vou pegar outra vestimenta para mim e já volto. - Solicitou a jovem Andrômeda, indo para o centro da ilha, pegar outra vestimenta. -

–Tudo bem.

–Como Poseidon pode ser tão cruel, mandar um monstro marinho para matar todos, só porque Cassiopeia se achou tão linda quanto as ninfas. - Comentou Atena, considerando o ato dos Deus dos Mares, um exemplo de imaturidade. -

Hiroto enrolava as correntes nos punhos, voltando para o local aonde estava o cavalo alado junto com sua Deusa, Andrômeda chegava após, vestida com uma vestimenta rosa, com seus cabelos na frente de seu olho, ficando totalmente sensual diante o seu marido.

–Vamos!

Atena e Hiroto subiam em cima do cavalo alado, voando para o alto junto com Perseu que levava Andrômeda em seus braços, o grupo estava indo na direção de Argos, uma cidade grega, na península do Pelopones, De acordo com Heródoto foi a primeira grande cidade grega a se destacar no comércio com o Mediterrâneo Oriental, particularmente a Fenícia (de acordo com fontes persas é o local de origem entre as primeiras rusgas entre Ocidente e Oriente, já que mesmo na altura de Heródoto o mesmo ainda não tinha muita noção de o por que de a Eurásia ter sido dividida em leste e oeste, o que mostra que na época dele era algo recente tal divisão e que só se consolidaria depois).

–Bem vindos a Argos! - Exclamou Perseu, avistando a sua cidade de longe. -

A cidade já podia ser vista pelos aventureiros, naquele local, habitavam várias pessoas importantes para a mitologia, incluindo a mãe de Perseu, a mulher que fez amor com Zeus, o Deus dos Deuses.


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Notas finais do capítulo

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